“Lei
do sucesso
O médico Deepak Chopra
escreveu há mais de duas décadas um livro que hoje é sucesso de vendas. Baseado
em conceitos hinduístas e espiritualistas, o autor prega a ideia de que o
sucesso pessoal não é resultado de trabalho duro, planos precisos ou ambição
desmedida. Muito antes pelo contrário, mostra que é o resultado da compreensão
de nossa natureza básica como ser humano, e de como seguir as leis da natureza.
Segundo o livro, quando entendermos essas leis e as aplicarmos em nossas vidas,
tudo o que quisermos pode ser criado, “porque o mesmo campo que a natureza
utiliza para criar uma floresta, uma galáxia, ou um corpo humano, também pode
efetuar a realização de nossos sonhos”. O “sucesso” referido por Chopra é o
espiritual, da mente e do bem-estar interior das pessoas, e não necessariamente
envolve o sucesso financeiro. Cada capítulo do livro apresenta uma das leis
espirituais do sucesso. De forma bastante resumida, são as seguintes:
1.Lei da potencialidade
pura – A fonte de toda criação é a consciência pura ou pura potencialidade,
buscando a expressão do não manifesto para o manifesto. Com a prática diária do
silêncio, da meditação, e do não julgamento, e com a percepção de que nosso
verdadeiro eu é de pura potencialidade, nós nos alinhamos com o poder que tudo
manifesta no Universo e obtemos o que desejamos. Um bom exercício é ficar em
silêncio alguns minutos do dia, descobrindo a paz e recebendo a serenidade que
esses momentos lhe trarão, e exercite a meditação.
2.Lei da doação – O
universo opera através de trocas dinâmicas. Dar e receber são diferentes
aspectos do fluxo de energia. Com a nossa disposição de dar o que buscamos,
mantemos a abundância do Universo em nossas vidas. A força motriz por trás da
doação deve ser a felicidade – se quiser amor, alegria ou coisas boas, dê o
mesmo aos outros. Procure ajudar quem precisa, pode ser em oração ou com
atitudes.
3.Lei da causa e efeito
– Colhemos o que plantamos. Toda ação gera uma força de energia que retorna de
modo análogo. Quando nossas ações e escolhas conscientes trazem felicidade e
sucesso para os outros, o fruto do que plantamos, ou seja, nossa colheita, será
alegria e sucesso. Observe suas escolhas diárias, até as inconscientes, e
traga-as para a consciência. Procure sempre perguntar se a sua escolha lhe fará
bem ou mal, lhe trará conforto ou desconforto.
4.Lei do mínimo esforço
– A inteligência da natureza funciona sem esforço – as flores não tentam
desabrochar, elas desabrocham; os pássaros não tentam voar, eles voam. Se
buscamos poder, dinheiro ou felicidade para a satisfação do ego, desperdiçamos
energia, mas se nossas ações são motivadas por amor, harmonia e alegria, nossa
energia se multiplica e podemos usar o excedente para criar o que quisermos.
Aceite as situações sem culpar ninguém, nem você mesmo.
5.Lei da intenção e do
desejo – Inerente a toda intenção e desejo está a mecânica para a sua
realização. E quando colocamos uma intenção no campo da pura potencialidade,
colocamos este poder organizador infinito para trabalhar para nós. No nível da
mecânica quântica, o universo é uma extensão de nosso corpo, e nossa intenção
detona transformações de energia e informação, e organiza sua própria
realização. Faça uma lista de seus desejos e leia frequentemente.
6.Lei do distanciamento
– No distanciamento está a sabedoria da incerteza, e nessa sabedoria está a
liberdade em relação ao nosso passado, ao conhecido, que é a prisão do
condicionamento passado. Quando nos abrimos ao desconhecido, ao campo de todas
as possibilidades, nos entregamos à mente criativa que orquestra a dança do
universo. O apego é baseado no medo e na insegurança, e cria ansiedade. O apego
excessivo aos bens materiais – símbolos transitórios do Eu – traz a sensação de
inutilidade e vazio. Aceite o dia de hoje como ele é, sem expectativas.
7.Lei do propósito de
vida – Todos têm um propósito de vida, algo único para dar aos outros. E quando
misturamos este talento com o serviço aos outros, experimentamos o êxtase de
nosso próprio espírito, o que é o objetivo último de todos os objetivos.
Primeiro, devemos descobrir nosso verdadeiro eu; depois, expressar nossos
talentos especiais; e, finalmente, usar esse nosso dom para servir a
humanidade. Aprofunde-se na serenidade. Faça uma lista do que gosta de fazer e
que poder usado para ajudar as outras pessoas.”.
(Artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 4 de fevereiro de 2018, caderno FEMININO & MASCULINO, coluna VIDA INTEGRAL, página 2).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
23 de fevereiro de 2018, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de DOM WALMOR
OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que
merece igualmente integral transcrição:
“Novos
líderes novos
A sociedade clama por
renovação. É preciso encontrar respostas novas capazes de libertar as
instituições políticas, culturais, empresariais, educacionais e também as
religiosas dos engessamentos e dos funcionamentos que são pesados, custam muito
e apresentam resultados insatisfatórios.
Esse é
um fenômeno de ordem mundial e se explica pelas proporções das crises de todo
tipo que se abatem sobre o conjunto da humanidade, criando cenários que
comprovam ineficiências e incompetências. São preocupantes a indiferença e a
falta de intuição para encontrar o caminho que pode fazer alcançar as metas das
inovações e das respostas eficazes.
Na
sociedade brasileira, verifica-se a falta de credibilidade nas instituições de
referência, o que pode ser explicado por fatores diversos, como a caducidade do
Parlamento, na esfera federal, e das instâncias de representatividade popular
nos contextos estaduais e municipais. O funcionamento é viciado e pautado por
formas que impedem o desabrochar do novo. Essa realidade, que se pode atribuir
ao ideológico não praticado, por exemplo, no contexto pluripartidário,
apresenta diversos aspectos. Um deles é a ineficácia e ausência de
assertividade na fomentação do diálogo para articular a pluralidade,
dificultando o aproveitamento das diferenças amalgamadas que poderia ser
instrumentos na construção de novas respostas. Ao contrário, o ideológico
praticado no âmbito partidário serve apenas para a defesa de interesses,
manipulações e incompetente tratamento dos processos. Constatam-se insensibilidades
e morosidades nos procedimentos para atender às necessidades do povo.
Há
manemolência nos processos operacionais de governos, das diferentes esferas,
também no atendimento das demandas de infraestrutura. Realidade reconhecida
pelo Judiciário ao fazer o mea-culpa sobre a velocidade e a qualidade das
respostas institucionais. A sociedade brasileira vai ficando para trás. Vai
ficando para trás em razão de governanças, exercícios e representatividades que
conseguem intuir o novo e encontrar o rumo das novas respostas. Esse mal se
derrama sobre o conjunto da sociedade, atingindo também as esferas privadas,
religiosas e particulares. O preço pago pela sociedade é muito alto. Vê-se uma
crescente degradação social, particularmente atestada pelo recrudescimento da
violência, já em muitos lugares produzindo passivos que não serão superados
senão longuíssimo prazo.
A
saída é a possibilidade do surgimento de novos líderes: não é uma questão
etária e meramente cronológica. A exigência, em vista do atendimento de
demandas urgentes, é a aposta no surgimento e desabrochar de novos líderes
novos no lugar das lideranças comprometidas pelos vícios. Nenhuma instituição,
seja ela qual for, dará conta de muita coisa sem líderes audaciosos, generosos,
capazes de intuir novos caminhos. Líderes prudentes e respeitosos, propositivos
e inovadores, além de cônscios da importante das raízes e tradições. Ao se
contemplar horizontes eleitorais, para além do mecanismo de apertar botões, é
hora de refletir, apostar e apoiar o surgimento de novos líderes.
Novos
líderes novos são os que podem, talvez por não estar ocupando cargos há muito
tempo, dar conta de gerir processos de forma adequada. Atribuição que inclui
preparação científica e acadêmica, não dispensa experiências, mas exige,
sobretudo, equilíbrio emocional e psicológico para formatar decisões próprias,
agir com ética e responsabilidade, sem baixar a guarda, sem medo e lamentações.
É hora
de a sociedade brasileira repensar e redefinir processos. Há um novo que
precisa ser encontrado, mas não se pode fazer isso com instrumentos obsoletos e
com as costumeiras dinâmicas. É hora de encontrar novos líderes, novos em
isenção de vícios nos funcionamentos institucionais, novos pela audácia de
ousar nas inovações, novos pela leitura competente da realidade, novos pelo
gosto de governar para servir ao povo, transformando o quadro social, político
e cultural. Assim, as instituições poderá ser instrumentos da construção de uma
nova sociedade, de uma cultura de maior alcance em razão de suas raízes
profundas e qualificadas, por vezes desconhecida ou pouco valorizada.
É a
hora dos novos líderes novos.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras
e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das
potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro/2017 a ainda estratosférica
marca de 334,55% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 323,01%; e já o
IPCA, em janeiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,85%);
II – a corrupção, há séculos, na
mais perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...”
– e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade);
entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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