“Neutralidade de carbono
na
estratégia das empresas
Precisamos
avançar mais rápido. A busca para limitar o aumento da temperatura global e
garantir o futuro do planeta demanda uma mobilização mais efetiva de governos,
empresas e da sociedade. O único caminho é reduzirmos as emissões de gases
causadores do efeito estufa, entre eles o CO2, a fim de frear as
mudanças climáticas e os danos que já estamos testemunhando em todo o mundo.
Reduzir
o impacto ambiental hoje é estratégico para qualquer empresa que deseja a
sustentabilidade de seu negócio e tem como valor a responsabilidade ambiental.
Nesse sentido, iniciativas para reduzir e consequentemente neutralizar as
emissões de carbono são fundamentais e devem envolver a todos dentro das
organizações.
Essa
decisão é importante, para que as ações tenham relevância na cultura da
companhia e haja de fato engajamento e dedicação ao objetivo comum: mitigar o
impacto das operações no meio ambiente.
Para que
essa transformação seja genuína, a comunicação é uma grande aliada no processo.
Afinal, não há engajamento sem conscientização. Ambos são ferramentas
essenciais na construção de uma agenda de sustentabilidade robusta, que de fato
gere impacto positivo no meio ambiente.
Além de agregar
valor à companhia e seus produtos, o engajamento viabiliza outro elemento
fundamental em qualquer transformação: a retenção de talentos, uma vez que bons
profissionais querem participar e contribuir em empresas que tenham um
propósito claro atrelado à sustentabilidade.
Não há
dúvidas que o tamanho do problema a enfrentar nessa área exige atitudes
ousadas, sendo imperativo à alta liderança priorizar ações que gerem os
resultados sustentáveis exigidos, cada vez mais, por consumidores e mercados em
todo o mundo.
A busca
por soluções que reduzam a emissão de CO2 demanda mudanças que vão
da economia de energia e reutilização da água, por exemplo, às mais complexas,
como troca de processos, melhorias e substituição de combustíveis fósseis por
energias limpas, entre muitas outras, que necessitam de investimentos e
inovação.
Definitivamente,
combater as mudanças climáticas provocadas pelas emissões de poluentes que
impactam o nosso futuro na Terra não é tarefa fácil. Estabelecer relações fora
dos muros da empresa, com a iniciativa privada, órgãos públicos, academia e
toda a cadeia de valor na qual a organização está inserida, fortalece o
compromisso pelo meio ambiente. Mais do que isso, tem a capacidade de alavancar
projetos de maior impacto de recuperação ambiental.
É bom
lembrar que toda e qualquer ação atrelada aos pilares de ESG (questões
ambientais, sociais e de governança) têm algum impacto social e devem ser
definidas conforme o contexto da empresa – e isso inclui a indústria do tabaco,
o cigarro. A adoção de ações socialmente engajadas demonstra uma visão de longo
prazo, além de demonstrar que a empresa busca reduzir o seu impacto ambiental.
Atenuar
as consequências das mudanças climáticas causadas pelas emissões de CO2
e outros gases poluentes e trabalhar para reduzir as emissões, mais do que um
compromisso, precisa ser um valor cultural nas organizações e na sociedade. Não
há outro caminho para tornar possível o nosso futuro.”.
(Mateus Guterres. Especialista em
Sustentabilidade da Philip Morris Brasil, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 13 de outubro de 2022, caderno OPINIÃO,
página 22).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 10 de outubro de 2022, mesmo
caderno, página 16, de autoria de José Velloso, presidente executivo da
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), e que
merece igualmente integral transcrição:
“O Brasil precisa de uma política
industrial
A
indústria de transformação no Brasil, que era de 34% do PIB na década de 80,
recuou para 11% em 2021. Essa queda foi acompanhada de menor participação da
produção de bens de alta intensidade tecnológica e da redução do nível de produtividade
da economia, colocou o país mais dependente do suprimento de matérias-primas e
produtos intermediários procedentes do exterior.
As
últimas crises, como a pandemia de Covid-19 e, mais recentemente, a Guerra na
Ucrânia, mostraram a importância da indústria nos aspectos econômico e social
do país. Setores estratégicos como saúde, máquinas e equipamentos,
fertilizantes, componentes eletroeletrônicos entre outros, foram os mais
afetados.
A
dependência de um único ou principal fornecedor mostrou a fragilidade das
cadeias globais de valor no suprimento de itens críticos, quando submetidas às
crises globais, levando as principais economias do mundo a reavaliarem suas
estratégias, buscando explorar setores econômicos onde detêm maiores vantagens
competitivas ou onde podem desenvolvê-la para sustentação do crescimento.
O Brasil
não pode ficar fora dessa tendência e, para isso, necessita implementar um
conjunto de instrumentos e políticas públicas tendo como objetivo estimular e
direcionar novos investimentos produtivos de forma a induzir o setor privado na
busca de novas oportunidades e na expansão de fronteiras tecnológicas.
Estas
políticas precisam ter objetivos permanentes e suas medidas e instrumentos,
horizontes de médio e longo prazo. Por outro lado, é indispensável dispor de um
sistema de acompanhamento e de avaliação de desempenho das medidas adotadas, ao
longo do tempo, para permitir, sempre que necessário, sua adequação aos
objetivos propostos. As políticas precisam ter tempo para começar e data para
terminar, com metas quantificáveis para serem atingidas.
Nesse
sentido, o país necessita de uma política de desenvolvimento industrial
integrada com as políticas de inovação e de comércio exterior, bem como com a
política macroeconômica. Essas políticas devem coexistir, de forma estratégica
e objetiva, para que possam contribuir na transformação da estrutura
industrial, intensivas em tecnologia, para aumentar a produtividade, a
competitividade e o desenvolvimento de produtos diferenciados e de maior valor
agregado, extensivo a serviços junto a novos modelos de negócios.
Sabemos
que as últimas incursões do Brasil em agendas de política industrial foram
desastrosas e resultaram em má alocação de recursos, corrupção, entre outros
aspectos, principalmente por excesso de políticas setoriais compensatórias,
ações não integradas e falta de metas e de prazos definidos. Essas políticas
foram adotadas no intuito de compensar as assimetrias provocadas pelo “Custo
Brasil”, mas só as acentuou, reduzindo a competitividade das empresas e
acelerando o processo precoce de desindustrialização, que o país vem sofrendo
desde o início do século.
A
política de desenvolvimento industrial moderna e efetiva deve promover um
“catching up”, permitindo atingir o índice de renda dos países da OCDE, tendo
em consideração que é preciso: a resolução dos problemas estruturais que
resultam no “Custo Brasil”; estabilidade macroeconômica e equilíbrio fiscal;
melhoria da produtividade em todos os setores econômicos; adoção de uma agenda
de desenvolvimento transversal, que priorize a inovação; e reorganização
econômica em setores estratégicos para o país.
A
definição dessas áreas estratégicas tem que ter uma visão holística, para
transbordar conhecimento por toda a cadeia de valor, principalmente
considerando aquelas em que o país tem evidentes vantagens comparativas.
O foco é
o desenvolvimento de pesquisa, desenvolvimento e engenharia de produto e
processo, no país, modernizando e ampliando a complexidade de nosso parque
industrial, incluindo a integração com serviços sofisticados.
O
objetivo é o aumento da produtividade e da competitividade da produção
brasileira, a partir do aumento do estoque de capital por trabalhador, que é
historicamente baixo e, consequentemente, o aumento na participação da
indústria no PIB, mas principalmente o domínio de rotas tecnológicas
estratégicas.
Dessa
forma serão necessárias a modernização e a integração das instituições de apoio
e das políticas de ciência, tecnologia, inovação, educação e de desenvolvimento
industrial de forma a apoiar e possibilitar um sistema de produção sofisticado
e complexo, necessário para sustentar o desenvolvimento brasileiro. O recurso
público deve ser usado de forma a alavancar o investimento privado em P&D e
a melhorar a produtividade da economia.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos
depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de
uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças
vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da
ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação,
da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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