sábado, 10 de outubro de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DAS CIDADES NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA FRATERNIDADE UNIVERSAL NO CUIDADO COM A CASA COMUM NA SUSTENTABILIDADE

“Os prefeitos e o Indi

       Ontem (6 de outubro), comemorou-se o Dia do Prefeito. Especialmente neste ano, quando mais uma vez iremos eleger representantes no âmbito municipal, é preciso lembrar que o chefe do Executivo é, sem dúvida, o grande agente modificador das condições de vida de cada município brasileiro.

          Ao longo dos anos, a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi) vem estabelecendo uma relação valiosa com os prefeitos mineiros, cada vez mais conscientes de seu papel e dos serviços que a agência sempre está pronta para prestar aos seus municípios.

          Um trabalho que envolve inteligência, estratégia e confiança. Em constante parceria com os administradores municipais, trabalhamos ancorados na certeza de que nosso Estado, em sua grandeza humana, natural e científica, é terreno fértil para a continuidade do desenvolvimento nacional e para consolidar o Brasil entre as maiores e mais importantes economias globais.

          Quer seja mapeando os locais adequados para investimentos, fomentando linhas de crédito, gerando novas parcerias, induzindo políticas públicas ou promovendo os produtos e serviços mineiros, o Indi sempre tem uma solução que promove o crescimento da economia estadual, a partir de cada município.

          É exatamente por isso que, com a proximidade das eleições de 2020, a data é oportuna para lembrarmos que essa relação com os municípios continuará próspera e, sobretudo, que esses gestores sempre encontrarão nossas portas abertas para auxiliarmos diretamente no desenvolvimento de suas regiões.

          O êxito dessa parceria entre o Indi e os municípios reflete nos indicadores socioeconômicos. Mesmo com a pandemia que afetou e continua afetando mercados em todo o planeta, devemos alcançar nossa estimativa inicial de que Minas Gerais receba R$ 30 bilhões em investimentos até o final de 2020, assegurando a geração de milhares e milhares de empregos em todos os setores.

          Um resultado que só será possível graças a um reposicionamento estratégico ante a crise e o empenho conjunto dos municípios na oferta de condições adequadas aos investidores.

          No Dia do Prefeito, reconhecemos a importância dessa função e cumprimentamos todos os 853 gestores mineiros que têm no escopo de seu trabalho a função mais direta e próxima de promover, junto aos demais entes, a melhoria da qualidade de vida do nosso povo.

          É no compartilhamento dos esforços e do empenho comum de melhorar o ambiente de negócios de Minas Gerais que continuaremos alçando nosso Estado e o Brasil ao lugar de destaque que sabemos merecer no cenário econômico nacional e global.”.

(Thiago Toscano. Diretor-Presidente do INDI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de outubro de 2020, caderno OPINIÃO, página 25).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 09 de outubro de 2020, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Chamas da profecia

       Fratelli tutti – Todos Irmãos – é a interpretação antiga, mas sempre atual, da autenticidade cristão, que inspira a nova carta encíclica do papa Francisco. O santo padre retoma a exemplaridade de São Francisco de Assis, que partilha o segredo de sua grande paixão: o amor a todos, todos irmãos. O amor que vem de Deus é a fonte sempre transformadora. A referência argumentativa insubstituível está inscrita na primeira carta do evangelista João – “Deus é amor, e quem permanece em Deus, permanece no amor” (I Jo 4,16). A exemplaridade de Francisco de Assis é inspiradora comprovando que vale temperar a vida com o sabor do Evangelho, deixando-a repleta de amor. O amor é capaz de gerar mudanças significativas nas pessoas, convertendo-as em instrumento de transformação social. O amor fecunda a profecia que o mundo precisa ouvir, fortalecendo e iluminando para inspirar gestos qualificados.

          Percebe-se a razão que faz o Pobrezinho de Assis, mesmo após oito séculos de sua presença testemunhal, continuar preciosa referência para a contemporaneidade. A sua vida é lição com propriedades singulares na tarefa de se estabelecer aproximações e diálogos. São Francisco inspira a competência humana para “reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas, independentemente da sua proximidade física, do ponto da terra onde cada nasceu ou habita”. Importante lembrar que São Francisco de Assis já havia inspirado o papa Francisco a escrever a carta encíclica Laudato sí, sobre o cuidado com a casa comum. Agora, o seu testemunho, a partir da nova encíclica do papa, evoca a centralidade da fraternidade universal e da amizade social. O brilho dessa profecia faz reconhecer a necessidade de se encontrar respostas e saídas para mudar a civilização contemporânea, reconfigurando tudo – da economia à convivialidade.

          Especialmente aos cristãos é imprescindível cultivar o amor ao próximo, selo de autenticidade do amor a Deus, lembrando que o Mestre Jesus entrelaçou dois mandamentos. Reconhecer que não é possível separar esses mandamentos garante a superação dos riscos das escolhas equivocadas, justamente p0or desconsiderarem o próximo. Só um coração sem fronteiras tem o tecido próprio do amor que gera mudanças, é alicerce da amizade social e da fraternidade universal. Avanços tecnológicos, científicos e culturais são indispensáveis, mas é evidente que, sem o amor, o mundo não encontrará a nova ordem almejada. A encíclica Fratelli tutti ensina que a vivência do amor é o caminho para fazer nascer, entre todos, o anseio mundial pela fraternidade.

          A civilização contemporânea carece de relações mais fraternas. A triste realidade de que, mesmo após mais de 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, muitos ainda não os reconhecem, ou são privados de suas garantias, sinaliza a carência generalizada de fraternidade. Urgente é, pois, inspirar-se pelas chamas da profecia, que alertam para a inigualável força do amor fraterno, capaz de mudar o coração e iluminar a mente. Como sublinha o papa Francisco, sem essa força persistirão as inúmeras formas de injustiças alimentadas por visões antropológicas redutivas e por um modelo econômico fundado no lucro, explorador, que depreda de modo indiferente e doentio a Casa Comum, além de descartar e, até mesmo, assassinar seres humanos.

          No primeiro capítulo de sua carta encíclica, o papa Francisco aponta as sombras de um mundo fechado, as contradições presentes nestas duas décadas do terceiro milênio, período de anunciados progressos, mas também de retrocessos históricos. O remédio do amor fraterno é reapresentado, em tom de profecia, com suas propriedades para amalgamar projetos urgentes, inspirando a capacidade para gerar integração e cooperação entre as pessoas, no passo a passo crescente da solidariedade. Um contraponto aos interesses que hoje, conforme sublinha o papa Francisco, significa destruir, fazendo com que muitos considerem um delírio sonhar com o desenvolvimento integral a serviço de toda a humanidade.

          Entre as guerras de configurações variadas e perversas insere-se o fenômeno da exasperação, exacerbação e polarização nos contextos políticos. Ao outro, que pensa e é diferente, é negado até mesmo o direito de existir. Muitos se permitem utilizar recursos abomináveis para ridicularizar aqueles com quem se discorda, alimentando preconceitos e discriminações, promovendo a exclusão social e permanecendo indiferentes à violação dos Direitos Humanos na convivência social. Há uma esperança para mudar essa realidade. Só o amor permitirá enxergar para além do “eu”, do “outro” e reconhecer a ligação entre todos. Não somente considerar o “eu” ou o “outro”, mas arquitetar o “nós”, passo decisivo para construir o novo tempo almejado. Todos possam investir na reflexão e nas indicações que a encíclica Fratelli tutti apresenta. As chamas da profecia brilhem e prevaleça o amor, capaz de construir a fraternidade universal, efetivando a indispensável e urgente amizade social.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a)    a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a estratosférica marca de 310,20% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 112,59%; e já o IPCA, em setembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,14%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

c)    a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!


“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação ...  

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

  

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