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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DA PAZ E DA SERENIDADE E A OUSADIA DA INOVAÇÃO NA SUSTENTABILIDADE

“Buscar incansavelmente a paz e a 
serenidade é o exercício de hoje
        A rápida deterioração pela qual passam as formas materiais pode iludir a consciência, despertando nela certa ansiedade. Viver com alegria e inteireza o ritmo dos ciclos externos e ao mesmo tempo estar desprendido dele permite a sintonia com leis superiores.
         Nada pode justificar uma preocupação ou ansiedade. Que se tenha fé na abundância que transforma as provas em momentos de grande evolução, ou ao menos que se permita que a consciência dê passos ao deixar de lado a expectativa.
         O tempo para as transformações internas aflorarem não é o mesmo dos relógios. Assim, para descobri-lo e acompanhá-lo faz-se necessário abdicar de contar o que falta para o destino e entrar em sintonia com engrenagens em que leis de outra natureza prevalecem. É sábio coligar-se com o universo desconhecido que existe no centro do próprio ser, desligando-se então de todo o resto. Esse universo não se encontra em lugar físico algum, é um estado no qual não há conflitos que a vida externa apresenta. Da interação com ele emerge a capacidade de permanecer em paz diante de situações que no momento ainda não podem ser transformadas.
         Quanto mais o homem reage contra circunstâncias que prensa serem desfavoráveis, mais entra em choque com as forças do nível em que elas se desenvolvem. Enreda-se assim com forças do jogo cármico, adiando as mudanças que poderiam ocorrer. Essa capacidade de aceitar a condução superior amadurece quando se deixa de lutar com eventos que se dissolvem por si mesmos na hora mais adequada.
         A vida interna e a externa tendem a aproximar-se e a tornar-se um conjunto coeso e compacto, onde as energias de um estado não se oponham ao de outro; mas essa unificação é feita pelos núcleos internos e não pela personalidade. O papel da personalidade é o de manter-se em abertura, serenidade e entrega, sem querer por si mesma determinar caminhos, pois estes estão escritos em níveis profundos. O livre-arbítrio é para ser superado em todos os setores da existência, principalmente abstendo-se o ser de querer conduzir a própria evolução sem inspirar-se na vontade da própria essência interior.
         Ou se tem fé na Sabedoria que a tudo e a todos rege, ou se prossegue querendo eleger o próprio rumo pessoalmente. É uma questão de escolha, mas a verdade é que em muitos já existe a possibilidade de, ao surgir um conflito, optar pela paz e pela neutralidade e entregar os resultados às correntes evolutivas.
         Para ser útil ao desenvolvimento do todo, é necessário ter compulsão dos demais, porém vigilância e rigor consigo mesmo. Os que assumiram servir à evolução devem cultivar em si próprios um estado que estimule outros a buscar serenidade. Em períodos de transição, a harmonia e a paz são fontes de auxílio.
         Mesmo que a princípio não se perceba a importância da serenidade, à medida que ela se instala é possível notar os seus reflexos naqueles com quem se entra em contato. Então se compreendem os benefícios advindos do apaziguamento de certas tendências e da submissão aos apetites sensoriais.
         Uma inabalável abertura à transmutação de forças densas presentes nos corpos materiais de um ser (físico, emocional e mental) traz à sua aura cristalinidade, transparência e limpidez. Mas é necessário, além dessa contínua abertura, coragem e firmeza para não ceder ao assédio das correntes negativas que, por enquanto, circulam no planeta.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 15 de outubro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de julho de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de JÚLIA RIBEIRO, coordenadora regional Endeavor em Minas Gerais, e que merece igualmente integral transcrição:

“Inovar sem medo do governo
        Basta passar os olhos pelo jornal para ler alguma notícia envolvendo escândalos de corrupção envolvendo o poder público – e empresas. Por motivos como esse, além de fatores como o longo processo de contratação, o empreendedor João Gallo tinha receio de negociar com instituições públicas.
         Gallo é um dos criadores do AppProva, uma plataforma analítica que permite que as escolas e os professores descubram pontos fortes e fracos dos estudantes e direcionem de modo assertivo as atividades pedagógicas. Fora dos colégios públicos, Gallo deixava de, potencialmente, atingir a imensa maioria dos alunos brasileiros, já que mais de 80% deles estudam nesse tipo de instituição. Era uma situação em que todo mundo saía perdendo: a empresa, os alunos...
         O caso é emblemático de como o potencial de parcerias sadias entre a iniciativa privada e o setor público é subaproveitada no Brasil. Nosso país tem grandes desafios em diversas áreas, e o trabalho conjunto entre as duas esferas tem se mostrado, em várias cidades do mundo, extremamente poderoso. É a força da inovação aberta.
         No exterior, cidades como Barcelona (Espanha) e Filadélfia (EUA) são referências no assunto. Elas convocam empresas a propor soluções inovadoras para seis desafios relacionados a áreas como gestão pública, mobilidade, educação, inovação urbana e serviços sociais.
         Neste ano, começou a funcionar em Barcelona o sistema ValdebikeBcn, que tem o objetivo de reduzir os roubos de bicicletas: usuários podem reservar uma vaga em estacionamentos de bikes, que ficam com rodas, quadro e até capacete protegidos nas ruas. O sistema foi um dos vencedores do Barcelona Open Challenge.
         Aqui no Brasil, iniciativas assim começam a florescer e a ganhar mais atenção. Apesar de ter empresa com sede em Belo Horizonte, João Gallo começou a mudar sua percepção sobre o setor público em 2015, em uma iniciativa do governo de São Paulo, O Pitch Gov SP. Nele empreendedores apresentam soluções inovadoras para desafios de relevância pública a representantes dos órgãos governamentais.
         Temos o propósito de impactar a maior quantidade possível de pessoas, ser um agente transformador da educação. Se não trabalharmos com o setor público, estamos nos fechando para 85% dos alunos, e justamente os que mais precisam, ele se deu conta.
         No ano passado, o AppProva foi um dos escolhidos para participar do BrazilLAB, um programa que fornece aos empreendedores ajuda financeira e apoio de uma equipe para aproximação com as administrações municipais. As inscrições para a segunda turma, que vai selecionar 10 projetos de áreas com equilíbrio fiscal, agricultura urbana e comunicação, se encerram hoje pelo site brazil-llab.org.br. A Endeavor é parceira institucional da iniciativa.
         Durante o processo, João conseguiu enxergar melhor as formas de contratação pelo setor público, que, há, sim, formas de atuar corretamente. E que, no caso de empreendedores inovadores, eles têm também o papel de atuar como “educadores” de gestores públicos, que podem não estar acostumados a analisar soluções de tecnologia (adquirir a licença de uso de uma plataforma tecnológica é diferente de comprar giz para lousas, certo?).
         E que as empresas também precisam estar preparadas. “Às vezes, o empreendedor não tem a visão do tamanho que é a coisa pública. Algo que é usado em um condomínio pode não ser escalável para a cidade”, ele me contou.
         No próximo semestre, AppProva começa um projeto-piloto em 29 escolas públicas de Belo Horizonte, por meio de um convênio firmado com a Secretaria Municipal de Educação. A expectativa é de que a iniciativa ajude os professores a direcionar melhor o conteúdo para que os alunos, efetivamente, aprendam. Quando governo e iniciativa privada trabalham juntos, de modo ético, efetivo e inovador, todos mundo tem a ganhar.
         A AppProva é um exemplo de scale-up (empresa de crescimento contínuo e escalável) que colocará em prática um programa de inovação aberta, promovido pelo Brazil Lab e pela prefeitura de Belo Horizonte, para resolver um problema prático de forma inovadora.
         Esse tipo de iniciativa era um dos pleitos da campanha+Empreendedores+Empregos, uma iniciativa da Endeavor e outras 60 organizações do ecossistema empreendedor, realizada nas eleições do ano passado: criar, no primeiro ano de governo, um programa de inovação aberta que traga scale-ups para ajudar a resolver desafios públicos. Mais de 40 candidatos, incluindo o prefeito Alexandre Kallil, assumiram publicamente o compromisso.
         Um dos compromissos era, passada a eleição, ter chegada a hora de fazer acontecer. Em um país com tantos desafios, precisamos trabalhar juntos e ter mais exemplos com o de Gallo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto/2017 a ainda estratosférica marca de 397,44% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 317,31%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em setembro, chegou a 2,54%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

 


 




quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A CONSCIÊNCIA DA SABEDORIA ETERNA E A REVOLUÇÃO NA QUALIFICAÇÃO HUMANA E PROFISSIONAL

“O ensinamento revela-se de acordo 
com o grau da nossa consciência
        Nos antigos ensinamentos espirituais mencionam-se os catecismos esotéricos. São instruções sobre o Caminho, fruto do relacionamento interno entre Mestre e discípulo; são orientações que, sob a Luz da Hierarquia, a alma revela ao eu consciente.
         Diferentes são os níveis de ensinamento nos autênticos textos espirituais aos quais o homem hoje tem acesso. Há os que fornecem as bases do caminho interior; manifestam-se sob diversas vestes, de modo que cada alma possa levar o eu consciente a encontrar o alimento que lhe for mais adequado, e há também os que dizem respeito à expressão da vida em âmbito divino, e que não se atêm ao processo individual dos seres humanos. Estes últimos transmitem a essência da manifestação cósmica; são colhidos de registros universais mais elevados, registros inicialmente difíceis de serem tocados pelo aspirante ou mesmo pelo discípulo. Chegam à humanidade por meio das aberturas que a Hierarquia efetua na densa camada que separa o consciente humano da Realidade Imutável. São revelações da Sabedoria Eterna que vêm regar um mundo carente de Luz. Em geral formalizados numa linguagem abstrata, atraem a consciência humana para vibrações e estados de energia que transcendem a manifestação concreta. Não pertencem a uma escola de instrução interna específica, e estão presentes em todas as que nascem da mesma Fonte de onde eles emanam. São verdadeiros tesouros, não apenas pelas informações que contêm, mas principalmente pelo inefável manancial de vida nascente que os permeia.
         Ainda que pareçam infinitamente distantes daqueles que começa a trilhar a senda interior, as chispas do fogo da sabedoria cósmica aproximam-se dos que que por sua luz são atraídos, eliminando os obstáculos que os impedem de ingressar no centro dessa existência sublime. Aos primeiros passos, o peregrino ouvirá, como um clamor, que não pode ser ocultado:
         Subjugai vossa natureza inferior; ofertai-vos em plena consciência Àquele que vos concedeu a Vida e deixai-vos mergulhar no centro dessa Fonte inesgotável.
         A potência irradiante desse legado pode ser contatada diretamente pelo homem apenas quando a sua consciência se unificou a núcleos internos espirituais ou divinos, o que lhe permite suportar a incidência de uma Luz mais abrangente. Por isso, legiões de elevadas consciências, membros da Hierarquia do planeta, encarregam-se de adequar a energia e a revelação às possibilidades de cada circunstância.
         A exteriorização de uma realidade interna em forma de palavras ou imagens simbólicas traz em si os matizes característicos da consciência que a capta. Exprime a parcela da Verdade que essa consciência pode abarcar e está em consonância com o conjunto de impulsos que a esfera de manifestação planetária pode comportar naquele momento. Portanto, a Verdade não se restringe a uma só visão; ela se aprofunda à medida que cada um de seus aspectos é trazido à consciência do homem. Da síntese de revelações sucessivas, ainda que aparentemente contraditórias, forma-se uma ideia mais próxima da Verdade essencial.
         A plena compreensão da Verdade Eterna decorre do contato da consciência individual com os mares de Fogo e Luz que margeiam o universo imanifestado. A transmissão do que é colhido nesses contatos traz o que é pura Vida.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMP Belo Horizonte, edição de 10 de setembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de setembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CLÉBIO BATISTA, engenheiro, mestre em engenharia e diretor da Inova BH, e que merece igualmente integral transcrição:

“Cinco anos dedicados à educação
        Há cinco anos o município de Belo Horizonte estabelecia uma importante parceria com a Inova BH e, assim, dava um grande passo para ampliar o atendimento à educação municipal. O contrato tinha como objetivo a construção, manutenção e gerenciamento de serviços não pedagógicos de 51 unidades de ensino na capital mineira e já começava com um grande desafio: construir 46 Umeis e cinco Emefs em apenas três anos, com o objetivo de oferecer 25 mil novas vagas a crianças e adolescentes da cidade.
         Hoje, todas as unidades de ensino estão em pleno funcionamento. Estima-se que, nesse período, as escolas construídas e operadas pela Inova BH já receberam mais de 30 mil alunos, atendendo crianças até 6 anos nas Umeis, e de 7 a 14 anos nas Emefs, muitas delas estudando em período integral. As unidades estão espalhadas por várias regiões da cidade. Desde a primeira unidade disponibilizada, a Umei Belmonte, entregue em setembro de 2013, na Regional Nordeste, até a última a ficar pronta, a Umei Barreiro, em janeiro de 2016, na Regional Barreiro, as escolas operadas pela Inova BH são facilmente encontradas.
         A Inova BH é responsável por todas as atividades administrativas da escola, incluindo os serviços de portaria, segurança patrimonial, reprografia, limpeza, jardinagem, controle de pragas, manutenção hidráulica, elétrica e predial, disponibilização de mobiliário, fornecimento e higienização de enxoval, além do provimento de materiais descartáveis para os usuários da escola, pelo período de 20 anos. A qualidade de todo esse serviço é garantida por um rígido quadro de indicadores de desempenho da Inova BH. Tudo para que os alunos desfrutem de um ambiente de qualidade e que propicie a melhor experiência possível para que a absorção do conhecimento ocorra em seu grau máximo. Todo esse escopo de serviços conta com o empenho diário dos mais de 500 profissionais.
         Com os serviços não pedagógicos sendo cuidados pela Inova BH, a intenção é oferecer à direção das unidades de ensino ainda mais tempo para que se dediquem às questões pedagógicas, voltadas à aprendizagem dos alunos, sem precisar se preocupar com funções de gestão dos serviços de apoio.
         Acreditamos que um projeto como este, que une qualidade na construção e eficiência na prestação dos serviços não pedagógicos, são fortes aliados para que a educação alcance melhores níveis. Com o suporte logístico oferecido pela parceria, professoras(es), diretoras(es) e gestores educacionais tornam-se mais livres para explorar todo o seu potencial pedagógico em benefício dos alunos. E os resultados já têm aparecido: as mudanças proporcionadas por esta modalidade de gestão são reconhecidas por aqueles que vivem o dia a dia das escolas e já atraiu a atenção até mesmo de pesquisadores. O projeto já foi tema de estudos acadêmicos, artigos e dissertações de mestrado. Um desses estudos, realizado em 2016, apontou, entre outros resultados, que o tempo dedicado pela direção das escolas às atividades pedagógicas é 25% maior nas unidades que fazem parte do escopo do contrato.
         O modelo atraiu, também, a atenção de gestores educacionais de outras partes. Mais de 30 representantes de municípios, estados e até outros países interessados em conhecer o projeto já estiveram em Belo Horizonte para ver de perto o funcionamento das escolas, que hoje são exemplo para diversos governos que desejam aumentar e melhorar o alcance da sua rede de ensino. Esse pioneirismo da Prefeitura de Belo Horizonte fez com que ela se tornasse finalista regional da América Latina do prêmio City Ingenuity Awards em 2013, oferecido pela revista britânica Financial Times, além de ter sido premiada pela renomada consultoria internacional KPMG como detentora de um dos 100 projetos de infraestrutura urbana mais inovadores do mundo.
         Mais crianças e adolescentes na escola e educadores com mais tempo para cuidar do verdadeiro ensino. É isso o que nos move a continuar este trabalho, com o constante intuito de aperfeiçoá-lo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho/2017 a ainda estratosférica marca de 399,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,30%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em agosto/2017, chegou a 2,46%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        

   

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A CIDADANIA, OS JORNAIS SAUDÁVEIS E A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO

“A saúde dos jornais

Algumas críticas ao jornalismo, amargas e corrosivas, têm a garra do pessimismo ou a mordida do cinismo. Irritam-se, alguns, com a força da mídia e vislumbram interesses espúrios no sucesso empresarial. O jornal, como qualquer outro negócio, não existe para perder dinheiro. A crítica procede de quem perdeu o bonde da história ou, pior que isso, não sabe o que é enfrentar o batente. Ganhar dinheiro com informação não é um delito. Estou cansado de repetir. É um dever ético. O lucro legítimo decorre da credibilidade, da qualidade do produto. E a qualidade é o outro nome da ética.

A ética informativa não é um dique, mas um canal de irrigação. A paixão pela verdade, o respeito à dignidade humana, a luta contra o sensacionalismo, a defesa dos valores, enfim, representam uma atitude eminentemente afirmativa. A ética, ao contrário do que gostariam os defensores de um moralismo piegas, não é um freio às justas aspirações de crescimento das empresas. Suas balizas, corretamente entendidas, são a mola propulsora das verdadeiras mudanças. O jornalismo de escândalo, ancorado num provincianismo aético, é cada vez mais freqüente. Recaídas ocasionais são objeto de críticas e discussões internas.

O jornalismo brasileiro, não obstante suas deficiências, tem desempenhado papel relevante. Ao lancetar os tumores da corrupção, cumpre um dever ético intransferível. A mídia, num país dominado por esquemas cartoriais, assume significativa parcela de responsabilidade. O Brasil, graças à varredura da imprensa, está mudando. Para melhor. Ministros caem como cartas de baralho. Reagem às denúncias com declarações do tipo “tudo não passa de armação da imprensa”, “sou vítima de linchamento moral”, “não sei”, “não vi”. A perseverança da mídia faz com que a força dos fatos acabe prevalecendo. E o governante vai para casa. Já é um grande avanço. Esperemos que chegue o dia em que o ônus político seja acompanhado da devolução do dinheiro público e da necessária punição criminal.

A “macdonaldização” dos jornais, no entanto, é um risco que convém evitar. A crescente exploração do entretenimento em prejuízo da informação de qualidade tem frustrado inúmeros consumidores de jornais. O público da mídia impressa não se satisfaz com o hambúrger jornalístico. Trata-se de uma fatia qualificada do mercado. Quer informação aprofundada, analítica, precisa e confiável.

É preciso investir na leveza formal. Sem dúvida. O recurso à infografia, o investimento em didatismo e valorização da fotografia (o arrevistamento das primeiras páginas tem provocado reações de surpresa e aprovação) são, entre outras, algumas das alavancas do crescimento. Mas nada disso, nada mesmo, supera a força do conteúdo. Qualidade editorial e credibilidade são, em todo o mundo, a única fórmula para atrair novos leitores e anunciantes. Outro detalhe: os jornalistas precisam escrever para os leitores. É preciso superar a mentalidade de gueto, que transforma o jornalismo num exercício de arrogância. Cadernos culturais dialogam consigo mesmo. O leitor é considerado um estorvo ou um chato.

O jornal precisa moldar seu conceito de informação, ajustando-o às necessidades do público a que se dirige. Outro detalhe importante, sobretudo em épocas de envelhecimento demográfico: a tipologia empregada pelos jornais tem de levar em conta os problemas visuais dos seus consumidores. Falando claramente: os jornais precisam trabalhar com letras grandes.

Apostar em boas pautas (não muitas, mas relevantes) é outra saída. É melhor cobrir magnificamente alguns temas do que atirar em todas as direções. O leitor pede, em todas as pesquisas, reportagem. Quando jornalistas, entrincheirados e hipnotizados pelas telas dos computadores, não saem à luta, as redações se convertem em centros de informação pasteurizada. O lugar do repórter é a rua, garimpando a informação, prestando serviço ao leitor e contando boas histórias. Elas existem. Estão em cada esquina das nossas cidades. É só procurar. O jornalismo moderno, mais do que qualquer outra atividade humana, reclama rigor, curiosidade, ética e paixão. É isso que faz a diferença.”
(CARLOS ALBERTO DI FRANCO, Diretor do master em jornalismo, professor de ética e doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 28 de novembro de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 12 de novembro de 2011, Caderno PENSARBRASIL - DOSSIÊPRIORIDADE UM –, páginas 16 e 17, de autoria de EDDA CABRAL MARTINS DA COSTA, que é formada em letras pela UFMG e é professora da rede municipal de ensino de Belo Horizonte, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Saber é o caminho

Nos últimos 30 anos, o Brasil passou por uma transformação imensa. Saímos de uma época de inflação alta a estagnação econômica que marcou os anos 1980 e a metade dos anos 1990, para um novo período de euforia, algo semelhante aos anos dourados da era JK. Nos anos 80 e 90, a fome, o desemprego, a inflação alta e a falta de perspectivas corroíam nossos sonhos. Hoje, ocorre exatamente o contrário. Vivemos uma nova era de prosperidade e otimismo: sobram empregos, os indicadores de crescimento são sempre positivos, as pessoas, as pessoas estão tendo maior poder de compra; enfim, vivemos num Brasil que está farto de ofertas.

Até mesmo na educação as coisas tomaram um novo rumo. Há escola para quase todos. O governo federal ampliou o acesso às universidades públicas. Ao mesmo tempo, houve um aumento considerável no número de vagas em instituições particulares de ensino superior. E, cada vez mais, a escolaridade tem sido colocada como condição para que as pessoas possam ter ascensão na carreira ou mesmo o acesso ao primeiro emprego.

Em resumo: o Brasil de hoje está farto de ofertas; empregos, escolas, oportunidades. Vivemos a era da quantidade. Porém, o Brasil, por mais que esteja em evidência no cenário mundial, ainda é um país que está por ser feito. Temos cidades, indústrias, hospitais, aeroportos, escolas. Mas temos favelas, produtos com baixa produtividade, filas em hospitais públicos e um sistema educacional que precisa ser aprimorado. E muito.

Um produto sem competitividade não encontrará mercado; em hospitais com filas, as pessoas padecerão para conseguir o atendimento. Com aeroportos cheios, as pessoas e cargas não chegarão ao seu destino no tempo preciso. E sem uma educação de qualidade? Sem uma educação de qualidade, nosso salto em direção ao futuro irá morrer no primeiro passo. Estaremos cegos. Iremos viver apenas para o presente. Não teremos como projetar escolas, hospitais, estradas. Tampouco poderemos pesquisar medicamentos ou processos que melhorem a saúde de nosso povo ou lhe deem mais conforto. Não haverá como projetar o futuro.

Nos anos 1980 e 1990, a educação brasileira deu um passo importante ao garantir vagas para todas as crianças e jovens em idade escolar. Ou seja, todos foram colocados para dentro da escola. Agora, precisamos pensar um novo modelo de educação, no qual a qualidade seja o principal objetivo a ser perseguido. Além da valorização do professor, é fundamental que haja uma mudança de paradigma na relação entre o aluno e a escola.

De modo geral, no Brasil, as escolas são boas no que se refere à sua infraestrutura. Porém, é importante que a relação paternalista seja substituída por um outro modelo, no qual o aluno também seja cobrado para que forneça sua contrapartida àquilo que lhe é dado. Qualidade rima com responsabilidade. Acredito que o Brasil depende muito dos cidadãos comuns para alavancar este crescimento. Por isso, devemos apostar na capacidade do cidadão comum de, a partir do que lhe é ofertado, construir o futuro com responsabilidade e habilidade.

Mirem-se no exemplo da Coreia, que hoje nos abastece com seus automóveis e televisores de avançada tecnologia. A Coreia tem uma economia que triplica de tamanho a cada 10 anos. Desde os anos 60, sua renda per capita cresceu 19 vezes. Lá, praticamente não há mais analfabetismo e 82% dos jovens chegam à universidade. No embrião da revolução coreana está o investimento maciço em um novo modelo de educação. Um modelo que oferece, mas cobra resultados. Que garante ao aluno todas as condições de que precisa para o seu pleno desenvolvimento, mas também cobra desempenho. Isto é substituir um modelo de educação centrado na quantidade por um outro, que privilegie a qualidade. O grande salto em direção ao futuro promissor que hoje vislumbramos no horizonte passa pela educação com qualidade.”

Eis, pois, mais páginas contendo RICAS, PEDAGÓGICAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA necessidade de PROBLEMATIZARMOS questões CRUCIAIS para a inserção do PAÍS no rol das POTÊNCIAS mundiais DESENVOLVIDAS, entre outras:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;
b) a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, em razão mesmo das DINÂMICAS da SOCIEDADE;
c) a CORRUPÇÃO, que CAMPEIA sem freios por TODAS as esferas da vida NACIONAL;
d) o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, a consumir também MONSTRUOSAS somas de RECURSOS;
e) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, que já atinge o INSUPORTÁVEL montante de R$ 2 TRILHÕES e seus decorrentes ENCARGOS e SERVIÇOS na mesma proporção e, também, a exigir uma ESTRITA, TRANSPARENTE, QUALIFICADA e urgente AUDITORIA...

Neste mister, salta-nos ainda, de caráter imprescindível, a RELEVÂNCIA e OPORTUNIDADE também da “saúde dos jornais”...

Sabemos, e bem, que são GIGANTESCOS os DESAFIOS mas, NADA, NADA mesmo, ABATE o nosso ÂNIMO nem ARREFECE o nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DEMOCRÁTICA, SOBERANA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTIAS (RIO + 20) em 2012; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES em 2013; a COPA DO MUNDO de 2104, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das INSTITUIÇÕES, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVA TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO E A QUALIDADE

“Educação ainda na contramão


Há alguns meses, a imprensa internacional repercutiu a baixa qualidade do ensino brasileiro. O New York Times afirmou que a tarefa monumental de Dilma Rousseff será arrumar o problemático sistema educacional. O Le Monde qualificou de medíocre a nossa educação pública. Por ocasião do início das aulas da rede pública de ensino, a presidente retomou o assunto dizendo que dará prioridade à qualidade do ensino e à valorização do magistério, para que a educação seja um instrumento de construção de um Brasil rico e próspero. Até aí não há novidade. Há tempos, ouvimos o discurso de que é preciso valorizar os professores brasileiros. Entretanto, historicamente, essas políticas nunca foram implementadas nas grandes redes públicas municipais e estaduais de ensino que atendem a grande maioria dos estudantes brasileiros.

Apesar disso, temos experiências significativas como a dos Centro Federais de Educação Tecnológica (Cefets), que há muito tempo oferecem um ensino de excelência. A receita é simples: professores motivados, com boa remuneração e tempo disponível para estudo e pesquisa. Essa receita, porém, não vem sendo implementada nas políticas públicas. Vejamos dois exemplos. O Ministério da Educação (MEC) constatou que os jovens egressos do ensino médio não estão optando mais pela carreira de magistério. Nesse ritmo, em poucos anos, o professor será um profissional ameaçado de extinção. A solução encontrada para o problema foi grotesca. Uma forte campanha publicitária vem encorajando os jovens a se tornarem professores. De fato, um país que não oferece bons salários e condições de trabalho adequadas aos seus educadores precisa mesmo de jovens muito corajosos para abraçar o magistério. O outro exemplo é municipal. As escolas da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) atendem muitos adultos que geralmente não tiveram condições para concluir o ensino fundamental na juventude. Cientes da falta que a escolarização e o conhecimento fizeram em suas vidas, decidiram voltar a estudar.

Entretanto, fatores como a inércia provocada pelos anos sem estudar, o cansaço gerado pelo trabalho pesado e a falta de incentivo dos que acreditam que o estudo não é algo para os mais velhos dificultam essa retomada. Para o sucesso desses estudantes, é importante que professores estejam preparados para auxiliá-los na reconquista da autoconfiança e, sobretudo, tenham competência técnica para levá-los a aprender. Para isso, é necessário que estudem e planejem atividades para turmas que contam com adultos em diversos estágios e ritmos de aprendizado que demandam um atendimento excessivamente individualizado. Para desenvolver esse trabalho, os professores têm um tempo remunerado, que muitos inclusive acham insuficiente. O tempo extra dos professores de crianças e adolescentes, por sua vez, é menor ainda. Para acabar com essa diferença, a Secretaria Municipal de Educação resolveu reduzir parte do tempo extra dos professores de adultos e redistribuí-los aos demais.

A imprensa internacional tem mesmo razão. Nosso sistema educacional é complicado e medíocre. Para ampliar o tempo extra-classe dos professores das turmas regulares, a saída encontrada foi deteriorar as condições de trbalho dos outros profissionais. Para retirar a nossa educação da mediocridade, a presidente precisa mostrar aos gestores do sistema que é preciso pensar grande. Não temos outra saída. É preciso investir na educação e no professor. Só assim teremos escolas públicas de qualidade para todos os brasileiros e não apenas aos que conquistaram merecidamente uma vaga nos rigorosos processos seletivos dos Cefets.”
(MARCO ANTÔNIO SILVA, Professor de história, doutorando em educação pela UFMG, em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 5 de abril de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11).


Mais uma IMPORTANTE e também OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado na mesma página, de autoria  de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância (Aced), ex-ministro da Educação, doutor em direito, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:


“Estímulo à inércia?

 A ideia de extinguir a possibilidade da repetência nas três primeiras séries do ensino fundamental é muito séria. Preocupante, aliás. O que justifica manter este assunto em debate para que a sociedade como um todo – inclusive os pais das crianças – veja-se suficientemente informada e possa, de forma consciente, posicionar-se. Há uma lógica ameaça e/ou um claro perigo nessa inovação surpreendente, apesar de certas manifestações acadêmicas que aduzem argumentos, sem comprovação prática, defenderem a valia da iniciativa. O risco inicial está na tendência natural, pela irrevogável Lei da Inércia, de que o ritmo de ensino e aprendizado de uma turma acabe ficando lento. Obviamente será calibrado pela velocidade do interesse no aprendizado dos menos dotados e/ou dos mais desinteressados, sobre os quais não recairá a cobrança da avaliação.

Portanto, esta ação vai nivelar por baixo, em vez de estimular os alunos a superar as dificuldades e ascender. Essa é uma estratégia não recomendável e perniciosa. A inexistência de apreciação do mérito de cada aluno tira da criança, na tenra idade, o fundamento inicial da responsabilidade, da existência de deveres, além dos direitos, criando um não dever no qual não se identifica uma razão estimulante para o aperfeiçoamento. Enfim, desvaloriza o saber. Arriscar-se, ante esse critério do “deixa a vida me levar”, é implantar, já na primeira relação sistêmica da pessoa, que o processo educacional se torne um descompromisso, o império banalizante da mediocridade. Neste momento em que professores sofrem com o desestímulo salarial, com a preparação, em regra, deficiente para a sala de aula e em que a família – em muitos casos – mostra-se desarticulada ou incapaz de dar a retaguarda de que carece a meninada – a escola se transforma – diante de tantas tristes e lamentáveis notícias – em arena de confrontos, desaparecem a hierarquia, a disciplina e o respeito, que são substituídos pela violência do absurdo do bullying, transformando a docência em atividade de alto risco ou de total leniência. Para mim, é incompreensível que, diante desse contexto, em vez de medidas restauradoras de valores éticos e culturais básicos, caminhe-se para o facilitário da promoção automática.
Ao se olhar o exemplo de um país que perdeu a guerra e hoje é potência, como o Japão, descobre-se por que ganhou a paz. Um fantástico esforço educacional foi montado sobre as cinzas ainda fumegantes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki: aumento dos dias do calendário escolar, mais hora/aula, qualificação extremada do corpo docente, verbas prioritárias e significativas para a educação e reposição do aprendizado. Os resultados obtidos dispensam comentários.

E foi o que fizeram os Tigres Asiáticos. A própria Coreia do Sul, apesar de abalada por uma guerra sangrenta que a dividiu, promoveu o desenvolvimento a partir desse capítulo inicial. Esse é o modelo das nações com êxito, nas quais se adotou o princípio da aprovação por mérito e não a proposta que se apresenta aqui e agora. Como se diz no ditado da jabuticaba, que só tem no Brasil, com essa prática também será assim. A medida, vinda de cima para baixo, inspirada no Conselho Nacional de Educação (CNE) e apadrinhada pelo Ministério da Educação (MEC), é recomendada – mas pelo menos por enquanto não obrigatória – aos estados e, sobretudo, aos municípios, estes os grandes responsáveis pelo ensino público de primeiro grau no Brasil. O meu desejo é que os que estão no verdadiero front dessa guerra pacífica da educação (professores, diretores, prefeitos e pais desse imenso país) façam ouvidos de mercador à insensata sugestão de Brasília, para evitar que se tenha, em breve, o disparate de oficializar o analfabetismo na quarta série do ensino fundamental. Em vez dessas manifestações formais, teóricas e carentes das exigências numéricas, o imprescindível são ações que melhorem de verdade a qualidade de ensino e ajudem no desenvolvimento das crianças.

Além da indispensável avaliação do mérito, impõe-se investimento em um ensino qualificado e no verdadeiro aprendizado. O governo que se afaste de atitudes de irresponsabilidade e invista em novas tecnologias educacionais, que, entre outros procedimentos, ajudarão o Brasil a ser um país em que se ensina melhor e em que aprende mais.”

 Eis, portanto, mais ADEQUADAS e OPORTUNAS ponderações e REFLEXÕES que acenam para a PRIORIDADE ABSOLUTA  - a EDUCAÇÃO – para a qual devem ser dirigidas as nossas ENERGIAS e o MELHOR da FORÇA VIVA da nossa SOCIEDADE, condição NECESSÁRIA para as DESAFIADORAS transformações que nos estão colocadas no início desta DÉCADA...
Porém, tudo isso mais ainda nos MOTIVA e nos FORTALECE  nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as obras do PAC e os projetos do PRÉ-SAL,  segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

 Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

 O BRASIL TEM JEITO!...