sexta-feira, 27 de maio de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DAS HABILIDADES COMPORTAMENTAIS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“A importância das habilidades comportamentais

       Por muito tempo o mercado valorizou a capacitação técnica dos seus funcionários, ou seja, quanto mais capacitado e especializado o profissional fosse, mais chances ele teria em conseguir boas oportunidades de trabalho. Com o passar dos anos, as empresas começaram a perceber que um bom profissional precisa ter mais do que conhecimentos técnicos e, com isso, as chamadas “soft skills” se tornaram um requisito do mercado de trabalho.

         O termo se refere às habilidades comportamentais que uma pessoa tem e que são de grande utilidade para lidar com diferentes situações no ambiente profissional ou na vida privada. De acordo com o levantamento do site de recrutamento CareerBuilder, em 2021, 77% das empresas acreditam que as habilidades emocionais são tão importantes quanto as técnicas. E, segundo um estudo da plataforma Linkedin, 92% dos recrutadores vão priorizar essas habilidades em 2022.

         Por isso, entender quais são as soft skills que o ambiente de trabalho exige é fundamental para alcançar o sucesso profissional. Comunicação e oratória são duas habilidades essenciais e podem ser desenvolvidas ao longo da carreira. Saber falar bem e interagir com outras pessoas é requisito para se ter um bom fluxo de trabalho. Existem várias formas de melhorar essas habilidades, como a leitura, que tem a capacidade de ampliar o vocabulário, e dinâmicas de grupo.

         Além disso, a inteligência emocional tem se destacado como uma das principais características procuradas pelos recrutadores. No dia a dia de uma empresa podem ocorrer diversas situações nas quais o funcionário é pressionado, sofrendo muitas cobranças, fazendo com que o colaborador que consiga suportar esse tipo de pressão, equilibrando suas emoções e lidando com diferentes cenários seja muito valorizado nas organizações. Esses requisitos são especialmente observados para os candidatos que almejam cargos na liderança, já que o controle de sentimentos é essencial e pode ser desenvolvido por meio de atividades que melhoram o foco e estimulam a adaptação, como práticas esportivas.

         Em um meio onde a inovação é buscada constantemente, outra habilidade valorizada atualmente é a criatividade. O mercado espera que os profissionais possam oferecer soluções diferentes e que “saiam da caixa”, como estratégia para atrair novos clientes e elevar o nível da empresa. Dessa forma, encontrar formas de ser mais criativo é o caminho para ter mais oportunidades de trabalho.

         Vale destacar que apesar de algumas pessoas já terem naturalmente algumas habilidades comportamentais mais afloradas, todas as soft skills podem ser aprimoradas e treinadas.

         A principal questão é que o trabalhador precisa entender que por trás de uma carreira de sucesso não existem apenas conhecimentos técnicos, mas sim um conjunto de experiências e habilidades que contribuem para que o indivíduo lide com diferentes situações no trabalho e na vida pessoal.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 2 de abril de 2022, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 7 de fevereiro de 2022, mesmo caderno, página 16, de autoria de Marcelo Navarini, COO do Bling, sistema de gestão do Grupo Locaweb, e que merece igualmente integral transcrição:

“O futuro do empreendedorismo no Brasil

       Nos últimos anos, o mundo vem passando por uma transformação digital sem precedentes, com um volume incrível de soluções ofertadas ao mercado nos mais diversos modelos (B2C,B2B, B2B2C...) e segmentos (varejo, saúde, financeiro, serviços, entre outros). A pandemia, que inicialmente gerou receio dos investidores e empresários em geral, na verdade, acabou acelerando tendências estruturais que vinham modificando as relações de consumo.

         Vimos surgirem diversas soluções tecnológicas com o intuito de automatizar e solucionar os problemas de gestão das empresas. Mesmo em setores mais tradicionais, como indústria e agronegócio, observamos uma maior busca por incorporar novas ferramentas, impulsionar os processos internos, intensificar os negócios e também os esforços do poder público em estimular as micro e pequenas empresas, com muitos programas de apoio e iniciativas de capacitação.

         Além disso, na esteira da reforma trabalhista de 2019, que ampliou os espaços para relações de trabalho, a crise econômica causada pela pandemia fez com que diversas pessoas partissem para o empreendedorismo em busca de uma renda para restabelecer suas finanças. Nesse cenário, desde o começo de 2020, o Brasil viu crescer de forma significativa o número de microempreendedores individuais (MEIs).

         Segundo o Mapa de Empresas do Ministério da Economia, somente em 2020, cerca de 3,6 milhões de empresas foram abertas no país, sendo 2,66 milhões de MEIs. Já em 2021, esse quadro se manteve, e, apenas nos primeiros seis meses do ano, foram abertas 2,03 milhões de empresas, das quais 79% foram MEIs. Entre as atividades, destaca-se comércio de bebidas, serviços administrativos, padarias e confeitarias.

         Esse crescimento faz com que atualmente os microempreendedores individuais representem 56,7% do número total de empresas brasileiras, de acordo com dados do Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos do Simples Nacional (Simei). No entanto, com a economia voltando ao normal e a taxa de desemprego diminuindo, é possível que a curva de crescimento observada nos últimos dois anos se estabilize ou, até mesmo, diminua. Mesmo que essa tendência se confirme, os acontecimentos recentes foram importantes para que alguns profissionais encontrassem sua vocação para o negócio.

         No mundo das PMEs, em especial do varejo, destaca-se a ampliação de novos canais de vendas no digital e muita criatividade por meio de novos modelos de negócio e segmentação. Os últimos acontecimentos ampliaram as estratégias de empresas e novos negócios focados no ambiente online

         Outro indicativo que evidencia esse ciclo de mudança é o aumento do número de serviços online, como lojas virtuais, e-commerces, marketplaces e aplicativos de entrega, que estimularam o surgimento de infoprodutores e criaram um novo costume entre consumidores, que passaram a ter mais confiança na hora de fazer uma compra pela internet. Apesar das incertezas, é possível avaliar que o empreendedorismo ganhou protagonismo e as transformações tecnológicas nas relações pessoais e de trabalho continuarão estimulando seu crescimento.

         Outro aspecto importante é que esse empreendedorismo, muitas vezes suportado apenas pela necessidade e vontade de vencer, nasce com uma maior produtividade, na medida em que os trabalhos são facilitados por ecossistemas de inovação e tecnologias facilitadoras. Os desafios da base da pirâmide ainda são enormes, mas os avanços evidenciam que ainda há espaço para construir um melhor ambiente de empreendedorismo no país.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a estratosférica marca de 355,19% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,60%; e já o IPCA, em março, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 11,30%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

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