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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO INTEGRAL E AS BASES DA SUSTENTABILIDADE

“Diversificar o conhecimento
        O sistema educacional formal é estruturado por áreas que fixam um certo território de cada saber. Mas as cercas não funcionam para o conhecimento. Assim, a interdisciplinaridade, o intercâmbio, as formações multidisciplinares eclodiram formalmente, na segunda metade do século 20, como um refresco, oxigênio para todos os territórios clássicos do conhecimento. A medicina aprendendo com a religião, a sociologia com a biologia, a administração com a ciência política, a economia com a psicologia – para citar relações bilaterais de contribuições imediatas da troca de conhecimento. Hoje, é possível encontrarmos economistas com especialização em gestão de pessoas, médicos especializados em gestão de negócios, engenheiros especializados em marketing, entre tantos exemplos. Poderia passar páginas relatando o fruto dessa “pulada de cerca do conhecimento” e o quanto a sociedade se beneficia dela.
         Mas a sociedade do saber, fomentada nos primórdios pela Paideia grega (educação integral), às vezes se esquece do quanto a comunhão dos saberes potencializa a inovação e a oxigenação das ciências diversas. Assim, a sociedade rotulada e cristalizada em jargões e preconceitos de áreas não refresca em nada as posturas demandadas na atualidade. Ser administrador, economista, advogado, historiador, psicólogo confere credenciais importantes para o jogo de mercado. O advogado que se interessa e estuda também marcenaria e decoração potencializa as competências de reconhecer detalhes, harmonia, ajustes finos, entre várias outras. Ou no administrador que ama e estuda música se reconhecem se reconhecem as competências da afinação, da ordem e orquestração dos elementos de um conjunto executando uma melodia. Ou qualquer profissional que carregue consigo o valor das vivências da infância, das horas a fio escutando estórias e história de seus avós. Do livro que o amigo indicou, dos filmes assistidos, das conversas e dilemas dos amigos, enfim, de tudo que você, como um radar, se interessou em captar e transformar em conhecimento. E isto não se classifica ou territorializa em diplomas formais, mas incrementa e amplifica o alcance de sua ação na vida. Os diplomas são credenciais importantes. Conquiste-os, pois ali os saberes estão organizados para pavimentar a estrada. Mas compreenda que tudo na vida requer educação contínua, e isto clama visitas constantes a outros territórios para assim construir, personalissimamente, profissionais diferenciados e com competências amplificadas por suas buscas desterritorializadas pelo saber. Este é o profissional desejado pelo mercado: aquele que tem sabor no saber e garimpa, sem preconceitos, da música à mecânica de aviões, saberes que lhe conferirão a ampliação de seu portfólio de reflexão e atitudes, que certamente contribuirão para ser melhores administradores, médicos, advogados, engenheiros, ou o que você desejar ser, desde que se prepare para isto.
         O voo pelo conhecimento permite riqueza na diversidade, isso favorece o foco na ação, e para multiplicar as maneiras de ver o mesmo. Aprenda a aprender! E tenha sabor no saber. Reconheça a delícia de ser um arquiteto especializado em gestão ou um estatístico especializado em artes plásticas. Reconheça o poder de experimentar os múltiplos olhares que lhe aprimorarão. Autorize-se a aprender. A vida e o mercado necessitam e agradecem sua disposição em desenvolver essa competência.”.

(ÉRIKA NAHASS. Professora de gestão de pessoas da FGV/Faculdade IBS, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 9 de agosto de 2015, caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 21 de janeiro de 2008, mesmo caderno e página, de autoria de JOSÉ RENATO DE CASTRO CÉSAR, administrador rural, mestre em turismo, integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, e que merece igualmente integral transcrição:

“Desenvolvimento endógeno
        O desenvolvimento endógeno (DE) exige ações sociais na economia de uma região, do seio da comunidade para fora. Busca gerar crescimento econômico e melhoria nas condições internas de um território. O DE deve envolver as lideranças locais e regionais, sem a imposição de programas oriundos do poder central dos governantes. A endogenia do desenvolvimento sustentável baseia-se na gestão das estruturas da filosofia social, no sentido saint-simoniano, ou seja, pressupõe concepção de conceitos e princípios políticos, econômicos e administrativos, sendo, portanto, de caráter psicossociológico, requerendo metodologias apropriadas para correta instalação de uma Agenda 21 local.
         Vale lembrar que a Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92, no Rio de Janeiro, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21, um poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento. Em se tratando de Brasil, é imperioso resgatar as técnicas e as tarefas indígenas sob todos esses aspectos.
         Vários intelectuais de renome já aventaram questões referentes à importância do desenvolvimento endógeno. Os prefeitos e os políticos necessitam destes conhecimentos para assumirem a responsabilidade diante da aplicação dos recursos que a sociedade nacional gera em cada localidade. Afinal, o desenvolvimento e o crescimento econômico só podem ser realizados por intermédio das pessoas. É por meio da nação, e por ela, que existe o trabalho, a saúde, a educação, produção, comércio, a vida econômica e a história de um povo. É pelo homem que a natureza respira e que as coisas criadas e não criadas têm sua razão de ser e existir. É pelo homem que o envolvimento social realiza o crescimento econômico. Entretanto, palavras e idéias, nas mãos de certos artistas e políticos são facilmente lançadas. Assim, processos como Agenda 21, que poderiam resolver, definitivamente, as graves questões locais, tornam-se instrumentos de disputa de poder e fazem fracassar a política.
         Os índices econômicos regionais brasileiros não são satisfatórios, tampouco equânimes, porque não se aplicam as técnicas da Agenda 21 e do marketing urbano às municipalidades, nem se preconizam a transparência e a honestidade nas administrações públicas. É fundamental o comprometimento dos residentes, em torno de ações que auxiliem a sociedade a evoluir num eixo de soberania, fiscalizando as decisões dos gestores públicos. As maneiras com que os políticos “sabem utilizar” e “fazem funcionar” os mecanismos econômicos, utilizando os recursos locais e regionais determinam o desenvolvimento. Porém, é bom lembrar que é o projeto implícito de um lugar que comanda as ações públicas municipais, estaduais e federais. É do problema histórico e geográfico intrínseco local que deve partir a decisão quanto ao desenvolvimento.
         Sob este aspecto, as técnicas da Agenda 21 melhoram as interações intermunicipais microrregionais e a comunicação entre firmas, criando redes produtivas de serviços. O êxodo rural, o elitismo do lazer e do turismo e a agropecuária burra – desprovida de planejamento regional, programação territorial e de planos de sustentabilidade para as propriedades – são problemas que exigem a gestão conjunta das comunidades empenhadas em proteger as microbacias. É preciso evitar as competições burras entre propriedades e proprietários. A co-operação e o cooperativismo devem dar um passo em prol das redes informatizadas inteligentes e inclusivas, com projetos selecionados pelos residentes, para que a nação dê sustentabilidade a uma logística inteligente que inclua os mais pobres, por meio de compromissos políticos sérios.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em  junho a marca de 372,0% ao ano... e mais, em julho, o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 9,56%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

     c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br) (e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

O BRASIL TEM JEITO!  
  
            

 
     


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A CIDADANIA NO COMBATE AOS ANALFABETOS FUNCIONAIS

4. RADICALIZAR A DEMOCRACIA, UNIVERSALIZAR A CIDADANIA E CONQUISTAR A SUSTENTABILIDADE

Assim, a Agenda de Reformas – com destaque para a chamada reforma política – deve ser orientada pelas exigências da radicalização da democracia; a Agenda Social – voltada para enfrentar, através da parceria e da convergência de esforços do Estado e da Sociedade, as principais causas e conseqüências da exclusão brasileira – deve responder aos requerimentos da universalização da cidadania; e a Agenda de Desenvolvimento objetivando conduzir a transição para um novo padrão de relações sócio-produtivas mais humano e mais sustentável – deve se basear nos princípios de sustentabilidade, como os que informam, por exemplo, a Agenda 21.”
(in UMA NOVA FORMAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL. – Brasília, DF: 1998, Instituto de Política).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de EDITORIAL do Jornal ESTADO DE MINAS, Caderno OPINIÃO, página 8, que merece INTEGRAL transcrição:

“Analfabetos funcionais

É muito grave, vexatória e preocupante a realidade pelo mais recente retrato da qualidade da educação no Brasil. Se o país já pode se orgulhar de ter praticamente a universalização do acesso à escola de ensino básico, é chocante constatar que apenas um em cada quatro brasileiros de 15 a 64 anos pode ser enquadrado no que os especialistas classificam como alfabetizado pleno. E a definição do que vem a ser isso torna ainda mais constrangedora a situação do país. São aqueles que teriam cursado pelo menos a oitava série e considerados capazes de compreender e interpretar elementos usuais da sociedade letrada, distinguir fatos de opiniões, relacionar partes e fazer síntese de textos mais longos. Na matemática, estão aptos a resolver problemas que exigem planejamento e envolvem percentuais e proporções. São aqueles que estão preparados para interpretar tabelas e mapas. Em termos de conhecimento, é apenas um bom começo, mas 75% dos brasileiros acima de 15 anos não têm habilidade para realizar essas tarefas. São analfabetos ou, na melhor das hipóteses, só alcançaram nível básico de alfabetização.
A constatação é parte das conclusões do Indicador de Alfabetismo Nacional (Inaf), criado em 2001 pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa, para medir os níveis de alfabetização da população brasileira. Aplicado desde então, o Inaf tem revelado avanços quantitativos em alguns segmentos. É o caso do percentual de analfabetos plenos, pessoas totalmente incapazes de ler qualquer coisa. Em índice baixou de 12% para 7% entre 2001 e 2009, um avanço notável em oito anos. Mas também mostra o preocupante fracasso na qualidade do ensino brasileiro, que, em proporção demasiado elevada, não tem conseguido transmitir aos estudantes bagagem minimamente suficiente para capacitá-los a tarefas simples de leitura e compreensão de mensagens, ou de realizar operações da aritmética elementar. Em outras palavras, a maioria de nossos está aquém da qualificação para enfrentar sem maiores dificuldades os níveis médio e superior de ensino e, é claro, menos ainda estão em condições de disputar posições bem remuneradas no mercado de trabalho.

Analfabetos, segundo os especialistas, não são apenas os que não conhecem as letras. São considerados analfabetos funcionais os que estão em nível rudimentar. Isto é, conseguem localizar uma informação explícita em textos curtos, de linguagem familiar, fazem operações simples, medem comprimento em fita métrica e manuseiam dinheiro para pagamento de pequenas quantias. Nesse nível estão 21% da população acima de 15 anos. O maior contingente, 47%, é formado pelos alfabetizados de nível médio. Compreendem textos de tamanho médio, localizam informações, manipulam números na casa dos milhões, resolvem problemas simples, têm alguma noção de proporcionalidade, mas enfrentam limitações em operações com maior número de elementos, etapas ou relações. Favorecido pela conjuntura mundial, o Brasil pode até conseguir algum brilho em sua economia, mas não terá como manter crescimento duradouro, nem ambicionar posição de destaque no mercado globalizado, se não encarar e vencer logo o desafio de alterar esse quadro vergonhoso da educação. Até lá, seremos apenas um exótico país de segunda classe.”

Já iniciando a SEGUNDA década do SÉCULO XXI, não podemos JAMAIS permitir a VERGONHOSA condição de “um exótico país de SEGUNDA classe” (o grifo é meu). Urge, pois, uma grande CRUZADA NACIONAL para a PLENA e VIGOROSA condição de NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, LIVRE, EDUCADA, ÉTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, atendendo assim as IMPLACÁVEIS exigências do TERCEIRO MILÊNIO, de um mundo GLOBALIZADO, FASCINANTE e BELO, mergulhado no CONHECIMENTO, nas NOVAS TECNOLOGIAS e na PAZ e FRATERNIDADE universais.

É o nosso SONHO, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA.

É, portanto, ESSE o JEITO QUE O BRASIL TEM!...