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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A CIDADANIA, OS VALORES SAGRADOS E O NOVO VALOR PARA O CAPITAL (32/28)

(Fevereiro = Mês 32; Faltam 28 meses para a COPA DO MUNDO de 2014)

“É preciso reinventar um outro valor para o capital/dinheiro

Atualmente, grande parte da economia é regida pelo capital financeiro – aqueles papéis e derivativos que circulam no mercado de capitais e que são negociados nas bolsas. Trata-se de um capital virtual que não está no processo produtivo. Aí reina a especulação, dinheiro fazendo dinheiro, sem passar pela produção. Há um perverso descompasso entre o capital real e o financeiro. Calcula-se que o capital financeiro some cerca de US$ 600 trilhões, enquanto o capital produtivo alcança cerca de US$ 63 trilhões. Logicamente, chega o momento em que, invertendo a frase de Marx do “Manifesto”, “tudo o que não é sólido se desmancha no ar”.

Foi o que ocorreu em 2007/2008 com o estouro da bolha financeira nos Estados Unidos. Existia um volume tal de dívidas que nenhum capital real podia saldar. Havia o risco de quebra de todo o sistema econômico real. Se não tivesse havido o socorro aos bancos, feito pelos Estados, injetando capital real dos contribuintes, assistiríamos a uma derrocada generalizada.

Essa crise não será superada enquanto prevalecer o dogma econômico, crido religiosamente pela maioria dos economistas e pelo sistema como um todo, segundo o qual as crises econômicas se resolvem por mecanismos econômicos. A heresia dessa crença reside na visão reducionista de que a economia é tudo, pode tudo e que dela depende o bem-estar de um país e de um povo. Ocorre que os valores que sustentam uma vida humana com sentido não passam pela economia. Ela garante apenas sua infraestrutura. Os valores resultam de outras fontes e dimensões. Se assim não fosse, a felicidade e o amor estariam à venda nos bancos.

Este é o transfundo do livro “Reinventando o Capital/Dinheiro”, de Rose Marie Muraro. Rose é uma escritora com mais de 35 livros publicados e uma editora com 1.600 títulos lançados. Trabalhamos juntos, por mais de 20 anos, na Editora Vozes. Dois temas ocupam sempre sua agenda: a questão feminina e a cultura tecnológica. Foi ela quem inaugurou o discurso feminino no Brasil, com o livro “A Sexualidade da Mulher Brasileira”, e denunciou o poder destruidor da tecnociência em “Querendo ser Deus? Os Avanços Tecnológicos e o Futuro da Humanidade”.

No livro presente, ela faz um histórico do dinheiro desde a Antiguidade, seguindo o esquema ganha/ganha, ganha/perde e perde/perde. Na pré-história, predominava o ganha/ganha. Vigorava o escambo, a troca de produtos. Reinava grande solidariedade entre todos. No período agrário, entrou o dinheiro. Os donos de terras produziam mais e vendiam o excedente. O dinheiro ganho era emprestado a juros. Com os juros, entre o ganha/perde. No período industrial, o capital assumiu a hegemonia e estabeleceu os preços e nos níveis de juros compostos. Como o capital está em poucas mãos, cresceu o perde/ganha. Para que alguns ganhem, muitos devem perder. Com a globalização, o capital ocupou todos os espaços. No afã de acumular, está devastando a natureza. Vigora o perde/perde, pois tanto o dono do capital como a natureza são prejudicados. No período da informação, criou-se a chance de um ganha/ganha, pois a natureza da informação, especialmente da internet, é possibilitar que todos se relacionem com todos.

Mas, devido ao controle do capital, o ganha/ganha não consegue se impor. Mas sua força interna irá inaugurar uma nova era, quem sabe, até com uma moeda universal, cujo valor não incluirá apenas a economia, mas a educação, a igualdade social e de gênero e o respeito à natureza e outros. Rose aposta nessa lógica do ganha/ganha, a única que poderá salvar a natureza e nossa civilização.”
(LEONARDO BOFF, Filósofo e teólogo, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 27 de janeiro de 2012, Caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de reportagem publicada no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de janeiro de 2012, Caderno CIÊNCIA, página 24, de autoria de PALOMA OLIVETO, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“A MENTE MORAL

Pesquisadores americanos identificam processo cerebral ligado a valores fundamentais para as pessoas. Estudo pode orientar políticas públicas que buscam ordenar a vida em sociedade

“No questionário, você afirmou que não acreditava em Deus. Escolha um valor, entre US$ 1 e US$ 100, para dizer que acredita. Se não quiser mudar de opinião, passe para a próxima.” O cenário era uma sala onde só estavam o voluntário e um computador. Ninguém, além dos pesquisadores, ficaria sabendo da escolha. Ao fim da sessão, o participante poderia sair com até US$ 3,1 mil no bolso, só para voltar atrás em suas sentenças, diante de uma máquina. Nem todos se venderam.

O que está por trás da moral, do sistema de valores sagrados para os indivíduos, que não ousam renegá-los nem durante uma brincadeira de laboratório? Foi o que queriam saber pesquisadores da Universidade de Emory, nos Estados Unidos. Eles descobriram que a integridade é tão importante que chega a ter uma área do cérebro na qual se manifesta. Não é só uma questão subjetiva, mas fisiológica. O resultado do estudo foi publicado na edição mais recente da revista especializada Philosophical Transactions of the Royal Society.

A equipe do neuroeconomista Gregory Berns, principal autor da pesquisa, recrutou 43 participantes de ambos os sexos e idade média de 29,2 anos. A maioria, 33,8% , tem diploma de bacharel, seguida por aqueles que cursaram alguns anos de faculdade (24,6%). O experimento foi dividido em quatro partes, sendo as três primeiras monitoradas por ressonância magnética funcional, exame de imagem que permite observar a atividade do cérebro diante de alguma situação.

Na primeira fase, os participantes eram apresentados a 124 sentenças positivas e negativas que tratam de valores, sem que eles precisassem fazer nada. “Simplesmente, apareciam na tela frases como ‘você toma Coca-Cola’, ‘você gosta de cachorros’ ou ‘você não quer matar uma pessoa inocente’”, descreve Berns. Depois, os voluntários tinham de escolher entre duas opções, como “você acredita em Deus” ou “você não acredita em Deus”. Em seguida, a tentação: “Há alguma quantia em dólar que o faça mudar de ideia para o resto da vida?”, questionava a máquina. Bastava escolher sim ou não e apontar um valor entre US$ 1 e US$ 100. Em até seus meses depois, os mesmos voluntários responderam questionários que perguntavam sobre sistemas de valores. Eles tinham de dizer sim ou não, e o objetivo foi comparar as respostas às oferecidas no primeiro teste.

A principal parte da pesquisa, porém, foi a terceira, na qual o cérebro dos participantes foi monitorado enquanto eles repetiam as atividades realizadas na primeira fase. Os pesquisadores puderam, então, avaliar as respostas cerebrais, enquanto checavam quais os valores realmente importantes para cada voluntário. “Se a pessoa concordava em mudar de ideia em uma fase que dizia ‘você gosta de tomar chá’, consideramos que o ato tomar ou não tomar chá não era uma coisa muito importante para ela. Quando, porém, deixava de ganhar porque se recusava, por exemplo, a negar que era favorável ao casamento gay, pudemos perceber que, para ela, esse é um valor moral, que não se vende”, explica Berns.

As imagens cerebrais confirmaram que, para alguns indivíduos, certos valores são sagrados. Os cientistas verificaram que, quando avaliavam a possibilidade de renegar uma determinada sentença importante para eles, os voluntários ativavam o córtex pré-frontal ventrolateral, um sistema de neurônios associado aos conceitos de certo e errado. Mesmo sabendo que poderiam ganhar dinheiro caso fingissem concordar ou discordar de algum valor sagrado, o sistema de recompensas do cerebro nem sequer se alterava.

NORMAS “Entender como os valores sagrados são representados e processados na mente humana tem muitas implicações para os construtores de políticas públicas”, defende Jeremy Ginges, pesquisador do Departamento de Psicologia da Nova Escola para Pesquisa Social, de Nova York, que contribuiu para o estudo. “Quando dizemos valores sagrados, estamos nos referindo tanto a crenças religiosas quanto a normas morais e construção de identidades. Esses valores motivam muitas decisões importantes ao longo da vida, tanto da perspectiva individual quanto social”, afirma.

Como exemplo, Ginges cita vender comida normal como se fosse alimento kosher, o único permitido para os judeus; investir em fundos de responsabilidade social; ou decidir com quem se casar. “Basicamente, tudo em nossa vida está relacionado a nossos valores”, acrescenta. “Desacordos a respeito de valores sagrados também podem contribuir para muitos conflitos políticos e militares, além de estarem por trás de atos políticos violentos.”

No artigo, os autores afirmam que a maior parte das políticas públicas é baseada em incentivos, como ganhar descontos nos impostos ao exigir nota fiscal, ou dissuassões, como pagar multa se ultrapassar o sinal vermelho. “Nossas descobertas indicam que não é razoável pensar que uma política baseada em análises de custos e benefícios poderá influenciar o comportamento pessoal quando se trata de valores sagrados”, afirmam. Eles se referem, por exemplo, a uma hipotética lei que recompensasse financeiramente os cidadãos que jogassem pedras em cachorros vira-latas para evitar que eles sujem as ruas. “Os valores pessoais sagrados são processados no cérebro de uma forma completamente diferente da relacionada ao sistema de incentivo”, destacam.

Outra dica dos pesquisadores a formuladores de políticas públicas é que grupos organizados costumam respeitar mais os valores, pois têm regras e normas sociais que ajudam a mantê-los. Dessa forma, podem ser um foco importante para negociações. “Os participantes da pesquisa que eram afiliados a organizações, como igrejas, times, times, grupos musicais e clubes, mostraram uma atividade cerebral mais forte nas regiões correlatas aos valores sagrados”, disseram os pesquisadores.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

RIMMA TEPER PESQUISADORA

O papel das emoções

“São as emoções que levam as pessoas a fazer a coisa certa ou errada. Medo, culpa e amor desempenham um papel central central no pensamento e no comportamento, incluindo o comportamento moral. Quando pedimos para um indivíduo imaginar como se comportaria diante de uma situação na qual teria de pessar por cima de seus valores, ele não dá conta da intensidade de emoções que sentiria, caso essa situação ocorresse de verdade. Fizemos um estudo, publicado no Psychological Science, que mostrava isso. Estudantes diziam que mentiriam por dinheiro, se isso fosse necessário. Mas, quando oferecíamos dinheiro para que mentissem, notamos, por meio de eletrodos que mediram a força de suas contrações e batimentos cardíacos e o nível de suor em suas mãos, que eles responderam fortemente do ponto de vista emocional ao dilema moral apresentado.”.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, POLÍTICAS, SOCIAIS, ECONÔMICAS, CULTURAIS e AMBIENTAIS, de modo a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDAS...

Destarte, URGE a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS tais como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos, em pré-escolas) até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA, aos três dos nossos maiores inimigos: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de maneira a se manter em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, um câncer que se espalha por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, igualmente ocasionando INESTIMÁVEIS perdas e danos e, certamente, irreparáveis;
c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e insuportável desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTO da DÍVIDA, a exigir também uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM o nosso ENTUSIASMO e CONFIANÇA nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES E POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (RIO+20) neste ano; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A CIDADANIA, O FENÔMENO LUMINOSO E COMO SER FELIZ

“Lucas
A vida não para. No mês de junho, me despedi de minha mãe com um misto de muita tristeza e um pouco de alívio. Não foi, não é mole não. O que já se passara com meu pai se repetiu agora: ela saiu do convívio concreto e se instalou dentro de mim. Estou fazendo não sei o quê, numa hora qualquer, e sinto sua presença. O que aprendi e aprendi segue comigo. Esse talvez seja o que consola nossa dor. Os dias passam, trabalho, leio, escuto, sigo o caminho. Agora, na noite fria de fim de junho, vejo uma outra mãe, pelo vidro da sala de parto. Tem um sorriso que afasta qualquer preocupação dos que a observam, principalmente do seu frágil e comovido pai, prestes a se tornar, pela segunda vez, avô. Quero urgente um final feliz. E é o que acontece, para alegria geral. Risos e abraços na maternidade.

Clara, a ilustre, no meu colo assiste a tudo, calma, interessada. Alguém respira no mundo externo ao ventre materno. Lucas, o luminoso, de acordo com a lição de Antenor Nascentes. Então, que venha a luz, que a vida se manifeste, que meu pensamento possa voar na crença de que a humanidade e a existência valem a pena. Nesse momento, o que há de perverso em pessoas, cidade, país e mundo não importa. O que importa é aquela criança que entra para o nosso convívio e encontra a certeza de carinho, afeto e beijos. O desejo de acompanhar sua caminhada me fortalece, me enche de poesia e música. Me induz a, mais uma vez, fazer promessas que tenho a melhor das intenções de cumprir.

Uma criança que nasce renova todas as esperanças, desperta todos os bons sentimentos, abre possibilidades infinitas. É assim que me sinto nesse momento. Pronto para enfrentar os desafios diários aos nossos direitos de cidadãos. Disposto a encarar o poder econômico e político que nos asfixia. Dar a mina contribuição modesta e irada contra a injustiça e a mentira.

O meu mundo tem de ser melhor para que o mundo dos pequenos também seja. Muitos dirão que é poesia, ingenuidade, falta de foco no mundo real que é assim mesmo, explorador, que sempre foi assim e continuará sendo. As ideias me movem e nelas eu acredito. A sabedoria construída pelos homens através dos séculos está em nossas mãos como antídoto aos canalhas. Desses, que são muitos mas minoria, não quero mais falar.

Prostro-me diante do milagre a que assisti, luminoso fenômeno, na noite de 26 de julho. A mãe revelando ao pai a sua cria, mais um testemunho de que a vida continua e que um vazio que se faz é um espaço a ser preenchido. Eu, que me sentia pesado, me vi leve. Dormi profundamente naquela madrugada.

E acordei sorrindo.”
(FERNANDO BRANT, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de agosto de 2011, Caderno CULTURA, página 10).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de reportagem publicada no mesmo veículo e edição, Caderno CIÊNCIA, página 18, de autoria de PALOMA OLIVETO, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Como ser feliz

Pesquisa em 123 países identifica os ingredientes mais importantes da felicidade. Em primeiro lugar, vem a satisfação de necessidades básicas, como alimentação e moradia. Convívio social e segurança são outros fatores fundamentais para o bem-estar

Brasília – Dorothy e Totó, Amélie Poulain, dr. House e todo o resto da humanidade, incluindo personagens fictícios e gente de carne e osso, têm em comum a busca obstinada pela felicidade.Seja atrás do arco-íris, nas ruas de Paris ou no hábito reprovável de infernizar a vida alheia, estão sempre procurando os ingredientes de um produto subjetivo e impossível de se achar nas prateleiras. Os psicólogos também se interessam pela fórmula e há décadas investigam a combinação certa dos elementos. Nos anos 1940, o cientista americano Abraham Maslow propôs uma pirâmide de necessidades que, pela ordem hierárquica, significariam o bem-estar da população em geral. Agora, a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, resolveu checar se ele estava certo. E saiu pelo mundo atrás da receita.

Em parceria com o instituto de pesquisas Gallup, os psicólogos elaboraram perguntas sobre o preenchimento das necessidades básicas humanas, os fatores que desencadeiam sentimentos positivos, como o riso, e aqueles cuja falta levam a sentimentos negativos, como o desrespeito. Quase 61 mil pessoas de 123 países, incluindo o Brasil, responderam às questões. De acordo com os pesquisadores, a amostra representa 95% da população do planeta, pois investigou indivíduos de todos os continentes, moradores de áreas urbanas e rurais. Com poucas variações culturais, os psicólogos descobriram que é possível identificar os ingredientes universais da felicidade.

Além da pirâmide de Maslow, Louis Tay e Ed Diener basearam-se em teorias de outros cientistas sociais e construíram uma metodologia própria. Eles pesquisaram a importância do preenchimento de necessidades básicas, como alimentação e moradia, e de fatores subjetivos do bem-estar, como estima e respeito, sob três pontos de vista. Primeiro, pediram que os participantes do estudo escolhessem, pela ordem hierárquica, quais elementos mais pesavam na hora de avaliar suas vidas. Depois, perguntaram a importância de cada um deles na geração de sentimentos positivos ou negativos.

“Procuramos examinar a associação de seus elementos sob cada uma dessas três perspectivas, com o objetivo de responder a várias questões”, diz Louis Tay (leia entrevista). Os cientistas queriam saber, entre outras coisas, se o bem-estar geral estava associado ao preenchimento de todas as necessidades básicas e quais os fatores considerados importantes pela população.

Quando questionados sobre os principais ingredientes da felicidade na avaliação geral de suas vidas, os participantes do estudo elegeram a seguinte ordem: necessidades básicas, relacionamentos sociais, domínio (fazer alguma coisa melhor do que outros), autonomia, respeito e segurança. Mesmo em penúltimo lugar, o respeito é um fator importante. Perguntados sobre quais desses elementos haviam despertado sentimentos positivos, como riso, ou negativos, como tristeza, nos últimos dias, os respondentes apontaram o respeito – ou a falta dele – nos dois casos.

ALEGRIA BRASILEIRA Segundo Tay, entre 123 países, o Brasil ficou no 32º lugar no ranking, considerando a importância atribuída aos seis elementos avaliados. A nação se saiu bem quanto à satisfação dos sentimentos positivos: 14º. Já a falta de estima, segurança, respeito, relacionamentos e domínio não parece afetar tanto os brasileiros, pois o país alcançou a 89ª posição quando os participantes tiveram de apontar o quanto essas questões interferiam em suas vidas de forma negativa. Para 70% da população nacional, as necessidades básicas são preenchidas, o que deixou o país em 59º lugar nesse quesito. Mas os brasileiros estão se sentindo inseguros. “Trinta e cinco por cento disseram que estão satisfeitos quanto à segurança, colocando o Brasil em 109º posição”, com o psicólogo de Illinois.

De acordo com o cientista social Ed Diener, que também participou do estudo, na avaliação universal, quanto maior a satisfação dos elementos da base da pirâmide, considerados os mais importantes, mais o indivíduo é feliz.Além disso, o preenchimento do maior número possível de variáveis associadas às necessidades básicas – dinheiro, comida e moradia por exemplo – está relacionado a um nível maior de sentimentos positivos. Mas ele alerta que ter algo em demasia não significa ser feliz.

Mesmo que alguém tenha um salário milionário ou seja bastante respeitado, se os outros ingredientes estiverem fora da receita o bolo vai desmoronar. “Como vitaminas, cada um dos elementos é necessário de forma independente. Ter uma quantidade excessiva de determinada vitamina não tira a necessidade de o organismo ser suprido por outras. Todos os elementos devem contribuir para o bem-estar. Só porque alguém tem acesso a muita comida e segurança, isso não supre a importância do convívio social”, esclarece, lembrando que Maslow já fazia essa comparação entre as vitaminas e os fatores importantes para a felicidade.

AUTONOMIA Os psicólogos Ronald Fischer e Diana Boer, da Universidade de Wellington, na Nova Zelândia, acreditam que a autonomia é um dos ingrediente mais expressivos na receita de uma sociedade feliz. Em uma análise dos dados de 420.599 pessoas provenientes de 63 países, eles investigaram se o dinheiro era mais importante que a liberdade individual para o bem-estar geral. A resposta é não.

“O dinheiro pode levar à autonomia, mas não acrescenta bem-estar ou felicidade a ninguém. Nos concentramos em três estudos, com números de quatro bancos de dados, e descobrimos que os valores sociais é que predizem o bem-estar”, diz Boer. “Fornecer mais liberdade às pessoas parece ser uma importante questão na redução de sintomas psicológicos como ansiedade e depressão, e isso está intimamente ligado ao conceito de felicidade”, acredita a cientista.

ENTREVISTA LOUIS TAY

PSICÓLOGO DA UNIVERSIDADE DE ILLINOIS, EUA

A pirâmide de Abraham Maslow, afinal, estava correta?

Descobrimos que o preenchimento de necessidades é universalmente relacionado ao bem-estar da população. Isso, de forma geral, está em conformidade com a hierarquia proposta por Maslow. Porém, uma diferença importante é que necessidades distintas correspondem a diferentes formas de bem-estar.

O senhor poderia dar um exemplo?

As necessidades básicas estão fortemente associadas à avaliação que a pessoa faz da vida em geral, enquanto as necessidades sociais estão mais associadas às emoções positivas. Outra coisa interessante é que o preenchimento de cada necessidade contribui, independentemente, para o bem-estar. Também descobrimos que quando as necessidades da sociedade como um todo são preenchidas isso contribui para a felicidade individual acima de qualquer fator básico, especialmente quando consideramos a avaliação que a pessoa faz da própria vida. Uma ilustração disso seria uma pessoa rica que pode ter suas necessidades básicas atendidas, mas que fica ainda mais feliz quando sabe que a maioria dos indivíduos da sociedade onde se encontra estão na mesma situação. Outra questão chave em nosso estudo é que o nível de qualidade de um país contribui significativamente quando seus indivíduos sentem que todos têm suas necessidades básicas e de segurança preenchidas. Isso indica que quando um país faz algo para o bem de todos os cidadãos por exemplo investindo em infraestrutura e eliminando a pobreza, isso aumenta o bem-estar de todas as pessoas.

Como governo e sociedade poderiam aproveitar os resultados do estudo?

A segurança e as necessidades básicas, como abrigo e alimentação, dependem muito de fatores nacionais. Então, os governos precisam implementar políticas que atendam essas necessidades dos cidadãos. Em particular, mesmo quando um país atinge um alto PIB (produto interno bruto) per capita, a distribuição de renda costuma ser muito desigual. A corrupção também pode criar problemas para cidadãos comuns terem acesso a comida, água e moradia. Isso tudo vale para a avaliação geral que as pessoas fazem de suas vidas. Quanto à experiência baseada em emoções positivas e negativas, a maioria depende de circunstâncias pessoais, e não de ações nacionais. Por isso, acredito que as pessoas precisam perseguir suas necessidades individuais para ser mais bem-humoradas e menos carregadas de sentimentos negativos.”

Eis, portanto, mais FECUNDAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam ESSENCIALMENTE em duas direções: a) para a contribuição nacional para a FELICIDADE das pessoas precisa ter a EDUCAÇÃO – e de QUALIDADE – como PRIORIDADE ABSOLUTA de GOVERNO e SOCIEDADE, num ambiente de CONSAGRADA DEMOCRACIA, JUSTIÇA e LIBERDADE; b) e INVESTIMENTOS NACIONAIS em INFRAESTRUTURA, aí temos a questão das RODOVIAS, das FERROVIAS, das HIDROVIAS, da MOBILIDADE URBANA, do SANEAMENTO BÁSICO (água tratada, e igualmente TRATADOS, os ESGOTOS e o LIXO), da MACRODRENAGEM URBANA, dos AEROPORTOS, dos PORTOS, do ABASTECIMENTO, da ENERGIA, das COMUNICAÇÕES, da SEGURANÇA PÚBLICA, do MEIO AMBIENTE, enfim, do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL...

São GIGANTESCOS DESAFIOS que, longe de ABATER nosso ÂNIMO e ARREFECER nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO, mais ainda nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, quer permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012, a COPA DAS CONFEDERAÇÕES EM 2013, a COPA DO MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A CIDADANIA E A ALFABETIZAÇÃO À BRASILEIRA

“NEUROCIÊNCIAS
LEITURA transforma o cérebro

Aprender a ler transforma realidades, insere o indivíduo na sociedade, muda a forma com a qual ele se relaciona com o ambiente. Isso, os pedagogos já sabiam. Mas a leitura é responsável por alterações muito mais profundas: literalmente, ela modifica o cérebro. Uma pesquisa com participação brasileira, incluindo o Distrito Federal, publicada na edição on-line de ontem da revista especializada Science, mediu o impacto da alfabetização na mente. Os cientistas constataram que ele é bem do que o imaginado. As áreas cerebrais ativadas pelas letras não se restringem à região relacionada à linguagem codificada, mas envolve diversas outras, como os setores da fala e da visão.

O estudo foi divulgado no mesmo dia em que o deputado federal eleito este ano com o maior número de votos no Brasil (1,3 milhão) Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, lei e escreveu durante a audiência realizada para apurar a veracidade de sua declaração de escolaridade, no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Como a escrita é uma atividade recente, [5 MIL ANOS Enquanto o homem moderno tem cerca de 50 mil anos, a escrita começou a se desenvolver há apenas 5 mil anos, em diversas regiões independentes, como a China e a Mesopotâmia (hoje, o Iraque). Os pesquisadores acreditam que as formas mais antigas da escrita são a cuneiforme e os hieróglifos] comparando-se com a idade do homem, o cérebro não tem uma região inata relacionada à leitura. “Temos que fazer uma colagem, usando sistemas que já existem”, declarou à agência de notícias AFP Laurent Cohen, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm) e um dos coordenadores do estudo. “Ainda não houve tempo para o órgão formar essa estrutura. Então, o cérebro recicla estruturas antigas para atender às novas demandas culturais”, detalhou, em uma teleconferência para a imprensa brasileira, Lucia Braga, diretora de pesquisas do Centro Internacional de Neurociências da Rede Sarah, onde foi realizada a parte brasileira da pesquisa.

Quarenta e um voluntários do entorno do Distrito Federal, incluindo alfabetizados na infância, analfabetos e alfabetizados na idade adulta com diferentes níveis de escolarização, se submeteram a ressonâncias magnéticas funcionais, enquanto tinham seus cérebros mapeados. Durante o exame, que permite visualizar a ativação da atividade cerebral, os participantes recebiam estímulos diversos, como frases e palavras escritas e faladas, imagens de objetos e rostos, e caracteres sem significado semântico. Os cientistas, então, puderam observar a resposta do cérebro de cada grupo de voluntários.

“O resultado é que aprender a ler transforma violentamente as redes neurais da visão e da linguagem”, diz Lucia. “Quando as pessoas foram expostas às frases escritas, houve um aumento da ativação cerebral na área das palavras”, acrescenta. Entre os analfabetos, não foi constatada a ativação. E, quanto maior a escolaridade, maior a atividade dos neurônios.

“O principal achado da pesquisa, o que nos surpreendeu, foi que os efeitos da leitura no córtex são visíveis tanto nas pessoas alfabetizadas na infância quanto na idade adulta. Então, mesmo quem passou anos da vida sem oportunidade de aprender a ler, quando consegue chegar à escola, tem suas redes cerebrais acionadas exatamente da forma verificada em pessoas alfabetizadas na infância”, explica a neuropesquisadora. “O que vai diferenciar é o nível de escolarização. Quem estudou mais tem maior ativação, mas isso depende menos do fato de a pessoa ter aprendido a lei na infância”, diz.

De acordo com a especialista, o resultado significa que os circuitos da leitura permanecem plásticos durante a vida toda. “Esses resultados demonstram o impacto maciço da educação sobre o cérebro humano. É importante ressaltar que a maioria esmagadora das pesquisas com ressonância magnética funcional cerebral é realizada com cérebro educado e que a organização cerebral, na ausência de educação, constitui um imenso território amplamente inexplorado”, alerta.

POLÍTICAS PÚBLICAS Para a médica, que também é presidente e diretora executiva da Rede Sarah, esse resultado tem implicações evidentes para o Brasil. “Se considerarmos que o letramento melhora as respostas do cérebro e redefine a organização cerebral, e que o país tem 14 milhões de analfabetos, é importante pensar como poderíamos mudar essa realidade”, afirma. De acordo com Lucia, conexões mais ágeis levam a uma capacidade maior de funcionamento cerebral. “Essas pessoas podem usar mais seu cérebro e isso terá um grande impacto na vida cotidiana. O estudo poderia ajudar na construção de políticas públicas para alfabetização de adultos”, acredita.”
(PALOMA OLIVETO, em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de novembro de 2010, Caderno CIÊNCIA, página 20).

Mais uma IMPORTANTE e também PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE, vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 14 de novembro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 13, de autoria de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Ex-ministro da Educação, presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação à Distância, que merece INTEGRAL transcrição:

Alfabetização à brasileira

Hoje é o Dia Nacional da Alfabetização, instituído pelo Decreto 59.452/1966. Nesta data, segundo o artigo 205 da Constituição, “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada à colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Infelizmente, não estamos cumprindo fielmente o referido artigo. O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurado (2000) mostrou que o índice de analfabetismo no Brasil atinge aproximadamente 13% da população com mais de 10 anos de idade. Já a população de analfabetos absolutos ultrapassa o número de 16 milhões.

Viu-se, também, que existem pessoas, com mais de 15 anos de idade, que não chegaram a permanecer quatro anos nas escolas e são consideradas analfabetas funcionais. Leem, mas não interpretam os textos lidos ou sequer os copiam. Consideradas analfabetos funcionais, somam cerca de 30 milhões de brasileiros. Para ser alfabetizado não basta aprender a desenhar o nome. É preciso ir além e saber utilizar com desembaraço a leitura e a escrita no cotidiano (veja-se o notório caso Tiririca!). Os dados referidos – mesmo que venham a ser discretamente atenuados pelo censo de 2010 – são vergonhosos para um país como o nosso, que tinha como objetivo ter 30% da população nas universidades e só tem 14%.

Se formos mencionar a deficiência de pessoas que chegam a cursar uma graduação, deparamo-nos com um dado também alarmante. Nossos números são escassos, para não dizer deficientes. Índices reduzidos, quando comparamos com países da América Latina, como o Chile, onde a matrícula universitária jovem está em 21%. Será que ainda não aprendemos a lição de que o índice de pessoas alfabetizadas indica o nível de desenvolvimento de um país?

A alfabetização está diretamente ligada ao verdadeiro processo democratizante de uma nação. O problema, no Brasil, perpetua e as soluções têm sido paliativas. Entre certos projetos “inovadores” e inúteis está o da educação por ciclos, no qual os alunos não podem repetir o ano e são aprovados para as séries seguintes mesmo apresentando dificuldades para adquirir conhecimento. Com isso, brinca-se de ensinar, ficando as pessoas à margem do sistema educacional, formalmente habilitadas. Realisticamente, incapacitadas. Por isso, a importância da educação à distância (EAD) para alfabetização é um assunto relevante, pois permitiria estabelecer uma rede de ensino que atende todas as camadas da população. A EAD, apresentando altos índices de adesão, é levada a sério por gente séria, preocupada com a qualidade de um meio de educação alfabetizante e promoção cidadã.”

Eis, pois, mais páginas eivadas de ALERTAS e REFLEXÕES sobre a nossa TRISTE e VERGONHOSA situação de DESCUMPRIMENTO constitucional e de falta de ZELO para com a EDUCAÇÃO, que, no entanto, nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...