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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A SUSTENTABILIDADE DO EMPREGO E DA EMPRESA E OS DESAFIOS DA SUPREMA MAGISTRATURA

“Quer blindar seu emprego?
        Em tempos de economia desaquecida e consequente desaceleração de crescimento dos negócios, é necessário ter profissionais com competências técnicas e comportamentais bem desenvolvidas para garantia e manutenção da existência da empresa. Logo, adquirir capital intelectual com atributos que gerem valor agregado se tornou um desafio ainda maior para as organizações que almejam manter competitividade no mercado agressivo, visto que o mercado de trabalho dispõe de um grande volume de mão de obra, porém, boa parte dos desempregados apresenta qualificação insuficiente para as demandas que se apresentam.
         As pesquisas aponta índices ainda maiores de desemprego neste ano, projetados em 13,8 milhões. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada três desempregados no mundo entre 2017 e 2018, um será brasileiro, deixando nosso país em terceiro lugar no número de desempregados entre as maiores economias do mundo, superado apena pela China e Índia.
         É exatamente neste momento que os profissionais que sabem pensar fora da caixa precisam agir para blindar seu emprego e consequentemente continuar se desenvolvendo profissionalmente. Devem começar a avaliar seu comportamento, mantendo-se atentos aos aspectos éticos no universo corporativo e evitar posturas pouco profissionais. Prometer apenas aquilo que pode ser cumprido tornou-se essencial, seja uma solicitação do cliente ou de um colega de trabalho. Desenvolver um bom comportamento no trabalho requer observância à etiqueta profissional. Conversas vazias, fofocas, maledicências sobre o chefe ou sobre a empresa para a qual trabalha e causar intrigas entre os colegas são comportamentos inadmissíveis hoje para organizações que buscam a manutenção de sua existência no mundo corporativo.
         O profissional deve também ficar atento ao excesso do uso das redes sociais durante o expediente. WhatsApp, Facebook e Instagram devem ser usados com muita moderação, principalmente se você não os utiliza como ferramenta de trabalho. A produção deve ser única e exclusiva para a empresa, sem reclamações. Afinal, você está aí para isso. Não usar equipamentos da empresa, como telefone, computador e materiais de escritório, para seu uso pessoal são competências comportamentais muito valiosas para as organizações. Pesquisas comprovam que 87% das demissões são atribuídas à falta de competência comportamental, e apenas 13% se dão pela ausência da competência técnica.
         Para manter sua empregabilidade, é necessário vender a competência que as empresas compram hoje, e isso inclui habilidades de comunicação, estratégias, resiliência para enfrentar novos desafios, automotivação, ética, trabalho em equipe, inteligência emocional, autoliderança, criatividade e inovação e que sejam agentes provocadores de mudança com nível elevado de capacidade e conhecimento para garantir resultados positivos.
         Enfim, para blindar seu emprego, procure desenvolver e aprimorar um perfil de profissional polivalente, saiba solucionar os problemas em vez de ser o problema. Peça feedback com relação ao seu trabalho para o seu gestor. Tenha sempre uma estratégia para garantir a eficiência de suas ações junto às questões da organização. Mantenha um relacionamento interpessoal saudável no trabalho. Participe de cursos, workshops, palestras e eventos onde você possa aumentar seu networking e compartilhar as experiências.
         Busque ter respostas novas para os novos e velhos problemas. Se você for capaz de desenvolver esse perfil e entender que entregar mais com menos recursos é na maioria das vezes acumular funções e fazer além do que foi proposto no momento da contratação, certamente conseguirá manter seu emprego, pois comprometimento é pré-requisito no mundo corporativo.”.

(FRANCICE OLIVEIRA. Professora de MBA na Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS, palestrante e coach, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de fevereiro de 2017, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 1º de fevereiro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR., advogado, e que merece igualmente integral transcrição:

“A suprema magistratura
        Com o inesperado falecimento do eminente ministro Teori Zavascki, os critérios que devem nortear a escolha e o fiel exercício da suprema magistratura voltam à ribalta da opinião pública. Sim, desde o julgamento do mensalão, o colendo Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou acentuada projeção institucional; par alguns, a exposição tem sido tanta que a corte estaria a se distanciar de sua tradição de reserva, liturgia e sobriedade no digno desempenho da atividade judicante. A crítica merece reflexão.
         Frisa-se, inicialmente, que o apontado ganho de popularidade do egrégio STF talvez esteja intimamente ligado ao desenvolvimento democrático do país que enaltece o dever de visibilidade e transparência dos atos de poder. No entanto, é inegável que estamos a presenciar uma palpável hipertrofia do Supremo por força de um preocupante processo de judicialização da política. Ou seja, diante das agudas insuficiências dos poderes políticos genuínos, algumas questões – que deveriam ser resolvidas pelo bom governo ou pelo bom trabalho parlamentar – acabam sendo direcionadas ao Judiciário que, uma vez provocado, se sente no dever de prestar jurisdição.
         No entanto, existem matérias que refogem ao âmbito técnico do conhecimento jurisdicional, exigindo, em vez da firmeza de uma sentença togada, a fluidez e a arte reflexiva do pensamento político criador. Sobre o ponto, a clássica lição de Bryce ensina que “a Corte Suprema tem firmemente recusado intervir nas questões puramente políticas” (in purely political questions). Nessas questões, em vez do controle judicial, o que vigora, conforme as sempre sábias palavras de Ruy, são “os freios da opinião popular e da moral social”. Logo, o povo também é um intérprete da Constituição; em tempos democráticos, não há monopólio hermenêutico.
         Nesse contexto, o juiz constitucional deve ser dotado de uma sensibilidade especial que una o rigor técnico ao tirocínio da experiência. Não existe boa aplicação da lei sem a compreensão das circunstâncias. E a profunda compreensão do mundo é a simbiose inseparável do estudo com a vivência. Aqui, não bastam olhos que leiam; é preciso a visão vivida do pensamento superior.
         Não é à toa que o processo de escolha da suprema magistratura traduz ato genuinamente complexo. Nos termos da Lei Maior, o presidente da República faz a indicação e submete o escolhido à sabatina no Senado; uma vez aprovado na Alta Casa legislativa, há a nomeação do novo ministro. Como se vê, o referido critério de escolha traduz uma responsabilidade político-institucional conjugada entre o Executivo e o Parlamento, cuja razão de ser é outorgar legitimidade democrática ao exercício da jurisdição constitucional. Perguntam se esse critério seria apropriado? Em tese, sim, embora – é claro – possa ser mal e desgraçadamente exercido. Aliás, não existe critério perfeito, pois os interesses humanos sempre podem ser vis.
         Felizmente, a história ensina. Quanto ao ponto, não custa lembrar que o primeiro sabatinado, vigência da atual Constituição, foi o saudoso ministro Paulo Brossard. O notável jurista gaúcho, em sua vasta e plural existência de homem público, levou luzes e independência aos três poderes da República. Que a altura da nobre ilustração jogue ares de intelectualidade, decência e honradez para a escolha que virá. Ou será que tais valores perderam atualidade em tempos de Lava-Jato?”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, em dezembro e no acumulado dos últimos doze meses, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu a estratosférica marca de 484,6%; a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,6%; já o IPCA também acumulado nos últimos doze meses, em janeiro/2017chegou a 5,35%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 

        

          

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A CIDADANIA, O PODER DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E ESPIRITUAL E A LUZ DA LITERATURA

“Inteligência emocional e inteligência espiritual
        Por muitos anos, empresas utilizaram no seu processo seletivo testes que identificavam qual inteligência múltipla os candidatos tinham desenvolvido, para, assim, direcioná-los a vagas compatíveis com seu perfil, alinhando-o às necessidades da organização. Essa teoria foi criada por Howard Gardner, psicólogo e pesquisador norte-americano, na década de 1980. Gardner amplia o conteúdo do QI, desmembrando em várias partes para o QM, inteligências múltiplas. Assim, nesse contexto, ele propôs uma ideia diferente de se falar da inteligência, dividindo-a em sete competências: linguística, matemática, musical, corporal, espacial, naturalista ecológica, interpessoal e intrapessoal. Ou seja, um funcionário para a área financeira deveria ter a inteligência matemática.
         Tais técnicas ainda são utilizadas, porém não são mais suficientes para determinar uma competência. O fato é que vivemos a cada momento uma época diferente. Em 1990, o psicólogo Daniel Goleman defendeu a ideia de que a inteligência emocional deveria ser desenvolvida nas pessoas que ainda não a tivessem, e que seria uma das melhores ferramentas para se utilizar na vida profissional.
         Para Goleman, a inteligência emocional refere-se à nossa capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e também os sentimentos dos outros, de motivar e de gerir bem nossas emoções dentro de nós mesmos. Ele diz que o QE é um conjunto de autocontrole, zelo e automotivação. Essas aptidões podem e devem ser ensinadas aos profissionais no mercado de trabalho, para que tenham melhor desempenho em sua vida profissional e até mesmo nas tomadas de decisão do cotidiano.
         Um profissional de inteligência emocional desenvolvida consegue driblar situações com sabedoria e sem infringir a ética, evitando possíveis conflitos. Diante de um chefe surpreendentemente agressivo nas palavras e mal-humorado, ele vai detectar contexto maior e, assim, não vai reagir ou responder negativamente, mas buscar identificar o motivo da ação, evitando um conflito maior.
         Há hoje diversas obras sobre esse assunto, mas esta é ainda a maior dificuldade de muitas pessoas, que não controlar as emoções diante de situações adversas. Vivemos um período de crises econômicas e de incertezas; é necessário desenvolver a inteligência emocional e ter resiliência a essas questões. Pelo menos até que viesse um novo complicador, trazido por Danah Zohar, responsável pela identificação da terceira inteligência, que é o QS – inteligência espiritual. Para ela, muitas pessoas têm de tudo, são bem-sucedidas, têm família, casas gigantescas, uma conta bancária polpuda, saúde, mas ainda assim não são felizes porque falta uma inteligência maior, uma inteligência divina, que é entender sua missão como ser único neste universo.
         Danah Zohar, física e filósofa americana, coloca inteligência espiritual num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos.
         Usando a inteligência emocional, vou identificar em qual situação me encontro e decidir de que forma vou reagir. Já a inteligência espiritual tem relação com o significado de uma situação para mim e se quero estar nessa situação e como reajo. Na situação do exemplo citado acima, do seu chefe que chegou mal-humorado, usando inteligência emocional, entendo que ele está com problemas e que não me abalo com suas atitudes. Já com a inteligência espiritual, vou querer ajuda-lo a resolver o problema ou fazê-lo repensar a situação.
         As empresas hoje são focadas para o capitalismo, os profissionais trabalham mais com menos recursos e precisam produzir e vender mais. Tais práticas levaram a questões como a da sustentabilidade. Com a inteligência espiritual, percebemos que o outro precisa estar bem. Como contribuir com o crescimento e desenvolvimento das pessoas que estão na minha empresa ou à minha volta? O que posso fazer para ser melhor? Com a procura das respostas para essas e outras perguntas, descobrimos nossa missão na Terra e passamos a pensar mais o coletivo.
         Algumas empresas, como Natura, Magazine Luiza e MacDonald’s, já trabalham com espiritualidade nos negócios, mantendo preocupação direta com a sustentabilidade, com o meio ambiente, e têm um treinamento específico com os gerentes.
         O profissional feliz e bem-sucedido precisa desenvolver as três inteligências, age conscientemente nas situações cotidianas. O líder dotado de inteligência espiritual tem empatia e envolve a equipe para a percepção de um todo da sua existência no universo, na família e na empresa.”.

(FRANCINE DE OLIVEIRA. Professora de gestão de pessoas da FGV/Faculdade IBS, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 24 de janeiro de 2016, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 19 de janeiro de 2016, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CLÁUDIO DA CRUZ FRANCISCO, graduado em ciência da informação (PUC Minas), e que merece igualmente integral transcrição:

“Literatura de cada dia
        O leitor, independentemente da preferência pelo gênero literário, é privilegiado pelas proezas, mais semelhantes a um ato de solidariedade, advindas dos escritores. Pode parecer estranha, essa máxima, porém é preciso valorizar e ressaltar a importância desse trabalho. É um instante especial degustar os “alimentos textuais” produzidos com carinho por aqueles que mergulham e navegam entre as palavras. Têm com elas uma relação de amor, confiança e fidelidade.
         A solidariedade supracitada diz respeito à questão do compartilhamento de ideias e todo o esforço dedicado no intuito de concluir uma obra, seja romance, poesia, crônica, conto e outros “alimentos” que nos satisfazem. Possibilitam uma boa digestão.
         Ler sempre foi essencial à vida do ser humano. É no transitar consciente e viajar por ruas de narrativas longas e curtas. Admirar o encanto das paisagens, recheadas de versos e novos capítulos a cada esquina.
         Literatura pode ser comparada a uma ciência multidisciplinar. É atrelada de forma direta e indireta a várias áreas do conhecimento. Temos grandes nomes na área de administração, economia, filosofia, literatura propriamente dita, meio ambiente, sociologia e outras abordagens. Presença constante em infinitas questões de interesse da sociedade como as políticas públicas, difusão cultural e artística, alfabetização, inclusão social e digital.
         É válido destacar que, desde a Pré-História, as primeiras ferramentas de trabalho e os dados registrados em cavernas, conforme estudos teóricos, já mostravam a importância e preocupação da leitura e comunicação para a sociedade. O surgimento da escrita, em seguida à invenção do alfabeto e do aperfeiçoamento da linguagem, e a base desse contexto.
         Os escritores compartilham sonhos, aventuras e sabedoria. Presenteiam os leitores com o seu olhar sobre o cotidiano através de sua lente de emoções e sentidos. Deixam pistas que instigam a curiosidade. Um leitor com os olhos atentos ou através da leitura em braile, ao dobrar um capítulo, se depara com o imprevisível, moldado por energias, capazes de espantar o tédio, transformar lágrimas em sorriso e ainda fazer o coração palpitar. E alguns momentos, nos convidam à reflexão.
         Contamos com obras que permitem uma viagem que alterna entre a sensação de êxtase e estado de paz. E o melhor, de forma curiosa, criativa e vibrante. Enterra toda a monotonia.
         Os escritores não são mágicos, mas abençoados com dons que os capacitam a transportar seus sonhos para um valioso pedaço de papel. Abrir passagens para que os leitores conheçam outros ciclos existenciais e fictícios. Conhecer e se encantar com personagens, sertões, cidades, culturas e linguagens diferentes.
         O fruto desses “atos solidários” adormece em prateleiras de bibliotecas públicas, itinerantes e comunitárias e aguarda ser acordados. É importantes destacar o ambiente virtual. Hoje contamos com o acesso gratuito ao acervo de alguns escritores, projetos de incentivo como trechos de obras e poemas dentro dos coletivos em algumas cidades. Outro destaque são sites que oferecem uma literatura diversificada e de qualidade.
         Boa parte dos profissionais da literatura nasce com dom para desenvolver os trabalhos e outros descobrem a vocação com o passar dos tempos. Mas de qualquer forma, a maioria tem a iniciativa, alimentada pelos sonhos, de lapidar e aprimorar habilidades. Afinal de contas, como em outras ocupações, exige dedicação, esforço e alegria. E o resultado? Conhecimento e experiência para elaborar uma obra que contribuem para a evolução da humanidade no quesito cultura e formação de opinião. É uma construção saudável que envolve a relação homem, inspiração, palavras, informação e conhecimento.
         Uma viagem a um mundo literário possibilita um mergulho num mar de sabedoria, indagações, curiosidades e mistérios. E nós, leitores, no papel de visitantes desse universo ilimitado conhecido como literatura, sentimos o sabor do descobrimento.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro a também estratosférica marca de 431,4% para um período de doze meses; e mais,  em 2015, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 10,67%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  

 
        

   
    

  

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A CIDADANIA, O PODER DA SAGRADA ÁGUA, O LÍDER E AS GERAÇÕES

“Nestes dias de escassez, o poder da sagrada água
        Na época presente, de grandes transformações, já se fazem notar mudanças na vida geológica da Terra, entre elas certos movimentos das águas da superfície e do subsolo. Percebem-se alagados surgirem espontaneamente em alguns lugares, enquanto outras áreas estão prestes a ser conduzidas a grandes altitudes por leis magnéticas que a ciência terrestre ainda ignora.
         A água é um elemento essencial à vida e à purificação dos seres que habitam a Terra – homens, animais e vegetais. Acolhe principalmente uma energia vital que a antiga medicina hindu denominou “prana”. Cerca de 70% do organismo humano, por exemplo, compõe-se de água, e sua reposição é para ele imprescindível.
         Desde a Antiguidade, é conhecido, além de suas funções vitais, o potencial curativo da água. Ela exerce efeitos terapêuticos não apenas ao ser ingerida, mas também ao ser usada externamente em banhos e compressas. Combate as mais variadas doenças, dores, traumatismos, e auxilia no tratamento de distúrbios emocionais. Contudo, a falta de maior entendimento do homem sobre a necessidade de interação harmoniosa com a natureza tem posto em risco essa fonte de saúde e vida.
         Muito embora alguns tenham  despertado para isso, a grande maioria permanece inconsciente, e o que em geral se vê é a falta de respeito para com esse sagrado líquido. A destruição paulatina do meio ambiente, incluindo o desmatamento, a contaminação das nascentes, dos rios, dos lagos e dos oceanos, provoca desequilíbrios de graves proporções, que o homem se tem se tem negado a considerar.
         O mau uso que as pessoas fazem dela, desperdiçando-a e sujando-a desnecessariamente, interfere no equilíbrio do reino mineral e também no equilíbrio dele com outros reinos da natureza. Urgente seria aprendermos a usar a água corretamente.
         A água também é, por excelência, veículo para condução e armazenamento de cargas magnéticas, tanto negativas quanto positivas. Quando pura, conduz energias universais sob a forma de vitalidade; quando poluída, é meio de proliferação de micro-organismos, não apenas físicos como também energéticos. Quanto ao teor magnético da água, ele se deve a fatos que estão além do plano físico.
         Na extensão de toda a Terra há uma rede magnética responsável por muitos setores do seu equilíbrio. O poder magnético da água é tal que, não por acaso, a maioria dos vórtices dessa rede se encontra nos mares e nos oceanos. No manto líquido, transformam-se as forças densas da aura da Terra. Transformam-se e elevam-se algumas tendências desregradas ainda presentes na humanidade e ao mesmo tempo dissolvem-se, em boa parte, as emanações psíquicas humanas e do reino animal.
         O elemento água é um símbolo dessa rede magnética, que absorve e irradia energias e forças. Exprime maleabilidade e adaptabilidade, e por isso simboliza também o plano emocional terrestre e o corpo emocional do ser humano.
         O poder renovador da água pode ser reconhecido até mesmo pelo que proporciona um banho após um dia exaustivo, efeito que pode ser potencializado se o banho se realiza sob certas condições. Além de revitalizar a aura magnética do ser, a água possibilita maior circulação de energias curativas.
         Como o estado vibratório da água é um pouco mais elevado que o do elemento terra, ela absorve o que liga o ser humano às vibrações telúricas e assim o libera para ingressar em níveis de consciência mais sutis.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 16 de novembro de 2014, caderno O.PINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, mesma edição, caderno MEGACLASSIFICADOSADMITE-SE, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2, de autoria de FRANCINE OLIVEIRA, professora do curso de MBA em Gestão Empresarial da FGV/Faculdade IBS, e que merece igualmente integral transcrição:

“O líder e as gerações
         Com o mundo globalizado, o Brasil pôde ter oportunidades de negócios que superaram fronteiras e distâncias, e por meio da crescente mobilidade de pessoas, formou-se e forma-se uma rede interativa entre os países, facilitada pela tecnologia nova da informação e comunicação. Durante os anos 90, em velocidade e dimensão nunca vistas anteriormente, a globalização e responsabilidade social ganharam espaço no mundo.
         O líder deve visualizar que cada pessoa com cultura diferente é a chave da inovação nas empresas. No âmbito empresarial, as práticas de diversidade multicultural devem ter medidas que promovam a diferença racial, mental e comportamental entre pessoas, como um valor a ser agregado em benefício do desenvolvimento da empresa e da inteligência corporativa, com uma lucratividade de forma que a empresa tenha uma capacidade para atrair e reter talentos, clientes, fornecedores, parceiros e investidores, para alcançar seu objetivo maior. Ou seja, crescer e expandir com lucro.
         Agora não tem mais jeito: o líder deve pensar globalmente, aprender internacionalmente e agir localmente. Nossas equipes hoje são multiculturais e compostas principalmente por todas as gerações: baby boomers, X, Y e Z. E o líder precisa ter habilidades para lidar com tantos comportamentos, valores, pensamentos e idades diferentes. Este é o desafio do gestor do presente e do futuro.
         Por exemplo, temos a geração baby boomer, que visa o trabalho como a coisa mais importante do mundo e, por sua vez, o emprego é a sua identidade. Nascidos após a 2ª Guerra Mundial, eles normalmente buscam um emprego para ficar nele até a sua aposentadoria. E mesmo depois da de aposentados, teimam em continuar na empresa. Já a geração X, que os atuais executivos, nascidos entre os anos de 1965 e 79, têm foco em construir uma carreira. Os títulos adquiridos são muito importantes para eles, que são também ágeis no aprendizado e bons empregados. Estrategistas, acumulam riquezas para financiar e estabilizar a elevada qualidade de vida e de educação dos filhos.
         E a geração Y? Esta não tem muitas preocupações com acumular, estabilidade e riqueza pois mora com os pais na maioria das vezes, domina o mundo da tecnologia e não gosta muito de monotonia e principalmente de ser contrariada. Nascida entre 1980 e 1992, muito dinâmicos e inovadores, com grande marketing pessoal, a chamada geração Z, que está chegando ao mercado de trabalho, serão os líderes mundiais nas próximas décadas. Estes priorizam o conteúdo e criatividade, não sabem trabalhar em equipe e ainda são bem individualistas.
         Por isso, a visão do líder deve ser de águia para extrair desses profissionais o melhor que cada um pode oferecer e amenizar os conflitos dentro das empresas, principalmente entre as gerações X e Y. Pois a X é mais rígida, gosta das coisas mais certinhas e não aceita, por exemplo, que a geração Y navegue na internet na empresa, ou fale ao celular enquanto estiver no trabalho. A geração Y, por sua vez, detesta reuniões longas e não tem paciência com os baby boomers, que têm dificuldade em lidar com a tecnologia. Este é o desafio do líder para lidar com as diferentes gerações.
         Enfim, o líder deve ouvir e fornecer feedback, propiciar trabalhos desafiadores, principalmente para a geração Y, que almeja um crescimento rápido e não gosta de ficar acomodada. A sabedoria de um líder eficaz está em aproveitar as diferenças das competências de todos, de forma sinérgica, com um olhar diferente e transformador nas organizações.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores–, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas...

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, há séculos, nas mais perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, ela atua no ar, na terra, no mar, abaixo do mar...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inexoravelmente irreparáveis (a propósito, lemos na mídia: “No Brasil, por exemplo, as perdas desencadeadas pela baixa taxa de reciclagem de materiais pós-consumo – aproximadamente 4% - são estimadas em R$ 8 bilhões anuais...);

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2014, segundo o Orçamento Geral da União, de astronômico e intolerável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 654 bilhões), a exigir imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional  –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – fazer mais, com menos –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, desenvolvida e solidária, que permita a partilha de suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários e que contemplam eventos como: a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações,  da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um novo e possível mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!


O BRASIL TEM JEITO!...