“A energia 4D pode transformar vidas
O
nosso país, o quinto maior do mundo, apresenta um enorme potencial para a
geração de energia limpa, renovável e sustentável, além de ter capacidade de
ser protagonista da transição energética.
Temos
uma matriz energética muito diferente da mundial. Enquanto outros países têm,
em média, 84% de energia primária gerada por fontes fósseis, como petróleo,
carvão e gás natural, o Brasil tem aproximadamente 80% da sua matriz energética
gerada por fontes renováveis.
Apesar
dessa enorme capacidade, nosso país ainda tem graves problemas no que se refere
à distribuição, uma vez que cerca de l milhão de pessoas ainda não têm acesso à
energia elétrica, e quase a totalidade delas – 990 mil – vive na Amazônia
Legal, segundo estimativas do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema).
Diante
desse cenário, junto com outros parceiros, idealizamos e decidimos investir em
hub para pensar em inovação para os complexos desafios de distribuição de energia
elétrica no nosso país.
É aí que
surge o Hub Verde, rede que tem como objetivo acelerar a transição energética
brasileira e maximizar os seus impactos.
Como
funciona o Hub Verde?
A
atuação do hub é norteada por seus pilares estratégicos e pautada por uma
agenda com temas ligados à energia 4D e eficiência energética.
O nosso
grande desafio – palco das discussões do Hub Verde – é justamente entender como
escalar essa solução inovadora para outras regiões e comunidades.
Nós
sabemos que a energia 4D pode transformar vidas, mas a grande questão é: como
impactar mais pessoas e de que forma podemos acelerar esse processo?
Entendemos
que pensar em soluções inovadoras envolve, necessariamente, trabalho
colaborativo, inteligência coletiva e entendimento do setor. O Hub Verde é
modelado com base nesses elementos e tem a participação de diversos setores,
entre universidade, empresas, investidores, startups, mentores e especialistas
de mercado, governo e entidades de apoio, parceiros tecnológicos e consultores.
A
atuação dessa rede é norteada por pilares estratégicos e pautada por quatro
temas técnicos, que são: geração de energia verde; tecnologias de
armazenamento; smart grid e gestão de redes; e mobilidade elétrica.
Além
disso, nossas frentes de atuação são baseadas em três pilares:
1. Investimentos:
programa
de investimentos em startups e spin-offs com soluções para a cadeia de energia
limpa e renovável;
2. Negócios:
frente
de negócios para promover conexões entre empesas, startups e ICTs na busca de
soluções de inovação em energia limpa e renovável;
3. P&D
e inovação: frente de fomento a P&D e inovação
para potencializar o desenvolvimento tecnológico em energia limpa e renovável.
A inovação é um dos
pilares para o crescimento do nosso país, e agora, mais do que nunca,
precisamos alinhar inovação, conhecimento e investimento para que o Brasil
caminhe mais depressa em direção a um futuro mais limpo e sustentável,
apostando em energia renovável e na diversificação da nossa matriz
energética.”.
(Marcelo Rodrigues. Membro do Open Mind Brazil,
VP de negócios e inovação na Unicoba, em artigo publicado no jornal O TEMPO
Belo Horizonte, edição de 5 de outubro de 2022, caderno OPINIÃO, página
17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.domtotal.com,
edição de 08 de outubro de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE
AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente
integral transcrição:
“Delegar representação
Delegar a representação
política na democracia é grande responsabilidade. Ao mesmo tempo, não pode
significar, em hipótese alguma, descompromisso com a responsabilidade cidadã,
de cada pessoa, na reconstrução da sociedade, edificada sobre os parâmetros da
justiça social, do bem comum e da verdade. A qualificada escolha que precede o
voto e, depois, o adequado acompanhamento da representação política, reforçam a
clareza de princípios morais essenciais ao exercício do Poder. Esses princípios
são determinantes para avaliar desempenhos com o objetivo de garantir o bem
comum da sociedade, superando injustiças, discriminações, preconceitos e
desigualdades sociais.
Ensina a Doutrina Social
da Igreja Católica: os que foram eleitos para representar a sociedade nas
instâncias do Poder não podem esquecer ou subestimar a dimensão social da
representação política. Essa dimensão consiste no empenho para compartilhar a
vida do povo, priorizando a busca por soluções para os graves problemas
sociais. Para se conquistar e exercer autoridade política, é preciso cultivar
virtudes que favoreçam o qualificado exercício do poder, compreendido como serviço
dedicado à restauração da justiça e à efetivação da igualdade social. Essas
virtudes devem estar acompanhadas dos propósitos técnicos e qualificados sobre
governança, para possibilitar inteligentes reformas e corrigir descompassos,
especialmente aqueles que atentam contra a sacralidade da vida – desde a
concepção até o declínio com a morte natural. Em síntese, é preciso verificar
se os representantes políticos exercem a autoridade sobre os trilhos da
paciência, da caridade, da modéstia e moderação, do compromisso com a partilha
e de uma adequada sensibilidade social, com especial atenção aos mais pobres.
O autêntico sentido de
bem comum, como prioridade, no lugar de qualquer prestígio ou aquisição de
vantagens pessoais, é o mais importante. Merece redobrada atenção o risco da
corrupção política, com nefastas consequências, uma deformação do sistema
democrático. Não se pode permitir e celebrar conivências que se configuram em
traições aos princípios da moral e da justiça social. Essas traições são um desastre
para o funcionamento cidadão e justo do Estado. A Doutrina Social da Igreja
Católica sublinha que a corrupção política distorce, na raiz, a função das
instituições representativas, na medida em que são usadas como instrumentos de
barganha política de todo tipo, entre solicitações por clientelismo e favores
dos governantes. Indispensável é ter e, permanentemente cultivar, envergadura
moral para exercer a representação política. Trata-se de um caminho fundamental
para se enfrentar a nociva desconfiança sobre a política, especialmente em
relação aos seus representantes.
Escolher bem os
merecedores da confiança social para o exercício da representação política é
importante. Igualmente necessário é exigir dos eleitos um qualificado
desempenho, com avaliações que devem ocorrer também após o sufrágio nas urnas.
A administração pública, representação política delegada, tem por finalidade
suprema e sublime o serviço a todos os cidadãos. Para reconhecer essa
finalidade, aqueles que foram eleitos precisam ter uma sensibilidade
humanística que os inspire na dedicação aos pobres. Assim, alcançarão
inteligentes intuições para oferecer respostas a problemas básicos, promovendo
mais respeito à vida humana, com o equilíbrio inegociável do meio ambiente, a
partir de um novo modo de viver na casa comum.
Os representantes
políticos, reconhecidos aprendizes, devem permanentemente se esforçar para
exercerem as suas responsabilidades à altura do Estado. Há de se ter cuidado
para que governos e legislações não prejudiquem o Estado – promotor da
cidadania, em fidelidade à história e à identidade de um povo, com suas
riquezas culturais e religiosas. A cidadania, quando adequadamente promovida
pelo Estado, faz das diferenças uma riqueza, impulsionando o desenvolvimento
integral. Assim, representantes políticos qualificados agem na contramão de
divisões e de polarizações que empobrecem e fragilizam uma sociedade, levando-a
a pagar um alto preço em passivos sociais e humanitários.
A Doutrina Social da
Igreja é sábia ao sublinhar que o papel de quem trabalha na administração
pública é contribuir com todos os cidadãos, em espírito de serviço. Neste
horizonte, há de se considerar que a comunidade política precisa estar
intrinsecamente coligada à sociedade civil. Reconhecer, ainda, que a sociedade
civil tem primazia sobre a comunidade política – elas são interligadas e
interdependentes, mas não iguais na ordem hierárquica de uma nação. Reafirma-se
como princípio inegociável que a comunidade política é constituída para estar a
serviço da sociedade civil, pois a comunidade política se origina e se
constitui a partir da sociedade civil. Os cidadãos têm direito, e até a
obrigação, de exigir que os políticos cumpram bem as suas responsabilidades,
com adequada força moral. Aqueles que foram eleitos nas urnas têm que se pautar
pelo reconhecimento, respeito e promoção dos valores essenciais – a exemplo dos
princípios que se alicerçam na fé cristã – buscando constituir nova ordem
social. A delegação da representação política não pode gerar pesadelos e retrocessos.
Ao invés disso, deve contribuir para que essa representação política seja
incondicional servidora do bem comum, da justiça e da paz.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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