“Os prefeitos e o Indi
Ontem (6 de outubro),
comemorou-se o Dia do Prefeito. Especialmente neste ano, quando mais uma vez
iremos eleger representantes no âmbito municipal, é preciso lembrar que o chefe
do Executivo é, sem dúvida, o grande agente modificador das condições de vida
de cada município brasileiro.
Ao
longo dos anos, a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de
Minas Gerais (Indi) vem estabelecendo uma relação valiosa com os prefeitos
mineiros, cada vez mais conscientes de seu papel e dos serviços que a agência
sempre está pronta para prestar aos seus municípios.
Um
trabalho que envolve inteligência, estratégia e confiança. Em constante
parceria com os administradores municipais, trabalhamos ancorados na certeza de
que nosso Estado, em sua grandeza humana, natural e científica, é terreno
fértil para a continuidade do desenvolvimento nacional e para consolidar o
Brasil entre as maiores e mais importantes economias globais.
Quer
seja mapeando os locais adequados para investimentos, fomentando linhas de
crédito, gerando novas parcerias, induzindo políticas públicas ou promovendo os
produtos e serviços mineiros, o Indi sempre tem uma solução que promove o
crescimento da economia estadual, a partir de cada município.
É
exatamente por isso que, com a proximidade das eleições de 2020, a data é
oportuna para lembrarmos que essa relação com os municípios continuará próspera
e, sobretudo, que esses gestores sempre encontrarão nossas portas abertas para
auxiliarmos diretamente no desenvolvimento de suas regiões.
O êxito
dessa parceria entre o Indi e os municípios reflete nos indicadores
socioeconômicos. Mesmo com a pandemia que afetou e continua afetando mercados
em todo o planeta, devemos alcançar nossa estimativa inicial de que Minas
Gerais receba R$ 30 bilhões em investimentos até o final de 2020, assegurando a
geração de milhares e milhares de empregos em todos os setores.
Um
resultado que só será possível graças a um reposicionamento estratégico ante a
crise e o empenho conjunto dos municípios na oferta de condições adequadas aos
investidores.
No Dia
do Prefeito, reconhecemos a importância dessa função e cumprimentamos todos os
853 gestores mineiros que têm no escopo de seu trabalho a função mais direta e
próxima de promover, junto aos demais entes, a melhoria da qualidade de vida do
nosso povo.
É no compartilhamento
dos esforços e do empenho comum de melhorar o ambiente de negócios de Minas
Gerais que continuaremos alçando nosso Estado e o Brasil ao lugar de destaque
que sabemos merecer no cenário econômico nacional e global.”.
(Thiago Toscano.
Diretor-Presidente do INDI, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de outubro de 2020, caderno OPINIÃO, página 25).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com,
edição de 09 de outubro de 2020, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo
Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e
que merece igualmente integral transcrição:
“Chamas
da profecia
Fratelli
tutti – Todos Irmãos – é a interpretação antiga, mas sempre
atual, da autenticidade cristão, que inspira a nova carta encíclica do papa
Francisco. O santo padre retoma a exemplaridade de São Francisco de Assis, que
partilha o segredo de sua grande paixão: o amor a todos, todos irmãos. O amor que vem de Deus é a fonte sempre
transformadora. A referência argumentativa insubstituível está inscrita na
primeira carta do evangelista João – “Deus é amor, e quem permanece em Deus,
permanece no amor” (I Jo 4,16). A exemplaridade de Francisco de Assis é
inspiradora comprovando que vale temperar a vida com o sabor do Evangelho,
deixando-a repleta de amor. O amor é capaz de gerar mudanças significativas nas
pessoas, convertendo-as em instrumento de transformação social. O amor fecunda
a profecia que o mundo precisa ouvir, fortalecendo e iluminando para inspirar
gestos qualificados.
Percebe-se
a razão que faz o Pobrezinho de Assis, mesmo após oito séculos de sua presença
testemunhal, continuar preciosa referência para a contemporaneidade. A sua vida
é lição com propriedades singulares na tarefa de se estabelecer aproximações e
diálogos. São Francisco inspira a competência humana para “reconhecer,
valorizar e amar todas as pessoas, independentemente da sua proximidade física,
do ponto da terra onde cada nasceu ou habita”. Importante lembrar que São Francisco
de Assis já havia inspirado o papa Francisco a escrever a carta encíclica Laudato sí, sobre o cuidado com a casa
comum. Agora, o seu testemunho, a partir da nova encíclica do papa, evoca a
centralidade da fraternidade universal e da amizade social. O brilho dessa
profecia faz reconhecer a necessidade de se encontrar respostas e saídas para
mudar a civilização contemporânea, reconfigurando tudo – da economia à
convivialidade.
Especialmente
aos cristãos é imprescindível cultivar o amor ao próximo, selo de autenticidade
do amor a Deus, lembrando que o Mestre Jesus entrelaçou dois mandamentos.
Reconhecer que não é possível separar esses mandamentos garante a superação dos
riscos das escolhas equivocadas, justamente p0or desconsiderarem o próximo. Só
um coração sem fronteiras tem o tecido próprio do amor que gera mudanças, é
alicerce da amizade social e da fraternidade universal. Avanços tecnológicos,
científicos e culturais são indispensáveis, mas é evidente que, sem o amor, o
mundo não encontrará a nova ordem almejada. A encíclica Fratelli tutti ensina que a vivência do amor é o caminho para fazer
nascer, entre todos, o anseio mundial pela fraternidade.
A
civilização contemporânea carece de relações mais fraternas. A triste realidade
de que, mesmo após mais de 70 anos da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, muitos ainda não os reconhecem, ou são privados de suas garantias,
sinaliza a carência generalizada de fraternidade. Urgente é, pois, inspirar-se
pelas chamas da profecia, que alertam para a inigualável força do amor
fraterno, capaz de mudar o coração e iluminar a mente. Como sublinha o papa
Francisco, sem essa força persistirão as inúmeras formas de injustiças
alimentadas por visões antropológicas redutivas e por um modelo econômico
fundado no lucro, explorador, que depreda de modo indiferente e doentio a Casa
Comum, além de descartar e, até mesmo, assassinar seres humanos.
No
primeiro capítulo de sua carta encíclica, o papa Francisco aponta as sombras de
um mundo fechado, as contradições presentes nestas duas décadas do terceiro
milênio, período de anunciados progressos, mas também de retrocessos
históricos. O remédio do amor fraterno é reapresentado, em tom de profecia, com
suas propriedades para amalgamar projetos urgentes, inspirando a capacidade
para gerar integração e cooperação entre as pessoas, no passo a passo crescente
da solidariedade. Um contraponto aos interesses que hoje, conforme sublinha o
papa Francisco, significa destruir, fazendo com que muitos considerem um
delírio sonhar com o desenvolvimento integral a serviço de toda a humanidade.
Entre
as guerras de configurações variadas e perversas insere-se o fenômeno da
exasperação, exacerbação e polarização nos contextos políticos. Ao outro, que
pensa e é diferente, é negado até mesmo o direito de existir. Muitos se
permitem utilizar recursos abomináveis para ridicularizar aqueles com quem se
discorda, alimentando preconceitos e discriminações, promovendo a exclusão
social e permanecendo indiferentes à violação dos Direitos Humanos na
convivência social. Há uma esperança para mudar essa realidade. Só o amor
permitirá enxergar para além do “eu”, do “outro” e reconhecer a ligação entre
todos. Não somente considerar o “eu” ou o “outro”, mas arquitetar o “nós”,
passo decisivo para construir o novo tempo almejado. Todos possam investir na
reflexão e nas indicações que a encíclica Fratelli
tutti apresenta. As chamas da profecia brilhem e prevaleça o amor, capaz de
construir a fraternidade universal, efetivando a indispensável e urgente
amizade social.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a estratosférica marca de
310,20% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 112,59%; e já o IPCA, em
setembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,14%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de
R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma
lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$
100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor
privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia,
ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega,
do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A
alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de
infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre
pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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