segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, OS CAMINHOS ILUMINADOS DO SUCESSO E AS RICAS TRANSFORMAÇÕES NATALINAS NA SUSTENTABILIDADE


“Aumentar o sucesso em 2019        
         Você sabe qual é o principal previsor de sucesso pessoal e profissional? Notas escolares? Formação acadêmica? Falar outra língua? Dom? QI? Muitos cientistas já procuraram por essa resposta e, nos últimos anos, um grande corpo de pesquisas indica que o principal previsor de sucesso é a felicidade. É isso mesmo: pessoas que são felizes ganham mais, são mais criativas, vendem mais, são mais produtivas, têm melhores relacionamentos, têm menos problemas de saúde e, inclusive, vivem mais. Não por acaso, a cientista Sonja Lyubomirsky, da University of California, descobriu que a felicidade é a causa do sucesso. Todos nós temos maiores chances de atingir nossos objetivos quando estamos felizes. Essa seria uma excelente notícia se não fosse o fato de que o ser humano, frequentemente, toma decisões contrárias à sua própria felicidade. Então, para que você não caia em armadilhas e garanta um maior sucesso em 2019, preparei algumas dicas baseadas nas mais importantes descobertas científicas sobre felicidade. Vamos lá?
         Desconecte-se: a ciência descobriu que a maior fonte de felicidade são os relacionamentos pessoais. Ter boas conversas com os seus familiares, amigos e colegas de trabalho, rir com frequência, ser gentil com as pessoas ao seu redor e ajudar aos outros são maneiras de cultivar esses relacionamentos que irão proporcionar a você maior sucesso presente e futuro. Porém, é fácil perceber nos dias de hoje que as pessoas se distanciam cada dia mais dos seus relacionamentos verdadeiros e favorecem os relacionamentos virtuais. Em todos os tipos de ambiente, é comum vermos casais, amigos e famílias onde cada pessoa está interagindo com o seu próprio celular, em vez de estar construindo seus relacionamentos verdadeiros. Com a facilidade que temos em consumir notícias hoje em dia, além da velocidade com a qual elas são divulgadas, acabamos dominados por uma fobia conhecida como Fomo (Fear of Missing Out). O medo de estar por fora dos últimos acontecimentos do mundo é o que faz com que algumas pessoas, simplesmente, não consigam ficar sem checar seu telefone a cada poucos minutos, porém, esse vício vem com um preço alto. Em 2019, faça um esforço para estar verdadeiramente com as pessoas, deixe seu celular num lugar de difícil acesso quando estiver acompanhado, deixe-o em outro cômodo quando chegar em casa e instrua seus familiares a fazer o mesmo. Assim, multiplicamos não somente o nosso sucesso, mas o das nossas famílias, amigos e colegas de trabalho.
         Diminua seus momento negativos: qual é a primeira coisa que você faz quando acorda? Estou quase certo que é pegar o seu celular para ler as desgraças que aconteceram no mundo enquanto você dormia! Além de piorar nossos relacionamentos pessoais, o uso frequente dos smartphones causa um perigoso aumento na quantidade de emoções negativas que vivenciamos. Emoções negativas ativam amígdala, parte do cérebro responsável por processar situações de ameaça. Isso se deve ao fato de que o estresse causado por essas emoções libera o hormônio cortisol, que desliga parcialmente a área do nosso cérebro responsável pela criatividade e pensamento racional, nos causando um declínio cognitivo. É por causa do cortisol que você, dificilmente, encontra bons argumentos durante uma discussão calorosa. Além desse prejuízo, picos frequentes de cortisol no organismo estão relacionados com diversos males que causam morte prematura. Diminuir o consumo de notícias negativas e se afastar de pessoas com o hábito de compartilhar desgraças são formas simples de diminuir seus momentos negativos e garantir mais felicidade em 2019. Lembre-se de que fatos negativos, inevitavelmente, irão acontecer na sua vida – o perigo está em escolhê-los.
         Aumente suas emoções positivas: os cientistas Barbara Fredrickson e Marcial Losada descobriram a fórmula da felicidade: todos nós precisamos de três emoções positivas para cada emoção negativa que tivermos durante o dia. Mais de 20 anos de pesquisas revelam que indivíduos, equipes corporativas e casais não prosperam se tiverem equilíbrios abaixo de 3:1 durante seus dias. Ao contrário das emoções negativas, emoções positivas liberam hormônios que causam um aumento na nossa capacidade cognitiva, como a ocitocina. Nós pensamos melhor, somos mais criativos, enxergamos mais possibilidades e ficamos mais motivados quando estamos felizes. Cultivar bons relacionamentos, ajudar aos outros, expressar a sua gratidão para quem lhe ajudou no passado, fazer com que todas as pessoas que cruzarem o seu dia saiam com um sorriso no rosto, dar a sua vez no elevador, deixar as pessoas passarem na sua frente no desembarque do avião e praticar outros atos de bondade são pequenas ações que causam os micromomentos de felicidade que você precisa para atingir a proporção 3:1 no final do seu dia.
         Lembre-se de que você tem uma quantidade limitada de dias para deixar a sua marca neste mundo. A escolha de como você irá utilizar esses dias é totalmente sua.”.

(LUIZ GAZIRI. Autor, palestrante, consultor e professor na PUC-PR, Isae/FGV e FAE Bussiness School, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 28 de dezembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Natal: um novo tempo
        A celebração do Natal é de uma densidade espiritual incalculável. Por isso mesmo, a liturgia da Igreja Católica celebra o nascimento de Jesus não apenas em um dia. Vivencia o chamado Tempo do Natal – a Oitava de Natal – oportunidade para todos os cristãos deixarem-se encharcar pela unção deste mistério maior: “E o Verbo se fez carne e veio morar entre nós”, conforme está expresso no hino de encantamento, escrito por São João Evangelista, bem na introdução da narrativa de seu evangelho.
         Deixar-se encantar pelo mistério da encarnação do Verbo ultrapassa, assim, a simples celebração de uma data tradicional no calendário do ano civil. Alcançar o encantamento pelo mistério do nascimento de Jesus é abrir o mais recôndito do próprio ser à luminosidade amorosa encarnação do Verbo. Assim é possível viver mudanças qualitativas na própria interioridade, renovando modos de compreender e sentir a realidade, graças à força de valores e princípios que emanam do amor de Deus. O Natal, nesse sentido, não é festa que se resume a diferentes ambientações, menos ainda nas animadas ceias ou na oportunidade de feriar. Celebrar o nascimento de Jesus é a chance de viver um novo tempo, esperado pela humanidade inteira.
         Esse tempo renovado não virá a partir das promessas da representação política, nem mesmo pela ação cidadã, de reconhecida importância. As transformações almejadas, devem ser cultivadas no âmago de cada pessoa, a partir de uma experiência de encantamento. Essa experiência, obviamente, não pode ser confundida com o maravilhar-se diante de certos “atrativos”, geralmente muito caros, acessíveis apenas para alguns. O encantamento necessário é o que transforma o coração humano e incide sobre a razão, ampliando inteligências a partir da lógica do amor maior: o amor de Deus.
         Deus-Pai oferece à humanidade o principal dom: seu Filho Amado, para conferir competência amorosa aos que o recebem. Quem acolhe Cristo reconhece e vive a dignidade de ser filho de Deus. Eis, pois, o alicerce para edificar o tempo novo almejado: a força do amor que vem do Pai. Deus é o centro insubstituível da vida humana. Buscá-lo possibilita não perder o horizonte, permite viver amorosamente, sem deixar-se seduzir por interesses pouco nobres ou conveniências. Todos almejam algo novo, uma profunda mudança que possa gerar felicidade. Essa transformação depende do encontro com aquele que vem para se aproximar da humanidade.
         Fonte inesgotável de amor, Deus se dá a conhecer no Natal. E cada pessoa, quando o conhece, experimenta um saber que vai além de qualquer outro alcançado pela mente humana. Por isso, o nascimento de Jesus oferece ao ser humano a possibilidade de ser protagonista na construção de um mundo renovado, sob as bases da verdade e do amor. Fora dessa experiência de se encontrar com o Mestre, esvai-se o cantado sonho de um novo tempo, com a repetição dos esquemas que desfiguram a humanidade.
         A luminosidade da razão, uma das asas que elevam o espírito humano em busca da verdade, não é suficiente sem a revelação do amor de Deus, no nascimento do Menino Jesus. O Tempo do Natal é a experiência  de deixar-se guiar pela estrela verdadeira enviada pelo Pai, que conduz os seres humanos para além de mentalidades estritamente racionais ou aprisionadas nas lógicas tecnocráticas. Deus ensina o caminho do amor, força imprescindível para se construir novo tempo. Só o amor do Pai, revelado em Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, é capaz de recuperar em cada ser humano a genuinidade de sua relação com a vida, segundo a estrada da verdade. Jamais se verá uma nova realidade sem a verdade do amor de Deus, fonte eterna de um novo tempo, o Natal.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 279,83% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 305,71%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,05%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



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