(Junho = mês 67; faltam 103 meses para a Primavera Brasileira)
“Desenvolvimento de lideranças
Em
um cenário de extrema concorrência, onde há desafios a serem vencidos quase que
diariamente, investir no desenvolvimento de líderes é uma condição fundamental
para o sucesso das organizações. Quando a empresa tem uma boa gestão, ela
consegue desenvolver melhores estratégias e inovar no seu setor.
Muitas
empresas já perceberam que apostar na retenção e no desenvolvimento de talentos
é o caminho para o crescimento. De acordo com o estudo “Global Talent Trends
Report 2020”, realizado pela plataforma Linkedin, oferecer uma boa experiência
para o empregado e fortalecer o recrutamento interno são fortes tendências para
manter os trabalhadores na empresa, que podem ser aplicadas a todos, incluindo
gestores.
No
entanto, para estimular o surgimento de novos líderes, a empresa precisa
desenvolver algumas estratégias. A primeira delas é identificar as
características que uma pessoa com o perfil de liderança costuma apresentar. Um
bom gestor precisa ser proativo, responsável, ágil e com boas habilidades de
comunicação. Com essas qualidades destacadas é possível reconhecer quais
colaboradores possuem potencial para serem futuros líderes.
A partir
dessa premissa torna-se fundamental adotar um plano de desenvolvimento de
líderes, ou seja, aplicar um conjunto de ações que visam trabalhar essas
competências que os colaboradores têm e, assim, aprimorar a formação dos
futuros gestores que vão impulsionar a empresa.
Para
isso, é necessário criar um plano de ação inicial no qual os gestores atuais e
o setor de Recursos Humanos (RH) trabalharão em conjunto para desenvolver as
atividades nas quais os colaboradores poderão explorar suas habilidades como
líderes.
Além
disso, é fundamental que os objetivos estejam bem definidos, isto é, saber
quais os resultados a empresa espera que cada líder entregue.
Para
alcançar esta meta, deve-se ter em foco qual será o nível de atuação do gestor
para que ele seja treinado de forma mais estratégica possível. Enquanto os
líderes que vão atuar mais no âmbito organizacional precisam ser capacitados
para cumprir prazos, o gestor que coordena equipes diretamente deve saber
trabalhar em grupo e ter uma boa inteligência emocional.
Outro
ponto importante é identificar as lacunas da organização, observando os pontos
onde a liderança precisa ser mais bem desenvolvida. Essa análise permite que os
futuros gestores sejam mais bem preparados.
A
empresa que consegue capacitar seus próprios líderes costuma obter êxito na
formação de um time de colaboradores que conhece profundamente a cultura da sua
organização e se mostra engajada em entregar os melhores resultados.
Por
isso, é essencial que as organizações saibam identificar o potencial de cada um
dos seus empregados, de forma a proporcionar condições de desenvolvimento e
crescimento profissional a todos eles e em ganhos futuros para a própria
empresa.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 19 de fevereiro de 2020, caderno OPINIÃO,
página 23).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 28 de abril de 2022, mesmo
caderno, página 24, de autoria de Blenda Alves, coordenadora do
Instituto MRV, e que merece igualmente integral transcrição:
“É hora de ressignificar a educação
Acabada
a guerra, mais do que contabilizar os estragos, é preciso começar a recompor
tudo aquilo que permanece, ainda que abaulado pelas circunstâncias passadas – e
mesmo de forma diferente. A educação brasileira também viveu uma guerra e, da
mesma forma, requer uma ação análoga de resgate àquilo tudo que se deteriorou
ao longo de dois anos de pandemia.
A
Covid-19 trouxe um cenário jamais visto por essa geração. A nós, educadores,
nem sequer houve tempo de se preparar para que os impactos fossem minimizados,
especialmente entre os mais vulneráveis. Vimos rapidamente se abrir o abismo da
desigualdade no ensino e no acesso à tecnologia.
Estudo
publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a educação no Brasil
deve retroceder até quatro anos a reboque da perda de aprendizado durante a
pandemia. Esse gap é de cinco a 16 vezes maior do que a média mundial (três a
nove meses). Algo a ser visto com muita atenção.
A isso,
ainda temos que acrescentar o reflexo na saúde mental dos profissionais e
estudantes – outro fator importante a ser observado. Tanto que muitas escolas
têm priorizado exatamente essa questão, neste retorno às aulas presenciais. Um
acolhimento significativo para este momento de recomeço. Só que também precisa
ser logo sucedido por ações que mirem o futuro, sobretudo. Mais do que
contabilizar os estragos, é hora de pensar no amanhã, seguir adiante.
Temos
uma grande oportunidade de ressignificar a educação, em meio a este momento tão
crítico. O paralelo que faço aqui em relação às guerras, aliás, busca não só
comparar impactos, mas mostrar um caminho em comum nesse processo.
A
história nos mostra que a educação foi a grande indutora da recuperação de
nações devastadas no passado, a exemplo do Japão e da Alemanha, que hoje são
referências em desenvolvimento social e econômico. A nós, guardadas as devidas
proporções, creio que elas sirvam de inspiração para que façamos o mesmo.
Afinal, bons exemplos devem e merecem ser copiados.
Nesse
contexto, destaco o enorme potencial das metodologias de ensino que buscam
desenvolver as chamadas “habilidades e competências do futuro”. As experiências
vividas por aqui têm sido muito positivas e podem ser transformadoras no
processo de evolução da pedagogia.
Desde o
ano de 2020, parte do trabalho que realizo à frente do Instituto MRV é dedicado
justamente a isso. Com recursos próprios, incentivamos projetos com esse viés
em escolas públicas de diferentes regiões do país, trabalhando não só os
alunos, mas principalmente os professores. São eles que têm o poder de
estimular a autonomia dos estudantes, colocando-os como protagonistas do
próprio aprendizado, corroborando diretamente com suas habilidades.
É
imprescindível entender as demandas de quem vive a educação no dia a dia. Só
assim, a meu ver, enxergaremos melhor quais caminhos seguir e que decisões
tomar a fim de facilitar a compreensão do futuro do ensino, seja presencial ou
virtual. Do contrário, as políticas públicas educacionais continuarão sendo
ineficazes, e o gap de aprendizado só aumentará.
O
terceiro setor pode (e deve) contribuir nesse sentido. Juntos, entidades e
educadores têm tudo para renovar o ambiente escolar. É importante termos em
mente que, para se construir um futuro melhor, é preciso agir agora. Deixar
para cuidar da educação amanhã já pode ser tarde demais.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente
desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia,
da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade
universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.
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