(Julho
= mês 21; faltam 149 meses para a Primavera Brasileira)
“Vivemos
um tempo de despertar
para o estado real de nosso ser
Todos os mundos estão
sujeitos à lei evolutiva. O dia 8.8.1988, data na qual se agrupam quatro oitos,
marcou o início da transição do mundo material que se conhece neste planeta
rumo às plêiades sublimes da transformação espiritual. Por plêiades não se
entende aqui a constelação, mas sim um estado de vida incorpóreo e sem
reprodução sexuada. A evolução terrestre, portanto, encontra-se em conta com o
que há de mais sublime nos universos.
A
transição consiste em que o homem deixe de empregar a força e passe a usar a inteligência;
assim, volte sua consciência para estados evolutivos de espiritualidade
permanente e duradoura. Dentro da harmonia do Cosmos, o planeta Terra passará a
cumprir as leis planetárias, integrando-se definitivamente na grande cosmogonia
universal. Assim será dado início à nova raça, que florescerá com novos
conhecimentos e novos padrões de comportamento. Os padrões devem ser
gradualmente substituídos por padrões mais altos, porém, não fixos: não podemos
nos cristalizar neles. Isso trará uma paz durável, não efêmera como a de hoje.
A nova
humanidade, após 8.8.1988, está irreversivelmente colocada na direção de servir
aos planos cósmicos, não mais aos próprios projetos humanos que são, sempre,
desligados do que é realmente necessário.
Essa
data marca, também, o início da enorme tarefa de recuperar o planeta das forças
do mal. Em nosso planeta, pratica-se todo tipo de iniquidade entre irmãos e a
maior parte deles é degradada por uma minoria que detém poderes materiais.
Recuperar o planeta significa integrá-lo ao grande plano cósmico estabelecido
pelo Criador.
Temos
tudo ao nosso alcance, mas devemos acionar a alavanca da vontade, no sentido
espiritual. Assim, deixando-nos conduzir pelo nosso próprio interior,
descobriremos a maravilhosa criação da qual somos parte.
Vivemos
um tempo de despertar. Nossa busca não deve se limitar a nós, mas deve ser
feita em conjunto com outros. A busca é pelo estado real dos nossos seres.
Nesse
despertar, não adianta voltarmo-nos ao que aconteceu no passado porque, se assim
o fizéssemos, limitaríamos nossa memória, Podemos ir além de nossa união à
forma corpórea ou às aparências dos fatos. Nosso ser está em contato permanente
com outros seres. A limitação na qual hoje nos encontramos não está na Lei do
Espírito, mas é uma condição temporária da manifestação material.
É
necessário criar uma abertura para a supraconsciência, para o ser interior e
superior elevar-se dessa identidade com o corpo físico, dissolver a preocupação
pelo nível já alcançado. Depois da dissolução ou abandono do corpo físico,
existe uma vida após outra, um mundo após outro.
Quando
em projeção além do corpo físico, somos inclusive viajantes da nova mente.
Nesse estado, todas as circunstâncias e resultados não conhecidos começam a
manifestar-se a nós. Nessa projeção para fora do corpo físico, devemos estar
atentos para não cairmos em idolatrias. Ao contrário, é preciso projetar-se
para o interior do nosso ser, onde há a luz que pode se refletir no exterior.
Assim
fazendo, cada indivíduo compreenderá que os valores superiores não são os
mesmos valores do mundo tridimensional no qual vivemos hoje. Cada um de nós
compreenderá que é preciso mudar nosso estado de consciência.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de julho de 2018, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de junho
de 2018, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de CARLOS ROBERTO MERLIN
JÚNIOR, graduado em filosofia, sociologia e história, especialista em ética
e gestor educacional do Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, e que merece
igualmente integral transcrição:
“Cola,
ética e escola
Muitos profissionais da
psicologia afirma que é comum observarmos, entre jovens e adolescentes, o
comportamento transgressor. Não seguir completamente as regras estabelecidas
socialmente e questionar a autoridade imposta é tido como um ponto presente no
desenvolvimento e na formação da personalidade. Estudo recente, publicado no
periódico Psychological and Personality
Science, confirma essa tese, ao constatar que o indivíduo, no ato de
desrespeitar regras estabelecidas, se sente empoderado, e aqueles que com ele
convivem também enxergam, nessa ação, uma demonstração de poder. Se levarmos em
conta o quanto é importante para um adolescente ser aceito pelo grupo, ser
visto como alguém com poder é muito atrativo. Por tudo isso, podemos considerar
o ato de “colar” em avaliações algo bastante comum, desde que seja pontual,
ocasional. A situação muda de figura quando o fenômeno da “cola” se torna quase
que endêmico, conforme sugere pesquisa realizada nos Estados Unidos: 51% dos
alunos de escolas de elite praticam o ato de “colar” em avaliações, por causa
das facilidades que novas tecnologias promovem e motivam pela alta concorrência
a ser enfrentada.
Quando
o ato de “colar” ganha proporções que afetam e comprometem todo o sistema
avaliativo de uma instituição de ensino, penso termos diante de nós um problema
atingindo pelo menos três aspectos da prática educativa: pedagógico,
teleológico e axiológico. No que se refere ao aspecto pedagógico, identifico
duas situações como problemas a serem enfrentados: a estrutura da avaliação e a
significação da aprendizagem. As avaliações que cobram do aluno apenas sua
capacidade de memorização, em detrimento de sua capacidade global de
raciocínio, são avaliações que permitem a identificação da “cola” como
possibilidade de sucesso; já uma avaliação construída de modo inteligente, em
que a memorização não seja o único elemento presente, desestimula o ato de
“colar”. Outro elemento pedagógico a ser considerado é o fato de que o aluno
praticante da “cola” não observe naquele conteúdo algo significativo para ele –
algo que, na tomada de sua posse, o fará alguém melhor, trará capacidades,
auxiliará no seu desenvolvimento e aperfeiçoamento. Esse aluno pode ceder mais
facilmente à tentação de substituir a aquisição do conhecimento por uma
“aparência de aquisição”.
Pensando
no aspecto teleológico (causa final, perspectiva futura), o aluno, ao tentar
fraudar em uma avaliação, não tem a devida consciência de que precisará dominar
aquele conteúdo em um exame vestibular, em um concurso público, ou em qualquer
tipo de processo seletivo futuro. Trata-se de uma percepção prática que lhe
falta. A fraude resolve o problema por agora e cria um problema maior no
futuro. Finalmente, mas não menos importante, temos a dimensão axiológica
(valores, ética, moral). Ao praticar a “cola” em uma avaliação, o educando pode
não ter a consciência de que está cometendo um ato infracional e também antiético.
A ética, nesse caso, é tomada não como parte inerente ao corpo da reflexão
filosófica, e sim em seu sentido mais amplo de busca pela ação correta, pela
ação coberta por valores que a dignificam. A situação pode ser ainda pior se o
educando tem a consciência de estar cometendo um ato antiético (em que é
prejudicado alguém que se esforçou e agiu corretamente) e não se importar com
isso; nesse caso, o programa de formação humana é ética do educando apresenta
grande falha, pois o estudante não está valorizando o aspecto da justiça e o
valor inerente ao espírito de sacrifício e dedicação.
Dentro
do contexto de combate ao fenômeno da “cola” em avaliações, uma instituição de
ensino deve promover um bom programa de formação humana e ética; desenvolver no
educando a consciência e a valorização da ação correta; despertar o aluno para
o valor do conhecimento e sua relação com o desenvolvimento humano; criar
avaliações capazes de desafiar a inteligência do estudante e não apenas seu
poder de memorização; fazer com que todos os envolvidos no processo pedagógico
entendam o imenso valor de se viver a justiça e se combater a corrupção. Desse
modo, o fenômeno da “cola” não será endêmico, mas apenas pontual.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas
abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa
história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em maio a ainda estratosférica marca de
303,62% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial em históricos 311,89%; e já o IPCA, também no acumulado
dos últimos doze meses, chegou a 2,86%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade –
“dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se
espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis
prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida
observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan
Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de
corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem
mostrando também o seu caráter transnacional;
eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos
borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um
verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque,
rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim,
é crime...); III – o desperdício, em
todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos,
indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O
Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança
das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é
desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de
problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos,
quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas
de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à
corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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