terça-feira, 25 de outubro de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E POTENCIALIDADES DA SABEDORIA, EMPATIA, TALENTOS E HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS NA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS E AS LUZES E DESAFIOS DA COMPETITIVIDADE, MUDANÇAS CLIMÁTICAS E TRANSIÇÃO ENERGÉTICA NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Uma boa liderança não fica em cima do muro

Ao falarmos de liderança, é primordial que devamos conhecer o conceito que essa palavra está relacionada. Liderar é nada mais que a prática de influenciar nos comportamentos das pessoas no dia a dia, seja no meio corporativo, nos esportes, na governança do país ou até mesmo dentro de um condomínio, por exemplo. Uns nascem líderes, já outros desenvolvem essa habilidade com o passar dos anos. Mas aí vem uma pergunta: é possível se preparar para ser um bom líder? Caso sim, como?

No século XXI, as características essenciais de um bom líder estão voltadas para aquelas pessoas que saibam se comprometer com a saúde mental daqueles que estão ao seu lado. Ao longo da história tivemos casos de repressão por parte de falsos líderes e, dessa forma, vieram necessidades de olhar para quem está do lado e, com isso, influenciar de maneira positiva e transformar pessoas em bons líderes.

A autenticidade precisa estar com o líder. É importante não fazer devaneios na hora de usar da sua liderança. Não entre em “joguinhos”. Ser transparente é ter voz e com isso mostrar aos seus liderados confiança. É determinante mostrar sabedoria. Ser um “grande professor” ajuda a influenciar e ser assertivo ao falar com as pessoas. Um exemplo: nunca aconselhe os outros sobre uma experiência que você nunca passou – caso contrário, pode colocar a pessoa em risco. Líderes só dizem que sabem quando realmente sabem.

Ao longo da vida o ser humano passa por “reciclagens de ideias” – talvez alguns ainda não, mas muitos pensavam de uma forma e resolveram mudar. A mudança traz medo e incertezas, mas, quando é feita de maneira que possa trazer um “legado” positivo e de crescimento individual ou até mesmo coletivo, vale a pena. Reconhecer também os fracassos é valoroso para crescer e prosperar. É o “guia da vida” que vai apontar os maus momentos e como fazer para não repeti-los.

O líder aproveita o seu tempo de maneira valiosa. Ele deve estar disponível e aberto para encontrar, ouvir e falar com as multidões. Muitas vezes, um funcionário só quer que seu líder preste atenção ao esforço que ele está fazendo. Para isso é imprescindível criar momentos especiais que trazem sintonia e conexão entre os envolvidos dentro daquela organização ou lugar. Os líderes memoráveis estão extremamente sintonizados às necessidades de seus colaboradores, à cultura e ao tom da instituição que ele defende.

Olhar para os talentos de quem nos cerca é manter uma equipe unida, forte e plural para novas ideias. Estar muito atarefado e não olhar para o lado é a chance ideal de perder aquele “ativo” que estando ao seu lado poderá caminhar e trazer bons frutos. Portanto, a liderança é feita sobre pessoas e quem esquecer ou deixar isso de lado vai perder. Será esquecido. Seja motivador, tenha autoconfiança, não esqueça que ser equilibrado e inspirador à frente do time é fundamental na hora de estimular.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 22 de outubro de 2022, caderno OPINIÃO, página 19).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 24 de outubro de 2022, mesmo caderno, página 32, de autoria de Alberto Ono, CEO da Usiminas, e que merece igualmente integral transcrição:

“Realidade e expectativas

       Nas últimas décadas, o país vem enfrentando um processo de desindustrialização, com uma decrescente participação do setor de transformação no Produto Interno Bruto que, por sua vez, se soma às altas taxas de extinção de empresas de todos os portes. É um cenário preocupante, que merece maior atenção de toda a sociedade. Os números, em todas as frentes que se possa avaliar, são um indicativo de urgência de se debater com mais profundidade o tema.

         As estatísticas mostram que a participação de cerca de 35% que a indústria tinha no nosso PIB em 1980 foi reduzida para os atuais cerca de 10%. Dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que em uma década a indústria fechou cerca de 1 milhão de vagas de trabalho. Segundo o instituto, eram 8,7 milhões de pessoas trabalhando no setor em 2011 e 7,7 milhões em 2020. Para completar, a estimativa é de que apenas 0,01% das empresas brasileiras tenham mais de cem anos de atividade.

         À parte, a complexidade do contexto que provoca o encolhimento da atividade do setor, nossa indústria está preparada para apoiar o crescimento do país e segue confiante na capacidade de uma retomada mais firme do Brasil na rota de desenvolvimento econômico e social.

         A competitividade do setor do aço fora dos muros de suas unidades produtivas, porém, segue atrelada, ainda, às várias urgências como as reformas tributária e administrativa, ao enfrentamento dos problemas logísticos do país e de tantos outros desafios novos e antigos.

         A Usiminas é uma empresa que está completando neste mês de outubro 60 anos de operações e reafirma um compromisso que remonta à sua criação no governo Kubitschek: permanecer com foco no futuro, nas pessoas, nos clientes e na geração de resultados sustentáveis. A indústria do aço mantém o otimismo com o país e segue com uma importante disposição de investimentos. Segundo o Instituto Aço Brasil, entidade que reúne alguns dos principais players do mercado, a indústria brasileira do aço está investindo, neste ano, R$ 11,9 bilhões. Além disso, a expectativa da entidade é que o consumo, hoje em cerca de 125 kg por habitante, dobre na próxima década, alcançando a média global da ordem de 250 kg por habitante.

         Mesmo com todos os desafios, o setor industrial vem mostrando  uma grande capacidade de adaptação e apresentando resultados relevantes, embora ainda aquém do seu potencial. Na Usiminas não tem sido diferente. Temos conseguido enfrentar os cenários desafiadores, tanto internos quanto externos, e compartilhar resultados com diferentes stakeholders.

         Seguimos acreditando na nossa capacidade de superação e na retomada de um crescimento econômico consistente. Estamos investindo R$ 2,7 bilhões na reforma do alto-forno 3 da Usina de Ipatinga e buscando cada vez mais a sustentabilidade das nossas operações.

         Estamos às vésperas da COP27, que reunirá liderança mundiais em busca de acelerar os esforços no combate ao aquecimento global e reafirmar o compromisso das nações com a transição energética. Este é outro tema que está na pauta das grandes empresas e que vem recebendo também toda nossa atenção.

         Como ocorrido ao longo das últimas seis décadas, vamos, juntos com a indústria, enfrentar os desafios e nos preparar para atender as nossas demandas da sociedade. Nossa trajetória escreve uma história que, frequentemente, reflete a de tantas outras empresas do país que conseguem se mobilizar para construir valor.

         Mais que sua importância para o desenvolvimento econômico, a Usiminas se orgulha da atuação destacada também em responsabilidade social. Temos tido a oportunidade de ver toda uma cidade – Ipatinga, hoje entre os maiores municípios do país – crescer no entorno da usina. Por meio de iniciativas da companhia, foram criadas estruturas nas áreas de saúde, educação, cultura, esportes e tantas outras, garantindo legados que fazem a diferença na vida das comunidades onde estamos inseridos.

         Cientes dessa nossa capacidade de influenciar positivamente e contribuir para o crescimento econômico e social do nosso país, estamos cada vez mais engajados para que nós e muitas outras indústrias brasileiras possam sonhar em completar um século de existência.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a estratosférica marca de 364,0% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,7%; e já o IPCA, em setembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 7,17%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

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