“O impacto do treinamento profissional no sucesso corporativo
Vários
fatores influenciam o sucesso de uma empresa, como, por exemplo: o mercado no
qual ela está inserida, o uso de novas tecnologias e a qualidade dos produtos
ou serviços oferecidos. Mas não adianta investir nesses elementos e não ter uma
equipe bem preparada para atender as demandas dos consumidores. Por isso,
treinar o time é essencial.
Além
disso, investir em capacitação corporativa beneficia os funcionários, que se
tornam mais produtivos e estimulados a lidar com as diversas situações que
surgem durante a jornada de trabalho. O treinamento também contribui para
reduzir a rotatividade na empresa e, consequentemente, minimizar custos com o
turnover. Segundo dados divulgados em 2019 pela empresa de tecnologia Levee, a
rotatividade média das corporações brasileiras é de 40% ao ano, e as empresas
gastam entre dois e cinco salários até conseguirem repor esse funcionário.
Uma
equipe qualificada ainda favorece para que a organização se destaque diante dos
seus concorrentes. Afinal, esses profissionais estarão sempre um passo à frente
e trabalhando para isso. Essa prática também otimiza os processos e torna a
empresa mais eficiente, já que, quanto mais qualificação o funcionário tiver,
menos tempo ele vai gastar para realizar alguma tarefa, o que favorece o
crescimento da companhia.
É
importante, porém, planejar e escolher bem o tipo de treinamento a ser
oferecido para cada time e setor. E, sabendo disso, a Amcham Brasil
disponibiliza o Pace (Programa Amcham de Capacitação Empresarial), desenvolvido
para capacitar e atualizar gestores e funcionários.
Outro
ponto importante é que os treinamentos devem envolver estudos teóricos, cases e
incentivar a troca de experiências entre os participantes e a inovação. Dessa
forma, a prática se torna mais dinâmica e eficaz. Além disso, é necessário
escolher bem os temas que serão trabalhados. Os assuntos podem ser variados e
não precisam ser somente conteúdos ligados aos negócios. Podem ser trabalhadas
as habilidades comportamentais. Porém, as temáticas precisam estar de acordo
com as necessidades da empresa e com as demandas do mercado. Ao realizar a
capacitação, devem-se ter todas as etapas bem planejadas, para que se tenha
maior garantia da eficácia e aproveitamento do ensino.
São muitos
os benefícios que os treinamentos geram para as organizações e seus
funcionários. Manter o colaborador em constante desenvolvimento cria um
ambiente corporativo ideal para a criação e o aumento de produção, além de
melhorar a credibilidade do serviço oferecido. Também transforma os indivíduos
em uma equipe, que consegue trabalhar em unidade e visando ao bem comum. Dessa
forma, tornar essa prática comum é, cada vez mais, essencial para que a empresa
consolide sua marca e tenha resultados positivos.”.
(Matheus Vieira Campos. Coordenador regional da
Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham_BH), em artigo publicado
no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de dezembro de 2020,
caderno OPINIÃO, página 17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.domtotal.com,
edição de 11 de dezembro de 2020, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE
AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente
integral transcrição:
“Luz a um mundo fechado
Ouvir
o profeta Isaías, em sua sabedoria e maestria, contribui para adotar medidas
que podem trazer o novo esperado – o brilho da nova luz. O profeta chama a
atenção para a urgência de se vivenciar um despertar da consciência missionaria
e assumir a responsabilidade cidadã. O ponto de partida é reconhecer a
escuridão sobre o povo – manifestada em gestos ou omissões, movimentos e
acontecimentos – para que se possa compreender melhor sobre a urgência de se
brilhar nova luz. Há, pois, uma referência maior – Aquele que tem a autoridade
proclamada na Palavra de Deus: “Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te
tomei pela mão. Eu te formei e te encarreguei de seres a aliança do meio povo e
a luz das nações”. A pessoa que porta todas essas prerrogativas não se encontra
na lista do comum dos mortais. Ele esparge centelhas de seu brilho, reavivando
mentes e corações, clareando rumos. É Jesus Cristo, o Salvador do mundo.
Vivenciar
o Tempo do Advento, preparação para celebrar o Natal de Jesus, é oportunidade
para encontrá-lo, experiência que acalenta o sonho de um novo tempo para a
humanidade aterrorizada, abalada por muitos descompassos e sofrimentos.
Retardar esse encontro com Jesus é permanecer nas trevas. Não admitir que Ele é
o Salvador significa acomodar-se na ignorância. Deixar de buscar o autêntico
sentido da celebração do seu Natal é correr o risco de se contentar com
situações efêmeras e manter-se em um mundo fechado, “abrindo mão” de alcançar a
iluminação. Urge reconhecer o quanto é determinante oferecer luz a um mundo
fechado. Essa luz é Cristo que, no horizonte natalino, oferece muitas
possibilidades existenciais aos que decidem buscá-lo. E Ele se deixa encontrar,
sempre se faz próximo de todos.
Ideologias,
argumentos e até razões “caem por terra” quando se experimenta o encontro com
Jesus, luz para um mundo fechado. Desse encontro, surge profunda alegria de
viver e um sentimento de honra maior por se inscrever na lista dos discípulos
de Cristo. No horizonte está, pois, o desafio de se aprender mais sobre o mundo
que ainda está fechado às lições de Cristo. Esse aprendizado ajudará a romper
barreiras e a dissipar a escuridão que cobre a humanidade. A luz do Salvador –
quando experimentada – fomenta, alicerça e se desdobra em gestos que desenham
um mundo aberto ao amor e à solidariedade. Por isso mesmo, o papa Francisco, na
carta encíclica Fratelli Tutti, elenca os desafios a serem superados
para que a humanidade se liberte das amarras que a aprisionam em atrasos e
descompassos.
Há um
sério comprometimento da fraternidade universal, mergulhando o mundo em um “beco
sem saída e sem retorno”. É grave a advertência feita quando o papa Francisco
diz que a história dá sinais de regressão. “Reacendem-se conflitos anacrônicos
que se consideravam superados, ressurgem nacionalismos fechados, exacerbados,
ressentidos e agressivos. Em vários países, certa noção de unidade do povo e da
nação, penetrada por diferentes ideologias, cria novas formas de egoísmo e de
perda do sentido social, mascaradas por uma suposta defesa dos interesses
nacionais”. Modos de ser e de agir que configuram um mundo fechado pelos
egoísmos, autorreferencialidades patológicas, onde cresce a indiferença
generalizada em relação aos pobres e a manipulação interesseira da Casa Comum.
É hora
de aceitar um recomeço guiado por uma luz incandescente. Tempo de investir para
ajudar o povo a levantar-se e a avançar na busca pelo bem, pelo amor, pela
justiça e pela solidariedade, que não são alcançados de uma vez, nem para
sempre, mas conquistados a cada dia. Que a humanidade se coloque diante da luz
– presença amorosa do Salvador do mundo. Ele vem como criança recém-nascida,
desconcertando poderios e arquiteturas de domínios. O mundo contemporâneo
padece por estar fechado. A luz, que é Cristo, pode abrir a humanidade a
aprendizados, capacitando-a para rever critérios, intuir novos estilos de vida
e se sensibilizar ante diferentes clamores. Seja sempre oferecido Jesus Cristo
ao mundo, pois Ele é a salvação para a humanidade.”.
Eis, portanto, mais
páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que
acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de
valores –, para a imperiosa e
urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a
efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a) a excelência
educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional –, desde a educação
infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em
pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas
crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade...);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são: I – a inflação,
a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se
em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco
Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a
estratosférica marca de 317,48% nos últimos
doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em
históricos 112,91%; e já o IPCA, em novembro, também no acumulado dos últimos
doze meses, chegou a 4,31%); II – a corrupção,
há séculos, na mais perversa promiscuidade
– “dinheiro público versus
interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da
vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e
comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador
chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela
trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é
que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter
transnacional; eis, portanto, que todos
os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos,
pois em nossos 520 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina,
fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso
patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas
modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente
irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na
Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida
pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e
municipal) –, com previsão para 2020, apenas segundo o Orçamento Geral da
União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão
Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,651 trilhão (44,79%), a título de
juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica,
previsão de R$ 1,004 trilhão), a
exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e
ainda a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
São, e bem o sabemos,
gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande
cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o
nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!
“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
59 anos de testemunho de um servidor público
(1961 – 2020)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de
infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre
pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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