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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A CIDADANIA, A LIDERANÇA E A GESTÃO NA EDUCAÇÃO, QUE É DE OURO

“A liderança na gestão educacional

No século 21, a gestão tornou-se tema de grandes debates no cenário mundial, principalmente no setor de educação, em que as ações, iniciativas e projetos focados nesse desenvolvimento ainda são insuficientes. Precisamos avançar a passos largos no Brasil, se quisermos alcançar a sonhada excelência educacional.

Pensar em gestão na área é não negligenciar questões fundamentais, como liderança, planejamento estratégico, valores, processos, metas, informações e, essencialmente, as pessoas, sejam profissionais, alunos, família, parceiros e até mesmo o poder público. Somente a análise desse conjunto de fatores mostra a realidade escolar e ressalta o papel dos gestores em sala de aula.

Quantos de nós conhecemos escolas ou secretaria de Educação que contam com infraestrutura e pessoas necessárias para fazer uma história de sucesso e, no entanto, não conseguem obter resultados satisfatórios na aprendizagem dos estudantes por causa de um gestor que não se compromete com o ensino e considera sua considera sua função puramente burocrática?

A liderança deve ser praticada diariamente no segmento educacional, sendo preciso se reinventar em todos os momentos, trocar velhas crenças e instituir novos métodos. Um verdadeiro líder possui características peculiares e aos poucos se transforma em um exemplo de inspiração para as pessoas. Esse profissional coloca a mão na massa e não apenas ordena a execução de tarefas.

Liderar pela motivação das pessoas também é qualidade indispensável ao líder. Mandar e fiscalizar emitindo a sensação de comando e controle não é a força motriz para que a circunstância realmente mude. Delegar mais e interferir menos torna a equipe cada vez mais autônoma e responsável.

O bom líder vive conforme os preceitos éticos da sociedade e da instituição em que atua. Ao longo dos anos, adquire uma visão sistêmica e não fragmentada do trabalho, averigua o ambiente e considera cada item que o compõe, porque uma gestão de liderança está sempre em busca de soluções e não de levantar problemas (ou culpados). Por receio de não ser popular, fingir que nada está acontecendo, postergar uma decisão ou considerar que o universo definirá os dilemas nada resolve. Um líder encara a situação e considera as diferentes possibilidades com agilidade e simplicidade.

As pessoas ao redor do líder devem estar envolvidas com a missão e a visão institucional, sentir-se protagonista das contribuições singulares e não meros executores, afinal o reconhecimento é a força motriz para aumentar o desempenho. Ouvir, absorver e gerenciar as expectativas, satisfações e idéias é fundamental na tomada de decisões.

Estabelecer um canal aberto para renovações e enxergá-las como oportunidade faz toda a diferença. O líder deve ser o primeiro a acreditar que as modificações são necessárias para o ritmo que o planeta hoje impõe e para fazer ajustes de percurso, afinal mirar no futuro e inovar são atividades contínuas. Para exercer uma gestão com liderança ainda é imprescindível conhecer os fundamentos da educação e ter como base três premissas básicas, citadas por um dos grandes executivos norte-americanos, Jack Welch: senso de humor, prazer no trabalho e entusiasmo.”
(VIVIANE RAQUEL RIBEIRO, Gerente de projetos do Projecta – melhor escola, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de outubro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 27 de outubro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de OLAVO MACHADO, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Sistema Fiemg), que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Educação de ouro

O Worldkills Competition, maior torneio de educação profissional do mundo, acaba de confirmar o elevado estágio em que se encontra o ensino profissionalizante no Brasil. Criado há 61 anos, o torneio é realizado a cada dois anos, reunindo alunos e profissionais de até 23 anos, de todo o mundo, que trocam experiências e conhecimentos técnicos e tecnológicos. Na 41ª da competição, no começo do mês, em Londres, alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), instituição integrante do Sistema Indústria, conquistaram seis medalhas de ouro, três de prata, duas de bronze e sete certificados de excelência.

É uma vitória de peso, obtida numa competição com 944 alunos de cursos técnicos de 51 países. Com os resultados obtidos pelos estudantes brasileiros, inclusive do Senai de Minas Gerais, o Brasil ficou à frente do Japão, Suíça, Cingapura e de inúmeros outros países desenvolvidos – o maior número de medalhas foi para a Coreia do Sul. O Brasil foi representado por 28 estudantes – 23 do Senai e cinco do Senac –, que competiram em 25 ocupações. A boa notícia, além das medalhas conquistadas, é que o WorldSkills de 2017 poderá ser realizado no Brasil, conforme proposição do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Na verdade, o compromisso com a educação está no DNA da indústria brasileira, como resposta a grandes desafios, e foi isso, com certeza, que levou o nascente setor dos anos 1940 a criar o Sesi e o Senai. Primeiro o Senai, em 1942, no auge da Segunda Guerra Mundial. Sua missão: formar mão de obra qualificada para atender a incipiente indústria de base, convocada a fabricar, aqui, produtos para substituir importações inviabilizadas pela guerra e também para abastecer países aliados. O Senai nasceu para servir à indústria, que o criou, e também ao país. Quatro anos depois, nascia o Sesi, para ser o braço social da indústria brasileira, preocupada com a qualidade de vida do trabalhador, de sua família e, também, com a integração entre as empresas industriais e a sociedade. Por sua história, missão e valores, o Sesi está, com certeza, na origem e na raiz da moderna responsabilidade social empresarial, que hoje, mais de seis décadas depois, mobiliza a preocupação da população mundial.

Desde sempre mantidos financeiramente pelas próprias empresas industriais e geridos pelo Sistema Indústria – em Minas, pela Fiemg –, segundo valores de competência, eficácia e eficiência próprios da iniciativa privada, o Senai e o Sesi apresentam números expressivos. O Senai coloca à disposição dos industriários, e da comunidade mineira, 86 unidades fixas em 72 municípios e 31 unidades móveis, 30 laboratórios de prestação de serviços para a indústria, 122 mil matrículas até setembro de 2011 e 209.557 atendimentos em serviços técnicos e tecnológicos às empresas. O Sesi está presente em 73 municípios mineiros, com 94 unidades, 14.502 alunos (ensino regular), 11.372 (Ensino de Jovens e Adultos), 4.303 (educação continuada), 870 (ensino articulado Sesi/Senai e 23.892 em suas escolas de esporte.

Este ano, dois novos e importantes projetos foram iniciados. O programa Escola Móvel Sesi/Senai, com o objetivo de resgatar a antiga e tão bem-sucedida prática de ensinar aos jovens brasileiros a arte do ofício, que, historicamente, sempre foi a melhor porta de entrada para o mercado de trabalho – muitos, depois, se formavam em cursos superiores, outros se desenvolviam na própria profissão. O que o projeto Escola Móvel se propõe a fazer é exatamente formar mão de obra profissional básica para a inclusão imediata dos alunos no mercado de trabalho, desenvolvendo habilidades que lhes possibilitem gerar renda. Do ponto de vista do estado e de sua economia, o objetivo é contribuir para reduzir a carência de mão de obra qualificada, aumentando a capacidade de produção e estimulando o desenvolvimento social no entorno das indústrias, atendendo jovens e adultos em localidades carentes e se constituindo, portanto, em eficaz instrumento de transformação e inclusão social.

O segundo projeto, igualmente importante, é a parceria entre o Senai e o Cetec, da qual resulta a criação do mais avançado centro de desenvolvimento tecnológico do Brasil: o Cetec-Senai. É, com certeza, a união de dois gigantes na área da inovação, do desenvolvimento tecnológico, da formação e qualificação de recursos humanos em nível de excelência. É, também, um trabalho que está em pleno andamento e se apóia, sobretudo, na valorização do capital humano do Cetec e do Senai, patrimônio de valor incalculável constituído por técnicos e cientistas que se destacam entre os mais qualificados do país. O compromisso maior, sempre, é com a competitividade de Minas Gerais e de sua indústria.”

Eis, pois, mais páginas contendo EXPRESSIVAS, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para as grandes TRANSFORMAÇÕES que o PAÍS e o mundo vivem, tornando IMPERIOSA e URGENTE a PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossa POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância;
c) a CORRUPÇÃO, que campeia por TODOS os setores da vida nacional, numa parceria PROMÍSCUA entre DINHEIRO PÚBLICO x INTERESSES PRIVADOS;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS suas MODALIDADES;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, a exigir COMPETÊNCIA e TRANSPARÊNCIA no seu CONTROLE, já atingindo o ASTRONÔMICO montante de R$ 2 TRILHÕES...

Sabemos que são GIGANTESCOS DESAFIOS, mas NADA, absolutamente NADA, ABATE o nosso ÂNIMO nem ARREFECE o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE – e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...