sexta-feira, 16 de setembro de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA QUALIFICAÇÃO DO ENSINO BÁSICO PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA INTERNET 5G E TECNOLOGIAS NA NOVA ORDEM ECONÔMICA, SOCIAL E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Carta aos conselheiros sobre a educação brasileira

       Se os conselhos educativos e as nossas ações estão voltadas para o bem coletivo, e não para o individual, lógico e evidente, os resultados tendem a ser melhores, mais rápidos e expressivos. Obviamente, buscando a melhoria da qualidade do ensino básico nas escolas públicas de todos os Estados e municípios brasileiros.

         Entende-se que é por meio do ensinamento educacional de qualidade que uma sociedade evolui e revela valores de acordo com sua necessidade, promovendo e desenvolvendo os meios necessários às novas gerações. É o processo básico, imprescindível, que permite às novas gerações preservar a identidade nacional, além de transmitir conhecimentos intelectuais e afetivo-emocional comunitário. Dessa forma, contribui para a exemplar formação de uma sociedade civil capacitada, responsável e solidária para exercer a plena cidadania.

         Engajado nesse propósito, ainda bem não estamos sozinhos. Somos apoiados e incentivados por valiosas instituições coirmãs. São elas a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e os fóruns educativos que monitoram e contribuem com brilhante desempenho  para o aperfeiçoamento da educação nacional, em consonância com a participação do controle social, que são dois conceitos fundamentais, como já foi dito, para a materialização da democracia participativa.

         Dessa forma, viabiliza-se uma relação mais amistosa entre o governo e a sociedade civil organizada. Com esta o poder público deve estabelecer relacionamento e diálogo no sentido de garantir a educação fundamental (a base), cuja tarefa é competência do governo municipal.

         Nesse importante direcionamento, graças à nossa perseverança, esforços e desempenho, acompanhados e assistidos por assessoria técnica competente, hoje, na maioria dos municípios, já se declara que os Conselhos de Educação são concebidos como importantes órgãos, capazes de estabelecer um contraponto entre as decisões da gestão municipal e as reais demandas da sociedade.

         Diante dos desacertos seculares do “vira e mexe” da educação pública de massa, sem obter os resultados desejados, repensar um novo sistema de ensino eficaz em todos os níveis é um desejo ardente de toda a sociedade. Tanto é que as mídias nacional e internacional vêm noticiando que países desenvolvidos e em desenvolvimento estão atentos, direcionando os seus sistemas educacionais visando torná-los mais próximos da realidade dos avanços da ciência e tecnologia.

         E o Brasil? Pais das angustiantes desigualdades, urge entrar na pauta de discussões e debates sobre políticas públicas que busquem caminhar em rumos acertados para o avanço produtivo necessário ao desenvolvimento sustentável. Assim estaríamos minimizando o grande problema da falta do saber, que gera a ignorância. Dela derivam a miséria, fome, violência, injustiça. Enfim, a perpetuação de todas as nossas mazelas.”.

(Alberto de Andrade Silva. Empresário, conselheiro de educação (CMEC/Contagem), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 12 de setembro de 2022, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 10 de agosto de 2022, mesmo caderno, página 20, de autoria de Hélder Giostri Alves de Almeida, doutor em engenharia mecânica e coordenador das engenharias do Ibmec BH, e que merece igualmente integral transcrição:

“Como a internet 5G vai mudar nossas vidas

       O que está escrito no canto superior da tela do seu telefone? As chances são de que seja ‘4G’. se você viajar para o interior, poderia dizer ‘3G’, e, se este for o caso, seu streaming de vídeo pode falhar. Mas neste ano, se você estiver no lugar certo e com o dispositivo certo, esse canto superior dirá algo novo: 5G. e nada mais será o mesmo.

         O ‘G’ significa ‘geração’. O 5G é a quinta geração de conectividade móvel, combinando pesquisa pioneira e tecnologia de ponta. Mas essa nova geração de rede mudará mais do que apenas a forma como usamos os telefones celulares. “Ele terá o mesmo impacto que eletricidade, silício e vapor tiveram nas revoluções industriais anteriores”, diz Asa Ramsons, vice-presidente sênior e chefe de tecnologias da área de negócios e novos negócios e membro da equipe executiva da Ericsson.

         O que diferencia o 5G das gerações anteriores é que ele funciona em frequências de rádio maiores. Enquanto todas as ondas de rádio viajam na mesma velocidade, o comprimento de onda de determinada frequência afeta diretamente a rapidez com que ela pode transmitir dados. Como regra geral, quanto maior a frequência, menor o comprimento de onda e maior largura de banda ela tem para enviar informações.

         A maior frequência que o 4G usa é 2,6 gigahertz (GHz). As torres de telefonia 5G que estão sendo ligadas transmitem entre 3,5 GHz e 6 GHz, e é por isso que o 5G pode oferecer velocidades de download de até dez gigabits por segundo (Gb/s), dez vezes o que o 4G poderia alcançar. Isso permite o download de filmes em HG sem fio em segundos, não em minutos.

         É claro que a internet móvel de alta velocidade não se refere apenas a downloads. Há também latência, que é o atraso de comunicação na rede, o intervalo de tempo entre enviar um comando, tocar em um botão em uma página da web, por exemplo, e o site responder. Quanto menos tempo demorar, menor será a latência. Enquanto o 4G tinha uma latência máxima de 50 milissegundos, o 5G reduz isso para apenas 4 milissegundos, oferecendo uma conexão quase instantânea todas as vezes.

         Nos próximos anos, o 5G pode ficar ainda mais rápido, já que os provedores de internet planejam explorar as frequências muito além de 6 GHz. A parte do espectro entre 30 GHz e 300 GHz é conhecida como “banda milimétrica” por seus comprimentos de onda extremamente curtos, apenas 1 a 10 mm de largura. Essas chamadas “ondas milimétricas” foram usadas para radioastronomia e radares no passado. Quando começarmos a usar a largura de banda ultrarrápida das ondas milimétricas, o 5G deixará de parecer um bom Wi-Fi e oferecerá os benefícios que promete.

         No entanto, frequências mais altas têm um custo. Os comprimentos de onda curtos não podem percorrer longas distâncias e são facilmente interrompidos. As ondas milimétricas, em particular, exigem uma linha de visão com o dispositivo para o qual estão enviando dados e podem ser bloqueadas por paredes ou até mesmo pela chuva. Assim sendo, é preciso construir mais antenas para que estejamos sempre perto o suficiente para captar o sinal. No entanto, frequências mais altas precisam apenas de pequenas antenas, então, em vez de torres telefônicas altas pairando sobre paisagens urbanas, os transmissores poderão ser embutidos em postes de luz e semáforos.

         Esse salto tecnológico levará a novos produtos, negócios e até indústrias, de carros autônomos a inteligência artificial. Especialistas dizem que o 5G pode gerar US$ 12 trilhões extras em vendas anuais até 2035. Isso é aproximadamente o tamanho de toda a economia da China. Talvez não seja surpresa que os países, assim como as empresas, estejam correndo para adotar o 5G.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a estratosférica marca de 364,0% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,7%; e já o IPCA, em agosto, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 8,73%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

    

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