quarta-feira, 7 de outubro de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DAS ESCOLAS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E AS LUZES DA SOLIDARIEDADE, TOLERÂNCIA E COMPAIXÃO NA QUALIFICAÇÃO DA HUMANIDADE NA SUSTENTABILIDADE

“Futuro da educação: desafios e novos rumos

       Dados recentes do IBGE revelam que, em 2019, o Brasil contava com 19 milhões de analfabetos. São pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever nem mesmo um simples bilhete. A pesquisa mostra que o problema está concentrado em torno das pessoas mais velhas, com mais de 60 anos. Certamente, influenciam esses resultados as desigualdades raciais e sociais. E a região Nordeste é campeã nesses quesitos.

          Devidos aos efeitos danosos da pandemia da Covid-19, muitos consideram que o ensino remoto, ou a distância, deve resolver todo o problema quando o assunto é educação. Mas não é bem assim. Outra vertente acha que essa modalidade de ensino é fraca. Também não, simplesmente é fruto da péssima qualidade do ensino hoje.

          Como educador e membro fundador do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (Ciee/MG), sempre defendi um ensino de qualidade, seja ele público ou privado. O que ocorre é que, entra governo e sai governo, apesar das promessas, a educação no Brasil nunca foi prioridade, sendo tratada como um bem supérfluo e que não rende votos. Não existe planejamento, e a improvisação resulta em desastre. Educação boa é aquela minuciosamente planejada no médio e longo prazo.

          Quanto ao ensino presencial ou remoto, creio que ambos devem continuar. Com tempo e investimento, podemos passar a limpo ambas as modalidades. Foi o que fez o Telecurso 2000, com aulas remotas pela televisão. Devemos deixar bem claro que não podemos condenar as novas tecnologias, mesmo porque o ensino remoto tem sua origem no presencial e estão aí para ficar, mas precisam melhorar, e muito, a qualidade.

          A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB) prevê que o ensino remoto pode ser administrado a partir do ensino fundamental, enquanto na educação infantil as atividades online não são validadas.  Acredito que para aperfeiçoar esse sistema será necessário promover alterações na legislação: fazer adaptações e/ou mudanças nos currículos, estabelecer novos critérios para a prática profissional; preparação adequada de professores para dominar as novas tecnologias, além da introdução de novas técnicas para o material didático.

          Quanto aos professores, esses terão dificuldades em conciliar o trabalho em casa com a criação de seus filhos. Muitos terão que se adaptar às novas tecnologias e aprender a lidar com eles, e isso pode afetar o lado emocional. Em relação aos alunos de ensino médio, esses normalmente têm conhecimento das novas tecnologias e podem caminhar sozinhos, desenvolvendo-se melhor com o ensino remoto.

          Um dos graves problemas do isolamento social proporcionado pelo ensino remoto é a falta de convívio dos estudantes com os colegas e professores. Além disso, muitos jovens dividem a atenção no horário das aulas virtuais com as redes sociais. Há também a dificuldade de sanar dúvidas com o professor de maneira imediata. Nesse sentido, alunos mais tímidos terão impacto negativo na aprendizagem.

          Não há dúvida de que ambos os sistemas estão aí para ficar. Lembro ainda que o profissional do futuro, para ter maiores oportunidades no mercado de trabalho, deve ter conhecimento inerente à sua área de formação, mas precisa ser multidisciplinar, flexível e saber lidar com os problemas.”.

(Sebastião Alvino Colomarte. Professor e diretor-presidente do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 11 de agosto de 2020, caderno OPINIÃO, página 19).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal FOLHA DE S.PAULO, edição de 29 de setembro de 2020, caderno mundo coronavírus OPINIÃO, página A26, de autoria de Junot Díaz, professor no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o escritor dominicano-americano ganhou o prêmio Pulitzer por ‘A Fantástica Vida Breve de Oscar Wao’ (Record, 2009), e que merece igualmente integral transcrição:

“A Covid-19 é um apocalipse

       Há mais de 20 anos eu dou aulas sobre o apocalipse. Diferentemente da fantasia ou da ficção científica, o apocalipse não é um gênero que atraia muita gente, embora isso esteja mudando agora que a cultura apocalíptica chegou de certa forma ao grande público. O apocalíptico me fascina desde que eu era criança, durante a Guerra Fria, quando a aniquilação nuclear parecia iminente. Embora o gênero apocalíptico nem sempre o preferido dos meus alunos, eu continuo a dar aulas sobre esse tema porque acredito piamente que ele nos dê uma das melhores óticas sobre o mundo atual. Digo aos alunos que pretendo ensiná-los a falar em apocalipse porque, em um mundo que está aquecendo rapidamente, eles precisarão ter essa fluência. Não tenho certeza de acreditam em mim, mas, normalmente, no fim do semestre eu conquisto alguns deles, o que não está mal.

          Na maioria das vezes, a aula flui sem tropeços. O material pode ter trechos sombrios, mas é abstrato o suficiente para não chegar a ser desesperador. Se bem que, em alguns anos, o assunto fica mais incômodo, como no período pós-11 de Setembro.

          E aí vem 2020 – especificamente, setembro de 2020. No momento em que alguém lê este texto, a Covid-19 vai ter causado mais de 1 milhão de mortes, além de todos os outros problemas terríveis e perdas que nos impingiu.

          Um milhão de mortes – não dá nem para pegar a dimensão da catástrofe, a cabeça dispara; e não é só esse primeiro milhão, mas os outros milhões que vão ficar desprovidos e dessarranjados no vácuo do vírus. A contagem de mortos supera todas as que conhecemos, mas, como se diz: o coração sente mesmo sem entender.

          Digo primeiro milhão porque está claro que o vírus não se deu por satisfeito ainda. Em vários países a pandemia entrou na chamada segunda onda e, se a ciência  estiver correta (perdão, sou dessas pessoas esquisitas que acreditam na ciência), ainda teremos muitas mortes mais até que isso tuto acabe, se é que vai acabar.

          Apesar daquilo em que alguns dos nossos líderes idiotas querem que acreditemos, a Covid-19 não é um teste com autoavaliação em que você pode se dar um 10, ou uma gripezinha da qual você se livra com um pouco de líquido e uma oração. A Covid-19 é um apocalipse. Não só pela destruição com que penitenciou o mundo, uma destruição que parece o fim de tudo. É o que eu digo a meus alunos: para um apocalipse ser verdadeiramente apocalíptico ele precisa, no momento da destruição, revelar. Você não precisa ser estudioso da Bíblia para saber que a palavra Apocalipse vem do grego apokálypsis, que significa “descobrir” ou “revelar”. Um verdadeiro apocalipse, portanto, nos mostra o que estava escondido ou não era assumido no mundo; ele fala de nós como países, como sociedades, como planeta, e nos traz notícias, o tipo de notícia mais arraigada que muitos de nós não querem ouvir ou absorver.

          Enquanto nosso planeta chora, evita, renega, contempla um milhão de mortos – um milhão de mortos! – eu me pego retomando os debates que tive com meus alunos e todos os debates que teremos nas próximas semanas quando estudarmos a pandemia. Nas aulas, eu sempre pergunto o que o apocalipse em questão revela – no caso da Covid-19, o que ele revela por ora, porque estamos só na metade dessa maluquice, se tivermos sorte e o que estamos testemunhando for, talvez, o primeiro de muitos avisos.

          Meus alunos, sem dúvida, terão respostas melhores que as minhas, mas eu vou arricar que a primeira coisa que a pandemia revelou, nesta marca de um milhão de mortos, é como o neoliberalismo fundiu nossa noção do que é uma calamidade. Que 1 milhão de seres humanos tenham morrido, a maioria devido à negligência e à falta de planejamento dos nossos por assim dizer líderes e que muitos mais venham a morrer, e que não tenha se paralisado tudo diz muito sobre a esmaecida capacidade de compaixão do planeta. O vírus também revelou, claramente, que muitos de nós estamos nas mãos de líderes políticos que têm zero interesse no bem-estar de seu povo, líderes políticos contentes em assassinar centenas de milhares em nome de sua vaidade imbecil. O vírus revelou as profundezas do nosso comprometimento com o partidarismo político divisivo que nos poupa do trabalho difícil de nos unirmos para conseguirmos um mundo melhor. O vírus revelou, com a disseminação desenfreada de teorias da conspiração, a nossa aversão desonesta à verdade; mais fácil achar que a China “causou isso” do que aceitar a realidade de que, na verdade, somos os que “causaram isso” – nossa má gestão do mundo, nosso apetite insaciável por lucro tornaram esse tipo de pandemia não apenas mais provável como simplesmente inevitável. Como a verdade é horrível demais e simples demais para enxergá-la, a culpa vai ficar com a China.

          Daria para continuar, mas este é o espaço que me cabe aqui. Acima de tudo, o que o vírus revelou é que, apesar de toda a nossa obsessão com histórias apocalípticas e a cultura de nos prepararmos par o fim do mundo, nós, como raça, não estamos preparados pra encarar o futuro que criamos. No Caribe, o aquecimento global desatou uma temporada épica de furacões; nos Estados Unidos, toda a Costa Oeste parece estar sendo reduzida a cinzas e, por assim dizer, isso é só o começo do Fim. Se nós, como raça, não conseguimos encarar uma pandemia, como vamos encarar os outros calaveiros do apocalipse que libertamos?

          A Covid-19 pode não disparar o alarme para os nossos líderes políticos, mas pode servir de despertador para o resto de nós. A forma como o mundo lidou com ela – muito, muito mal, na minha avaliação – é um sinal de como vamos encarar o futuro que nos resta. A Covid-19 é uma soma de coisas ruins, mas, se este mais de um milhão de mortes tiver algum sentido, então ele deveria inspirar muitos de nós a assumirmos um compromisso com a construção da solidariedade, com cultivar a tolerância e a compaixão e com a disposição crucial em lidar com a verdade de que precisaremos se sobrevivermos aos tantos futuros apocalipses que esperam por todos nós. Tradução de Luciana Coelho e Francesca Angiolillo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a)    a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a estratosférica marca de 310,20% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 112,59%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,44%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

c)    a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!


“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação ...  

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

 

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