“Aumentar
o sucesso em 2019
Você sabe qual é o
principal previsor de sucesso pessoal e profissional? Notas escolares? Formação
acadêmica? Falar outra língua? Dom? QI? Muitos cientistas já procuraram por
essa resposta e, nos últimos anos, um grande corpo de pesquisas indica que o principal
previsor de sucesso é a felicidade. É isso mesmo: pessoas que são felizes
ganham mais, são mais criativas, vendem mais, são mais produtivas, têm melhores
relacionamentos, têm menos problemas de saúde e, inclusive, vivem mais. Não por
acaso, a cientista Sonja Lyubomirsky, da University of California, descobriu
que a felicidade é a causa do sucesso. Todos nós temos maiores chances de
atingir nossos objetivos quando estamos felizes. Essa seria uma excelente
notícia se não fosse o fato de que o ser humano, frequentemente, toma decisões
contrárias à sua própria felicidade. Então, para que você não caia em
armadilhas e garanta um maior sucesso em 2019, preparei algumas dicas baseadas
nas mais importantes descobertas científicas sobre felicidade. Vamos lá?
Desconecte-se:
a ciência descobriu que a maior fonte de felicidade são os relacionamentos
pessoais. Ter boas conversas com os seus familiares, amigos e colegas de
trabalho, rir com frequência, ser gentil com as pessoas ao seu redor e ajudar
aos outros são maneiras de cultivar esses relacionamentos que irão proporcionar
a você maior sucesso presente e futuro. Porém, é fácil perceber nos dias de
hoje que as pessoas se distanciam cada dia mais dos seus relacionamentos
verdadeiros e favorecem os relacionamentos virtuais. Em todos os tipos de
ambiente, é comum vermos casais, amigos e famílias onde cada pessoa está
interagindo com o seu próprio celular, em vez de estar construindo seus
relacionamentos verdadeiros. Com a facilidade que temos em consumir notícias hoje
em dia, além da velocidade com a qual elas são divulgadas, acabamos dominados
por uma fobia conhecida como Fomo (Fear of Missing Out). O medo de estar por
fora dos últimos acontecimentos do mundo é o que faz com que algumas pessoas,
simplesmente, não consigam ficar sem checar seu telefone a cada poucos minutos,
porém, esse vício vem com um preço alto. Em 2019, faça um esforço para estar
verdadeiramente com as pessoas, deixe seu celular num lugar de difícil acesso
quando estiver acompanhado, deixe-o em outro cômodo quando chegar em casa e
instrua seus familiares a fazer o mesmo. Assim, multiplicamos não somente o
nosso sucesso, mas o das nossas famílias, amigos e colegas de trabalho.
Diminua
seus momento negativos: qual é a primeira coisa que você faz quando acorda?
Estou quase certo que é pegar o seu celular para ler as desgraças que
aconteceram no mundo enquanto você dormia! Além de piorar nossos
relacionamentos pessoais, o uso frequente dos smartphones causa um perigoso
aumento na quantidade de emoções negativas que vivenciamos. Emoções negativas
ativam amígdala, parte do cérebro responsável por processar situações de
ameaça. Isso se deve ao fato de que o estresse causado por essas emoções libera
o hormônio cortisol, que desliga parcialmente a área do nosso cérebro
responsável pela criatividade e pensamento racional, nos causando um declínio
cognitivo. É por causa do cortisol que você, dificilmente, encontra bons
argumentos durante uma discussão calorosa. Além desse prejuízo, picos
frequentes de cortisol no organismo estão relacionados com diversos males que
causam morte prematura. Diminuir o consumo de notícias negativas e se afastar
de pessoas com o hábito de compartilhar desgraças são formas simples de
diminuir seus momentos negativos e garantir mais felicidade em 2019. Lembre-se
de que fatos negativos, inevitavelmente, irão acontecer na sua vida – o perigo
está em escolhê-los.
Aumente
suas emoções positivas: os cientistas Barbara Fredrickson e Marcial Losada
descobriram a fórmula da felicidade: todos nós precisamos de três emoções
positivas para cada emoção negativa que tivermos durante o dia. Mais de 20 anos
de pesquisas revelam que indivíduos, equipes corporativas e casais não
prosperam se tiverem equilíbrios abaixo de 3:1 durante seus dias. Ao contrário
das emoções negativas, emoções positivas liberam hormônios que causam um
aumento na nossa capacidade cognitiva, como a ocitocina. Nós pensamos melhor,
somos mais criativos, enxergamos mais possibilidades e ficamos mais motivados
quando estamos felizes. Cultivar bons relacionamentos, ajudar aos outros,
expressar a sua gratidão para quem lhe ajudou no passado, fazer com que todas
as pessoas que cruzarem o seu dia saiam com um sorriso no rosto, dar a sua vez
no elevador, deixar as pessoas passarem na sua frente no desembarque do avião e
praticar outros atos de bondade são pequenas ações que causam os micromomentos
de felicidade que você precisa para atingir a proporção 3:1 no final do seu
dia.
Lembre-se
de que você tem uma quantidade limitada de dias para deixar a sua marca neste
mundo. A escolha de como você irá utilizar esses dias é totalmente sua.”.
(LUIZ GAZIRI.
Autor, palestrante, consultor e professor na PUC-PR, Isae/FGV e FAE Bussiness
School, em artigo publicado no jornal ESTADO
DE MINAS, edição de 28 de dezembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de DOM
WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e
que merece igualmente integral transcrição:
“Natal:
um novo tempo
A celebração do Natal é
de uma densidade espiritual incalculável. Por isso mesmo, a liturgia da Igreja
Católica celebra o nascimento de Jesus não apenas em um dia. Vivencia o chamado
Tempo do Natal – a Oitava de Natal – oportunidade para todos os cristãos
deixarem-se encharcar pela unção deste mistério maior: “E o Verbo se fez carne
e veio morar entre nós”, conforme está expresso no hino de encantamento,
escrito por São João Evangelista, bem na introdução da narrativa de seu
evangelho.
Deixar-se
encantar pelo mistério da encarnação do Verbo ultrapassa, assim, a simples
celebração de uma data tradicional no calendário do ano civil. Alcançar o
encantamento pelo mistério do nascimento de Jesus é abrir o mais recôndito do
próprio ser à luminosidade amorosa encarnação do Verbo. Assim é possível viver
mudanças qualitativas na própria interioridade, renovando modos de compreender
e sentir a realidade, graças à força de valores e princípios que emanam do amor
de Deus. O Natal, nesse sentido, não é festa que se resume a diferentes
ambientações, menos ainda nas animadas ceias ou na oportunidade de feriar.
Celebrar o nascimento de Jesus é a chance de viver um novo tempo, esperado pela
humanidade inteira.
Esse
tempo renovado não virá a partir das promessas da representação política, nem
mesmo pela ação cidadã, de reconhecida importância. As transformações
almejadas, devem ser cultivadas no âmago de cada pessoa, a partir de uma
experiência de encantamento. Essa experiência, obviamente, não pode ser
confundida com o maravilhar-se diante de certos “atrativos”, geralmente muito
caros, acessíveis apenas para alguns. O encantamento necessário é o que
transforma o coração humano e incide sobre a razão, ampliando inteligências a
partir da lógica do amor maior: o amor de Deus.
Deus-Pai
oferece à humanidade o principal dom: seu Filho Amado, para conferir
competência amorosa aos que o recebem. Quem acolhe Cristo reconhece e vive a
dignidade de ser filho de Deus. Eis, pois, o alicerce para edificar o tempo
novo almejado: a força do amor que vem do Pai. Deus é o centro insubstituível
da vida humana. Buscá-lo possibilita não perder o horizonte, permite viver
amorosamente, sem deixar-se seduzir por interesses pouco nobres ou
conveniências. Todos almejam algo novo, uma profunda mudança que possa gerar
felicidade. Essa transformação depende do encontro com aquele que vem para se
aproximar da humanidade.
Fonte
inesgotável de amor, Deus se dá a conhecer no Natal. E cada pessoa, quando o
conhece, experimenta um saber que vai além de qualquer outro alcançado pela
mente humana. Por isso, o nascimento de Jesus oferece ao ser humano a
possibilidade de ser protagonista na construção de um mundo renovado, sob as
bases da verdade e do amor. Fora dessa experiência de se encontrar com o
Mestre, esvai-se o cantado sonho de um novo tempo, com a repetição dos esquemas
que desfiguram a humanidade.
A
luminosidade da razão, uma das asas que elevam o espírito humano em busca da
verdade, não é suficiente sem a revelação do amor de Deus, no nascimento do
Menino Jesus. O Tempo do Natal é a experiência
de deixar-se guiar pela estrela verdadeira enviada pelo Pai, que conduz
os seres humanos para além de mentalidades estritamente racionais ou
aprisionadas nas lógicas tecnocráticas. Deus ensina o caminho do amor, força
imprescindível para se construir novo tempo. Só o amor do Pai, revelado em
Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, é capaz de recuperar em cada ser humano a
genuinidade de sua relação com a vida, segundo a estrada da verdade. Jamais se
verá uma nova realidade sem a verdade do amor de Deus, fonte eterna de um novo
tempo, o Natal.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca
de 279,83% nos últimos doze meses, e a
taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 305,71%; e já o IPCA,
também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,05%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos
(ao menos com esta rubrica, previsão de R$
758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do
direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria
da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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