quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A CONSCIÊNCIA DA SABEDORIA ETERNA E A REVOLUÇÃO NA QUALIFICAÇÃO HUMANA E PROFISSIONAL

“O ensinamento revela-se de acordo 
com o grau da nossa consciência
        Nos antigos ensinamentos espirituais mencionam-se os catecismos esotéricos. São instruções sobre o Caminho, fruto do relacionamento interno entre Mestre e discípulo; são orientações que, sob a Luz da Hierarquia, a alma revela ao eu consciente.
         Diferentes são os níveis de ensinamento nos autênticos textos espirituais aos quais o homem hoje tem acesso. Há os que fornecem as bases do caminho interior; manifestam-se sob diversas vestes, de modo que cada alma possa levar o eu consciente a encontrar o alimento que lhe for mais adequado, e há também os que dizem respeito à expressão da vida em âmbito divino, e que não se atêm ao processo individual dos seres humanos. Estes últimos transmitem a essência da manifestação cósmica; são colhidos de registros universais mais elevados, registros inicialmente difíceis de serem tocados pelo aspirante ou mesmo pelo discípulo. Chegam à humanidade por meio das aberturas que a Hierarquia efetua na densa camada que separa o consciente humano da Realidade Imutável. São revelações da Sabedoria Eterna que vêm regar um mundo carente de Luz. Em geral formalizados numa linguagem abstrata, atraem a consciência humana para vibrações e estados de energia que transcendem a manifestação concreta. Não pertencem a uma escola de instrução interna específica, e estão presentes em todas as que nascem da mesma Fonte de onde eles emanam. São verdadeiros tesouros, não apenas pelas informações que contêm, mas principalmente pelo inefável manancial de vida nascente que os permeia.
         Ainda que pareçam infinitamente distantes daqueles que começa a trilhar a senda interior, as chispas do fogo da sabedoria cósmica aproximam-se dos que que por sua luz são atraídos, eliminando os obstáculos que os impedem de ingressar no centro dessa existência sublime. Aos primeiros passos, o peregrino ouvirá, como um clamor, que não pode ser ocultado:
         Subjugai vossa natureza inferior; ofertai-vos em plena consciência Àquele que vos concedeu a Vida e deixai-vos mergulhar no centro dessa Fonte inesgotável.
         A potência irradiante desse legado pode ser contatada diretamente pelo homem apenas quando a sua consciência se unificou a núcleos internos espirituais ou divinos, o que lhe permite suportar a incidência de uma Luz mais abrangente. Por isso, legiões de elevadas consciências, membros da Hierarquia do planeta, encarregam-se de adequar a energia e a revelação às possibilidades de cada circunstância.
         A exteriorização de uma realidade interna em forma de palavras ou imagens simbólicas traz em si os matizes característicos da consciência que a capta. Exprime a parcela da Verdade que essa consciência pode abarcar e está em consonância com o conjunto de impulsos que a esfera de manifestação planetária pode comportar naquele momento. Portanto, a Verdade não se restringe a uma só visão; ela se aprofunda à medida que cada um de seus aspectos é trazido à consciência do homem. Da síntese de revelações sucessivas, ainda que aparentemente contraditórias, forma-se uma ideia mais próxima da Verdade essencial.
         A plena compreensão da Verdade Eterna decorre do contato da consciência individual com os mares de Fogo e Luz que margeiam o universo imanifestado. A transmissão do que é colhido nesses contatos traz o que é pura Vida.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMP Belo Horizonte, edição de 10 de setembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de setembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CLÉBIO BATISTA, engenheiro, mestre em engenharia e diretor da Inova BH, e que merece igualmente integral transcrição:

“Cinco anos dedicados à educação
        Há cinco anos o município de Belo Horizonte estabelecia uma importante parceria com a Inova BH e, assim, dava um grande passo para ampliar o atendimento à educação municipal. O contrato tinha como objetivo a construção, manutenção e gerenciamento de serviços não pedagógicos de 51 unidades de ensino na capital mineira e já começava com um grande desafio: construir 46 Umeis e cinco Emefs em apenas três anos, com o objetivo de oferecer 25 mil novas vagas a crianças e adolescentes da cidade.
         Hoje, todas as unidades de ensino estão em pleno funcionamento. Estima-se que, nesse período, as escolas construídas e operadas pela Inova BH já receberam mais de 30 mil alunos, atendendo crianças até 6 anos nas Umeis, e de 7 a 14 anos nas Emefs, muitas delas estudando em período integral. As unidades estão espalhadas por várias regiões da cidade. Desde a primeira unidade disponibilizada, a Umei Belmonte, entregue em setembro de 2013, na Regional Nordeste, até a última a ficar pronta, a Umei Barreiro, em janeiro de 2016, na Regional Barreiro, as escolas operadas pela Inova BH são facilmente encontradas.
         A Inova BH é responsável por todas as atividades administrativas da escola, incluindo os serviços de portaria, segurança patrimonial, reprografia, limpeza, jardinagem, controle de pragas, manutenção hidráulica, elétrica e predial, disponibilização de mobiliário, fornecimento e higienização de enxoval, além do provimento de materiais descartáveis para os usuários da escola, pelo período de 20 anos. A qualidade de todo esse serviço é garantida por um rígido quadro de indicadores de desempenho da Inova BH. Tudo para que os alunos desfrutem de um ambiente de qualidade e que propicie a melhor experiência possível para que a absorção do conhecimento ocorra em seu grau máximo. Todo esse escopo de serviços conta com o empenho diário dos mais de 500 profissionais.
         Com os serviços não pedagógicos sendo cuidados pela Inova BH, a intenção é oferecer à direção das unidades de ensino ainda mais tempo para que se dediquem às questões pedagógicas, voltadas à aprendizagem dos alunos, sem precisar se preocupar com funções de gestão dos serviços de apoio.
         Acreditamos que um projeto como este, que une qualidade na construção e eficiência na prestação dos serviços não pedagógicos, são fortes aliados para que a educação alcance melhores níveis. Com o suporte logístico oferecido pela parceria, professoras(es), diretoras(es) e gestores educacionais tornam-se mais livres para explorar todo o seu potencial pedagógico em benefício dos alunos. E os resultados já têm aparecido: as mudanças proporcionadas por esta modalidade de gestão são reconhecidas por aqueles que vivem o dia a dia das escolas e já atraiu a atenção até mesmo de pesquisadores. O projeto já foi tema de estudos acadêmicos, artigos e dissertações de mestrado. Um desses estudos, realizado em 2016, apontou, entre outros resultados, que o tempo dedicado pela direção das escolas às atividades pedagógicas é 25% maior nas unidades que fazem parte do escopo do contrato.
         O modelo atraiu, também, a atenção de gestores educacionais de outras partes. Mais de 30 representantes de municípios, estados e até outros países interessados em conhecer o projeto já estiveram em Belo Horizonte para ver de perto o funcionamento das escolas, que hoje são exemplo para diversos governos que desejam aumentar e melhorar o alcance da sua rede de ensino. Esse pioneirismo da Prefeitura de Belo Horizonte fez com que ela se tornasse finalista regional da América Latina do prêmio City Ingenuity Awards em 2013, oferecido pela revista britânica Financial Times, além de ter sido premiada pela renomada consultoria internacional KPMG como detentora de um dos 100 projetos de infraestrutura urbana mais inovadores do mundo.
         Mais crianças e adolescentes na escola e educadores com mais tempo para cuidar do verdadeiro ensino. É isso o que nos move a continuar este trabalho, com o constante intuito de aperfeiçoá-lo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho/2017 a ainda estratosférica marca de 399,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,30%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em agosto/2017, chegou a 2,46%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        

   

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