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sexta-feira, 22 de julho de 2011

A CIDADANIA, A EDUCAÇÃO E A BIBLIOTECA DA VIDA

“Educação: uma questão ecológica

‘É PRECISO HAVER UM CLIMA
amigável e informal em situações de aprendizagem...’

A preocupação do homem com o tempo e o espaço o faz diferente dos animais irracionais que, sem a perspectiva histórica, não agregam à evolução a dimensão cultural, no caso, preponderante à dimensão biológica. Descobrir continuamente o novo – no habitual e no extraordinário – faz da existência humana um processo contínuo de aprendizagem. O acúmulo das experiências – sistematizadas e registradas – alcançadas pelo homem possibilitou a construção de um “Admirável mundo novo” como o previsto por Aldous Huxley.

A construção do saber, mais do que o domínio de técnicas para a melhoria do modus vivendi, visa a construção de um “sujeito” que saiba conviver neste mundo. Assim, o espaço do aprender não se circunscreve apenas à sala de aula, à academia, às bibliotecas: está nos jardins, como queria Epicuro. Extra-classe, extra muro, o espaço do aprender se espalha pelo mundo: desce pelos rios, pelos campos de centeio, brota dos lírios do campos, do canto do sabiá, no pôr do sol, na primavera e no outono... Entretanto “este saber que se acumula disponível, transbordante e acessível a todos não tem efeito algum sobre ninguém.

O saber compreende a descoberta e a atualização daquilo que nos afeta, que engaje na nossa subjetividade”. O papel do “sujeito” na construção do saber é fundamental para o alcance do resultado. E não basta ser humano para ser sujeito. O sujeito é o ser ativo ou passivo da ação. É por isso que Carl Rogers afirmou que “os únicos conhecimentos que podem influenciar a ação de um indivíduo são aqueles que ele descobre por si próprio e dos que se apodera”.

Assim, a construção do saber é também a construção do ser, com o intuito de torná-lo sujeito – responsável ativo ou passivo pelas suas ações no mundo. Partindo desta premissa, que “atribui ao sujeito a ação de descobrir e atualizar o saber que engaje na sua subjetividade”, cabe a pergunta: qual será o papel do educador, dos mestres, dos pais, dos “donos do saber” neste processo?

Segundo Rogers “ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho”. Por meio deste paradoxo o autor aponta o grande desafio para os interessados em construir “mundo e seres admiráveis”. Sem ser diretivo, como “dirigir” e contribuir para que as pessoas sejam mais felizes, mais solidárias, satisfeitas nas suas necessidades materiais e afetivas? O ato de consumir idéias, por meio das informações disponíveis neste final de século – literalmente transbordantes – só faz sentido se formos capazes de criá-las e recriá-las para obter os resultados esperados do processo educativo: felicidade, solidariedade, amor e pão.

Se o espaço do aprender não se circunscreve à sala de aula, aos escritórios e à casa mas sim ao Planeta, os “donos do saber” – as academias, os mestres, chefes e pais tanto quanto os “aprendizes” –, alunos, subordinados e filhos, precisam incorporar ao processo educativo os preceitos dos gestores ambientais e cuidar da despoluição do nosso Planeta que depende também da despoluição do nosso próprio ser. “Quem se relacionar de maneira egoísta e agressiva com seus semelhantes não conseguirá convencer ninguém de seus propósitos. Nós acumulamos muito lixo e poluição mental e espiritual, como ressentimentos, intolerância, preconceito, insegurança, descortesia, e outros fatores que impedem que possamos ver o que há de bonito no mundo e nas outras pessoas. Preocupados mais com as regras e normas, números e títulos... educadores e educandos muitas vezes cometem o erro maniqueísta de dividir o mundo e as pessoas com quem nos relacionamos em boas e más, como se houvesse a bondade e a maldade absolutas”. É preciso haver um clima amigável e informal em situações de aprendizagem. É preciso ter sensibilidade e flexibilidade para estabelecer os limites do razoável, do tolerável e do intolerável. Como os únicos animais – bípedes implume – para aprender e ensinar deveríamos fazer como o beija-flor, que saiu cedo do ninho. Sem casca e sem ninho foi sozinho caçar seu destino. Bateu na toca de onça, passou pela boca do lobo, caiu num ninho de cobra. Passarinho se assustou com tanta fome, tanta sede... e era muita a sede de sangue.

Passarinho não sabia que nem todos saem do ovo, do útero e do ninho para viver beijando a vida. Passarinho só sabia que da flor nasce o fruto e que do fruto sai semente. Que na vida há perfume, há pólen e há calor. Passarinho fez seu destino, voou de flor em flor pensou na cobra, no lobo e na onça... feliz por ser beija-flor.”
(ALICE NOGUEIRA DA GAMA, Administradora, poeta e professora universitária, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 28 de outubro de 1999, Caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem reportagem publicada no mesmo veículo, edição de 21 de julho de 2011, Caderno CIÊNCIA, página 20, de autoria de SÍLVIA PACHECO, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Biblioteca da vida

Brasil integra iniciativa mundial para identificar todas as espécies existentes no planeta. Cada uma ganha código de barras que, armazenado na internet, pode ser acessado por cientistas

Brasília – Mapear a biodiversidade mundial é um dos maiores desafios da ciência. Afinal, o homem conhece mais estrela no céu do que espécies descritas na Terra. A audaciosa tarefa, porém, foi abraçada nos últimos seus anos por uma rede internacional de pesquisadores cujo objetivo, nada modesto, é contabilizar e descrever todos os seres vivos do planeta – estima-se que apenas 10% das espécies são conhecidas. A forma como isso é feito parece coisa de cinema: um tipo de código de barras identifica cada ser de acordo com seu grupo, criando uma biblioteca genética digital possível de ser acessada por qualquer pessoa no mundo pela internet (http://www.boldsystems.org/). O Brasil, detentor de uma das maiores biodiversidades do planeta, entrou na empreitada em dezembro do ano passado, com a Índia e a China.

O Projeto Internacional Barcode of Life (código de barras da vida – iBol, na sigla em inglês) foi iniciado em 2005, com o objetivo de fornecer um sistema de bioidentificação global. O trabalho é relativamente simples e bastante engenhoso. Em vez de seqüenciar o genoma completo de cada animal, planta, fungo ou alga, os pesquisadores decifram as letras de um único gene (no caso de animais e plantas são dois ou três) compartilhado pelas diferentes espécies. Desse modo, é possível compará-las e identificar quando se trata de alguma descoberta.

As sequências são enviadas para um banco de dados alimentado por pesquisadores de todo o mundo. Atualizado diariamente, o arquivo tinha mais de 1,7 milhão de registros até abril. “De fato, nós descrevemos somente certa de 1,7 milhão de espécies ao longo dos últimos 250 anos e nem sequer sabemos a ordem de grandeza de quantas espécies existem no planeta. As estimativas variam de 5 milhões a 100 milhões”, diz o pesquisador canadense Robert Hanner, um dos gerentes da iniciativa mundial.

A quantidade de registros no iBol, porém, não significa o número de espécies conhecidas, pois muitas sequências são repetidas e servem para apontar as diferentes áreas de ocorrência de um animal ou planta. As comparações mostram também se uma espécie acaba de ser descoberta. Segundo Hanner, isso resolve erros de identificação, como casos em que dois animais são classificados como sendo o mesmo. O trabalho é feito por pesquisadores especializados em cada grupo de ser vivo e taxonomistas.

PARTICIPAÇÃO NACIONAL Para acompanhar a empreitada, o Brasil criou a Rede de Pesquisa de Identificação Molecular da Biodiversidade Brasileira (BR-BOL), coordenada pelo biólogo Cláudio Oliveira, do Instituto de Biotecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O grupo nacional tem como meta catalogar em três anos 120 exemplares de 24 mil espécies. A tarefa está repartida entre 10 grupos, compostos por especialistas de diversas instituições. “Esperamos chegar a cerca de 10% do que se imagina haver de biodiversidade no Brasil”, conta Oliveira.

A expectativa do coordenador é baseada na identificação básica (coleta e identificação morfológica) que vem sendo feita há décadas pelas instituições brasileiras. “Temos resultados de diversos grupos que antecederam à rede e que, hoje, fazem parte dela. Vamos selecionar tudo o que é do Brasil e que está no banco mundial para ter uma ideia do que já foi identificado. A partir daí, vamos acrescentar novas informações”, explica.

O pesquisador Paul Herbert, inventor do sistema Barcode, enxerga o Brasil como a menina dos olhos da rede internacional. “Acredita-se que o país abrigue mais espécies de animais e plantas do que qualquer outra nação e muitas delas, como o mico-leão-de-cara-preta e o mico-leão-dourado, só existem no Brasil”, afirma ao Estado de Minas. “Além disso, o país tem uma forte capacidade científica nos campos que são centrais para o iBOL (taxonomia, informática e genômica)”, elogia.

Ainda segundo Herbert, o código de barras da vida terá aplicações em todas as áreas da ciência. Será útil, por exemplo, no diagnóstico rápido de espécies que atacam culturas agrícolas ou insetos transmissores de doenças. Também fornecerá informações para programas de conservação e gestão dos recursos naturais. “E dará uma grande ajuda a projetos de bioprospecção e à pesquisa científica de base”, aposta o canadense.

Cláudio Oliveira ressalta que o Brasil também tem muito a ganhar, principalmente na conservação de sua biodiversidade. “Acredito que algumas espécies já desapareceram sem que soubéssemos de sua existência", lamenta o biólogo. Nesse sentido, o projeto desempenha um papel central, por acelerar o registro das espécies desconhecidas e mapear a distribuição daquelas já identificadas.

O iBOL não é apenas o maior programa de estudo da biodiversidade já realizado, mas um modelo raro de colaboração científica entre pesquisadores de diferentes países. Segundo Oliveira, é a primeira vez que se envolve um número tão grande de cientistas em um estudo. “Com essa abrangência, estamos juntando esforços para gerar resultados importantes para o planeta todo”, comemora o biólogo.”

Eis, portanto, mais páginas contendo EXPRESSIVAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e INADIÁVEL eleição definitiva da EDUCAÇÃO como PRIORIDADE ABOLUTA dos GOVERNOS e SOCIEDADE CIVIL, que se PONTIFICA como principal e INSUBSTITUÍVEL âncora da MODERNIDADE...

São DESAFIOS GIGANTESCOS que, todavia, mais ainda nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDADES SOBRE DESENOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20), a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013, a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A CIDADANIA, AS NOVAS FORMAS DE LER E A ALFABETIZAÇÃO

“Outras formas de ler

Há alguns dias uma amiga nos EUA me enviou um link na internet. Sou meio analfabeto nessas coisas eletrônicas, mesmo assim baixei a preciosidade. Era algo que acabara de sair na Inglaterra: o famoso poema de T.S. Eliot, publicado originalmente em 1922 – The waste land –, agora não apenas falado pela atriz Fiona Shaw, mas também nas vozes de várias pessoas e do próprio Eliot. E não era só isso. Ali estava o manuscrito do poema com sugestões (nem sempre boas e aceitas) de Ezra Pound, além de várias personalidades comentando o texto. Enfim, aquilo era o que eu chamaria um livro total: texto, imagens, informações de toda ordem. Livro total à altura do século 21 e não aquele destempero que Mallarmé publicou no final do século 19, pretendendo também ser um livro total e infinito.

Esse novo Waste land é mais que um livro que se pode levar para qualquer parte comodamente. É uma aula, uma minienciclopédia. Ali a história do poeta, do poema, dos críticos da literatura. Com os recursos da simultaneidade de imagens fornecida pela informática, pode-se ir lendo o poema e na margem todos os exaustivos comentários verso por verso.

Querem saber? Fiquei feliz e morri de inveja. E lamentei uma vez mais viver na periferia. E confesso: há algum tempo, com alguns amigos, penso em lançar uma editora virtual para fazer algo semelhante com a literatura brasileira. Fizemos reuniões... e desistimos: não tínhamos tecnologia nem capital para bancar isso. As editoras nacionais estão apenas engatinhando no assunto.

Na verdade, pretendi recuperar uma experiência feita nos anos 70, quando dirigi a coleção Romances para Estudo, para a Francisco Alves. Naquela época não havia internet, claro. Naquele tempo, para você dar uma aula mais informativa tinha que levar livros, recortes, enciclopédias e, os mais modernos, alguns slides. Pensar em transdisciplinaridade era realizar os 12 trabalhos de Hércules, mas com as mãos amarradas. Nos anos 60 eu usava discos e filmes, nos anos 70 passei a usar vídeos nas salas de aula. Hoje cada aluno ou carteira na sala de aula tem um computador. A educação acompanha a tecnologia.

E ao me lembrar daquela tentativa há uns 40 anos, recordo que a PUC do Rio se gabava de ter um gigantesco computador, moderníssimo, que ocupava toda uma sala. Acho que não tinha sequer a memória que temos no pequeno pen drive hoje. Então, naquela coleção (que olho como se olhasse a Idade da Pedra) os romances como A moreninha, Iracema, Memória de um sargento de milícias, O cortiço, Esaú e Jacó tinham, nas margens das páginas, anotações que dialogavam/incrementavam a leitura dos alunos e professores. Claro, além das sugestões de trabalho no final. Era uma leitura assistida. Era um esforço de fazer o livro conversar com o leitor, um livro ativo.

Todavia, isso recentemente planejei fazer com aqueles amigos heroicos era exatamente o que editores na Europa ou EUA estão já botando no mercado: publicar o romance ou poema (virtualmente), com as críticas, as fotos das edições e fatos históricos a época, os personagens ou poemas convertidos em cinema e teatro, enfim, aquele “livro total”. Texto e contexto.

Este século está apenas começando.

Se não dizimarmos a vida no planeta derretendo geleiras e queimando florestas, se nossas cidades não tiverem suas artérias enfartadas de automóveis e gás carbônico, alguma coisa inimaginável poderá acontecer com o que outrora era um pergaminho feito de pele de cordeiro ou um livro feito de papel extraído de árvore.

E a leitura continuará. Por que o desafio ontem e hoje é o mesmo: ler e interpretar, com a tecnologia disponível, o mundo ao nosso redor.”

(AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de junho de 2011, Caderno CULTURA, página 8).

Mais uma IMPORTANTE , PEDAGÓGICA e OPORTUN A contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, Caderno CIÊNCIA, página 24, em reportagem de SÍLVIA PACHECO, que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“ALFABETIZAÇÃO

SEM OBSTÁTULOS

Psicólogos da USP desenvolvem testes para identificar, em crianças de até 6 anos, problemas auditivos e lingüísticos. O objetivo é evitar que os transtornos prejudiquem o processo de aprendizagem dos pequenos

Crianças com perda auditiva, distúrbio auditivo central (ouvir e não entender o que ouviu), atraso na articulação das palavras ou falta de estimulação da língua costumam sofrer no processo de alfabetização. Em grande parte dos casos, a identificação do problema vem quando a criança está mais velha e o estrago já foi feito, o que dificulta a aprendizagem em um dos períodos considerados cruciais do desenvolvimento escolar. Agora, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram e normatizaram testes que medem o desenvolvimento da compreensão e produção da fala em crianças de 18 meses a 6 anos. As ferramentas buscam justamente identificar precocemente os distúrbios e atrasos na linguagem.

A preocupação em detectar essas dificuldades se justifica porque a extensão do vocabulário de uma criança aos 2 anos está diretamente relacionado ao seus sucesso escolar futuro. De acordo com Fernando Capovilla, professor do Instituto de Psicologia da USP e orientador do estudo que deu origem aos testes, quanto mais cedo forem detectados problemas de linguagem, menor será a dificuldade da criança no processo de alfabetização. “Por isso normatizamos os testes para as idades de 18 meses a 6 anos”., explica. Nesse período, identificando atrasos no vocabulário, é possível administrar programas de intervenção mais precisos para acelerar o desenvolvimento da linguagem.

Segundo os pesquisadores, os pequenos assimilam o vocabulário escutando os adultos falarem. Eles relacionam as palavras às imagens e, assim, aumentam seu conhecimento. “Porém, crianças com alguns distúrbios têm o vocabulário limitado, o que acaba inibindo ou atrapalhando o rendimento escolar”, afirma Miriam Damázio, pesquisadora do Laboratório de Neuropsicolinguística Cognitiva Experimental da USP.

Os testes desenvolvidos pela universidade são baseados em um banco de figuras que a criança deve relacionar com as palavras verbalizadas (veja o exemplo abaixo). No teste de vocabulário auditivo, por exemplo, é avaliada a compreensão da fala. Nele, espera-se que o pequeno ouça e consiga assinalar ou apontar corretamente a figura correspondente à palavra ouvida. No teste de vocabulário expressivo, os psicólogos avaliam a produção da fala. Ou seja, é a criança quem deve nomear corretamente a figura mostrada pelo avaliador. “A quantidade de erros na nomeação ou na indicação das figuras que correspondem às palavras ouvidas pode indicar se a criança tem um atraso ou distúrbio de linguagem”, esclarece Damázio.

Os pesquisadores criaram também testes de leitura orafacial. “Neles, movimentamos os lábios como se fôssemos falar uma palavra, mas sem emitir o som da voz. E as crianças precisam escolher a figura correspondente”, conta Capovilla. Nesses casos, os exames foram aplicados tanto em crianças da pré-escola ouvinte quanto em alunos surdos do ensino fundamental. Nos dois casos, os investigadores descobriram que os pequenos começam a fazer leitura orafacial quando iniciam a leitura alfabética. “É mais um dado para ajudar no desenvolvimento da linguagem”, indica o professor de psicologia.

Para Tatiana Veroneze, coordenadora pedagógica do Colégio Logosófico, identificar distúrbios de linguagem precocemente pode atenuar problemas que atrasariam em até três anos o processo de alfabetização de uma criança. “Muito se fala em problemas cognitivos, mas pouco se trata de distúrbios e atrasos da linguagem”, afirma. “Acredito que esses testes possam melhorar o processo de alfabetização, que é tão importante”, opina a pedagoga.

AJUDA DOS PAIS Segundo Míriam Damázio, da USP, os pais também têm papel relevante no desenvolvimento da linguagem, uma vez que é escutando os adultos que a criança forma seu vocabulário. Por isso, é importante falar as palavras corretamente quando se conversa com os filhos. São atitudes que podem fazer a diferença, ressalta a pesquisadora. “Ao mostrar um gato, não diga “miau”. Nomeie corretamente o animal. Diga: “Gato”, exemplifica.

Outra dica da psicóloga é ler histórias para os pequenos repetidas vezes, para que as novas palavras sejam aprendidas. Mostrar as figuras e perguntar à criança seus nomes também é uma eficaz forma de estímulo. “É bom também modificar o final da história ou pedir para a criança criar uma versão desse fim”, sugere Míriam.

As histórias fazem parte da vida do pequeno Natan Amorim, 5 anos. Desde o primeiro ano de vida, sua mãe, a advogada Ketley Amorim, 34, termina o dia lendo contos coloridos para o garotinho. “Foi a forma que encontrei para meu filho desacelerar e criar uma intimidade, um elo maior comigo”, conta Ketley. “Todo mundo se impressiona com as palavras que ele diz. Com 2 anos, já era nítida a diferença de vocabulário do Natan para as outras crianças”, conta a mãe.

O mesmo acontece com Theo Martins, 3 anos. “Theo fala palavras que nem imagino de onde ele tira. Só depois, relendo os livrinhos, identifico de onde elas vieram”, afirma a mãe do pequeno, a bióloga Sandra Mara Silva Róseo, 31. Outra atitude que Sandra tom com Theo é falar corretamente as palavras. Para ela, a criança deve aprender as palavras como elas são. “Não damos apelidos às coisas, nós as chamamos pelo nome.””

Eis, pois, mais RICAS, PEDAGÓGICAS e ADEQUADAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para IMPERIOSA e URGENTE necessidade de, uma vez por todas, INCLUIRMOS, todos, ESTADO, GOVERNO e SOCIEDADE, como POLÍTICA PÚBLICA, a EDUCAÇÃO como PRIORIDADE ABSOLUTA, e, desse modo, assegurarmos, então, a entrada DEFINITIVA no SELETO rol dos EFETIVAMENTE DESENVOLVIDOS...

E, NADA, NADA mesmo, ARREFECE e ABATE o nosso ÂNIMO e nossa ENTUSIASMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS, a COPA das CONFEDERAÇÕES em 2013, a COPA do MUNDO de 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...