sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO DOS NOSSOS RECURSOS NATURAIS PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL E A TRANSCENDÊNCIA DA QUALIFICAÇÃO DO ENSINO NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Para o Dia Nacional da Árvore,

  uma sugestão: preserve-a

       Em 21 de setembro comemora-se, no Brasil, o Dia da Árvore. Apesar de o meio ambiente precisar de valorização todos os dias do ano, a data nos faz relembrar a importância das plantas de grande porte no planeta: afinal, as vantagens que elas oferecem à sociedade são inúmeras, incluindo sombra, frutos e a conservação da quantidade ideal de oxigênio no ar.

         Embora todos esses benefícios sejam uma realidade do nosso dia a dia, a data comemorativa chega com más notícias em relação às árvores no mundo inteiro. Por exemplo, no ano passado, o estudo “The State of the World’sTrees” (“O Estado das Árvores do Mundo”, em tradução livre para o português), mostrou que uma em cada três árvores no planeta está em risco de extinção. A análise, divulgada pela Botanic Gardens Conservation International (BGCI), estima que isso equivalha a 17,5 mil tipos diferentes de plantas.

         Trazendo o cenário para solo brasileiro, 2022 já registrou, até julho, a maior área de floresta desmatada da Amazônia Legal dos últimos 15 anos. O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) realizou a análise via satélite nos nove Estados que englobam a Amazônia Legal, revelando esse triste parâmetro.

         Diante dos dados, vale lembrar que não estamos falando apenas sobre prejuízos para a própria flora ou para nós, seres humanos, mas também para toda a fauna. Grande parte dos animais tira seu alimento também das árvores, que ainda servem como abrigos e ninhos. É uma ação em cadeia que pode, e já tem resultado, em catástrofes coletivas e impactos negativos diretamente no nosso cotidiano, causando desequilíbrio ambiental e a perda da biodiversidade.

         É óbvio que, analisando toda a problemática em questão, podemos encontrar apenas um culpado: o próprio ser humano. Desde o desmatamento até a desvalorização desse bem natural, são gerados malefícios para o malfeitor, que várias vezes não enxerga que a natureza como um todo tem devolvido cada árvore derrubada, papel jogado no chão ou poluição.

         No entanto, apesar de parecer uma ideia já disseminada, ainda não entendemos que também somos a solução. Assim como precisamos da natureza para sobreviver, também podemos ajudá-la a se desenvolver e, principalmente, em sua preservação para as futuras gerações. Por enquanto, temos apenas este planeta para crescermos, criarmos nossos filhos e cultivarmos boas lembranças em nossa memória, por isso não há motivos para não fazermos nossa parte e buscarmos uma Terra mais saudável.

         Em minha jornada como um ser humano que anseia ser melhor, tento executar todos os dias pelo menos uma ação que sei que fará bem à natureza e ao ambiente. Aos poucos, conseguimos implementar isso também na Acer em todo o mundo, envolvendo consumidores, colaboradores e fornecedores em projetos e iniciativas tecnológicas verdes de maneira a impactar todo o ecossistema, e temos visto resultados gratificantes. Para cita apenas um de nossos números, desde 2011, a Acer poupou 109.054 toneladas de carbono e assumiu o compromisso de carbono zero até 2035.

         Somos a prova de que a consciência coletiva, de preocupação de uns com os outros, mas também a consciência individual, pois cada um deve fazer sua parte, pode contribuir para um mundo melhor e mais verde e esperamos poder impactar ainda mais pessoas para garantir um lindo futuro para nossos filhos e netos.

         Para o Dia Nacional da Árvore, uma sugestão: preserve-a.”.

(Germano Couy. General manager Latin America da Acer, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 21 de setembro de 2022, caderno OPINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 22 de setembro de 2022, mesmo caderno, página 24, de autoria de FERNANDO FABBRINI, escritor, leitoresdofabbrini@gmail.com, e que merece igualmente integral transcrição:

“Neurônios mimados

       Todo mundo sabe como a coisa funciona, mas nunca é demais repetir. Reparem a turma suando nas academias. Malha para perder peso, ganhar massa muscular, melhorar a forma física – benefícios da saúde, enfim. E qual é o caminho? Só existe um: o do esforço, da repetição, da perseverança, do cansaço. O exercício constante, disciplinado – às vezes até doloroso – gera rupturas microscópicas nas fibras que permitem o desenvolvimento muscular. Com os tecidos nobres – nossos delicados neurônios – o processo é análogo. Se não forem estimulados e exigidos, nada feito.

         Sempre recorro a essa semelhança quando o assunto é educação. Desde o curso primário percebemos que o esforço, a repetição, a perseverança e o cansaço entram na conta do aprendizado. Certa dose de estresse – proporcional à idade do aluno – também faz parte desse panelão que alimentará a fome de saber. Meus melhores professores, dos quais realmente absorvi conhecimentos foram os mais chatos, cobradores, rigorosos. E aprendemos a não temê-los, a admirá-los e a desfrutar de sua sabedoria.

         Porém, de uns tempos para cá, crianças e jovens das novas gerações passaram a ser superprotegidos de qualquer tipo de dificuldade. Ora: terão os obstáculos naturais do aprendizado também entrado nessa lista de coisas estressantes a serem evitadas? Pais e mães esperam (ou, quem sabe, exigem) que professores mimem seus filhos e respectivas neurônios, eliminando qualquer estorvo que atrapalhe o caminho florido e despreocupado da juventude hedonista?

         Tudo deve ser “lúdico”? Propagandasde cursos de línguas prometem milagres em pouco tempo, livrando o incauto aluno de “coisas aborrecidas”. Um comercial de TV de uma faculdade oferece “só aula massa”. Mensagens desse perfil parecem convites para convívios felizes de alguns anos em companhia de professores legais, compreensivos, amigos, simpáticos e cordiais. Pague seu carnê em dia e garanta chateação zero, animação constante e um diploma ao final. O “aprender” é secundário.

         Os resultados decepcionantes dessa educação enganadora e sem percalços já alertam especialistas. Em comparação com os estudantes de outras nações, os brasileiros há décadas despencam no ranking do Programa Internacional de Avaliação (Pisa), aparecendo nas últimas colocações. Será problema apenas dos alunos ou envolverá também aqueles que deveriam ensiná-los? Acomodada, estará a comunidade educadora aceitando a mediocridade da nossa educação?

         Outro sintoma alarmante veio da pesquisa “What Worries the World” (“O Que Preocupa o Mundo”), de maio de 2022, realizada pelo Instituto Ipsos. Essa sondagem avalia os temas que mais incomodam a população de inúmeros países. No Brasil, a educação surgiu apenas em sétimo lugar – atrás da corrupção, pobreza, violência, saúde, inflação e desemprego.

         Com a educação cotada nesse nível deprimente, é urgente enfrentar o problema. Ou será tarde demais.

Abrindo espaço em meio a tantas indagações, um lembrete agradável: no próximo domingo, BH terá novamente a festa italiana de rua; um sucesso que se repete. Serão milhares de italodescendentes e amantes das coisas da Itália que passarão o dia curtindo emoções e atrações diversas promovidas pela Associação de Cultura Ítalo-Brasileira (Acibra). Apareça na Savassi você também.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a estratosférica marca de 364,0% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,7%; e já o IPCA, em agosto, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 8,73%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

        

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