Mostrando postagens com marcador Morya. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Morya. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO, AS COMUNIDADES-LUZ E A ESPIRITUALIDADE

“Uma nova educação para uma nova era da vida grupal planetária

As notícias mundiais mostram o profundo grau de incompreensão em que vive a nossa civilização. Neste quadro, surge a oportunidade de expressarmos a vida fraterna nas chamadas Comunidades-Luz – uma nova forma de se viver grupalmente, segundo preceitos mais amplos e universais. De maneira simples e real, o homem terrestre é convidado a refletir sobre a importância da educação. No livro “Nova Era Comunidade” (Agni Yoga Society, Nova York), Morya, Hierarquia regente do centro planetário Aurora, escreveu sobre a educação e seu papel nas comunidades.

Essa obra sustenta que a instrução primária das crianças deve começar desde a mais tenra idade e que o cérebro se “cansa” quando há demora em iniciar esse trabalho. Explica que muito mais eficaz que proibir é conduzir a atenção das crianças para aquilo que é interessante e útil. Segundo Morya, assim vivificamos nelas a atração ao bem. Diz também que será bom recordar que a verdadeira instrução ou a ciência é sempre atraente quando é breve, precisa e bela.

Instrui que, após os três anos, o ser está repleto de percepções, e o guia da criança deve despertar-lhe a atenção para a existência dos mundos distantes e, se possível, começar a indicá-los. O olho da criança deve acostumar-se a perceber o infinito. A criança precisa ser encorajada a trabalhar como os grandes seres, que são magnânimos e não egoístas. Até o terceiro ano, a consciência abraça as suas próprias coisas, já que ela pode compreender que tudo pode ser utilizado em comum. Que revolução seria uma escola assim!

Cada escola, desde a mais primária até a mais adiantada, deveria ser um elo vivo entre todas as instruções, e o estudo deveria prosseguir durante a vida inteira. É inconcebível alguém parar de estudar, pois a arte de pensar é para ser permanentemente desenvolvida. Quem não cuida do constante aperfeiçoamento, não alcança a verdadeira alegria nem consegue fazer bom uso dos seus momentos de lazer.

Eu uma escola, as manifestações da arte devem estar incluídas, pois, sem os caminhos da beleza, não pode haver educação, diz Morya. O período de estudo deve ser agradável, e o professor necessita aprender a apreciar as capacidades dos alunos. Assim, chegará a um justo tratamento para com os trabalhadores da luz. Esclarece que raramente os estudantes compreendem o seu próprio destino, mas o professor os deve ir preparando para isso.

Os pequenos podem aprender a amar o trabalho dos grandes; a cooperação ajudará a encontrar uma forma de vida em comum. Onde uma pessoa sozinha não encontra solução, aí a comunidade será de ajuda.

Uma boa escola transmite amor aos livros, ensina como ler, como concentrar o pensamento de forma a penetrar num livro: o olho, o cérebro e o coração fazem a leitura. O livro ainda não ocupa o lugar de honra em muitos lares; por isso, é tarefa da comunidade afirmar o livro como um amigo de todos. A escola ensinará respeito pelas invenções úteis, mas alertará contra a escravidão à máquina. O professor será um mestre que guia, uma amigo que indica um caminho mais curto e melhor e que jamais usará coação.

Nas escolas terá início a cooperação, pois não haverá construção alguma sem cooperação e não haverá firmeza de estado nem união enquanto o velho egoísmo mantiver o poder.”
(TRIGUEIRINHO, que é escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 15 de abril de 2012, Caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 20 de abril de 2012, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“A CNBB e o Brasil

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza sua 50ª Assembleia Geral, no Santuário Nacional de Aparecida, de 18 a 26 de abril. Oportunidade em que se celebra o jubileu áureo de instituição da Assembleia e momento para também se reverenciar a participação dos pioneiros e de todos os que sustentaram essa iniciativa.

O cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB, na sua mensagem de abertura da assembléia jubilar, sublinhou que pela 50ª vez os bispos do Brasil se encontram em reunião de partilha fraterna, oração, estudo e reflexão, na busca do fortalecimento da comunhão entre si e com o sucessor do apóstolo Pedro, sua santidade o papa Bento XVI.

A comemoração do jubileu áureo é parte singular na história dos 60 anos de existência da conferência nacional, criada em 14 de outubro de 1952. Nesse percurso, o acontecimento de 50 assembleias tem especial significado para essa importante instituição eclesial, o caminho missionário da Igreja Católica e, inquestionavelmente, para o Brasil.

A Igreja Católica permeou as raízes da cultura brasileira, desde o seu nascimento, já por mais de cinco séculos, com os valores do Evangelho de Jesus Cristo. Nesses 50 anos de assembléias da CNBB, legou uma especial colaboração ao mundo da educação, da cultura, área social e política, sempre com a ética indispensável para sustentar a história de uma sociedade. Basta avaliar, mesmo em meio a mudanças até radicais na cultura e nos desdobramentos da visão de mundo, que os bispos católicos do Brasil são destinatários do respeito e da mais alta consideração do seu povo, de autoridades e dos diversos segmentos da sociedade.

A CNBB sempre foi, continua sendo, e precisará ser sempre mais um indispensável ponto de referência no debate nacional, na construção da sociedade, no cultivo de valores, na defesa da vida, na opção preferencial pelos pobres. Os bispos, inseridos na vida diária do seu povo, servindo e anunciando o Evangelho, produziram em documentos, declarações, notas, orientações, debates, diálogos e projetos aos milhares. Um incomensurável tesouro com força de pilar sustentador na vida brasileira. Dom Damasceno sublinhou bem ao dizer que a trajetória da CNBB marca fortemente as páginas da história recente do Brasil. Acrescentou ainda que os bispos jamais se intimidaram diante das mais diversas situações, por mais complexas e delicadas que fossem. Por meio das assembléias, ofereceram sempre contribuição ao Brasil para o país progredir em suas lutas, amadurecer a democracia e buscar a superação da injustiça social.

Largamente divulgados pelos meios de comunicação, os trabalhos dos bispos em assembléia sempre repercutiram de modo a expandir o testemunho da Igreja em defesa da vida digna e plena para todos. Esses jubileus, 50 anos de assembleias e 60 anos da CNBB, estão localizados no amplo horizonte da celebração do cinqüentenário da abertura do Concílio Vaticano II, iniciado em 11 de outubro de 1962, apontado como caminho de retorno às fontes, de avaliação e debate. Coincide também com a celebração do Ano da Fé, convocado pelo papa Bento XVI, e que começa em outubro, no aniversário do concílio.

A Igreja Católica está consciente do desafio da ruptura cultural e da queda de paradigmas neste contexto pós-moderno. Sabe que precisa da aprendizagem de novas linguagens e que é hora de uma interpretação cada vez mais autêntica do concílio, com seus ricos documentos, valiosas leituras dessas cinco décadas, para alcançar a grande meta da indispensável renovação. É preciso voltar às fontes. Trata-se da aprendizagem e apropriação da palavra de Deus modificando vidas e configurando as dinâmicas da cultura contemporânea.

A Igreja sabe que, além de cuidar de sua renovação interna, não se deixando levar pelos irracionalismos pós-modernos, mas sendo simples, sóbria, transparente, não pode deixar a sociedade contemporânea sozinha do seu espaço secular, sem o indispensável confronto com o Evangelho de Jesus Cristo. Sem esse movimento, a sociedade contemporânea ficará fadada a uma mentalidade positivista que está se arvorando como único caminho para a verdade. Aquela do mal menor, uma ética esvaziada de valores inegociáveis.

A Igreja sabe que é tarefa sua ajudar na correção de barbaridades que prejudicam a organização da sociedade e sua formação ética. A força da fé e o testemunho da Igreja são indispensáveis para a construção de um Brasil cada vez melhor.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que apontam, em meio à MAIOR crise de LIDERANÇA de nossa HISTÓRIA – que é de MORAL, de ÉTICA, de PRINCÍPIOS, de VALORES –, para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS, FINANCEIRAS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, CIVILIZADAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...

Assim, URGE ainda a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;

b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos que são: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de forma a manter-se em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, como um CÂNCER a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS e INTOLERÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também ocasionando INESTIMÁVEIS perdas e danos, inexoravelmente IRREPARÁVEIS;

c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTOS, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...

Destarte, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que DILAPIDA o nosso já escasso DINHEIRO PÚBLICO, MINA a nossa ECONOMIA e a nossa capacidade de INVESTIMENTO e de POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a confiança em nossas INSTITUIÇÕES, negligenciando a JUSTIÇA, a VERDADE, a HONESTIDADE e o AMOR da PÁTRIA, ao lado de extremas e crescentes DEMANDAS, NECESSIDADES, CARÊNCIAS e DEFICIÊNCIAS...

São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de maneira alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, CIVILIZADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS e abundantes RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos e que contemplam EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO+20) em junho; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um POSSÍVEL e NOVO mundo, da JUSTIÇA, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA... e PERSEVERANÇA!...


O BRASIL TEM JEITO!...