terça-feira, 11 de outubro de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DAS ENERGIAS LIMPAS E RENOVÁVEIS NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA QUALIFICAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, PLENA CIDADANIA E DEMOCRACIA, VERDADE, LIBERDADE, JUSTIÇA E PAZ NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“A energia 4D pode transformar vidas

       O nosso país, o quinto maior do mundo, apresenta um enorme potencial para a geração de energia limpa, renovável e sustentável, além de ter capacidade de ser protagonista da transição energética.

         Temos uma matriz energética muito diferente da mundial. Enquanto outros países têm, em média, 84% de energia primária gerada por fontes fósseis, como petróleo, carvão e gás natural, o Brasil tem aproximadamente 80% da sua matriz energética gerada por fontes renováveis.

         Apesar dessa enorme capacidade, nosso país ainda tem graves problemas no que se refere à distribuição, uma vez que cerca de l milhão de pessoas ainda não têm acesso à energia elétrica, e quase a totalidade delas – 990 mil – vive na Amazônia Legal, segundo estimativas do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema).

         Diante desse cenário, junto com outros parceiros, idealizamos e decidimos investir em hub para pensar em inovação para os complexos desafios de distribuição de energia elétrica no nosso país.

         É aí que surge o Hub Verde, rede que tem como objetivo acelerar a transição energética brasileira e maximizar os seus impactos.

         Como funciona o Hub Verde?

         A atuação do hub é norteada por seus pilares estratégicos e pautada por uma agenda com temas ligados à energia 4D e eficiência energética.

         O nosso grande desafio – palco das discussões do Hub Verde – é justamente entender como escalar essa solução inovadora para outras regiões e comunidades.

         Nós sabemos que a energia 4D pode transformar vidas, mas a grande questão é: como impactar mais pessoas e de que forma podemos acelerar esse processo?

         Entendemos que pensar em soluções inovadoras envolve, necessariamente, trabalho colaborativo, inteligência coletiva e entendimento do setor. O Hub Verde é modelado com base nesses elementos e tem a participação de diversos setores, entre universidade, empresas, investidores, startups, mentores e especialistas de mercado, governo e entidades de apoio, parceiros tecnológicos e consultores.

         A atuação dessa rede é norteada por pilares estratégicos e pautada por quatro temas técnicos, que são: geração de energia verde; tecnologias de armazenamento; smart grid e gestão de redes; e mobilidade elétrica.

         Além disso, nossas frentes de atuação são baseadas em três pilares:

1.     Investimentos: programa de investimentos em startups e spin-offs com soluções para a cadeia de energia limpa e renovável;

2.     Negócios: frente de negócios para promover conexões entre empesas, startups e ICTs na busca de soluções de inovação em energia limpa e renovável;

3.     P&D e inovação: frente de fomento a P&D e inovação para potencializar o desenvolvimento tecnológico em energia limpa e renovável.

A inovação é um dos pilares para o crescimento do nosso país, e agora, mais do que nunca, precisamos alinhar inovação, conhecimento e investimento para que o Brasil caminhe mais depressa em direção a um futuro mais limpo e sustentável, apostando em energia renovável e na diversificação da nossa matriz energética.”.

(Marcelo Rodrigues. Membro do Open Mind Brazil, VP de negócios e inovação na Unicoba, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de outubro de 2022, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 08 de outubro de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Delegar representação

Delegar a representação política na democracia é grande responsabilidade. Ao mesmo tempo, não pode significar, em hipótese alguma, descompromisso com a responsabilidade cidadã, de cada pessoa, na reconstrução da sociedade, edificada sobre os parâmetros da justiça social, do bem comum e da verdade. A qualificada escolha que precede o voto e, depois, o adequado acompanhamento da representação política, reforçam a clareza de princípios morais essenciais ao exercício do Poder. Esses princípios são determinantes para avaliar desempenhos com o objetivo de garantir o bem comum da sociedade, superando injustiças, discriminações, preconceitos e desigualdades sociais.

Ensina a Doutrina Social da Igreja Católica: os que foram eleitos para representar a sociedade nas instâncias do Poder não podem esquecer ou subestimar a dimensão social da representação política. Essa dimensão consiste no empenho para compartilhar a vida do povo, priorizando a busca por soluções para os graves problemas sociais. Para se conquistar e exercer autoridade política, é preciso cultivar virtudes que favoreçam o qualificado exercício do poder, compreendido como serviço dedicado à restauração da justiça e à efetivação da igualdade social. Essas virtudes devem estar acompanhadas dos propósitos técnicos e qualificados sobre governança, para possibilitar inteligentes reformas e corrigir descompassos, especialmente aqueles que atentam contra a sacralidade da vida – desde a concepção até o declínio com a morte natural. Em síntese, é preciso verificar se os representantes políticos exercem a autoridade sobre os trilhos da paciência, da caridade, da modéstia e moderação, do compromisso com a partilha e de uma adequada sensibilidade social, com especial atenção aos mais pobres.

O autêntico sentido de bem comum, como prioridade, no lugar de qualquer prestígio ou aquisição de vantagens pessoais, é o mais importante. Merece redobrada atenção o risco da corrupção política, com nefastas consequências, uma deformação do sistema democrático. Não se pode permitir e celebrar conivências que se configuram em traições aos princípios da moral e da justiça social. Essas traições são um desastre para o funcionamento cidadão e justo do Estado. A Doutrina Social da Igreja Católica sublinha que a corrupção política distorce, na raiz, a função das instituições representativas, na medida em que são usadas como instrumentos de barganha política de todo tipo, entre solicitações por clientelismo e favores dos governantes. Indispensável é ter e, permanentemente cultivar, envergadura moral para exercer a representação política. Trata-se de um caminho fundamental para se enfrentar a nociva desconfiança sobre a política, especialmente em relação aos seus representantes.

Escolher bem os merecedores da confiança social para o exercício da representação política é importante. Igualmente necessário é exigir dos eleitos um qualificado desempenho, com avaliações que devem ocorrer também após o sufrágio nas urnas. A administração pública, representação política delegada, tem por finalidade suprema e sublime o serviço a todos os cidadãos. Para reconhecer essa finalidade, aqueles que foram eleitos precisam ter uma sensibilidade humanística que os inspire na dedicação aos pobres. Assim, alcançarão inteligentes intuições para oferecer respostas a problemas básicos, promovendo mais respeito à vida humana, com o equilíbrio inegociável do meio ambiente, a partir de um novo modo de viver na casa comum.

Os representantes políticos, reconhecidos aprendizes, devem permanentemente se esforçar para exercerem as suas responsabilidades à altura do Estado. Há de se ter cuidado para que governos e legislações não prejudiquem o Estado – promotor da cidadania, em fidelidade à história e à identidade de um povo, com suas riquezas culturais e religiosas. A cidadania, quando adequadamente promovida pelo Estado, faz das diferenças uma riqueza, impulsionando o desenvolvimento integral. Assim, representantes políticos qualificados agem na contramão de divisões e de polarizações que empobrecem e fragilizam uma sociedade, levando-a a pagar um alto preço em passivos sociais e humanitários.

A Doutrina Social da Igreja é sábia ao sublinhar que o papel de quem trabalha na administração pública é contribuir com todos os cidadãos, em espírito de serviço. Neste horizonte, há de se considerar que a comunidade política precisa estar intrinsecamente coligada à sociedade civil. Reconhecer, ainda, que a sociedade civil tem primazia sobre a comunidade política – elas são interligadas e interdependentes, mas não iguais na ordem hierárquica de uma nação. Reafirma-se como princípio inegociável que a comunidade política é constituída para estar a serviço da sociedade civil, pois a comunidade política se origina e se constitui a partir da sociedade civil. Os cidadãos têm direito, e até a obrigação, de exigir que os políticos cumpram bem as suas responsabilidades, com adequada força moral. Aqueles que foram eleitos nas urnas têm que se pautar pelo reconhecimento, respeito e promoção dos valores essenciais – a exemplo dos princípios que se alicerçam na fé cristã – buscando constituir nova ordem social. A delegação da representação política não pode gerar pesadelos e retrocessos. Ao invés disso, deve contribuir para que essa representação política seja incondicional servidora do bem comum, da justiça e da paz.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a estratosférica marca de 364,0% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,7%; e já o IPCA, em agosto, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 8,73%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

 

 

          

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