“Pandemia e relação entre startups e grandes empresas
Até
o início de 2020, muitas organizações tradicionais, que já contavam com um
modelo de negócios consolidado se encontravam em certa zona de conforto e não
enxergavam os investimentos em inovação como prioridade. Então, veio a
pandemia, seguida por medidas de isolamento e crise econômica. Assim, a
adaptação à nova realidade se tornou obrigatória para a sobrevivência.
Na
maioria dos casos, essa transformação está relacionada ao uso do Índice Cesar
de Transformação Digital (ICTd), divulgada em 2020, mostrou que 23,7% dos
empresários brasileiros passaram a considerar a transformação digital como
prioridade máxima no planejamento estratégico. O salto de 7,3% em relação ao ano anterior comprova que esse
movimento era uma tendência, mas que foi acelerado pela pandemia.
Quando
se fala em inovação, é impossível não mencionar as startups. Os
empreendimentos, como modelos de negócios escaláveis e que visam atender
demandas específicas, exercem um papel importante nesse cenário, pois são os
que estão mais atentos às constantes transformações nas necessidades da
sociedade e, consequentemente, do mercado.
Apesar
de as startups terem a seu favor a habilidade de se adaptar mais rapidamente às
mudanças de cenário, as empresas tradicionais ainda ocupam lugar de destaque na
economia de modo geral. Portanto, a melhor alternativa para ambos os tipos de
negócio é a convergência.
Na
maioria das vezes, essa relação se concretiza por meio de parcerias e programas
de aceleração.
As
grandes corporações conseguem enxergar nas startups a capacidade de solução de
um problema específico de uma forma ágil e de rápida aplicação. Isso permite
que consigam seguir o dinamismo do mercado atuando em situações específicas e
pontuais através de parcerias, deixando o core do negócio sempre dentro de
casa.
Além
disso, também é importante destacar a forma como a mentalidade das startups tem
sido incorporada nas grandes organizações. Cada vez mais, os gestores adotam a
redução da burocracia, o foco em resultados e o incentivo à inovação como
elementos da cultura organizacional em suas empresas.
Esse
movimento tem sido observado em todas as áreas, com destaque para varejo,
financeiro, educação e saúde.
Segundo
o estudo Health Tech Report 2020, realizado pela consultoria Distrito, o número
de startups que atuam na área da saúde cresceu 118% no Brasil entre 2018 e
2020. Número que indica a receptividade do mercado em relação a esse tipo de
empreendimento. Para as grandes empresas, isso significa uma oportunidade.
Afinal,
na hora de atravessar momentos como o que vivemos atualmente, de instabilidade
e turbulência, toda ajuda é bem-vinda. E ter as startups como aliadas pode ser
decisivo.”.
(Leonardo Carvalho. Coordenador de MBAs em
gestão de negócios e gestão de projetos no Centro Universitário Newton Paiva,
em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de
abril de 2021, caderno OPINIÃO, página 19).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-03/papa-francisco-ato-consagração-imaculado-coracao-maria.print.html,
edição de 25 de março de 2022, de autoria do PAPA FRANCISCO, e que
merece igualmente integral transcrição:
“A oração do ato de consagração
‘Ao final da liturgia penitencial na Basílica de São
Pedro, o Papa pronuncia a seguinte oração para consagrar e confiar a
humanidade, e especialmente a Rússia e a Ucrânia, ao Imaculado Coração de
Maria:’
Ó
Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta hora de tribulação. Vós
sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto temos no coração, nada Vos é
oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes experimentamos a vossa ternura
providente, a vossa presença que faz voltar a paz, porque sempre nos guiais
para Jesus, Príncipe da paz.
Mas
perdemos o caminho da paz. Esquecemos a lição das tragédias do século passado,
o sacrifício de milhões de mortos nas guerras mundiais. Descuidamos os
compromissos assumidos como Comunidade das Nações e estamos a atraiçoar os
sonhos de paz dos povos e as esperanças dos jovens. Adoecemos de ganância,
fechamo-nos em interesses nacionalistas, deixamo-nos ressequir pela indiferença
e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus, conviver com as nossas
falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e acumular armas,
esquecendo-nos que somos guardiões do nosso próximo e da própria casa comum.
Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o pecado o coração do
nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos indiferentes a todos e a
tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor!
Na
miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no mistério de iniquidade
do mal e da guerra. Vós, Mãe Santa, lembrai-nos que Deus não nos abandona, mas
continua a olhar-nos com amor, desejoso de nos perdoar e levantar novamente.
Foi Ele que Vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para
a Igreja e para a humanidade. Por bondade divina, estais conosco e conduzis-nos
com ternura mesmo nos transes mais apertados da história.
Por isso
recorremos a Vós, batemos à porta do vosso Coração, nós os vossos queridos
filhos que não Vos cansais de visitar em todo o tempo e convidar à conversão.
Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e consolar-nos. Repeti a cada um de nós: <<Não
estou porventura aqui Eu, que sou tua mãe?>>. Vós sabeis como desfazer os
emaranhados do nosso coração e desatar os nós do nosso tempo. Repomos a nossa
confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós, especialmente no momento da
prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes em nosso auxílio.
Assim
fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a hora da intervenção de Jesus
e introduzistes no mundo o seu primeiro sinal. Quando a festa se mudara em
tristeza, dissestes-Lhe: <<Não têm vinho!>> (Jo 2,3). Ó Mãe,
repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje esgotamos o vinho da esperança,
desvaneceu-se a alegria, dilui-se a fraternidade. Perdemos a humanidade,
malbaratamos a paz. Tornamo-nos capazes de toda a violência e destruição. Temos
necessidade urgente da vossa intervenção materna.
Por isso
acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica:
Vós,
estrela do mar, nãos nos deixeis naufragar na tempestade da guerra;
Vós,
arca da nova aliança, inspirai projetos e caminhos de reconciliação;
Vós,
‘terra do Céu’, trazei de volta ao mundo a concórdia de Deus;
Apagai o
ódio, acalmai a vingança, ensinai-nos o perdão;
Libertai-nos
da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear;
Rainha
do Rosário, despertai em nós a necessidade de rezar e amar;
Rainha
da família humana, mostrai aos povos o caminho da fraternidade;
Rainha
da paz, alcançai a paz para o mundo.
O vosso
pranto, ó Mãe, comova os nossos corações endurecidos. As lágrimas, que por nós
derramastes, façam reflorescer este vale que o nosso ódio secou. E, enquanto o
rumor das armas não se cala, que a vossa oração nos predisponha para a paz. As
vossas mãos maternas acariciem quantos sofrem sob o peso das bombas. O vosso
abraço materno console quantos são obrigados a deixar as suas casas e o seu
país. Que o vosso doloroso Coração nos mova à compaixão e estimule a abrir as portas
e cuidar da humanidade ferida e descartada.
Santa
Mãe de Deus, enquanto estáveis ao pé da cruz, Jesus, ao ver o discípulo junto
de Vós, disse-Vos: <<Eis o teu filho!>> (Jo 19,26). Assim Vos
confiou cada um de nós. Depois disse ao discípulo, a cada um de nós: <<Eis
a tua mãe!>> (19,27). Mãe, agora queremos acolher-Vos na nossa vida e na
nossa história. Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé da
cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a Cristo
por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com
amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos os
povos ceifados pela guerra, a fome a injustiça e a miséria.
Por isso
nós, ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso
Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial
a Rússia e a Ucrânia. Acolhe este nosso ato que realizamos com confiança e
amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao mundo a paz. O sim que brotou
do vosso Coração abrir as portas da história ao Príncipe da Paz; confiamos que
mais uma vez, por meio do vosso Coração, virá a paz. Assim a Vós consagramos o
futuro da família humana inteira, as necessidades e os anseios dos povos, as
angústias e as esperanças do mundo.
Por
vosso intermédio, derrame-se sobre a Terra a misericórdia divina e o doce
palpitar da paz volte a marcar as nossas jornadas. Mulher do sim, sobre Quem
desceu o Espírito Santo, Vós que <<sois fonte viva de esperança>>.
Tecestes a humanidade para Jesus, fazei de nós artesãos de comunhão.
Caminhastes pelas nossas estradas, guiai-nos pelas sendas da paz. Amém.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade
de nossas instituições, negligenciando a justiça,
a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira, pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não
está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.
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