“A liderança por influência
Nos
últimos anos, tem ocorrido uma série de transformações decorrentes do rápido
avanço tecnológico, contribuindo para que surjam novas formas de gestão. Nesse
novo contexto, no qual as relações entre empregados e empresa passaram a ser
muito valorizadas, tem ganhado especial relevância a liderança por influência,
uma das grandes apostas das organizações.
O líder
atual não pode mais ser aquele que só delega tarefas. É fundamental que ele
seja um modelo que inspire e motive os colaboradores, pois o gestor é um
reflexo direto dos valores da corporação. Por isso, desenvolver uma boa
liderança é essencial para o sucesso da companhia. Segundo pesquisa realizada
em 2020 pela empresa de recrutamento Michael Page, oito em cada dez
colaboradores pedem demissão por causa do chefe.
Esse
dado mostra que o líder por influência precisa um tipo de gestão que impulsione
a equipe. O grande diferencial desse gerenciamento é estabelecer uma relação de
confiança entre líder e seus comandados, de forma que a comunicação seja
horizontal e todos se sintam à vontade para compartilhar suas ideias.
No
entanto, o líder que está acostumado em concentrar as demandas em si mesmo e
controlar tudo pode ter dificuldades ao querer exercer a liderança por
influência. Esse centralismo pode ser evitado seguindo alguns passos
importantes. O primeiro e mais importante é agir de forma transparente, pois a
equipe precisa ser informada sobre os planos e a real situação da empresa. Ao
estar ciente dos projetos e desafios da organização, o funcionário consegue ter
mais clareza para realizar suas tarefas e pensar em novas ideias para melhorar
o desempenho da empresa.
É
essencial que o líder estabeleça um bom fluxo de comunicação e permita que
todos tenham espaço para compartilhar ideias e desafios, de forma que possa
contribuir com o outro. O líder influente consegue encorajar a participação de
todos, o que gera um ambiente de trabalho mais leve e eficiente.
Outro
fator importante é o acompanhamento. É essencial que o gestor acompanhe o
andamento de projetos e tarefas de cada colaborador. Estar próximo é uma forma
de prestar auxílio e indicar melhores formas de solucionar dificuldades.
O
mercado atual valoriza as chamadas “soft skills”, que são as habilidades
comportamentais relacionadas à maneira como o profissional lida com o outro.
Com isso, a humildade e a empatia são características que o líder influente
precisa desenvolver se quiser ter uma relação profícua e colaborativa com seus
subordinados. O gestor que respeita sua equipe e aprende com os outros consegue
impactar positivamente os profissionais.
Estar em
posição de liderança demanda grande responsabilidade e empenho do gestor. Em um
universo corporativo cada vez mais competitivo, o líder influente consegue ser
mais eficiente e ter uma equipe mais engajada. Por isso, apostar nesse tipo de
liderança pode ser uma excelente oportunidade de crescimento para as
empresas.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de março de 2022, caderno OPINIÃO,
página 19).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.domtotal.com,
edição de 10 de junho de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:
“O bem maior e a lei
‘Então,
para que a lei’ Esta interrogação é apresentada pelo grande educador apóstolo
Paulo, formado na escola de Gamaliel – conhecedor da Lei Judaica e seu fiel
praticante. O Apóstolo faz essa pergunta para alargar o horizonte de seus
interlocutores, possibilitando-lhes também uma compreensão fundamental e
determinante: a Lei não esgota e nem pode aprisionar o bem maior. Na
perspectiva da fé, Paulo ensina que nenhuma Lei é maior que a vida – dom de
Deus, indo além das hodiernas e prejudiciais fragmentações. O Apóstolo diz: a
Lei é como um educador que conduz as pessoas no seguimento de Cristo, aquele
que superou toda Lei pela excelência de seu ministério e pelo ápice de sua
oferta, fazendo valer o bem maior. Se a Lei não for compreendida como pedagoga
no itinerário que leva a um bem maior, corre-se o risco de conduzir a
aprisionamentos, relevando o horizonte obscurecido de seus intérpretes e de
legisladores. Um obscurecimento provocado por mediocridades intelectuais que
levam à leitura, à interpretação e à aplicação das leis a partir de
perspectivas inadequadas. As consequências são prejuízos variados, muito
irreversíveis, apontando para o perigo de incautos no exercício do poder.
Não é tão
difícil alcançar e apreender formulações normativas compiladas em códigos,
artigos e parágrafos. Essas formulações, e consequentemente as decisões
fundamentadas na Lei, devem contemplar um conjunto de nuances que, se forem
desconsideradas, inviabilizam a promoção da justiça. Ora, é o mínimo que se
pode esperar para não lesar patrimônios, não correr o risco de decisões
inconsequentes, que inclusive ferem outros ordenamentos legais. Sem adequada
sensibilidade, corre-se o perigo de parcialidades e inconsequências. Ainda mais
graves: torna-se mais recorrente a formulação de inadequado juízo por
desconhecer determinada realidade, decidindo simplesmente a partir de papéis
postos à mesa. E muitos desses papéis, embora repletos de argumentações bem
articuladas, estão contaminados por situações que atentam contra a própria
justiça. Favorecem certos contextos que, por si, merece sérios questionamentos,
mas são poupados graças a uma militância advocatícia pavimentada por interesses
pecuniários, não raramente espúrios.
Reconhecendo
a importância da Lei, no seu imprescindível papel e tarefa irrenunciável,
precisa brilhar no seu horizonte, como estrela-guia, a busca pelo bem maior. A
Lei, por si, pode ser insuficiente na pavimentação do caminho que leva a esse
bem, exigindo uma interpretação que ultrapassa as letras normativas para se
alicerçar nos parâmetros da ética. Esses parâmetros indispensáveis ao processo
interpretativo requerem ir além de um exclusivo objetivo de ocupar cadeiras
para conquistar remuneração. Deve-se reconhecer que legislar, julgar e decidir
– tendo a Lei como pedagoga – são exercícios para fazer valer e promover o bem
maior. A garantia do bem maior exige muito mais do que uma simples “canetada”,
que pode remeter a práticas abusivas de autoridade, maculando a lisura de
processos por desconhece realidades, desconsiderar circunstâncias e aspectos
que ultrapassam o sentido e o alcance das próprias letras.
Compreende-se
a obviedade a respeito da dimensão ética que a própria Lei, por si, não
alcança. Trata-se de uma dimensão que ultrapassa o ordenamento legal e, se for
desconsiderada, pode inclusive comprometer o propósito nobre e irrenunciável da
justiça. Justamente em razão de fragilidades na observação de parâmetros éticos
é que se convive com parcialidades, decisões inconsequentes, provocando riscos
que atentam contra o sagrado direito de segurança das pessoas, desrespeitando
ainda a normatividade da propriedade privada. Decisões que impedem a
continuidade de relevantes serviços dedicados à comunidade, com prejuízos ao
patrimônio ambiental e ao desenvolvimento integral.
Assim, o
entendimento lúcido, nos parâmetros da ética e da normatividade, conduz à
compreensão de que o bem maior é mais do que a Lei. Uma compreensão que precisa
se consolidar e sempre prevalecer com a decisiva ação de líderes da sociedade.
Aqueles que estão distantes de interesses cartoriais e parciais, e mais
interessados na promoção do bem maior, reconhecem quando prejuízos são
promovidos por inadequada aplicação de legislações. É hora de compreender,
respeitar e viver esta verdade: o bem maior é mais que a letra da Lei.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade
universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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