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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A CIDADANIA, A ESPIRITUALIDADE NA FRATERNIDADE E A FORÇA DA APRENDIZAGEM INDEPENDENTE

“Ampliando a consciência por meio 
da atuação nos grupos de serviço
        Sabemos que a evolução da humanidade e o crescimento de grupos de servidores dedicados ao serviço altruísta estão especialmente estimulados. São lampejos de almas cujo fogo interior alenta o mundo e ilumina o caminho espiritual.
         Embora o caos esteja sendo difundido progressivamente na face externa do mundo, os seres humanos têm dado passos evolutivos nos níveis profundos da consciência – níveis incólumes às forças da destruição e onde a unidade é conseguida. Para avançar nessa senda, é necessário gratidão pelos impulsos e pela luz que vêm desses níveis profundos.
         Para que um indivíduo participe de um grupo de serviço voluntário e, assim, possa chegar à ampliação da consciência, tem de amorosamente dedicar-se aos assuntos práticos, mas compreendendo que o grupo transcende sua expressão humana e formal e que se baseia na reunião de almas.
         Um grupo de serviço é pioneiro dos tempos futuros, em que haverá mais colaboração entre os homens. Sua ação é nutrida não só pela boa vontade de seus membros, mas principalmente pelas suas raízes espirituais. É a essência espiritual que dá ao grupo a força de suprir as necessidades do mundo e as da vida interior e imaterial. Pelo vínculo com o espírito, o grupo desenvolve seu trabalho em vários níveis e forma com os grupos semelhantes uma rede luminosa.
         Um grupo de serviço estimula seus membros a expressar qualidades que um dia serão normais em toda a humanidade, e mantém-se na sintonia que o fará agir em coesão com os demais, porque a novidade de cooperação aumentará progressivamente.
         Sempre foi pedido aos que ingressam na senda do serviço permanecer firmes na própria luz interna. A plena adesão a essa norma básica é essencial para o trabalho harmonioso em um grupo espiritualizado. A atenção aos níveis superiores da consciência integra o próprio ser e, consequentemente, o grupo. Ao seguirem essa indicação, seus membros tornam-se sementes dos tempos vindouros.
         Os autênticos grupos de serviço fundamentam-se em leis sublimes e devem multiplicar-se. Se neles não for buscada a realização de egos, mas a vida em si mesma, transmitirão a paz. Quando os integrantes mantêm contato com a própria alma, o progresso de um membro irradia-se pelo grupo todo, pelos coligados e afins.
         Então cada ser comunga da ascensão de todos, e a competitividade, que mina a maioria dos grupos, é transcendida. A alegria vive nos que expressam essa união interna, porque compartilham dádivas espirituais.
         Trabalhos grupais com essa qualidade dão origem a uma rede de serviço que, incondicionalmente, sem chamar atenção sobre si, adere ao que a alma e os Instrutores espirituais inspiram: o resgate dos seres e a expansão da consciência humana.
         Nos momentos de caos, os grupos, atuando como uma Rede de Serviço, terão a sagrada tarefa de mitigar o sofrimento e de auxiliar muitos seres a passar em harmonia para outros mundos ou planos de existência. Assim, grupos de serviço não contemplam a morte, mas existem em função da vida imortal, dentro ou fora de corpos físicos.
         A atuação dessa rede deve dar a cada ser carente condições de transcender o medo e o abandono em que se encontra. Por isso, realiza não apenas obras materiais, mas está a serviço da realidade interna dos seres e do planeta que, nesse momento, se encontram em franca transição da obscuridade para a Luz.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 4 de setembro de 2016, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 23 de agosto de 2016, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de RONALDO MOTA, reitor da Universidade Estácio de Sá, coautor, em conjunto com David Scott, do livro Educando para inovação e aprendizagem independente, e que merece igualmente integral transcrição:

“Aprendizagem independente é essencial
        Nos processos educacionais, educandos e educadores investem esforços e talentos visando à aprendizagem, que seria resultante do sucesso das estratégias e metodologias utilizadas. Como processo complexo, qualquer tentativa de simplificação está sujeita a erros graves. Assim, procurar destacar os elementos e as abordagens mais relevantes deveria ser tarefa de qualquer educador interessado em melhorar o desempenho dos estudantes em relação a cada evento educacional específico.
         Elementos culturais gerais da sociedade sempre estarão presentes como ingredientes fundamentais. O ambiente doméstico e os hábitos e costumes praticados no dia a dia interferem nas práticas e nos resultados educacionais, portanto, seria recomendável tê-los considerados quando da seleção das abordagens e das pedagogias adotadas. Uma nação, uma região ou um grupo social específico têm marcas registradas decorrentes de suas histórias anteriores que estabelecem com o processo educacional uma relação de desejáveis e inevitáveis interferências multilaterais.
         Nossa carga cultural traz marcas bem descritas em obras consolidadas. Entre elas destaca Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freire. Neste e em outros estudos é enfatizada, de um lado, uma elite acostumada às benesses e aos privilégios, que justificam e estimulam o paternalismo e a acomodação, e, de outro, os demais submetidos à exclusão e à opressão, que desfavorecem a emancipação e as iniciativas empreendedoras. A tradição histórica que se reflete nas relações, seja nas ruas ou no trabalho, infelizmente também repercute nas salas de aula, via pedagogias que prioritariamente estimulam a aprendizagem marcadamente dependente.
         Portanto, no processo educacional, adicionalmente aos conteúdos a serem abordados, em complemento às técnicas e procedimentos que um futuro profissional ou cidadão devem dominar, há outros elementos, tão ou mais relevantes, que demandam estar presentes. Entre eles, a aprendizagem independente é essencial e não exclui o professor; ao contrário, o inclui via adoção de metodologias que estimulem processos emancipatórios na aprendizagem. Especialmente no caso brasileiro, não basta ter aprendido o conteúdo; é imprescindível que no processo a ênfase na autonomia de aprendizagem ao longo da vida tenha sido enaltecida e priorizada, assim como é importante que níveis superiores de emancipação dos educandos tenham sido atingidos.
         A notícia positiva é que o mundo das tecnologias digitais favorece a missão de estimular processos emancipatórios e mantém grande coerência com as metodologias ativas que se baseiam em aprendizagem independente, mediadas tanto pelo educador como pelos ambientes virtuais. Por meio de interfaces educacionais inteligentes, dos recursos e ferramentas atualmente disponíveis, é plenamente possível traçar trajetórias educacionais personalizadas que levam em conta cada indivíduo, bem como fortalecer aspectos culturais e demais especificidades locais e regionais.
         Temos a oportunidade inédita de conjugar escala e qualidade, contrariando as práticas anteriores, caracterizadas por qualidade para poucos ou má qualidade sempre que estendida aos demais. Contemporaneamente, ao contrário, podemos afirmar que só haverá qualidade se tivermos variadas referências para acesso, fruto da prática de adotarmos tecnologias e metodologias que sejam aplicáveis para muitos. Hoje, seja na educação, na saúde ou em demais setores, inovar no Brasil é ousar propiciar qualidade para todos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de 470,7% para um período de doze meses; e, ainda em julho, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 8,74% e a taxa de juros do cheque especial  registrou históricos 318,4%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        



   

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A CIDADANIA, O PROFESSOR E O FUTURO

“Democracias

[...] O que é necessário é que, para avaliarmos se um determinado Estado é democrático, vejamos, em cada caso, qual o grau de liberdade dos cidadãos, qual o grau de participação das instituições políticas, qual o grau de participação popular nas decisões públicas, qual o grau de responsabilidade do governo perante os cidadãos, quais os mecanismos de controle real dos abusos de poder, qual a flexibilidade das instituições básicas para atender às exigências de mudanças pacíficas derivadas da vontade popular e uma série de outros aspectos correlatos. Assim, provavelmente, chegaremos à conclusão de que existem muitas democracias, nenhuma delas perfeita em função dos critérios abstratos que desenvolvamos, algumas mais aproximadas deles, outras mais distantes.

Cabe também mostrar que, mesmo que esses aspectos vistos acima sejam observados com rigor, há fatores econômicos e sociais que não podem deixar de ser levados em conta. Por exemplo, um determinado Estado pode garantir de todas as formas, em sua ordem jurídica, o direito de seus cidadãos, direito igual para todos, de obter uma educação formal gratuita, desde a escola primária até a universidade. Contudo, se muitos cidadãos, apesar desse direito garantido, não podem freqüentar as escolas, seja porque as exigências da sobrevivência sua e da família não permitem, seja porque não podem deslocar-se até os centros onde a educação é oferecida, seja até mesmo porque a pobreza (e conseqüentes deficiências de nutrição na infância, além de parcos estímulos ambientais) não lhes permitiu o desenvolvimento intelectual adequado, aí é patente que a democracia “existe mas não existe”. É possível raciocinar da mesma maneira sobre uma série de direitos, como à moradia, ao deslocamento físico para onde se desejar, à saúde e assim por diante. Por isso mesmo, é importante não confundir liberdade política com democracia.”
(JOÃO UBALDO RIBEIRO, in Política: quem manda, por que manda, como manda. – 3ª Ed. Rev. por Lúcia Hippolito. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998, páginas 73 e 74).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 18 de fevereiro de 2007, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de MARIA ILSE RODRIGUES GONÇALVES, Doutora em filosofia e ciências da educação (Madri), que merece INTEGRAL transcrição:

“O professor e o futuro

A educação, à exceção de outras áreas, não tem passado por megamudanças e, no contexto atual, o papel do professor é sempre questionado. Sem dúvida, eles são agentes centrais do processo de ensino e aprendizagem. Devem promover interações, incentivando-as por meio da multiplicidade comunicacional, tendo sempre em vista os fundamentos da interatividade. Demandam formação adequada para corresponder ao desenvolvimento de suas atividades profissionais, precisam de habilidades para ajudar seus educandos a navegarem pela rede, a fomentar interações para a aprendizagem e a servir como moderadores de grupos de trabalho.

Nesse novo paradigma educacional, decorrente da sociedade da informação, os docentes deixam de ser transmissores e detentores de conhecimentos e passam a ser orientadores do processo ensino-aprendizagem, aprendizes na construção do conhecimento de sua própria aprendizagem, em parceria com os demais. Nessa nova comunidade emergente do aprendizado cooperativo, todos aprendem: discentes e docentes. Como bem afirmou Gilberto Freire, “nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo”. A ação docente na atualidade deve possibilitar convivência com o texto e com o hipertexto, estimular a co-autoria e a interação, numa intrincada rede de múltiplas conexões, além de se centrar nas atividades do educando, ajudando-o a construir seu próprio percurso de aprendizagem e lhe proporcionando condições para um auto-aprendizado mais independente, ou seja, o ajudando a aprender a aprender. Para isso, o professor precisa ser preparado, o que demanda grandes avanços.

Como bem expressa Pierre Levy, “a principal função do professor não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento. O professor se torna animador da inteligência coletiva dos grupos que estão a seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: o incitamento à troca dos saberes, à mediação relacional e simbólica, à pilotagem personalizada dos percursos da aprendizagem etc.”. Enfim, para que o professor tenha sucesso, é necessário que consiga estimular e interagir com seus aprendizes numa parceria mútua, cooperativa, de modo que todos partilhem a produção do conhecimento. Os avanços da sociedade da informação são contínuos e dinâmicos, logo, torna-se imprescindível que se fortaleça a auto-aprendizagem dos educandos para que eles se adaptem às novas mudanças. Somente assim nossa comunidade cooperativa de aprendizagem tenderá a desenvolver estratégias metacognitivas, tais como a habilidade de generalizar e aplicar conceitos com criatividade a uma variedade de situações, como demanda o mercado de trabalho na contemporaneidade.”

São, pois, páginas que,além de nos mostrar a profunda e vital relação da EDUCAÇÃO com a DEMOCRACIA, nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, principalmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como os previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências da MODERNIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...