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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A CIDADANIA E A LUTA POR UMA ECONOMIA A SERVIÇO DA VIDA

“15. UM PLANO MARSHALL GLOBAL

A civilização humana tornou-se tão complexa, diversificada e gigantesca, que é difícil perceber como podemos reagir, coordenada e coletivamente, à crise do meio ambiente global. Mas as circunstâncias exigem exatamente tal resposta; se não conseguirmos adotar a preservação da Terra como novo princípio organizador, a própria sobrevivência da civilização estará ameaçada.

Quanto a isso, não há dúvidas. Todavia, como devemos agir? Como conseguiremos criar relacionamentos práticos de trabalho, capazes de reunir pessoas que vivem em condições extremamente diferentes? Como conseguiremos concentrar as energias de um grupo formado por nações tão diversas em um esforço sustentado que, além de durar muitos anos, traduzirá esse princípio organizador em mudanças concretas – mudanças que afetarão quase todos os aspectos de nossa vida em conjunto neste planeta?

Para nós, é difícil imaginar fundamentos realistas para a esperança de que o meio ambiente pode ser salvo, não só porque ainda nos falta um amplo acordo sobre a necessidade dessa tarefa, mas também porque nunca trabalhamos juntos globalmente em qualquer problema tão complexo quanto este. Não obstante, precisamos encontrar uma forma de nos unir a esta causa comum, pois a crise que enfrentamos constitui, em última análise, um problema global e só poderá ser solucionada em âmbito global. Abordar apenas uma ou outra dimensão, ou tentar implementar soluções nesta ou naquela região do mundo terminará por garantir unicamente frustração, fracasso e um enfraquecimento da resolução necessária para tratar o problema como um todo.

Embora de fato inexistam reais precedentes para uma reação global como aquela ora exigida, a história nos fornece pelo menos um excelente exemplo de esforço cooperativo: o Plano Marshall. Em admirável colaboração, ela própria sem precedentes, várias nações relativamente ricas e várias outras relativamente pobres – engrandecidas por um objetivo comum – uniram-se para reorganizar toda uma parte do mundo e mudar seu estilo de vida. O Plano Marshall mostra a possibilidade de traduzir uma ampla visão em ação concreta, e vale a pena recordar por que teve tão grande êxito.

Logo após a Segunda Guerra, tão grande era a devastação da Europa, que tornava inconcebível a retomada das atividades econômicas normais. No início da primavera de 1947, a União Soviética rejeitou as propostas dos Estados Unidos de colaborar com a recuperação da economia alemã, persuadindo o general George Marshall e o presidente Harry Truman, entre outros, de que os soviéticos esperavam capitalizar a difícil situação econômica predominante – não só na Alemanha, como também no restante da Europa. Depois de muitas discussões e estudos, os Estados Unidos lançaram as bases para o Plano Marshall, tecnicamente chamado Programa para a Recuperação Europeia. [...]”
(AL GORE, in A terra em balanço: a ecologia e o espírito humano. – 2. ed. – São Paulo: Gaia, 2008, página 251)

Mais uma IMPORTANTE e também OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 2 de dezembro de 2010, Caderno CULTURA, página 10, de autoria de FREI BETTO, que é escritor, autor de Calendário do poder (Rocco), entre outros livros, e que merece INTEGRAL transcrição:

“Por uma economia a serviço da vida

A vida, dom maior de Deus, tem base econômica. Para sobreviver, o ser humano é capaz de prescindir de muitos bens, exceto comida e bebida. Por isso, Jesus ensinou a oração com dois refrões: “Pai Nosso” e “pão nosso”. Deus é verdadeiramente Pai nosso, de todos, se o pão – símbolo dos bens essenciais à existência – é partilhado entre todos.

Hoje, os bens da Terra e os frutos do trabalho humano não são partilhados entre todos. Apenas 20% da população mundial, concentrada na parte ocidental do hemisfério Norte, detêm 80% da riqueza do planeta. No Brasil, basta sair à rua para se deparar com a miséria – que, além de ser um problema econômico, deveria ser, para todos, um desafio ético. Nenhum de nós escolheu a família e a classe social em que nasceu. Se não padecemos necessidades básicas, é por mero acaso da loteria biológica.

No mundo, de cada três nascidos vivos dois vêm à luz na pobreza ou na miséria. Portanto, nossa condição de vida digna não deveria ser encarada como privilégio, e sim como dívida social. Injusto é existir a loteria biológica num planeta que produz alimentos para 12 bilhões de bocas e é habitado por pouco mais da metade.

Nossos avós, antes de iniciar a labuta diária, consultavam a palavra de Deus. Nossos pais, o serviço de meteorologia. Nós, os índices do mercado financeiro... A quem as pessoas de fé dão, hoje, mais importância? Aos preceitos divinos ou às suas contas bancárias?

Economia – palavra que deriva do grego oikos+nomos, “administração da casa” – não deveria ser encarada pela ótica da maximização do lucro, e sim do bem-estar da coletividade. Em outras palavras, se todos os aspectos de nossas vidas se relacionam à economia, como fazer de conta que ela prescinde de valores éticos e princípios evangélicos?

É preciso sensibilizar a sociedade sobre o valor sagrado de cada pessoa; criticar o consumismo e superar o individualismo; enfatizar a relação entre fé e vida pela prática da justiça; ampliar a democracia firmada de metas de sustentabilidade; fortalecer a globalização da solidariedade, de modo a criar uma nova alternativa de sociedade, na qual o que há de mais sagrado – a vida humana – esteja acima da idolatria do dinheiro.

A ONU informa que, em 2009, foram investidos US$ 18 trilhões para socorrer bancos e empresas ameaçados de quebra devido às dificuldades econômicas e financeiras. De onde surgiu essa imensa quantia de dinheiro? A pergunta é pertinente, pois até então se dizia não haver recursos para garantir os direitos básicos das pessoas nem para a superação da miséria e da fome. Nos últimos 49 anos, a ajuda dos países ricos às nações em desenvolvimento foi de apenas US$ 2 trilhões! Mísera esmola ao longo de quase meio século!

A crise financeira comprovou que, por si só, o mercado é incapaz de reduzir o índice de exclusão social e assegurar prosperidade coletiva. Nem é esse o seu objetivo.

Na raiz da desigualdade social imperante no Brasil está a concentração de terras em mãos de poucas famílias ou empresas. Temos a segunda maior concentração da propriedade fundiária do planeta. Apenas 2,8% do total das propriedades rurais do país tem mais de 1 mil hectares e ocupa 56,7% das terras cultiváveis. Os minifúndios representam 62,2% dos imóveis rurais e ocupam apenas 7,9% da área total – de acordo com o Atlas fundiário do Incra. É como se a área conjunta dos estados de São Paulo e Paraná estivesse em mãos dos 300 maiores proprietários rurais, enquanto 4,8 milhões de famílias sem-terra estão à espera de chão para plantar.

A lógica econômica que predomina na política do governo insiste, sob o pretexto de evitar a inflação, em elevar os juros para favorecer o mercado financeiro, e não os consumidores. Basta dizer que o governo federal gastou em 2008, com a dívida pública, 30,57% do orçamento da União para irrigar a especulação financeira. E apenas 11,73% do orçamento com saúde (4,81%), educação (2,57%), assistência social (3,08%), habitação (0,02%), segurança pública (0,59%), organização agrária (0,27%), saneamento (0,05%), urbanismo (0,12%), cultura (0,06%) e gestão ambiental (0,16%).

Quem mais paga impostos são os pobres. Os 10% mais pobres da população destinam 32,8% de sua escassa renda ao pagamento de tributos, enquanto os 10% mais ricos, que dispõem de mecanismos de isenção tributária, apenas 22,7 da renda.

O ciclo da moderna economia política se fecha num mundo autossuficiente, indiferente a qualquer consideração ética sobre a vida humana e a preservação da natureza. Os fatos históricos e a miséria em que vive grande parte da humanidade – dois terços da população mundial sobrevivem abaixo da linha da pobreza, segundo a ONU – põem em questão o rigor e a seriedade dessa ciência e a bondade das políticas econômicas voltadas mais ao crescimento e à acumulação da riqueza que ao verdadeiro desenvolvimento sustentável.”

Eis, pois, mais SÉRIAS e PROFUNDAS advertências e REFLEXÕES que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SUSTENTAVELMENTE DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A CIDADANIA E A COMPREENSÃO DE QUE NÃO HÁ EMOÇÃO NO ESTADO

“PARTE III: ÉTICA E PARTICIPAÇÃO

Ao longo do texto, afirmamos que a reflexão ética de hoje nos obriga a debruçar sobre o sujeito e investigar o problema da verdade a partir da pessoa humana. Toda tomada de decisão é individual. A decisão coletiva é sempre uma abstração, isto é, é a soma das decisões individuais, como no caso da eleição. No entanto, a ética envolve uma dimensão que, se esquecida, descaracteriza a nossa investigação como ética: a sua relação com a coletividade. A atuação do sujeito no mundo repercute no ambiente social em que vive. Ao tratar a ética de modo personalizado, psicológico, subjetivo, não se pode esquecer da dimensão social da ética. É preciso pensar a ética a partir do sujeito sem cair no individualismo e no narcisismo, gerados pelo processo de personalização.

O individualismo é a auto-afirmação do eu sem considerar a sua participação no mundo. O indivíduo não leva em conta o fato de que faz parte de uma comunidade e desconsidera a importância dela para a própria vida. Geralmente, o individualista é considerado egoísta, no sentido de que só pensa em si mesmo e não está se importando com a coletividade. Entretanto, é preciso rever o significado dessa palavra. Se a comunidade é importante para o bem viver do sujeito e este a prejudica, ele não está pensando em si, ele não está sendo verdadeiramente egoísta. O egoísta de verdade quer tanto o seu próprio bem que cuida para que sua relação com as pessoas e a natureza seja boa tanto para si mesmo quanto para os que lhe são próximos. Aquele que só pensa em si e desconhece que o bem estar do outro lhe é importante está sendo, no mínimo, ingênuo.

O individualista desconhece a interdependência entre as pessoas. Para viver bem, o ser humano precisa da colaboração dos outros seres humanos. Para dormir com tranqüilidade à noite, é necessário que seus vizinhos não façam barulho. Para se nutrir, é necessário que os alimentos que consuma tenham sido preparados com higiene e asseio por todos os responsáveis pela sua produção. Para ganhar o seu dinheiro através do trabalho, é necessário que haja alguém que se beneficie do seu ofício e se disponha a pagar por ele. Para se locomover de automóvel com segurança e rapidez, é necessário que os cidadãos respeitem as leis de trânsito. Para usufruir das praias e cachoeiras em seus momentos de lazer, é necessário que não polua as riquezas naturais. Enfim, se eu me preocupo em viver bem, devo cuidar para que o meu ambiente e as relações que estabeleço com os outros me ofereçam as condições para tal. [...]”
(ROBERTO PATRUS MUNDIM PENA, in Ética e felicidade.- Belo Horizonte: Faculdade de Estudos Administrativos, 1999, páginas 93 e 94).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de agosto de 2010, Caderno CULTURA, página 10, de autoria de FREI BETTO, que merece INTEGRAL transcrição:

“Não há emoção no Estado

Época de eleição é época de desvarios. A razão costuma entrar em férias e a sensibilidade fica à flor da pele. Em família e no trabalho, no clube e na igreja, todos manifestam opiniões sobre articulações políticas e candidatos.

O tom varia do palavrão a desqualificar toda a árvore genealógica do candidato à veneração acrílica de que o julga perfeito. A língua se espicha em sete léguas para difamar ou louvar políticos. Marido briga com a mulher, pai com o filho, amigo com amigo, cada um convencido de que tem a melhor análise sobre os candidatos... e todos parecem ignorar que vivemos numa relativa democracia em que reina a diversidade de forças políticas, embora impere a ideologia das elites dominantes.

Há um terceiro grupo que insiste em se manter indiferente ao período eleitoral, embora não o consiga em relação aos candidatos, todos eles considerados corruptos, mentirosos, aproveitadores e/ou demagogos.

Haja coração!

O problema é que não há saída: estamos todos sujeitos ao Estado. E este é governado pelo partido vitorioso nas eleições. Portanto, ficar indiferente é uma forma de passar cheque em branco, assinado e de valor ilimitado, a quem governa. E tanto o governo quanto o Estado, com o perdão da redundância, são absolutamente indiferentes à nossa indiferença e aos nossos protestos individuais.

É compreensível uma pessoa não gostar de ópera, jiló, viagem de avião ou da cor marrom. E mesmo de política. Impossível é ignorar que todos os aspectos de nossa existência, do primeiro respiro ao último suspiro, têm a ver com a política.

Já a classe social em que cada um de nós nasceu decorre da política vigente no país. Houvesse menos injustiça e mais partilha dos bens da Terra e dos frutos do trabalho humano, ninguém nasceria entre a miséria e a pobreza. Como nenhum de nós escolheu a família e a classe social em que veio a este mundo, somos todos filhos da loteria biológica. Nossa condição social de origem resulta de mero acaso. E não deveria ser considerado privilégio por quem nasceu nas classes média e rica, e sim dívida social para com aqueles que não tiveram a mesma sorte.

Somos ministeriados do nascimento à morte. Ao nascer, o registro vai parar no Ministério da Justiça. Vacinados, vamos ao Ministério da Saúde; ao ingressar na escola, ao da Educação; ao arranjar emprego, ao do Trabalho; ao tirar carteira de motorista, ao das Cidades; ao aposentar-se, ao da Previdência Social; ao morrer, retornamos ao Ministério da Justiça. E nossas condições de vida, como renda e alimentação, dependem dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, e do modo como o Banco Central administra a moeda nacional e o sistema financeiro.

Em tudo há política. Para o bem ou para o mal. Posso não saber o que a política tem a ver com a conta do supermercado ou o valor da matrícula escolar. Muitos ignoram que a política se faz presente até no calendário. Não que determine as estações do ano, embora tenha tudo a ver com os efeitos, como inundações, secas e desabamentos. Já reparou que dezembro, o último mês do ano, deriva de dez? Novembro de nove, outubro de oito, setembro de sete?

Outrora o ano era de 10 meses. O imperador Júlio César decidiu acrescentar um mês em sua homenagem. Assim nasceu julho. Seu sucessor, Augusto, não quis ficar atrás. Criou agosto. Como os meses se sucedem na alternância 31/30, Augusto não admitiu que seu mês tivesse menos dias que o do antecessor. Obrigou os astrônomos da corte a equipararem agosto e julho em 31 dias. Eles não se fizeram de rogados: arrancaram um dia de fevereiro e resolveram a questão.

O Brasil será, a partir de 1º de janeiro de 2011, o resultado das eleições de outubro. Para melhor ou para pior. E os que irão governá-lo serão escolhidos pelo voto de cada um de nós. E graças aos impostos que pagamos eles irão administrar – bem ou mal – os bilhões arrecadados pelo fisco, incluídos os salários dos políticos e o custo de seus gabinetes e respectivas mordomias.

Faça como o Estado: deixe de lado a emoção e pense com a razão. As instituições públicas não têm vida própria. São movidas por políticos e pessoas indicadas por eles. Todos esses funcionários públicos, a começar do presidente da República, são nossos empregados. A nós devem prestar contas. Temos o direito de cobrar, exigir, pressionar, reivindicar, e eles o dever de comprovar como respondem às nossas expectativas.

Convença-se disto: a autoridade é a sociedade civil. Exerça-a. Não dê seu voto a corruptos nem se deixe enganar pela propaganda eleitoral. Vote no seu futuro. Vote na justiça social, no direito dos pobres à dignidade, na soberania nacional.”

São, pois, mais páginas que oferecem RICAS e PEDAGÓGICAS reflexões e nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, da SUSTENTABILIDAE, das NOVAS TECNOLOGIAS – NANO, BIO e TECNOCIÊNCIAS – e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...