“Telemedicina prevê oportunidades para área de saúde
Embora
a telemedicina tenha sido muito bem aproveitada durante a pandemia, ainda não
se tem um consenso para uso. Em abril de 2020, o Congresso Nacional publicou a
Lei 13.989/2020, autorizando a telemedicina emergencial, permitindo o
atendimento virtual, mesmo sem qualquer possibilidade de exame físico. O
objetivo principal foi proporcionar maior segurança jurídica aos pacientes e
médicos. O processo chegou para melhorar a qualidade dos atendimentos médicos e
pode ser definido como práticas médicas realizadas.
A
telemedicina já se tornou uma realidade, e o que precisa ser feito é garantir
um uso da melhor forma possível, pois são vários benefícios. As vantagens
incluem redução nos custos com deslocamentos, aumento da eficiência do
diagnóstico para facilitar a comunicação entre profissionais da saúde e
pacientes. O atendimento também se torna mais integrado e, isso promove
diversas oportunidades para o futuro, devido à garantia de segurança assegurada
pela lei.
O
cuidado com a saúde a distância usa tecnologias para troca de informações com
plataformas online, unidades de saúde, clínicas e hospitais que já utilizam a
telemedicina, há um bom tempo. O processo é uma maneira moderna de melhorar o
acesso das pessoas à saúde e chegou para reverter algumas adversidades no
sistema de saúde em geral.
Contudo,
cabe ao médico avaliar a possibilidade do atendimento remoto. Na reumatologia,
por exemplo, é muito importante o exame físico para auxiliar no diagnóstico e
no entendimento do histórico do paciente.
Nesse
caso, o atendimento remoto ou online deve ser aplicado para uma orientação
adicional ou, então, em uma situação de retorno em que o paciente iria
apresentar os exames realizados.
A
prática médica deve ser mantida com integridade, respeitando as necessidades
individuais de cada paciente, respeitando as medidas de segurança indicadas
para cada momento. Uma das mudanças que a pandemia demonstrou foi que a
telemedicina se tornou um instrumento real, moderno e efetivo para maior acesso
à saúde.
Assim
como as práticas médicas de marketing e publicidade, a ferramenta deve
apresentar algumas normas e exigências para que a telemedicina seja aplicada de
forma segura.
Em
algumas áreas, como a reumatologia, a ferramenta não é possível, mas, em
outras, em momentos específicos, acaba sendo mundo útil, sendo que diversos
pontos ainda são polêmicos, como a obrigatoriedade ou não de uma primeira
consulta, permitindo o exame físico. Existem especialidades com maior
facilidade para o atendimento remoto, e outras, como a reumatologia, que podem
exigir mais de um atendimento presencial.
O mais
importante é a avaliação criteriosa de médico e paciente para chegar ao melhor
modelo de assistência caso a caso.”.
(Mariana Peixoto. Presidente da Sociedade
Mineira de Reumatologia, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo
Horizonte, edição de 20 de dezembro de 2021, caderno OPINIÃO, página
15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no jornal FOLHA DE S.PAULO, edição de 6 de dezembro de
2020, caderno opinião, coluna TENDÊNCIAS / DEBATES, página A3,
de autoria de
Maria Helena Guimarães de Castro,
Rafael Lucchesi e Rossieli Soares
Embaixadora do Pisa (Programa Internacional de Avaliação
de Estudantes) no Brasil
Diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai)
Secretário de Educação do estado de São Paulo
e que merece igualmente integral transcrição:
“Fundeb é oportunidade de
trabalho
para os jovens
A reforma do ensino médio é importante avanço no marco
regulatório da educação nacional. A nova legislação alinha-se às boas práticas
educacionais de países desenvolvidos ao incluir a formação técnico-profissional
como um dos cinco itinerários de aprofundamento dos estudos pelos alunos. Com
isso, busca atender às necessidades de jovens
que hoje concluem essa etapa sem que a escola lhes dê uma identidade
social por meio de uma profissão.
Outro
fator é a possibilidade de se corrigir a grave distorção na matriz educacional
brasileira. Nos países-membros que compõem a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), cerca de 48% dos jovens matriculados no
ensino médio fazem educação profissional. No Brasil, esse percentual não chega
a 10%.
O novo
modelo impõe, no entanto, mais um desafio, que é oferecer o itinerário de
formação técnico-profissional com qualidade. É preciso ofertar trajetórias de
profissionalização robustas, capazes de responder aos desafios de um mercado
impactado por um conjunto de novas tecnologias. Uma inserção qualificada dos
jovens no mundo produtivo evita a precarização do trabalho juvenil e torna a
escola agente efetivo de transformação na vida dos estudantes.
A
educação profissional, porém, é uma modalidade de ensino que exige
investimentos constantes e mais elevados. O setor industrial, por exemplo, com
o advento das novas tecnologias da indústria 4.0, intensifica a demanda por
capacitação periódica dos docentes, atualização permanente dos laboratórios,
maquinários e ambientes educacionais.
Por
outro lado, uma educação profissional benfeita trará impactos positivos na
inserção dos jovens no mercado de trabalho. De acordo com o IBGE, a taxa de
desemprego dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos de idade alcançou 27,1% no
primeiro trimestre de 2020, superando muito a média geral de 12,2% de
desemprego no mesmo período.
A
dificuldade de inserção dos jovens no mercado de trabalho é precedida pela
falta de uma qualificação profissional adequada que os tornem aptos a acessar o
mundo produtivo.
Pensar
trajetórias de profissionalização robustas, capazes de responder aos desafios
de um mercado de trabalho impactado por um conjunto de novas tecnologias que
vêm transformando os processos de produção de bens e serviços, e exigindo, cada
vez mais, trabalhadores mais qualificados, obriga-nos a refletir sobre uma
formação técnica e profissional capaz de responder a esse desafio.
A
regulamentação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica), projeto de lei 4.372/2020, tem buscado avançar nesse sentido. Esse é
um passo para a garantia do direito à educação com qualidade e equidade. O
texto prevê a ampliação dos recursos destinados à formação técnico-profissional
e a possibilidade de realização de parcerias com instituições sem fins
lucrativos – especializadas em educação profissional junto às redes públicas –
para a oferta do quinto itinerário do novo ensino médio.
Não se
deve desprezar a enorme contribuição que as instituições especializadas em
educação profissional e tecnológica podem dar às escolas públicas. Além de
garantir qualidade a uma maior abrangência das ofertas educacionais, esse apoio
permite a redução do investimento na infraestrutura necessária ao
desenvolvimento de competências que atendam à diversidade de expectativas do
mercado na profissionalização dos estudantes.
As
parcerias, portanto, são mais do que bem-vindas em um país que precisa crescer.
Pensar o desenvolvimento social e econômico do Brasil compreende, antes de
tudo, garantir uma educação de qualidade, inovando nas estratégias para
alcançar seus reais objetivos. Nessa perspectiva, os encaminhamentos que estão
sendo dados ao Fundeb vêm ao encontro dos anseios de um país que precisa
articular suas potencialidades e unir esforços para crescer justo, pleno e
inclusivo.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade
do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.
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