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terça-feira, 24 de março de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DA BOA GOVERNANÇA NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DA IMEDIATICIDADE E CONCRETICIDADE NA SUSTENTABILIDADE


“Burocracia emperra o crescimento do Brasil
        A economia brasileira vive um paradoxo: quase todos os setores conseguiram alcançar, nas últimas duas décadas, níveis elevados de produtividade nas suas atividades-fim (as diretamente ligadas à produção de bens e serviços). Contudo, apesar do esforço de modernização tecnológica e administrativa, esses mesmos setores vêm perdendo competitividade, seja no mercado internacional, seja no atendimento às próprias demandas internas, que vêm sendo supridas, cada vez mais, por produtos importados.
         Em outras palavras, os ganhos de produtividade estão perdendo a corrida para a elevação do custo Brasil, conjunto de fatores que devora as vantagens competitivas obtidas nos processos de fabricação, distribuição e vendas. E para explicar este fenômeno, é preciso analisar de perto os dois componentes mais perniciosos entre todos os fatores englobados no custo Brasil: a carga tributária e a burocracia.
         Os brasileiros e as empresas que operam no país tiram de seus resultados quase 40% de tudo o que ganham ou produzem para pagar, na forma de tributos, os elevadíssimos custos da ineficiente máquina pública brasileira. E não estão incluídos nesta conta mecanismos de arrecadação tributária disfarçada. Com uma carga desse padrão, não há competitividade que resista.
         Já a burocracia parece ter saído definitivamente de controle e pressiona, mais do que qualquer outro fator, a elevação final e persistente do custo Brasil.
         O preço de tanta burocracia é altíssimo e não afeta apenas os cidadãos pagadores de impostos. De modo igualmente grave, influencia os resultados das empresas e, por consequência, a sua competitividade.
         Um bom exemplo é o setor de construção: com o impacto da burocracia associada ao licenciamento de obras e à aprovação de projetos, os custos já alcançam, em média, 10% do preço final de venda dos imóveis. Este absurdo decorre do fato de que, em quase todas as regiões do Brasil, essas atividades burocráticas estão demandando tempo da ordem de três anos, uma aberração quando comparado aos 90 dias normalmente gastos nos EUA para a obtenção de todas as licenças e alvarás.
         Para não fugir ao setor da construção civil, que conhecemos melhor, vale acrescentar outro dado importante nessa exemplificação. Cerca de um terço do pessoal ocupado em uma construtora de grande porte dedica-se, exclusivamente, à luta diária para atender às exigências burocráticas ou as tarefas delas decorrentes, não estando incluídos neste número os colaboradores dedicados a outras funções administrativas ou de gestão dos procedimentos normalmente exigidos para o funcionamento regular de uma empresa.
         Não há competitividade que resista a um desperdício desse tamanho. O Brasil precisa destravar, com urgência, estes dois gargalos. A reforma tributária está em pauta há muitos anos, mas há enorme dificuldade para a obtenção de consenso para que ela avance. No caso da burocracia, porém, a tarefa não é tão complicada: basta vontade política e um bom planejamento para reduzir de forma rápida e vigorosa esse tipo de entrave ao desenvolvimento mais robusto do nosso país.”.

(RUBENS MENIN. Fundador e presidente do conselho de administração da MRV Engenharia, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de maio de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site https://www.otempo.com.br/opiniao/vittorio-medioli/a-urgencia-das-acoes-1.2314392, edição de 22 de março de 2020, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“A urgência das ações
        Ao tomar conhecimento pela web do que está ocorrendo neste momento na Itália, país mais atingido no planeta pela pandemia de Covid-19, pode-se tirar ensinamentos preciosos que levarão a poupar muitas vidas aqui, no Brasil.
         A maior lamentação transmitida agora por unanimidade: “Deveríamos ter tomado medidas mais drásticas já no primeiro aparecimento do contágio”.
         Entre os dias 20 de fevereiro e 11 de março, em 20 dias úteis, registraram-se 827 mortes. Nos últimos dez dias, até 21.3, morreram 3.998 pessoas. Apenas no dia de ontem foram 792 óbitos, quase a mesma soma de todos os primeiros 20 dias.
         O crescimento avança acentuadamente, e ainda não há sinais de diminuição da progressão.
Precisamos prestar muita atenção aos acontecimentos para poder enfrentar o mal pela raiz.
A Itália tem uma população de 60,4 milhões de habitantes, possui um sistema de saúde pública e privada entre os melhores do mundo. O fenômeno eclodiu nas cidades mais ricas do país, como Bréscia, Bérgamo e Milão, com renda por habitante entre as maiores da Europa.
         São as cidades com maior relação de comércio e movimentação de pessoas e mercadorias com a China. Muitas empresas com estabelecimentos nessas cidades possuem filiais e relações estreitas com a China, país que deu partida à pandemia. Ontem liguei para Bréscia, onde tenho conhecidos, as notícias são estarrecedoras, a cidade vive um pesadelo. Pouco adiantaram a riqueza, o luxo, a situação abastada, os serviços públicos entre os melhores do mundo. Imagine que a Prefeitura de Bréscia fornece água quente em quase todas as habitações do seu território.
         No Brasil os primeiros casos surgiram em São Paulo e Rio, cidades que registram movimentações com a China e também com a Itália, Alemanha e Espanha, países que lideram o ranking dos casos de Covid-19.
         Um fator que tirou seriedade e gravidade nos países distantes da China do fenômeno do coronavírus é o exemplo do surto da gripe H1N1, considerada mais letal que a Covid-19, mas de propagação muito mais lenta.
         A consideração inicial era que, se passamos sem graves problemas pelo H1N1, também passaríamos pela Covid-19, que deverá encontrar em breve uma vacina eficiente.
         Entretanto, a Covid-19 tem um poder de desencadear pneumonias graves, que levam ao falecimento idosos, hipertensos, diabéticos, obesos, transplantados e imunossuprimidos. Agora mais ninguém se salva, e todas as faixas etárias e tipologias correm riscos. Ademais, quando o surto é explosivo, não há como internar todos ao mesmo tempo para oxigenar os pulmões e prestar socorro na fase pré-aguda.
         A resistência do coronavírus e a facilidade com que se difunde e se mantém ativo por longo tempo nas superfícies que atinge complicam o seu combate. O melhor ataque é usar água e sabão nas mãos, no rosto e, ainda, o álcool medicinal e dosagem 70%. Quanto mais álcool e detergentes forem disponibilizados à população, menos condições encontrará o vírus de sobreviver. Obviamente manter uma distância prudencial de outras pessoas e abster-se do contato de superfícies reduz drasticamente a possibilidade de se contrair a doença.
         Não há dúvida de que, eliminando de circulação os microrganismos, a batalha será vencida mais facilmente. Quanto menos, melhor, e isso deve partir da informação correta, da conscientização de toda a população.
         Estão surgindo medicamentos como a cloroquina, que se mostram eficazes quando associados a outros medicamentos.
         Na China, de onde veio o contágio, já não se registram novos casos. As informações que chegam desse país não são das mais confiáveis, mas pelos resultados há como crer que descobriram a fórmula de curar e que cabe a esse país divulgar e disponibilizar os medicamentos, antes mesmo que multidões cheguem a ser dizimadas.
         Aqui, a nossa capacidade de combate até o momento é assustadoramente inferior, precisamos manter as pessoas isoladas, suspender a circulação não justificada pela essencialidade que pode justificar. Distribuir em massa detergentes, sabão e especialmente álcool, que em razão de segundos desintegra o microrganismo.
         É preciso entender que as perdas econômicas e sociais serão menores se o combate for rápido e severo, só dessa forma sairemos dessa pandemia mais rapidamente.
         É de estarrecer que o STE até agora não estabeleceu uma nova agenda eleitoral, sendo que a atual prevê o término das filiações e dos cadastramentos no dia 4 de abril. Aliás uma boa medida seria suspender as eleições e levar o Fundo Eleitoral de alguns bilhões para a conta de combate à pandemia. Se depois nossos representantes no Congresso decidissem unificar as eleições, nacionais e municipais, seria uma economia incrível, e, nesse ato de coragem decidissem cortar as vagas do Poder Legislativo de 20% a 30%, o Brasil ganharia recursos para enfrentar seus mais graves problemas.
         Se o mal e o sofrimento carregam importantes recados e oportunidade, provavelmente a pandemia levará o Brasil a considerações até então inusitadas e inspiradoras.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro a ainda estratosférica marca de 316,79% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 165,60%; e já o IPCA, em fevereiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,01%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.





sexta-feira, 15 de junho de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS RICAS ENERGIAS DO SONO E A TRANSCENDÊNCIA DO PROPÓSITO NA SUSTENTABILIDADE


“O preparo para a vida de serviço 
quando ocorre durante o sono
        Os sonhos podem ajudar-nos a penetrar aspectos da vida em geral inacessíveis ou impensáveis segundo a limitada perspectiva da consciência comum. Um desses aspectos é o fato de que realizamos tarefas enquanto dormimos. Com isso, modifica-se a ideia de que nos desligamos de tudo quando adormecemos. Há pessoas que, enquanto dormem, realizam certos tipos de trabalho movidos pela consciência superior usando seus corpos sutis.
         Uma conhecida ocultista do passado revelou como o seu corpo astral, conduzido pela alma, trabalhava durante o sono físico. Contou que, no plano astral, participara de um naufrágio e que, ao prestar serviços de salvamento, um mastro do navio caiu-lhe sobre um ombro. Quando acordou, encontrou no ombro físico o sinal daquele golpe.
         O eu superior pode continuar trabalhando por meio dos veículos sutis à noite enquanto o corpo físico adormece. Aos poucos, vai sendo processado um treinamento, que, progressivamente, nos leva a assumir tarefas cada vez mais úteis. Nesse gênero de serviço, lidamos primeiramente com indivíduos, ajudando-os de alguma forma, depois com grupos e, numa fase mais adiantada, passamos ao serviço planetário.
         Convivi com uma pessoa que trabalhava nesse nível mais avançado e que, por isso, necessitava de resguardo durante a noite. Normalmente, havia silêncio na casa e a pessoa dormia só, em quarto independente. Certa manhã, contou-se que durante o sono havia participado de uma reunião com políticos internacionais conhecidos e que sua tarefa se resumira a ficar próxima como consciência, irradiando energia anímica para todo o grupo. Pelo noticiário, confirmou-se ter ocorrido uma importante reunião de dirigentes de várias nações.
         Esses trabalhos são regulados pelo eu superior do indivíduo, que tem uma vida em níveis elevados da consciência, e seus corpos astral e mental podem ser deslocados à vontade para a execução de tarefas. Já existem inúmeros corpos astrais e mentais prestando esse tipo de serviço e nem sempre o indivíduo em vigília o percebe.
         Pessoalmente, passei pela experiência de ser ajudado por alguém nessas condições numa dificuldade específica. Estava fazendo um retido espiritual perto de Roma, num lugar onde havia muitos mosquitos. À noite, o quarto ficava repleto deles e eu não conseguia dormir. Tratando-se de um lugar retirado, não havia meio de providenciar repelentes e, como os mosquitos tendiam a aumentar, certa noite, fechei os olhos e pedi ajuda. Adormeci e, encontrando-me lúcido no plano astral, notei entrar no quarto uma senhora desconhecida usando um chalé camponês. Trazia na mão um prato cheio de brasas com alguma coisa queimando que exalava uma fragrância. Deixou o perfume. Daquele momento até o final do retiro, não fui mais perturbado pelos mosquitos.
         Há pessoas a quem é dado servir mais facilmente nos níveis sutis do que no plano físico. O que ocorre é que nesses níveis há menos obstáculos, ao passo que na vida externa ocorre mais interferência de fatores cármicos, que podem ser desfavoráveis.
         Em geral, nesse tipo de trabalho realizado nos planos sutis, observa-se uma progressão. Assim, quem tenciona servir a humanidade acaba sendo treinado para isso, o que pode acontecer, como se vê, também durante o sono. São inúmeros os tipos de ajuda que podemos dar e receber por meio de atividades empreendidas em outras dimensões.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de junho de 2018, caderno O.PINIÃO, página 18)

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 9 de junho de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de RUBENS MENIN, empresário e presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia, e que merece igualmente integral transcrição:

“Propósito
        No mês de maio passado, tive a chance de participar de um extraordinário curso (Executive Program) na Singularity University, organização acadêmica estrategicamente localizada no Vale do Silício, na Califórnia. Já há algum tempo, vinha acompanhando o desempenho dessa universidade, interessado no experimento educacional da instituição fundada pelo icônico Raymond Kurzweil, diretor de engenharia do Google e referência mundial para assuntos ligados à inteligência artificial. Agora, aparecendo a oportunidade, fui beber diretamente naquela fonte de conhecimentos. Por maiores que fossem as minhas expectativas, a experiência ainda conseguiu superá-las. Não apenas pelos instigantes conceitos do avanço exponencial da tecnologia e o consequente alcance próximo dos instantes e eventos característicos da disrupção (mudança completa de paradigmas), como também pelo impacto que isso já produzindo – e que produzirá ainda mais, em acelerada progressão – na vida das pessoas e no ambiente das empresas. Além disso, tive a alegria de descobrir os fundamentos acadêmicos para muitas práticas empresariais adotadas intuitivamente pela MRV. É essa alegria e são essas descobertas que pretendo compartilhar, resumidamente, neste tópico, com os eventuais interessados.
         A mudança acelerada do ambiente de negócios e das necessidades de reposicionamento empresarial estão exigindo novos métodos de gestão e novas estratégias de ajustamento à realidade dominante. Não faz muito tempo, as empresas eram vistas e qualificadas quase que exclusivamente por sua capacidade de gerar empregos, de produzir resultados ou lucros e de entregar produtos e serviços com boa aceitação por parte de seus clientes e consumidores. Esse já se tornou um objetivo completamente ultrapassado. Os clientes já não admitem mais adquirir produtos e serviços de qualquer empresa que polui o meio ambiente ou o entorno de suas instalações e empreendimentos. Esses mesmos clientes passam a rejeitar, também, os empreendimentos e empresas que, de alguma forma, contribuam para a violência ou a instabilidade social, como também rejeitam aquelas cuja imagem fique associada a escândalos ou à falta de ética nas suas relações com o mercado e com as próprias agências. Na realidade, o que todos esperam e exigem, hoje, de uma empresa ou instituição é um compromisso muito mais amplo, incluindo uma inserção responsável na própria sociedade que envolve ou com quem ela se relaciona.
         O conceito não é tão revolucionário assim. De fato, Robert E. Freeman já havia criado, desde 1984, a palavra stakeholders para indicar todos os públicos, segmentos e setores interessados em, envolvidos com, ou afetados por um determinado projeto, empreendimento ou iniciativa. A designação inventada por Freeman abrangia desde os acionistas, dirigentes e colaboradores, como também os fornecedores, clientes, investidores, associações empresariais, sindicatos, repartições e órgãos governamentais, além das comunidades e públicos diretamente afetados pelos empreendimentos e atividades. Na conceituação de Freeman, considerar toda essa variada (e quase sempre conflitante), multiplicidade de interesses, fazendo a ponderação certa e justa de cada classe de interesse, passou a ser a base de toda a difícil arte da gestão empresarial moderna. Mas se esses conceitos já existiam e eram praticados em grupos empresariais modernos e bem-estruturados, onde está a revolução contida nos ensinamentos colhidos na Singularity University? A resposta pode ser materializada na palavra “propósito”.
         O “propósito” é a própria alma da empresa, o motivo de sua existência, a essência daquilo que a torna exclusiva, única e indispensável. É o conjunto de características operacionais que lhe garantem a existência sustentável e que fazem com que todos os seus públicos corram em sua defesa diante de ameaças ou perigos circunstanciais. Joseph A. Reiman, influente publicitário norte-americano, definiu “propósito” como sendo um modo único e autêntico de atuação por meio do qual uma marca fará a diferença no mundo, para melhor. Ou seja, além de atender com justa e harmoniosa ponderação aos interesses de todos os seus stakeholders, a empresa terá de ser, acima de tudo, um instrumento de transformação, de forma a contribuir para o progresso da humanidade.
         Voltei dessa experiência com a convicção fortalecida de que, nesta época de disrupção, as empresas que não tiverem um “propósito” e que não souberem fazer dele a sua própria alma não terão a menor chance de sobrevivência. Não conseguirão contar com uma equipe engajada, inclusive para os processos de governança corporativa, como também não serão eficazes nas tarefas fundamentais de atrair e reter os melhores talentos e de motivá-los para uma carreira dedicada, confortável e feliz. Alternativamente, aquelas empresas que se constituírem a partir de um “propósito” válido e consistente poderão se materializar como instrumento de transformação e participar, sustentavelmente, do progresso da civilização, nas suas respectivas áreas de atuação ou de influência. Esta é uma conceituação preciosa.".

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a ainda estratosférica marca de 331,57% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 320,96%; e já o IPCA, em maio, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,86%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.