segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DO TREINAMENTO NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E A TRANSCENDÊNCIA DA CONSCIÊNCIA MISSIONÁRIA, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS NA SUSTENTABILIDADE

“O impacto do treinamento profissional no sucesso corporativo

        Vários fatores influenciam o sucesso de uma empresa, como, por exemplo: o mercado no qual ela está inserida, o uso de novas tecnologias e a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos. Mas não adianta investir nesses elementos e não ter uma equipe bem preparada para atender as demandas dos consumidores. Por isso, treinar o time é essencial.

         Além disso, investir em capacitação corporativa beneficia os funcionários, que se tornam mais produtivos e estimulados a lidar com as diversas situações que surgem durante a jornada de trabalho. O treinamento também contribui para reduzir a rotatividade na empresa e, consequentemente, minimizar custos com o turnover. Segundo dados divulgados em 2019 pela empresa de tecnologia Levee, a rotatividade média das corporações brasileiras é de 40% ao ano, e as empresas gastam entre dois e cinco salários até conseguirem repor esse funcionário.

         Uma equipe qualificada ainda favorece para que a organização se destaque diante dos seus concorrentes. Afinal, esses profissionais estarão sempre um passo à frente e trabalhando para isso. Essa prática também otimiza os processos e torna a empresa mais eficiente, já que, quanto mais qualificação o funcionário tiver, menos tempo ele vai gastar para realizar alguma tarefa, o que favorece o crescimento da companhia.

         É importante, porém, planejar e escolher bem o tipo de treinamento a ser oferecido para cada time e setor. E, sabendo disso, a Amcham Brasil disponibiliza o Pace (Programa Amcham de Capacitação Empresarial), desenvolvido para capacitar e atualizar gestores e funcionários.

         Outro ponto importante é que os treinamentos devem envolver estudos teóricos, cases e incentivar a troca de experiências entre os participantes e a inovação. Dessa forma, a prática se torna mais dinâmica e eficaz. Além disso, é necessário escolher bem os temas que serão trabalhados. Os assuntos podem ser variados e não precisam ser somente conteúdos ligados aos negócios. Podem ser trabalhadas as habilidades comportamentais. Porém, as temáticas precisam estar de acordo com as necessidades da empresa e com as demandas do mercado. Ao realizar a capacitação, devem-se ter todas as etapas bem planejadas, para que se tenha maior garantia da eficácia e aproveitamento do ensino.

         São muitos os benefícios que os treinamentos geram para as organizações e seus funcionários. Manter o colaborador em constante desenvolvimento cria um ambiente corporativo ideal para a criação e o aumento de produção, além de melhorar a credibilidade do serviço oferecido. Também transforma os indivíduos em uma equipe, que consegue trabalhar em unidade e visando ao bem comum. Dessa forma, tornar essa prática comum é, cada vez mais, essencial para que a empresa consolide sua marca e tenha resultados positivos.”.

(Matheus Vieira Campos. Coordenador regional da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham_BH), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de dezembro de 2020, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 11 de dezembro de 2020, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Luz a um mundo fechado

        Ouvir o profeta Isaías, em sua sabedoria e maestria, contribui para adotar medidas que podem trazer o novo esperado – o brilho da nova luz. O profeta chama a atenção para a urgência de se vivenciar um despertar da consciência missionaria e assumir a responsabilidade cidadã. O ponto de partida é reconhecer a escuridão sobre o povo – manifestada em gestos ou omissões, movimentos e acontecimentos – para que se possa compreender melhor sobre a urgência de se brilhar nova luz. Há, pois, uma referência maior – Aquele que tem a autoridade proclamada na Palavra de Deus: “Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão. Eu te formei e te encarreguei de seres a aliança do meio povo e a luz das nações”. A pessoa que porta todas essas prerrogativas não se encontra na lista do comum dos mortais. Ele esparge centelhas de seu brilho, reavivando mentes e corações, clareando rumos. É Jesus Cristo, o Salvador do mundo.

         Vivenciar o Tempo do Advento, preparação para celebrar o Natal de Jesus, é oportunidade para encontrá-lo, experiência que acalenta o sonho de um novo tempo para a humanidade aterrorizada, abalada por muitos descompassos e sofrimentos. Retardar esse encontro com Jesus é permanecer nas trevas. Não admitir que Ele é o Salvador significa acomodar-se na ignorância. Deixar de buscar o autêntico sentido da celebração do seu Natal é correr o risco de se contentar com situações efêmeras e manter-se em um mundo fechado, “abrindo mão” de alcançar a iluminação. Urge reconhecer o quanto é determinante oferecer luz a um mundo fechado. Essa luz é Cristo que, no horizonte natalino, oferece muitas possibilidades existenciais aos que decidem buscá-lo. E Ele se deixa encontrar, sempre se faz próximo de todos.

         Ideologias, argumentos e até razões “caem por terra” quando se experimenta o encontro com Jesus, luz para um mundo fechado. Desse encontro, surge profunda alegria de viver e um sentimento de honra maior por se inscrever na lista dos discípulos de Cristo. No horizonte está, pois, o desafio de se aprender mais sobre o mundo que ainda está fechado às lições de Cristo. Esse aprendizado ajudará a romper barreiras e a dissipar a escuridão que cobre a humanidade. A luz do Salvador – quando experimentada – fomenta, alicerça e se desdobra em gestos que desenham um mundo aberto ao amor e à solidariedade. Por isso mesmo, o papa Francisco, na carta encíclica Fratelli Tutti, elenca os desafios a serem superados para que a humanidade se liberte das amarras que a aprisionam em atrasos e descompassos.

         Há um sério comprometimento da fraternidade universal, mergulhando o mundo em um “beco sem saída e sem retorno”. É grave a advertência feita quando o papa Francisco diz que a história dá sinais de regressão. “Reacendem-se conflitos anacrônicos que se consideravam superados, ressurgem nacionalismos fechados, exacerbados, ressentidos e agressivos. Em vários países, certa noção de unidade do povo e da nação, penetrada por diferentes ideologias, cria novas formas de egoísmo e de perda do sentido social, mascaradas por uma suposta defesa dos interesses nacionais”. Modos de ser e de agir que configuram um mundo fechado pelos egoísmos, autorreferencialidades patológicas, onde cresce a indiferença generalizada em relação aos pobres e a manipulação interesseira da Casa Comum.

         É hora de aceitar um recomeço guiado por uma luz incandescente. Tempo de investir para ajudar o povo a levantar-se e a avançar na busca pelo bem, pelo amor, pela justiça e pela solidariedade, que não são alcançados de uma vez, nem para sempre, mas conquistados a cada dia. Que a humanidade se coloque diante da luz – presença amorosa do Salvador do mundo. Ele vem como criança recém-nascida, desconcertando poderios e arquiteturas de domínios. O mundo contemporâneo padece por estar fechado. A luz, que é Cristo, pode abrir a humanidade a aprendizados, capacitando-a para rever critérios, intuir novos estilos de vida e se sensibilizar ante diferentes clamores. Seja sempre oferecido Jesus Cristo ao mundo, pois Ele é a salvação para a humanidade.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 317,48% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 112,91%; e já o IPCA, em novembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,31%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 520 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!


“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

59 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação ...  

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

  

 

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