quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A CIDADANIA, O PODER DA SAGRADA ÁGUA, O LÍDER E AS GERAÇÕES

“Nestes dias de escassez, o poder da sagrada água
        Na época presente, de grandes transformações, já se fazem notar mudanças na vida geológica da Terra, entre elas certos movimentos das águas da superfície e do subsolo. Percebem-se alagados surgirem espontaneamente em alguns lugares, enquanto outras áreas estão prestes a ser conduzidas a grandes altitudes por leis magnéticas que a ciência terrestre ainda ignora.
         A água é um elemento essencial à vida e à purificação dos seres que habitam a Terra – homens, animais e vegetais. Acolhe principalmente uma energia vital que a antiga medicina hindu denominou “prana”. Cerca de 70% do organismo humano, por exemplo, compõe-se de água, e sua reposição é para ele imprescindível.
         Desde a Antiguidade, é conhecido, além de suas funções vitais, o potencial curativo da água. Ela exerce efeitos terapêuticos não apenas ao ser ingerida, mas também ao ser usada externamente em banhos e compressas. Combate as mais variadas doenças, dores, traumatismos, e auxilia no tratamento de distúrbios emocionais. Contudo, a falta de maior entendimento do homem sobre a necessidade de interação harmoniosa com a natureza tem posto em risco essa fonte de saúde e vida.
         Muito embora alguns tenham  despertado para isso, a grande maioria permanece inconsciente, e o que em geral se vê é a falta de respeito para com esse sagrado líquido. A destruição paulatina do meio ambiente, incluindo o desmatamento, a contaminação das nascentes, dos rios, dos lagos e dos oceanos, provoca desequilíbrios de graves proporções, que o homem se tem se tem negado a considerar.
         O mau uso que as pessoas fazem dela, desperdiçando-a e sujando-a desnecessariamente, interfere no equilíbrio do reino mineral e também no equilíbrio dele com outros reinos da natureza. Urgente seria aprendermos a usar a água corretamente.
         A água também é, por excelência, veículo para condução e armazenamento de cargas magnéticas, tanto negativas quanto positivas. Quando pura, conduz energias universais sob a forma de vitalidade; quando poluída, é meio de proliferação de micro-organismos, não apenas físicos como também energéticos. Quanto ao teor magnético da água, ele se deve a fatos que estão além do plano físico.
         Na extensão de toda a Terra há uma rede magnética responsável por muitos setores do seu equilíbrio. O poder magnético da água é tal que, não por acaso, a maioria dos vórtices dessa rede se encontra nos mares e nos oceanos. No manto líquido, transformam-se as forças densas da aura da Terra. Transformam-se e elevam-se algumas tendências desregradas ainda presentes na humanidade e ao mesmo tempo dissolvem-se, em boa parte, as emanações psíquicas humanas e do reino animal.
         O elemento água é um símbolo dessa rede magnética, que absorve e irradia energias e forças. Exprime maleabilidade e adaptabilidade, e por isso simboliza também o plano emocional terrestre e o corpo emocional do ser humano.
         O poder renovador da água pode ser reconhecido até mesmo pelo que proporciona um banho após um dia exaustivo, efeito que pode ser potencializado se o banho se realiza sob certas condições. Além de revitalizar a aura magnética do ser, a água possibilita maior circulação de energias curativas.
         Como o estado vibratório da água é um pouco mais elevado que o do elemento terra, ela absorve o que liga o ser humano às vibrações telúricas e assim o libera para ingressar em níveis de consciência mais sutis.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 16 de novembro de 2014, caderno O.PINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, mesma edição, caderno MEGACLASSIFICADOSADMITE-SE, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2, de autoria de FRANCINE OLIVEIRA, professora do curso de MBA em Gestão Empresarial da FGV/Faculdade IBS, e que merece igualmente integral transcrição:

“O líder e as gerações
         Com o mundo globalizado, o Brasil pôde ter oportunidades de negócios que superaram fronteiras e distâncias, e por meio da crescente mobilidade de pessoas, formou-se e forma-se uma rede interativa entre os países, facilitada pela tecnologia nova da informação e comunicação. Durante os anos 90, em velocidade e dimensão nunca vistas anteriormente, a globalização e responsabilidade social ganharam espaço no mundo.
         O líder deve visualizar que cada pessoa com cultura diferente é a chave da inovação nas empresas. No âmbito empresarial, as práticas de diversidade multicultural devem ter medidas que promovam a diferença racial, mental e comportamental entre pessoas, como um valor a ser agregado em benefício do desenvolvimento da empresa e da inteligência corporativa, com uma lucratividade de forma que a empresa tenha uma capacidade para atrair e reter talentos, clientes, fornecedores, parceiros e investidores, para alcançar seu objetivo maior. Ou seja, crescer e expandir com lucro.
         Agora não tem mais jeito: o líder deve pensar globalmente, aprender internacionalmente e agir localmente. Nossas equipes hoje são multiculturais e compostas principalmente por todas as gerações: baby boomers, X, Y e Z. E o líder precisa ter habilidades para lidar com tantos comportamentos, valores, pensamentos e idades diferentes. Este é o desafio do gestor do presente e do futuro.
         Por exemplo, temos a geração baby boomer, que visa o trabalho como a coisa mais importante do mundo e, por sua vez, o emprego é a sua identidade. Nascidos após a 2ª Guerra Mundial, eles normalmente buscam um emprego para ficar nele até a sua aposentadoria. E mesmo depois da de aposentados, teimam em continuar na empresa. Já a geração X, que os atuais executivos, nascidos entre os anos de 1965 e 79, têm foco em construir uma carreira. Os títulos adquiridos são muito importantes para eles, que são também ágeis no aprendizado e bons empregados. Estrategistas, acumulam riquezas para financiar e estabilizar a elevada qualidade de vida e de educação dos filhos.
         E a geração Y? Esta não tem muitas preocupações com acumular, estabilidade e riqueza pois mora com os pais na maioria das vezes, domina o mundo da tecnologia e não gosta muito de monotonia e principalmente de ser contrariada. Nascida entre 1980 e 1992, muito dinâmicos e inovadores, com grande marketing pessoal, a chamada geração Z, que está chegando ao mercado de trabalho, serão os líderes mundiais nas próximas décadas. Estes priorizam o conteúdo e criatividade, não sabem trabalhar em equipe e ainda são bem individualistas.
         Por isso, a visão do líder deve ser de águia para extrair desses profissionais o melhor que cada um pode oferecer e amenizar os conflitos dentro das empresas, principalmente entre as gerações X e Y. Pois a X é mais rígida, gosta das coisas mais certinhas e não aceita, por exemplo, que a geração Y navegue na internet na empresa, ou fale ao celular enquanto estiver no trabalho. A geração Y, por sua vez, detesta reuniões longas e não tem paciência com os baby boomers, que têm dificuldade em lidar com a tecnologia. Este é o desafio do líder para lidar com as diferentes gerações.
         Enfim, o líder deve ouvir e fornecer feedback, propiciar trabalhos desafiadores, principalmente para a geração Y, que almeja um crescimento rápido e não gosta de ficar acomodada. A sabedoria de um líder eficaz está em aproveitar as diferenças das competências de todos, de forma sinérgica, com um olhar diferente e transformador nas organizações.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores–, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas...

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, há séculos, nas mais perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, ela atua no ar, na terra, no mar, abaixo do mar...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis (a propósito, lemos na mídia: “No Brasil, por exemplo, as perdas desencadeadas pela baixa taxa de reciclagem de materiais pós-consumo – aproximadamente 4% - são estimadas em R$ 8 bilhões anuais...);

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2014, segundo o Orçamento Geral da União, de astronômico e intolerável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 654 bilhões), a exigir imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional  –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – fazer mais, com menos –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que permita a partilha de suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários e que contemplam eventos como: a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações,  da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um novo e possível mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!


O BRASIL TEM JEITO!...

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