“A importância da gestão ágil nas empresas
Modelos
de gestão pouco flexíveis e que não investem no uso de tecnologias estão se
tornando ultrapassados no mercado de trabalho. O que se vê atualmente é uma
busca constante por se destacar da concorrência e inovar. Nesse sentido, as
empresas que querem melhorar seus processos já estão se adaptando à metodologia
ágil.
De forma
geral, esse modelo se opõe à gestão tradicional e visa otimizar o
desenvolvimento de um produto ou serviço, tornando a atividade da organização
mais eficaz e menos burocrática. De acordo com uma pesquisa feita pela
consultoria empresarial McKinsey em 2018 com 2.500 empresas, organizações ágeis
possuem indicador de desempenho de longo prazo 70% melhor do que o das companhias
tradicionais. As empresas ágeis mostram ter resultados melhores em diferentes
áreas, como maior crescimento de receita e colaboradores mais engajados.
No
entanto, mudar a mentalidade dos funcionários e inserir a organização nesse
modelo é um grande desafio. Por isso, é necessário entender as principais
características da metodologia e como aplicá-la na empresa. Um bom guia nesse
processo é o Manifesto Ágil, criado em 2021 nos Estados Unidos por um grupo de
programadores que perceberam a necessidade de mudar a forma como as empresas
funcionavam.
Segundo
o documento, o primeiro passo é entender que a comunicação é essencial para o
gerenciamento dos projetos. Uma vez que as equipes trabalham unidas e focadas
no mesmo propósito, as atividades fluem de forma mais consistente. Nesse ponto,
vale ressaltar que o cliente é peça-chave e deve ser incluído na interação,
para garantir que as suas expectativas serão alcançadas.
Além
disso, na busca por agilidade, saber se adaptar é um requisito. No modelo
tradicional, normalmente as empresas desenvolvem um plano detalhado e, por
muitas vezes, difícil de alterar. Por isso, na gestão ágil, ser flexível e
estar preparado para eventuais mudanças ao longo do projeto é o que coloca a
organização em evidência.
Outros
pontos que merecem ser destacados são a liberdade criativa e a comunicação
transparente. Esse modelo é muito focado na autonomia dos colaboradores e
permite que eles consigam implementar suas ideias. Já a transparência é o pilar
para existir confiança entre a empresa, os funcionários e os clientes. Dessa
forma, é possível que cada um entenda o seu papel e realize suas tarefas com
excelência.
A gestão
ágil é muito baseada na construção coletiva, ou seja, constante troca de
conhecimentos e informações. Este é um dos principais ganhos que o modelo gera
para a empresa, já que cria um espaço ideal para a inovação.
Aplicar
os conceitos da gestão ágil exige uma transformação da mentalidade da empresa,
o que significa uma mudança na cultura organizacional do negócio. Para isso, o
caminho é realizar um planejamento da nova diretriz da companhia e identificar
as maneiras de melhorar os projetos. Importante destacar o papel da liderança
nesse processo, que guiará as equipes e clientes para um modelo de maior
sucesso.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 11 de setembro de 2021, caderno OPINIÃO,
página 25).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 11 de fevereiro de 2022, mesmo
caderno, página 19, de autoria de Cristovam Buarque, professor emérito
da UnB e membro da Comissão Internacional da Unesco para o Futuro da Educação,
e que merece igualmente integral transcrição:
“Flores da epidemia
O
livro ‘Um Tempo para Não Esquecer’, da médica e pesquisadora Margareth
Dalcolmo, une conhecimento da medicina ao talento da escritora. As páginas dos
81 artigos descrevem o que vivemos, no inesquecível período entre abril de 2020
e novembro de 2021.
Margareth
lembra como começaram “estes tempos duros que marcaram indelevelmente nossas
vidas e que, podemos dizer, deram início ao século XXI”. Sua formação médica se
destaca na descrição da doença e seu enfrentamento, e a formação literária
surge em citações apropriadas, não apenas de cientistas e médicos, mas também
de escritores, filósofos, dramaturgos.
A médica
ajuda a ver a pátria do século XXI formada pela humanidade, seus valores
humanistas e concepções do mundo, graças à ciência; mostra a necessidade de uma
ética, sobretudo entre políticos, capaz de aceitar as regras da ciência e
usá-la a serviço dos interesses da humanidade.
Quando
fala da consciência social da população brasileira ao se vacinar, deixa
implícito que no Brasil a cultura venceu a política, ao nos transformar em um
dos países com maior índice de vacinação, apesar de ter o governo mais negacionista
entre todos no mundo atual.
“Um
Tempo para Não esquecer” faz lembrar como será diferente o Brasil quando
tivermos consciência social pró-educação, vista como a mãe de todas as vacinas:
contra a permanência da pobreza, a desigualdade, a ineficiência e o
negacionismo. O capítulo sobre a aventura da ciência pode ser especial para
despertar os jovens a descobrirem a beleza e o poder da ciência.
Margareth
alerta para epidemias futuras, por vírus e bactérias ainda não conhecidos, e
nos alerta para a maior das epidemias em marcha: o meteoro interno que por
falta de ética usa a inteligência para depredar o meio ambiente e concentrar os
benefícios sociais e econômicos do progresso.
Além do
alerta, o livro acena para o caminho a seguir: “Esperamos que, dessa fusão
entre o engajamento público e a comunidade científica, como o caminho mais
democrático e sereno, seja possível vencer o reducionismo que distingue ciência
e política e a cética encruzilhada entre certo e errado”.
As
epidemias dizimam populações, desagregam economias, desesperam povos; de
positivo ficam as obras literárias de seu tempo: são as flores da epidemia. Em
verso, Quintana resume: “e eis que veio uma peste e acabou com todos os homens
mas em compensação ficaram as bibliotecas”.
O livro
de Margareth Dalcolmo faz parte desse jardim, onde estão livros de Camus,
Boccacio, Defoe. Por isso, é preciso universalizar suas especificidades
nacionais e traduzi-lo a outros idiomas, para mostrar ao mundo o tamanho de
nossa tragédia e o nível de nossa literatura ao descrever um “tempo para não
esquecer”.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade
de nossas instituições, negligenciando a justiça,
a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação
dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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