quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A ESPIRITUALIDADE QUE LEVA AO SUCESSO E O PODER DAS NOVAS LIDERANÇAS NA SUSTENTABILIDADE


“Lei do sucesso
        O médico Deepak Chopra escreveu há mais de duas décadas um livro que hoje é sucesso de vendas. Baseado em conceitos hinduístas e espiritualistas, o autor prega a ideia de que o sucesso pessoal não é resultado de trabalho duro, planos precisos ou ambição desmedida. Muito antes pelo contrário, mostra que é o resultado da compreensão de nossa natureza básica como ser humano, e de como seguir as leis da natureza. Segundo o livro, quando entendermos essas leis e as aplicarmos em nossas vidas, tudo o que quisermos pode ser criado, “porque o mesmo campo que a natureza utiliza para criar uma floresta, uma galáxia, ou um corpo humano, também pode efetuar a realização de nossos sonhos”. O “sucesso” referido por Chopra é o espiritual, da mente e do bem-estar interior das pessoas, e não necessariamente envolve o sucesso financeiro. Cada capítulo do livro apresenta uma das leis espirituais do sucesso. De forma bastante resumida, são as seguintes:
1.Lei da potencialidade pura – A fonte de toda criação é a consciência pura ou pura potencialidade, buscando a expressão do não manifesto para o manifesto. Com a prática diária do silêncio, da meditação, e do não julgamento, e com a percepção de que nosso verdadeiro eu é de pura potencialidade, nós nos alinhamos com o poder que tudo manifesta no Universo e obtemos o que desejamos. Um bom exercício é ficar em silêncio alguns minutos do dia, descobrindo a paz e recebendo a serenidade que esses momentos lhe trarão, e exercite a meditação.
2.Lei da doação – O universo opera através de trocas dinâmicas. Dar e receber são diferentes aspectos do fluxo de energia. Com a nossa disposição de dar o que buscamos, mantemos a abundância do Universo em nossas vidas. A força motriz por trás da doação deve ser a felicidade – se quiser amor, alegria ou coisas boas, dê o mesmo aos outros. Procure ajudar quem precisa, pode ser em oração ou com atitudes.
3.Lei da causa e efeito – Colhemos o que plantamos. Toda ação gera uma força de energia que retorna de modo análogo. Quando nossas ações e escolhas conscientes trazem felicidade e sucesso para os outros, o fruto do que plantamos, ou seja, nossa colheita, será alegria e sucesso. Observe suas escolhas diárias, até as inconscientes, e traga-as para a consciência. Procure sempre perguntar se a sua escolha lhe fará bem ou mal, lhe trará conforto ou desconforto.
4.Lei do mínimo esforço – A inteligência da natureza funciona sem esforço – as flores não tentam desabrochar, elas desabrocham; os pássaros não tentam voar, eles voam. Se buscamos poder, dinheiro ou felicidade para a satisfação do ego, desperdiçamos energia, mas se nossas ações são motivadas por amor, harmonia e alegria, nossa energia se multiplica e podemos usar o excedente para criar o que quisermos. Aceite as situações sem culpar ninguém, nem você mesmo.
5.Lei da intenção e do desejo – Inerente a toda intenção e desejo está a mecânica para a sua realização. E quando colocamos uma intenção no campo da pura potencialidade, colocamos este poder organizador infinito para trabalhar para nós. No nível da mecânica quântica, o universo é uma extensão de nosso corpo, e nossa intenção detona transformações de energia e informação, e organiza sua própria realização. Faça uma lista de seus desejos e leia frequentemente.
6.Lei do distanciamento – No distanciamento está a sabedoria da incerteza, e nessa sabedoria está a liberdade em relação ao nosso passado, ao conhecido, que é a prisão do condicionamento passado. Quando nos abrimos ao desconhecido, ao campo de todas as possibilidades, nos entregamos à mente criativa que orquestra a dança do universo. O apego é baseado no medo e na insegurança, e cria ansiedade. O apego excessivo aos bens materiais – símbolos transitórios do Eu – traz a sensação de inutilidade e vazio. Aceite o dia de hoje como ele é, sem expectativas.
7.Lei do propósito de vida – Todos têm um propósito de vida, algo único para dar aos outros. E quando misturamos este talento com o serviço aos outros, experimentamos o êxtase de nosso próprio espírito, o que é o objetivo último de todos os objetivos. Primeiro, devemos descobrir nosso verdadeiro eu; depois, expressar nossos talentos especiais; e, finalmente, usar esse nosso dom para servir a humanidade. Aprofunde-se na serenidade. Faça uma lista do que gosta de fazer e que poder usado para ajudar as outras pessoas.”.

(Artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 4 de fevereiro de 2018, caderno FEMININO & MASCULINO, coluna VIDA INTEGRAL, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 23 de fevereiro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Novos líderes novos
        A sociedade clama por renovação. É preciso encontrar respostas novas capazes de libertar as instituições políticas, culturais, empresariais, educacionais e também as religiosas dos engessamentos e dos funcionamentos que são pesados, custam muito e apresentam resultados insatisfatórios.
         Esse é um fenômeno de ordem mundial e se explica pelas proporções das crises de todo tipo que se abatem sobre o conjunto da humanidade, criando cenários que comprovam ineficiências e incompetências. São preocupantes a indiferença e a falta de intuição para encontrar o caminho que pode fazer alcançar as metas das inovações e das respostas eficazes.
         Na sociedade brasileira, verifica-se a falta de credibilidade nas instituições de referência, o que pode ser explicado por fatores diversos, como a caducidade do Parlamento, na esfera federal, e das instâncias de representatividade popular nos contextos estaduais e municipais. O funcionamento é viciado e pautado por formas que impedem o desabrochar do novo. Essa realidade, que se pode atribuir ao ideológico não praticado, por exemplo, no contexto pluripartidário, apresenta diversos aspectos. Um deles é a ineficácia e ausência de assertividade na fomentação do diálogo para articular a pluralidade, dificultando o aproveitamento das diferenças amalgamadas que poderia ser instrumentos na construção de novas respostas. Ao contrário, o ideológico praticado no âmbito partidário serve apenas para a defesa de interesses, manipulações e incompetente tratamento dos processos. Constatam-se insensibilidades e morosidades nos procedimentos para atender às necessidades do povo.
         Há manemolência nos processos operacionais de governos, das diferentes esferas, também no atendimento das demandas de infraestrutura. Realidade reconhecida pelo Judiciário ao fazer o mea-culpa sobre a velocidade e a qualidade das respostas institucionais. A sociedade brasileira vai ficando para trás. Vai ficando para trás em razão de governanças, exercícios e representatividades que conseguem intuir o novo e encontrar o rumo das novas respostas. Esse mal se derrama sobre o conjunto da sociedade, atingindo também as esferas privadas, religiosas e particulares. O preço pago pela sociedade é muito alto. Vê-se uma crescente degradação social, particularmente atestada pelo recrudescimento da violência, já em muitos lugares produzindo passivos que não serão superados senão longuíssimo prazo.
         A saída é a possibilidade do surgimento de novos líderes: não é uma questão etária e meramente cronológica. A exigência, em vista do atendimento de demandas urgentes, é a aposta no surgimento e desabrochar de novos líderes novos no lugar das lideranças comprometidas pelos vícios. Nenhuma instituição, seja ela qual for, dará conta de muita coisa sem líderes audaciosos, generosos, capazes de intuir novos caminhos. Líderes prudentes e respeitosos, propositivos e inovadores, além de cônscios da importante das raízes e tradições. Ao se contemplar horizontes eleitorais, para além do mecanismo de apertar botões, é hora de refletir, apostar e apoiar o surgimento de novos líderes.
         Novos líderes novos são os que podem, talvez por não estar ocupando cargos há muito tempo, dar conta de gerir processos de forma adequada. Atribuição que inclui preparação científica e acadêmica, não dispensa experiências, mas exige, sobretudo, equilíbrio emocional e psicológico para formatar decisões próprias, agir com ética e responsabilidade, sem baixar a guarda, sem medo e lamentações.
         É hora de a sociedade brasileira repensar e redefinir processos. Há um novo que precisa ser encontrado, mas não se pode fazer isso com instrumentos obsoletos e com as costumeiras dinâmicas. É hora de encontrar novos líderes, novos em isenção de vícios nos funcionamentos institucionais, novos pela audácia de ousar nas inovações, novos pela leitura competente da realidade, novos pelo gosto de governar para servir ao povo, transformando o quadro social, político e cultural. Assim, as instituições poderá ser instrumentos da construção de uma nova sociedade, de uma cultura de maior alcance em razão de suas raízes profundas e qualificadas, por vezes desconhecida ou pouco valorizada.
         É a hora dos novos líderes novos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro/2017 a ainda estratosférica marca de 334,55% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 323,01%; e já o IPCA, em janeiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,85%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.




           

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