sexta-feira, 10 de junho de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DOS ESTÁGIOS E REDES DE CARREIRAS NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA UNIVERSIDADE, TECNOLOGIAS E PRODUTIVIDADE PARA A TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E NOVA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL NA SUSTENTABILIDADE

“Estágios e rede de carreiras

       Qual empresa nunca apostou na contratação de estagiários? Os estudantes são considerados primordiais para as organizações.

         A contratação desse tipo de profissional se faz relevante para o mercado corporativo ao considerar que ele pode contribuir muito para a organização, compartilhando novidades acerca da sua área de estudos, apresentando novas estratégias de negócio e permitindo a identificação de novos talentos que poderão construir uma carreira alinhados à cultura da organização. É uma via de mão dupla, em que tanto as empresas como os profissionais têm excelentes oportunidades de desenvolvimento que favorecem todo o setor.

         No Senac em Minas, o Rede de Carreiras divulga oportunidades a estudantes para que eles possam aplicar seus conhecimentos na prática. Acreditamos que capacitação profissional, em conjunto com a prática, favorece o aprimoramento de competências comportamentais e técnicas.

         Disponibilizamos uma plataforma por meio da qual as empresas anunciam as vagas de estágio e captam candidatos. Temos cerca de 8.000 empresas cadastradas em nosso sistema, e, no ano de 2021, foram contratados 315 estagiários, sendo, destes, 227 alunos do Senac.

         Vale ressaltar que a ferramenta é gratuita e que as unidades do Senac em Minas oferecem espaço físico para os processos seletivos das empresas, além de oferecerem auxílio na contratação de pessoas com deficiência para inserção adequada ao mercado.

         A conformidade com a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, é seguida à risca pela instituição. Essa lei determina as diretrizes para a contratação de estudantes que frequentam o ensino regular em instituições de educação superior, educação profissional, ensino médio, educação especial e alunos dos anos finais do ensino fundamental ou da modalidade profissional da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

         Outro detalhe importante, segundo a legislação, é que 10% das vagas de estágio oferecidas pela concedente serão destinadas a pessoas com deficiência, e o Rede de Carreiras oferece apoio na criação de projetos que fomentem a diversidade e inclusão dentro das organizações.

         Ainda de acordo com as normas, as empresas concedentes poderão contratar agentes de integração que farão a intermediação entre a concedente, os estagiários e a instituição de ensino, auxiliando no processo de aperfeiçoamento do estágio, realizado a busca pelas oportunidades, entre outras atividades importantes às organizações.”.

(Daniele Aparecida de Assis. Assistente no Rede de Carreiras do Senac e psicóloga, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 8 de abril de 2022, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 1 de fevereiro de 2022, mesmo caderno, página 18, de autoria de Denise Campos, vice-presidente acadêmica da Ânima Educação, e que merece igualmente integral transcrição:

“Educação além dos muros da universidade

       Educação é o principal agente de transformação dos jovens, da sociedade e do Brasil. E por isso é preciso cada vez mais oferecer subsídios necessários para que a jornada acadêmica transcenda os muros da universidade e se conecte com a vida real, com as demandas mais urgentes da nossa sociedade e, sobretudo, com o novo mundo do trabalho que se descortina. Já não há mais espaço para a universidade como promotora de um saber desconectado com a vida ou um saber que fica para dentro dos muros das escolas.

         A academia, portanto, deixa de ser um espaço apenas de fala e passa a ser também ambiente de escuta, estimulando e apoiando os alunos a serem protagonistas de sua própria história, empreendedores de impacto, conectados à realidade de mercado de trabalho e capazes de transformar a sociedade por meio do respeito às diferenças e da diversidade de ideias, adaptáveis a cenários adversos. Com o mundo em constantes mudanças, ensinar somente a teoria já não é suficiente, e é preciso aprender também na prática, com o “mão na massa”, o dia a dia do mundo do trabalho estando mais próximo da carreira escolhida, suas demandas e desafios.

         Fala-se tanto em educação do futuro e em como será o pós-pandemia, mas a verdade é que o futuro é agora. Os dois últimos anos foram desafiadores, mas também de muito aprendizado, de enxergar oportunidades e novas perspectivas, sendo impossível dissociar a educação dessa nova realidade. Sabemos que, ao apostar em tecnologias de ponta, formação docente, metodologias de ensino-aprendizagem inovadoras, projetos extensionistas com impacto local e social, estaremos enfrentando os desafios de uma era digital que ganhou ainda mais complexidade com as questões ambientais e de saúde mental das pessoas. E a missão da academia é colocar em movimento as forças que tem a educação, tanto para melhorar a vida das pessoas quanto para transformar nosso país.

         E, para colocar a força da educação para girar, colocá-la em movimento, as instituições de ensino superior devem estar compromissadas com o propósito de promover um círculo virtuoso: investir na oferta de educação de qualidade, plural, diversa e totalmente integrada ao novo mundo do trabalho. Nesse caminhar conectado às demandas atuais, a universidade precisa estar de mãos dadas e beber na fonte da indústria, das empresas e de todo o setor produtivo. É assim que o aluno vai vivenciar experiências reais da profissão e trazer de volta à sala de aula as necessidades prementes do universo econômico, cultural e social, buscando na ciência soluções inovadoras. E esses insumos vão alimentar e inspirar o ensino, a pesquisa e a extensão. Vão ainda nortear pesquisas científicas, técnico-científicas, cursos de lato sensu e programas de stricto sensu que produzem conhecimento e retornam para a sociedade um saber mais elaborado e com potencial transformador. Também é importante reafirmar o papel socioafetivo, de convívio e de diálogo que a universidade mais do que nunca deve assumir: integrado, com outra concepção de ambientes físicos e digitais e, sobretudo, mais humano.

         Somado a isso, as instituições de ensino mais contemporâneas, inovadoras e alinhadas às melhores práticas mundiais na educação superior adotadas por universidades nacionais e internacionais já oferecem ao estudante a oportunidade de vivenciar um percurso acadêmico.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a estratosférica marca de 355,19% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,60%; e já o IPCA, em maio, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 11,73%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

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