“Estágios e rede de carreiras
Qual
empresa nunca apostou na contratação de estagiários? Os estudantes são
considerados primordiais para as organizações.
A
contratação desse tipo de profissional se faz relevante para o mercado
corporativo ao considerar que ele pode contribuir muito para a organização,
compartilhando novidades acerca da sua área de estudos, apresentando novas
estratégias de negócio e permitindo a identificação de novos talentos que
poderão construir uma carreira alinhados à cultura da organização. É uma via de
mão dupla, em que tanto as empresas como os profissionais têm excelentes
oportunidades de desenvolvimento que favorecem todo o setor.
No Senac
em Minas, o Rede de Carreiras divulga oportunidades a estudantes para que eles
possam aplicar seus conhecimentos na prática. Acreditamos que capacitação
profissional, em conjunto com a prática, favorece o aprimoramento de
competências comportamentais e técnicas.
Disponibilizamos
uma plataforma por meio da qual as empresas anunciam as vagas de estágio e
captam candidatos. Temos cerca de 8.000 empresas cadastradas em nosso sistema,
e, no ano de 2021, foram contratados 315 estagiários, sendo, destes, 227 alunos
do Senac.
Vale
ressaltar que a ferramenta é gratuita e que as unidades do Senac em Minas
oferecem espaço físico para os processos seletivos das empresas, além de
oferecerem auxílio na contratação de pessoas com deficiência para inserção
adequada ao mercado.
A
conformidade com a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, é seguida à risca pela
instituição. Essa lei determina as diretrizes para a contratação de estudantes
que frequentam o ensino regular em instituições de educação superior, educação
profissional, ensino médio, educação especial e alunos dos anos finais do
ensino fundamental ou da modalidade profissional da Educação de Jovens e
Adultos (EJA).
Outro
detalhe importante, segundo a legislação, é que 10% das vagas de estágio
oferecidas pela concedente serão destinadas a pessoas com deficiência, e o Rede
de Carreiras oferece apoio na criação de projetos que fomentem a diversidade e
inclusão dentro das organizações.
Ainda de
acordo com as normas, as empresas concedentes poderão contratar agentes de
integração que farão a intermediação entre a concedente, os estagiários e a instituição
de ensino, auxiliando no processo de aperfeiçoamento do estágio, realizado a
busca pelas oportunidades, entre outras atividades importantes às
organizações.”.
(Daniele Aparecida de Assis. Assistente no Rede
de Carreiras do Senac e psicóloga, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo
Horizonte, edição de 8 de abril de 2022, caderno OPINIÃO, página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 1 de fevereiro de 2022, mesmo
caderno, página 18, de autoria de Denise Campos, vice-presidente
acadêmica da Ânima Educação, e que merece igualmente integral transcrição:
“Educação além dos muros da universidade
Educação
é o principal agente de transformação dos jovens, da sociedade e do Brasil. E
por isso é preciso cada vez mais oferecer subsídios necessários para que a
jornada acadêmica transcenda os muros da universidade e se conecte com a vida
real, com as demandas mais urgentes da nossa sociedade e, sobretudo, com o novo
mundo do trabalho que se descortina. Já não há mais espaço para a universidade
como promotora de um saber desconectado com a vida ou um saber que fica para
dentro dos muros das escolas.
A
academia, portanto, deixa de ser um espaço apenas de fala e passa a ser também
ambiente de escuta, estimulando e apoiando os alunos a serem protagonistas de
sua própria história, empreendedores de impacto, conectados à realidade de
mercado de trabalho e capazes de transformar a sociedade por meio do respeito
às diferenças e da diversidade de ideias, adaptáveis a cenários adversos. Com o
mundo em constantes mudanças, ensinar somente a teoria já não é suficiente, e é
preciso aprender também na prática, com o “mão na massa”, o dia a dia do mundo
do trabalho estando mais próximo da carreira escolhida, suas demandas e
desafios.
Fala-se
tanto em educação do futuro e em como será o pós-pandemia, mas a verdade é que
o futuro é agora. Os dois últimos anos foram desafiadores, mas também de muito
aprendizado, de enxergar oportunidades e novas perspectivas, sendo impossível
dissociar a educação dessa nova realidade. Sabemos que, ao apostar em
tecnologias de ponta, formação docente, metodologias de ensino-aprendizagem
inovadoras, projetos extensionistas com impacto local e social, estaremos
enfrentando os desafios de uma era digital que ganhou ainda mais complexidade
com as questões ambientais e de saúde mental das pessoas. E a missão da
academia é colocar em movimento as forças que tem a educação, tanto para
melhorar a vida das pessoas quanto para transformar nosso país.
E, para
colocar a força da educação para girar, colocá-la em movimento, as instituições
de ensino superior devem estar compromissadas com o propósito de promover um
círculo virtuoso: investir na oferta de educação de qualidade, plural, diversa
e totalmente integrada ao novo mundo do trabalho. Nesse caminhar conectado às
demandas atuais, a universidade precisa estar de mãos dadas e beber na fonte da
indústria, das empresas e de todo o setor produtivo. É assim que o aluno vai
vivenciar experiências reais da profissão e trazer de volta à sala de aula as
necessidades prementes do universo econômico, cultural e social, buscando na
ciência soluções inovadoras. E esses insumos vão alimentar e inspirar o ensino,
a pesquisa e a extensão. Vão ainda nortear pesquisas científicas,
técnico-científicas, cursos de lato sensu e programas de stricto sensu que
produzem conhecimento e retornam para a sociedade um saber mais elaborado e com
potencial transformador. Também é importante reafirmar o papel socioafetivo, de
convívio e de diálogo que a universidade mais do que nunca deve assumir:
integrado, com outra concepção de ambientes físicos e digitais e, sobretudo,
mais humano.
Somado a
isso, as instituições de ensino mais contemporâneas, inovadoras e alinhadas às
melhores práticas mundiais na educação superior adotadas por universidades
nacionais e internacionais já oferecem ao estudante a oportunidade de vivenciar
um percurso acadêmico.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.
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