segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA AGILIDADE, FLEXIBILIDADE, CRIATIVIDADE, EMPATIA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL DAS LIDERANÇAS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DOS SERVIÇOS E PACTO AGROAMBIENTAL PARA A RICA BIODIVERSIDADE E PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA NA SUSTENTABILIDADE

“As competências para os líderes em 2022

        Mal comparando, liderar é quase como surfar, pois a cada dia as ondas se apresentam de formas diferentes, o que requer uma adaptação constante. A rotina de um gestor é exatamente assim: imprevistos acontecem, e os líderes precisam estar preparados para se adaptar às novas ondas, pois, caso contrário, correm o risco de afundar. O ano passado e este 2021 foram períodos de muita instabilidade, e, por isso, os líderes foram bastante exigidos para que tivessem mais agilidade, mais inteligência emocional e mais criatividade para lidar com os diversos desafios que apareceram.

         Com o retorno das atividades presenciais, muitas empresas e líderes já se questionam como se preparar para o próximo ano e quais são as tendências que os gestores precisam acompanhar para ter sucesso e recuperar a economia das organizações. A Amcham Brasil, por meio do webinário de liderança: “Jogo dos negócios: Como surfar em 2022?”, que teve a participação de grandes nomes do surfe, como Flávio Teco Padaratz, e de gestores, destacou alguns pontos de atenção para que os líderes possam estar preparados e navegar em 2022 em um mar bem mais calmo.

         A agilidade e a capacidade de adaptação são competências que vieram com a pandemia e serão requisitos no próximo ano. Mesmo com um bom planejamento, imprevistos e problemas podem ocorrer. Um bom exemplo é o mar, que está sempre mudando, e a calmaria de um dia pode se transformar rapidamente em uma tempestade. É nesse momento que o surfista ou o líder deve estar preparado para revisar os planos, adaptar-se e manter o andamento das atividades sem muitos sobressaltos. Em um país com tantas instabilidades como o Brasil, ter essas habilidades é fundamental para o gestor ter sucesso.

         Além disso, para o próximo ano espera-se que os líderes desenvolvam a flexibilidade e a empatia. A pandemia trouxe um grande impacto emocional para todos, algo que ainda afetará a produtividade dos funcionários. Nesse sentido, a liderança deve se mostrar compreensiva, não focar apenas o resultado, mas também o bem-estar dos colaboradores. Uma pesquisa feita em julho de 2021 pela Universidade da Califórnia mostra que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo. Por isso, a liderança que investe no desenvolvimento e na satisfação dos seus funcionários tem grandes chances de alcançar melhores resultados.

         Vale ressaltar que a flexibilidade não é uma característica necessária só para interagir com as equipes. Os líderes também precisam dessa habilidade para lidar com as mudanças. O líder tradicional, ou seja,, aquele que atua sempre da mesma forma já perdeu muito do seu espaço no meio corporativo, o que deverá continuar acontecendo no ano de 2022.

         A inteligência emocional também é um requisito que se tornou essencial para qualquer gestor. O líder precisa saber como equilibrar suas emoções e a razão. Com essa capacidade, poderá tomar decisões humanizadas e, ao mesmo tempo, eficazes.

         O próximo ano ainda será de instabilidades econômicas e políticas. Por isso, é fundamental que os líderes desenvolvam as habilidades que o mercado atual exige e, dessa forma, possam surfar com tranquilidade pelas águas do próximo ano.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 20 de novembro de 2021, caderno OPINIÃO, página 19).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal FOLHA DE S.PAULO, edição de 30 de dezembro de 2020, caderno opinião, coluna TENDÊNCIAS / DEBATES, página A3, de autoria de Caio Penido, presidente do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), e que merece igualmente integral transcrição:

“Os serviços ambientais

   e o pacto agroambiental

Estamos todos, independentemente de ideologia, crenças e ou valores, cansados de escutar que o Brasil é o país do futuro, que a Amazônia precisa ter mais valor de pé do que derrubada e por aí vai... Mas como transformar isso em realidade de forma disruptiva?

         A pressão promovida na última década pela conservação de nossos recursos naturais, o visível avanço das negociações internacionais envolvendo créditos de carbono e a recente aprovação na Câmara e no Senado do PL 312/15, que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, podem representar indícios de virada histórica e definitiva que todos estamos aguardando.

         Passadas algumas catarses ambientais, motivadas pelo aumento de desmatamento, queimadas e discursos polarizados de todos os lados, é hora de fazer um balanço de nossos ativos destinados à produção e conservação para traçarmos novas estratégias. A unanimidade em torno da importância da floresta amazônica mostra-nos a relevância do Brasil e de sua biodiversidade no contexto mundial. Sendo um estoque de carbono, berço de rara biodiversidade, regulador dos fluxos de água e do clima global e prestador de outra infinidade de serviços ambientais, é preciso reconhecer que nossos biomas não estão inertes e conferir valor monetário a eles, com o objetivo de conciliar sua conservação, tendo em vista as legítimas aspirações dos que lá residem e de toda a sociedade brasileira.

         A parte do rural mais arcaico precisa assumir que existem problemas, compreender a inevitabilidade dessa nova agenda e se modernizar na direção da regularização. Já o rural moderno e sustentável deve assumir o protagonismo nos diálogos internacionais e desenvolver campanhas baseadas em dados confiáveis, que fortaleçam sua imagem.

         Alguns ambientalistas, também arcaicos, precisam se modernizar e sair da zona de conforto, abandonando a antiga estratégia de apenas difamar o setor produtivo sem mostrar os pontos positivos, às vezes manipulando a opinião pública em nome da conservação.

         Os mais antenados já qualificam esse debate, indicando claramente esse cenário de impunidade, descolando a imagem do setor produtivo da onda de desmatamentos ilegais, motivados em um primeiro momento por grilagem de terras públicas, comércio ilegal de madeira e especulação imobiliária. Esses dois setores devem apoiar o poder público, nas instâncias federal, estadual e municipal, no combate firme a crimes ambientais e, juntos, anunciarem a boa nova: somos detentores da maior floresta tropical do planeta!

         Segundo Nasa, Embrapa e Map Biomas, destinamos mais de 60% do território brasileiro à conservação, que entrega ao planeta uma infinidade de serviços ambientais – sem nenhuma remuneração. Se existe realmente esse consenso sobre o Brasil ser a maior biodiversidade do planeta, seria interessante que cientistas de renome se juntassem a essa aliança e se posicionassem junto a jornalistas e opinião pública mundial.

         É chegado o momento de esquecer as nossas diferenças e nos unirmos para negociarmos com as nações desenvolvidas, maiores emissores de GEE (gases de efeito estufa), a criação de mercados que reconheçam valor e garantam renda a “floresta viva” e auxiliem de forma construtiva na conservação da Amazônia, respeitando a reputação e a soberania nacional, sem que haja exclusão ou prejuízo aos mais de 25 milhões de brasileiros que lá habitam. Vamos convidá-los a compartilhar conosco o custo ambiental de conservar essas áreas na forma de remuneração de serviços ambientais.

         Este é o pacto agroambiental proposto em 2020 pelo GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável), que tenho a honra de presidir neste momento: produzir mais alimentos promovendo a intensificação das áreas degradadas, retirando CO2 da atmosfera e fixando-o no solo; implementar o Código Florestal, viabilizando a regularização ambiental; priorizar a regularização fundiária; e criar mercados mundiais e ferramentas de serviços ambientais, dentre eles os créditos de carbono – tudo isso de forma inclusiva e com cuidado na preservação da imagem do Brasil perante o mundo.

         Só assim poderemos ter paz e forjar o renascimento de nossa rica nação, em sua verdadeira e natural vocação de potência agroambiental.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 343,55% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 128,82%; e já o IPCA, em novembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 10,74%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 “VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos! 

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

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