terça-feira, 5 de setembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA PRODUTIVIDADE E EXPERIMENTAÇÃO NA QUALIFICAÇÃO DA BOA E TRANSFORMADORA GOVERNANÇA E A TRANSCENDÊNCIA DAS VOZES PROFÉTICAS DA SACRALIDADE DA VIDA, AMOR E HUMANIDADE NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Quem tem medo da experimentação institucional?

       O nível de vida das pessoas depende de sua produtividade. Este é um fato já bastante observado ao longo dos anos, e não há um bom economista que discorde disso. O arranjo de que a sociedade precisa para que a produtividade aumente para todos, este, sim, é mais sujeito a discordâncias. Frequentemente, essas discordâncias não são resolvidas no plano teórico, mas apenas quando se observa o impacto de diferentes propostas, na prática.

         Sabemos, por exemplo, que sociedades podem adotar diferentes “instituições” a fim de ampliar as oportunidades para que pessoas criem formas mais adequadas ao aumento de sua própria produtividade. “Instituições”, no jargão dos economistas, é sinônimo de “regras do jogo”, ou de regras que a sociedade adota a fim de minimizar a incerteza em torno de suas interações. Uma sociedade com instituições pró-mercado buscam garantir que as trocas econômicas sejam protegidas de fraudes e outras irregularidades. Repare que “instituições pró-mercado” não é sinônimo de “instituições pró-empresários”. Empresários são parte do mercado, não sua totalidade.

         Uma “instituição”, assim, é uma forma de tecnologia que sociedades usam para potencializar sua produtividade e, portanto, seu bem-estar. Ocorre que, muitas vezes, sociedades adotam instituições que, embora funcionais inicialmente, tornam-se disfuncionais e obsoletas. Pior, nem sempre essas instituições são facilmente substituídas.

         Há alguns anos, o economista Paul Romer propôs uma forma inovadora de alterar instituições: “charter cities”. Essas cidades seriam criadas em algum local desocupado do território do país, com instituições distintas. Um exemplo hipotético seria uma cidade em meio ao sertão que organizasse suas atividades segundo o código legal anglo-saxão (common law) em vez do nosso código civil (civil law). Um exemplo real, que durou até há pouco tempo, foi Hong Kong. Não é fácil, obviamente, implementar um arranjo como este. Entretanto, é um ótimo meio de testar instituições distintas junto a parte da sociedade.

         Uma forma alternativa (menos radical) são as zonas econômicas especiais, (em inglês: “special economic zones”). As zonas econômicas são utilizadas para a experimentação de legislações inovadoras específicas, coo diferentes leis de zoneamento urbano ou diferentes regimes tributários. Um exemplo é Shenzhen, na China continental, ou o Dubai International  Financial Centre, nos Emirados Árabes Unidos.

         O leitor se engana se pensa que charter cities e zonas econômicas especiais são mudanças institucionais que só visem ao desenvolvimento de negócios. Como tem destacado Michael Castle-Miller ao longo dos anos, esses arranjos podem ser utilizados para minimizar o sofrimento das pessoas que são obrigadas a se deslocarem de suas cidades por causa de acidentes (como vimos em Brumadinho, há alguns anos) ou por causa de guerras (como é o caso da Ucrânia) e falências institucionais (como é o caso da Venezuela).

         Por exemplo, uma “cidade de refugiados” construída no Brasil, abrigando refugiados venezuelanos, sob essa tecnologia institucional, pode servir para experimentar de novas regulações, novas políticas públicas, atrair capital para a construção de infraestrutura (valorizando o uso da terra), entre outros.

         Finalmente, esse tipo de arranjo tem potencial de estimular a diminuição da “hesitocracia” estatal (dificuldade que governos têm em avançar soluções ágeis que atendam as demandas dos eleitores), que é um dos maiores entraves ao aumento da produtividade dos cidadãos de uma sociedade. É um exemplo de governança radical, que pode ocorrer sem traumas e com o benefício da experimentação.”.

(Claudio D Shikida. Doutor em economia e professor do Ibmec BH, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 11 de abril de 2023, caderno OPINIÃO, página 26).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 01 de setembro de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Voz profética pela vida

       Os cristãos todos sabem sobre o dever e o compromisso moral intrínseco à sua fé: defender a vida em todas as suas etapas, da concepção ao declínio com a morte natural. Isto significa testemunhar a defesa incondicional da vida por meio de voz profética. As dinâmicas da sociedade civil merecem atenção para que sempre considerem a vida um dom. os cristãos sabem que estão de passagem por este mundo, certos de sua cidade permanente no Reino de Deus. Mas a cidadania do Reino compromete, radicalmente, os cristãos a exercerem a sua cidadania civil conscientes de que precisam defender a vida, incondicionalmente. Afinal, a vida é um dom de Deus. A partir desse entendimento, merece atenção, acompanhamento, posicionamento público e orante o julgamento no Supremo Tribunal Federal, que trata da descriminalização da interrupção voluntária da gestação no primeiro trimestre, isto, o aborto até 12 semanas desde o momento da concepção – julgamento a ser pautado quanto a Arguição de Descumprimento do Preceito Fundamental 442.

         O julgamento merece atenção, posicionamento público e orante de todos, no horizonte comum da defesa da vida, pela força de uma incansável voz profética. Cotidianamente e em todas as circunstâncias, deve-se enfrentar as ameaças a esse sagrado e inviolável dom de Deus. A defesa da vida, ao invés do aborto, constitui página preciosa do Evangelho da Vida, Carta Magna dos Cristãos. Assim, especialmente aqueles que creem em Jesus devem dialogar com outros segmentos da sociedade, de modo a contribuir para que todos se comprometam com o respeito e a defesa da vida, em todas as suas etapas. Enfrentar a ameaça do aborto é um desafio missionário, dedicando-se também à superação de injustiças e violações dos direitos humanos – cenários de exclusão social e de discriminações que igualmente ameaçam a vida. Não cabe nenhum de relativização das normas morais e nem mesmo a possibilidade de se defender uma causa em prejuízo de outras.

         Tudo o que atenta contra a inteireza da vida, como a descriminalização do aborto ou das drogas, requer urgente e comprometida oposição dos cristãos. A cidadania civil dos discípulos de Jesus, em diálogo e cooperação com os outros cidadãos, em um contexto marcado pelo pluralismo, pauta-se no Evangelho da Vida. A fidelidade ao Evangelho da Vida, centro da mensagem de Jesus, não permite “meias palavras”. Ao contrário, neste momento é inadiável fortalecer o coro de vozes proféticas capazes de conscientizar as pessoas a respeito dos riscos de descriminalizações que, normativamente, efetivarão ilegalidades. As discussões complexas ocorrem nas instâncias de poderes da sociedade civil, mas é preciso levar o tema às camadas populares, envolvendo especialmente as comunidades de fé e os segmentos dedicados à defesa da vida. A sociedade brasileira, por justificativas de sua laicidade, não pode ser emoldurada por parâmetros que permitam tratar a vida a partir de relativizações, desconsiderando princípios morais inegociáveis.

         Já é grande o número de atentados contra a dignidade humana que precisam ser enfrentados. Não bastam, pois, alguns propósitos ou discursos sem efetivas incidências na priorização da defesa da vida, sempre em primeiro lugar. Os cristãos devem anunciar o Evangelho da Vida em todos os tempos e culturas. Um compromisso que se desdobra no exercício qualificado da cidadania, direcionado sempre pela inspiradora palavra de Jesus, segundo narração do Evangelho de São João, capítulo 10: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Os cristãos não podem perder de seu horizonte o insubstituível sentido de valor incomparável de cada ser humano, precioso desde a concepção até o declínio com a morte natural. É inadmissível, em qualquer hipótese ou circunstância, relativizar a grandeza da vida – é dom sagrado, absoluto e intocável. A sensibilidade capaz de reconhecer a grandeza desse dom deve emoldurar o testemunho de fé, constituindo a sua qualidade.

         A Igreja, missionariamente, reconhece o alcance do Evangelho da Vida, enxergando a lei natural inscrita nos corações: o intocável princípio do valor sagrado da vida humana, desde o seu início até o seu termo. Ora, é sobre o reconhecimento de tal direito que se funda a convivência humana e a própria comunidade política. Há de se trabalhar para que cresça a admiração pelo precioso e sagrado dom da vida. Urgente é adotar posicionamentos contrários, desdobrados em atitudes concretas, diante das ameaças à existência humana. Anunciar o Evangelho da Vida é compromisso urgente, especialmente quando se considera a realidade dos indefesos e fragilizados. Tudo o que se opõe à vida – aborto, homicídios, genocídio, violação da consciência, eutanásia, exclusão social, condições de vida sub-humanas, discriminações – merece adequado enfrentamento. Há uma ladainha de situações que precisam ser tratadas à luz do amor, do Evangelho da Vida. É hora de ecoar o coro da voz profética em defesa da vida, sagrado dom de Deus.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 13,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em julho, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,99%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

     

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