sexta-feira, 11 de março de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DAS TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS E NOVAS TECNOLOGIAS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E AS LUZES DA FLEXIBILIDADE, INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E MULTIFUNCIONALIDADE NA QUALIFICAÇÃO DA HUMANIDADE NA SUSTENTABILIDADE

“A importância da transformação digital

        Falar sobre a transformação digital se tornou uma necessidade premente do mercado atual. O que começou como uma forma de se destacar da concorrência é hoje uma condição fundamental para que a empresa consiga manter seu negócio competitivo.

         De acordo com uma pesquisa global feita em janeiro de 2021 pela empresa de prestação de serviços KPMG, 71% das companhias brasileiras aceleraram suas estratégias de transformação digital devido à pandemia, e 67% aumentaram seus orçamentos para esse fim. Com isso, um processo que aconteceria lentamente no país cresceu de forma rápida, e, por se tratar de um conceito tão amplo, algumas dúvidas podem surgir para as organizações que estão em processo de digitalização.

         Primeiramente, é necessário entender que a transformação digital engloba um conjunto de ideias, infraestrutura e ferramentas capazes de migrar os processos das empresas que antes eram analógicos para um ambiente virtual, utilizando, assim, a tecnologia para melhorar o desempenho e os resultados. Esse conceito vai além de uma simples adoção de ferramentas ou softwares, pois exige uma mudança na estrutura da organização, em que a tecnologia exerce um papel estratégico.

         Implementar a transformação digital pode ser desafiador, e, para serem bem-sucedidas nesse aspecto, as empresas devem observar alguns pontos. Antes de começar a utilizar qualquer ferramenta, por exemplo, o indicado é que a organização faça um diagnóstico da sua situação atual, ou seja, determine quais áreas precisam de investimento tecnológico. Para algumas empresas, pode ser necessário fazer automação no atendimento ou melhoria nos sistemas de comunicação interna. Por isso, analisar a situação atual contribui para que a empresa entenda suas prioridades e faça um planejamento tecnológico adequado.

         Além disso, a gestão precisa estar engajada no processo. A transformação digital afeta toda a dinâmica de trabalho e, por isso, a liderança precisa estar capacitada para trabalhar com as novas tecnologias de forma mais efetiva. As estratégias da gestão devem considerar os novos recursos disponíveis e utilizá-los para melhorar a produtividade das equipes.

         Outro ponto de extrema importância é alinhar os colaboradores com as mudanças. Quando a empresa começa seu processo de transformação digital, as equipes precisam entender como isso contribuirá para que o trabalho seja mais efetivo.

         Como já foi destacado, a transformação digital implica a implantação de um processo gradual que não vai acontecer do dia para a noite. No momento em que estratégias, gestão e equipes estiverem alinhadas, a próxima etapa será testar as novas ferramentas e verificar se estão de acordo com as expectativas e necessidades da empresa.

         Ao investir na transformação digital, a empresa se abre para inúmeras possibilidades de obter melhores resultados por meio da criatividade e da inovação.

         Otimizar os processos ultrapassados é uma forma de se destacar da concorrência e consolidar a empresa no mercado.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de12 de fevereiro de 2022, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 26 de janeiro de 2022, mesmo caderno, página 18, de autoria de Cristiano Araújo, capitão da PMMG e diretor do Departamento Jovem da Associação dos Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros, e que merece igualmente integral transcrição:

“As competências do jovem profissional do século XXI

        A era mobile se consagrou no mundo atual. A troca de informações em tempo real é uma realidade nas relações sociais. Processos profissionais foram provocados a atualizarem suas linguagens, seus instrumentos e suas formas de transmissão de informações. A sociedade, então, se viu inserida em um imenso processo de transformação, e a inovação se consolidou como uma fortaleza para indivíduos e organizações. Neste cenário, quais seriam as principais características inerentes ao jovem profissional quando o assunto é mercado de trabalho?

         Multifuncional, essa é a competência que faz com que o talento gerencial possa atuar em funções diferentes. As vivências e experiências distintas aliadas às habilidades técnicas variadas tornam o colaborador indispensável à empresa. Entre os benefícios dessa habilidade, estão a maior independência na execução das tarefas, maior inovação nos processos, facilidade de adaptação e mais engajamento não só de um, mas de todos da equipe.

         Também é fundamental que o profissional possua inteligência emocional, isto é, a capacidade do ser humano em lidar com as emoções. Ao conseguir gerenciar as próprias emoções e os sentimentos até mesmo de terceiros, esse indivíduo é capaz de lidar com a pressão inerente a qualquer trabalho, bem como possíveis conflitos interpessoais.

         A inteligência pode ser dividida em habilidades como o autoconhecimento (quando consegue analisar pontos fortes e fracos de lidar com as críticas como construtivas), a empatia (reconhece e respeita as emoções alheias, se colocando no lugar do outro frequentemente), o controle emocional (adequar os sentimentos às situações e controla suas emoções), a automotivação (característica de quem estabelece suas próprias metas de crescimento e desenvolve motivação para alcançá-las) e relacionamentos interpessoais (construção e manutenção de relações saudáveis e efetivas).

         Outra habilidade fundamental ao jovem do século XXI é a criatividade. Apenas para ilustração, dados do Atlas Econômico da Cultura apontam que os trabalhadores criativos são mais jovens, informais e ganham comparado ao resto da população. É preciso pensar além, fora da caixa, não basta seguir regras, também deve-se inovar, propor e descobrir soluções. Como estimular essa capacidade? Simples! Pense no trabalho como uma ferramenta de novas possibilidades, não tenha receio de sugerir, crie relacionamentos interpessoais positivos e seja proativo.

         Já a flexibilidade incide como um ponto de destaque para o jovem profissional do século XXI. Isto é, aquele com a habilidade de se adaptar às frequentes mudanças ocorridas nas organizações. Aos líderes, é visto como um curinga, peça-chave por ser um profissional maleável e dedicado. Para si, contribui para lidar melhor com as frustrações e os desafios que a vida impõe.

         Assim, entre as competências fundamentais sejam elas técnicas ou pessoais, podemos destacar a boa comunicação, liderança, proatividade, resolução de conflitos e desafios, empatia, iniciativa, estar disposto a aprendizados contínuos, flexibilidade para lidar com as transformações e mudanças e, em tempos de isolamento social, capacidade para trabalhar no ambiente virtual. O mundo está em constante transformação, assim como o mercado de trabalho. Entender e buscar se adaptar a essa dinâmica é uma maneira de ser mais feliz em outros áreas da vida também. É transformar não só a realidade, como também o futuro.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro a estratosférica marca de 346,31% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 128,36%; e já o IPCA, em fevereiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 10,54%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 “VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

 

          

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