“O
preparo para a vida de serviço
quando ocorre durante o sono
Os sonhos podem
ajudar-nos a penetrar aspectos da vida em geral inacessíveis ou impensáveis
segundo a limitada perspectiva da consciência comum. Um desses aspectos é o
fato de que realizamos tarefas enquanto dormimos. Com isso, modifica-se a ideia
de que nos desligamos de tudo quando adormecemos. Há pessoas que, enquanto
dormem, realizam certos tipos de trabalho movidos pela consciência superior
usando seus corpos sutis.
Uma
conhecida ocultista do passado revelou como o seu corpo astral, conduzido pela
alma, trabalhava durante o sono físico. Contou que, no plano astral,
participara de um naufrágio e que, ao prestar serviços de salvamento, um mastro
do navio caiu-lhe sobre um ombro. Quando acordou, encontrou no ombro físico o
sinal daquele golpe.
O eu
superior pode continuar trabalhando por meio dos veículos sutis à noite
enquanto o corpo físico adormece. Aos poucos, vai sendo processado um
treinamento, que, progressivamente, nos leva a assumir tarefas cada vez mais
úteis. Nesse gênero de serviço, lidamos primeiramente com indivíduos,
ajudando-os de alguma forma, depois com grupos e, numa fase mais adiantada,
passamos ao serviço planetário.
Convivi
com uma pessoa que trabalhava nesse nível mais avançado e que, por isso,
necessitava de resguardo durante a noite. Normalmente, havia silêncio na casa e
a pessoa dormia só, em quarto independente. Certa manhã, contou-se que durante
o sono havia participado de uma reunião com políticos internacionais conhecidos
e que sua tarefa se resumira a ficar próxima como consciência, irradiando
energia anímica para todo o grupo. Pelo noticiário, confirmou-se ter ocorrido
uma importante reunião de dirigentes de várias nações.
Esses
trabalhos são regulados pelo eu superior do indivíduo, que tem uma vida em
níveis elevados da consciência, e seus corpos astral e mental podem ser
deslocados à vontade para a execução de tarefas. Já existem inúmeros corpos
astrais e mentais prestando esse tipo de serviço e nem sempre o indivíduo em
vigília o percebe.
Pessoalmente,
passei pela experiência de ser ajudado por alguém nessas condições numa
dificuldade específica. Estava fazendo um retido espiritual perto de Roma, num
lugar onde havia muitos mosquitos. À noite, o quarto ficava repleto deles e eu
não conseguia dormir. Tratando-se de um lugar retirado, não havia meio de
providenciar repelentes e, como os mosquitos tendiam a aumentar, certa noite,
fechei os olhos e pedi ajuda. Adormeci e, encontrando-me lúcido no plano
astral, notei entrar no quarto uma senhora desconhecida usando um chalé
camponês. Trazia na mão um prato cheio de brasas com alguma coisa queimando que
exalava uma fragrância. Deixou o perfume. Daquele momento até o final do
retiro, não fui mais perturbado pelos mosquitos.
Há
pessoas a quem é dado servir mais facilmente nos níveis sutis do que no plano
físico. O que ocorre é que nesses níveis há menos obstáculos, ao passo que na
vida externa ocorre mais interferência de fatores cármicos, que podem ser
desfavoráveis.
Em
geral, nesse tipo de trabalho realizado nos planos sutis, observa-se uma
progressão. Assim, quem tenciona servir a humanidade acaba sendo treinado para
isso, o que pode acontecer, como se vê, também durante o sono. São inúmeros os
tipos de ajuda que podemos dar e receber por meio de atividades empreendidas em
outras dimensões.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de junho de 2018, caderno O.PINIÃO, página 18)
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 9 de junho
de 2018, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de RUBENS MENIN,
empresário e presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia, e que
merece igualmente integral transcrição:
“Propósito
No mês de maio passado,
tive a chance de participar de um extraordinário curso (Executive Program) na
Singularity University, organização acadêmica estrategicamente localizada no
Vale do Silício, na Califórnia. Já há algum tempo, vinha acompanhando o
desempenho dessa universidade, interessado no experimento educacional da
instituição fundada pelo icônico Raymond Kurzweil, diretor de engenharia do
Google e referência mundial para assuntos ligados à inteligência artificial.
Agora, aparecendo a oportunidade, fui beber diretamente naquela fonte de
conhecimentos. Por maiores que fossem as minhas expectativas, a experiência
ainda conseguiu superá-las. Não apenas pelos instigantes conceitos do avanço
exponencial da tecnologia e o consequente alcance próximo dos instantes e
eventos característicos da disrupção (mudança completa de paradigmas), como
também pelo impacto que isso já produzindo – e que produzirá ainda mais, em
acelerada progressão – na vida das pessoas e no ambiente das empresas. Além
disso, tive a alegria de descobrir os fundamentos acadêmicos para muitas práticas
empresariais adotadas intuitivamente pela MRV. É essa alegria e são essas
descobertas que pretendo compartilhar, resumidamente, neste tópico, com os
eventuais interessados.
A
mudança acelerada do ambiente de negócios e das necessidades de reposicionamento
empresarial estão exigindo novos métodos de gestão e novas estratégias de
ajustamento à realidade dominante. Não faz muito tempo, as empresas eram vistas
e qualificadas quase que exclusivamente por sua capacidade de gerar empregos,
de produzir resultados ou lucros e de entregar produtos e serviços com boa
aceitação por parte de seus clientes e consumidores. Esse já se tornou um
objetivo completamente ultrapassado. Os clientes já não admitem mais adquirir
produtos e serviços de qualquer empresa que polui o meio ambiente ou o entorno
de suas instalações e empreendimentos. Esses mesmos clientes passam a rejeitar,
também, os empreendimentos e empresas que, de alguma forma, contribuam para a
violência ou a instabilidade social, como também rejeitam aquelas cuja imagem
fique associada a escândalos ou à falta de ética nas suas relações com o
mercado e com as próprias agências. Na realidade, o que todos esperam e exigem,
hoje, de uma empresa ou instituição é um compromisso muito mais amplo,
incluindo uma inserção responsável na própria sociedade que envolve ou com quem
ela se relaciona.
O
conceito não é tão revolucionário assim. De fato, Robert E. Freeman já havia
criado, desde 1984, a palavra stakeholders
para indicar todos os públicos, segmentos e setores interessados em,
envolvidos com, ou afetados por um determinado projeto, empreendimento ou
iniciativa. A designação inventada por Freeman abrangia desde os acionistas,
dirigentes e colaboradores, como também os fornecedores, clientes,
investidores, associações empresariais, sindicatos, repartições e órgãos
governamentais, além das comunidades e públicos diretamente afetados pelos
empreendimentos e atividades. Na conceituação de Freeman, considerar toda essa
variada (e quase sempre conflitante), multiplicidade de interesses, fazendo a
ponderação certa e justa de cada classe de interesse, passou a ser a base de
toda a difícil arte da gestão empresarial moderna. Mas se esses conceitos já
existiam e eram praticados em grupos empresariais modernos e bem-estruturados,
onde está a revolução contida nos ensinamentos colhidos na Singularity
University? A resposta pode ser materializada na palavra “propósito”.
O
“propósito” é a própria alma da empresa, o motivo de sua existência, a essência
daquilo que a torna exclusiva, única e indispensável. É o conjunto de
características operacionais que lhe garantem a existência sustentável e que
fazem com que todos os seus públicos corram em sua defesa diante de ameaças ou
perigos circunstanciais. Joseph A. Reiman, influente publicitário
norte-americano, definiu “propósito” como sendo um modo único e autêntico de
atuação por meio do qual uma marca fará a diferença no mundo, para melhor. Ou
seja, além de atender com justa e harmoniosa ponderação aos interesses de todos
os seus stakeholders, a empresa terá
de ser, acima de tudo, um instrumento de transformação, de forma a contribuir
para o progresso da humanidade.
Voltei
dessa experiência com a convicção fortalecida de que, nesta época de disrupção,
as empresas que não tiverem um “propósito” e que não souberem fazer dele a sua
própria alma não terão a menor chance de sobrevivência. Não conseguirão contar
com uma equipe engajada, inclusive para os processos de governança corporativa,
como também não serão eficazes nas tarefas fundamentais de atrair e reter os
melhores talentos e de motivá-los para uma carreira dedicada, confortável e
feliz. Alternativamente, aquelas empresas que se constituírem a partir de um
“propósito” válido e consistente poderão se materializar como instrumento de
transformação e participar, sustentavelmente, do progresso da civilização, nas
suas respectivas áreas de atuação ou de influência. Esta é uma conceituação
preciosa.".
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em abril a ainda estratosférica marca de
331,57% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial em históricos 320,96%; e já o IPCA, em maio, também
no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,86%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos
já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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