“Para o Dia Nacional da Árvore,
uma sugestão: preserve-a
Em
21 de setembro comemora-se, no Brasil, o Dia da Árvore. Apesar de o meio
ambiente precisar de valorização todos os dias do ano, a data nos faz relembrar
a importância das plantas de grande porte no planeta: afinal, as vantagens que
elas oferecem à sociedade são inúmeras, incluindo sombra, frutos e a
conservação da quantidade ideal de oxigênio no ar.
Embora
todos esses benefícios sejam uma realidade do nosso dia a dia, a data
comemorativa chega com más notícias em relação às árvores no mundo inteiro. Por
exemplo, no ano passado, o estudo “The State of the World’sTrees” (“O Estado
das Árvores do Mundo”, em tradução livre para o português), mostrou que uma em
cada três árvores no planeta está em risco de extinção. A análise, divulgada
pela Botanic Gardens Conservation International (BGCI), estima que isso
equivalha a 17,5 mil tipos diferentes de plantas.
Trazendo
o cenário para solo brasileiro, 2022 já registrou, até julho, a maior área de
floresta desmatada da Amazônia Legal dos últimos 15 anos. O Instituto do Homem
e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) realizou a análise via satélite nos nove
Estados que englobam a Amazônia Legal, revelando esse triste parâmetro.
Diante
dos dados, vale lembrar que não estamos falando apenas sobre prejuízos para a
própria flora ou para nós, seres humanos, mas também para toda a fauna. Grande
parte dos animais tira seu alimento também das árvores, que ainda servem como
abrigos e ninhos. É uma ação em cadeia que pode, e já tem resultado, em
catástrofes coletivas e impactos negativos diretamente no nosso cotidiano,
causando desequilíbrio ambiental e a perda da biodiversidade.
É óbvio
que, analisando toda a problemática em questão, podemos encontrar apenas um
culpado: o próprio ser humano. Desde o desmatamento até a desvalorização desse
bem natural, são gerados malefícios para o malfeitor, que várias vezes não
enxerga que a natureza como um todo tem devolvido cada árvore derrubada, papel
jogado no chão ou poluição.
No
entanto, apesar de parecer uma ideia já disseminada, ainda não entendemos que
também somos a solução. Assim como precisamos da natureza para sobreviver,
também podemos ajudá-la a se desenvolver e, principalmente, em sua preservação
para as futuras gerações. Por enquanto, temos apenas este planeta para
crescermos, criarmos nossos filhos e cultivarmos boas lembranças em nossa
memória, por isso não há motivos para não fazermos nossa parte e buscarmos uma
Terra mais saudável.
Em minha
jornada como um ser humano que anseia ser melhor, tento executar todos os dias
pelo menos uma ação que sei que fará bem à natureza e ao ambiente. Aos poucos,
conseguimos implementar isso também na Acer em todo o mundo, envolvendo
consumidores, colaboradores e fornecedores em projetos e iniciativas
tecnológicas verdes de maneira a impactar todo o ecossistema, e temos visto
resultados gratificantes. Para cita apenas um de nossos números, desde 2011, a
Acer poupou 109.054 toneladas de carbono e assumiu o compromisso de carbono
zero até 2035.
Somos a
prova de que a consciência coletiva, de preocupação de uns com os outros, mas
também a consciência individual, pois cada um deve fazer sua parte, pode
contribuir para um mundo melhor e mais verde e esperamos poder impactar ainda
mais pessoas para garantir um lindo futuro para nossos filhos e netos.
Para o
Dia Nacional da Árvore, uma sugestão: preserve-a.”.
(Germano Couy. General manager Latin America da
Acer, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 21
de setembro de 2022, caderno OPINIÃO, página 20).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 22 de setembro de 2022, mesmo
caderno, página 24, de autoria de FERNANDO FABBRINI, escritor, leitoresdofabbrini@gmail.com,
e que merece igualmente integral transcrição:
“Neurônios mimados
Todo
mundo sabe como a coisa funciona, mas nunca é demais repetir. Reparem a turma
suando nas academias. Malha para perder peso, ganhar massa muscular, melhorar a
forma física – benefícios da saúde, enfim. E qual é o caminho? Só existe um: o
do esforço, da repetição, da perseverança, do cansaço. O exercício constante,
disciplinado – às vezes até doloroso – gera rupturas microscópicas nas fibras
que permitem o desenvolvimento muscular. Com os tecidos nobres – nossos
delicados neurônios – o processo é análogo. Se não forem estimulados e
exigidos, nada feito.
Sempre
recorro a essa semelhança quando o assunto é educação. Desde o curso primário
percebemos que o esforço, a repetição, a perseverança e o cansaço entram na
conta do aprendizado. Certa dose de estresse – proporcional à idade do aluno –
também faz parte desse panelão que alimentará a fome de saber. Meus melhores
professores, dos quais realmente absorvi conhecimentos foram os mais chatos,
cobradores, rigorosos. E aprendemos a não temê-los, a admirá-los e a desfrutar
de sua sabedoria.
Porém,
de uns tempos para cá, crianças e jovens das novas gerações passaram a ser
superprotegidos de qualquer tipo de dificuldade. Ora: terão os obstáculos
naturais do aprendizado também entrado nessa lista de coisas estressantes a
serem evitadas? Pais e mães esperam (ou, quem sabe, exigem) que professores
mimem seus filhos e respectivas neurônios, eliminando qualquer estorvo que
atrapalhe o caminho florido e despreocupado da juventude hedonista?
Tudo
deve ser “lúdico”? Propagandasde cursos de línguas prometem milagres em pouco
tempo, livrando o incauto aluno de “coisas aborrecidas”. Um comercial de TV de
uma faculdade oferece “só aula massa”. Mensagens desse perfil parecem convites
para convívios felizes de alguns anos em companhia de professores legais,
compreensivos, amigos, simpáticos e cordiais. Pague seu carnê em dia e garanta
chateação zero, animação constante e um diploma ao final. O “aprender” é
secundário.
Os
resultados decepcionantes dessa educação enganadora e sem percalços já alertam
especialistas. Em comparação com os estudantes de outras nações, os brasileiros
há décadas despencam no ranking do Programa Internacional de Avaliação (Pisa),
aparecendo nas últimas colocações. Será problema apenas dos alunos ou envolverá
também aqueles que deveriam ensiná-los? Acomodada, estará a comunidade
educadora aceitando a mediocridade da nossa educação?
Outro
sintoma alarmante veio da pesquisa “What Worries the World” (“O Que Preocupa o
Mundo”), de maio de 2022, realizada pelo Instituto Ipsos. Essa sondagem avalia
os temas que mais incomodam a população de inúmeros países. No Brasil, a
educação surgiu apenas em sétimo lugar – atrás da corrupção, pobreza,
violência, saúde, inflação e desemprego.
Com a educação cotada nesse nível deprimente, é urgente
enfrentar o problema. Ou será tarde demais.
Abrindo
espaço em meio a tantas indagações, um lembrete agradável: no próximo domingo,
BH terá novamente a festa italiana de rua; um sucesso que se repete. Serão
milhares de italodescendentes e amantes das coisas da Itália que passarão o dia
curtindo emoções e atrações diversas promovidas pela Associação de Cultura
Ítalo-Brasileira (Acibra). Apareça na Savassi você também.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras
e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das
potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas,
soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente
desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos
tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte,
acessibilidade); minas e energia;
emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema
financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança
alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal;
defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e
inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento
– estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia,
efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade,
produtividade, competitividade); entre outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação
dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário