(Fevereiro = mês 4; faltam 166 meses para a Primavera Brasileira)
“Como a cura interior pode
“Como a cura interior pode
manifestar-se no plano físico
Estamos considerando,
neste estudo, o nível físico-etérico como a primeira dimensão, o nível astral
ou emocional como a segunda, o mental pensante como a terceira e o mental
abstrato, onde temos consciência do seu superior, como a quarta. Além dessas,
há a dimensão intuitiva, seguida da espiritual e de outras mais elevadas.
O que
vale para o espírito é a intenção que o indivíduo tem de elevar-se, de
transformar-se. Elevar-se quer dizer colocar a mente em motivos positivos, não
egoístas. Deixar, aos poucos, de pensar no próprio bem e querer melhorar para
tornar-se cada vez mais apto para ajudar o próximo. Essas são atitudes
coerentes com a energia e com a vocação da alma. Assim se começa um processo de
cura.
A
presença das enfermidades é própria dos níveis de consciência físico-etérico,
emocional e mental – não existe além deles. É nesses três planos vulneráveis
que também está localizada a parte pessoal de nossa consciência. Se o homem
polariza sua atenção apenas nesses níveis, torna-se ainda mais suscetível à
condição doentia dos níveis terrestres.
Por
longos períodos de tempo em que se desenvolvia a civilização terrestre atual, o
homem habituou-se a identificar-se com os aspectos densos e pessoais do seu
ser. Os eus superiores estiveram mais receptivos à realidade do mundo concreto
do que ativos em outras direções.
Havendo
concordância entre a vontade profunda de um indivíduo e a vontade superficial
do seu consciente, a cura pode operar-se. Ao harmoniza a personalidade com a
própria VIDA, que é sua essência interior, a cura é processada, e seus efeitos
tornam-se visíveis nos planos físico-etérico, emocional e mental – seja
instantaneamente, seja a médio ou longo prazo. Há exemplos nos quais o
indivíduo é curado sem que perceba: a alegria interior passa a estar presente
em seu olhar e a carga de ansiedade deixa de existir em sua mente e em seu
coração.
Para
que a cura interior ocorra, nem sempre são necessários intermediários aqui na
Terra. Essencial é que construamos voluntariamente uma ponte de comunicação
entre nosso eu consciente e o núcleo de amor-sabedoria que habita em nós. Essa
energia, essência de cada ser, encontra-se no vórtice das forças evolutivas da
quarta dimensão e é representada em cada um de nós pelo eu superior.
O
cultivo da alegria chamará o eu superior do homem a uma atividade positiva, que
poderá manifestar-se inclusive no plano físico e nos fatos concretos de sua
vida, porque encontra as vias abertas para sua expressão. Curar verdadeiramente
é permitir que a alma flua sem impedimentos através dos corpos da
personalidade. Essa cura interior dá também à pessoa a oportunidade de servir
com altruísmo ao mundo. A doação que ela faz de si própria é a melhor forma
para as energias universais começarem a nutrir o seu ser e para emergirem à
superfície energia profundas e interiores.
Tomar
consciência de que existe uma vida totalmente saudável no nível das almas, e
saber que essa vida pode refletir-se na Terra, é abrir a porta para a energia
de cura. O que pode acontecer em seguida é imprevisível.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 29 de janeiro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, mesma edição, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de SACHA CALMOM, advogado, coordenador da
especialização em direito tributário da Faculdades Milton Campos, ex-professor
titular da UFMG e da UFRJ, e que merece igualmente integral transcrição:
“A
Lava-Jato se internacionalizou
É insensato achar que
somente existia um juiz confiável no STF. Somente para exemplificar, Fachin é
tão sério, técnico, avesso à ribalta, homem de colegiado, igualmente ao
pranteado ministro que se foi.
Seria
para sempre estranho um país cuja Suprema Corte se reduzisse a um homem. E a
ministra Cármem Lúcia é sagaz o suficiente para tomar as decisões que a
situação exige. Que esperar novo ministro que nada! Ninguém ingressa no STF e
põe o acervo processual do antecessor em dia, num passe de mágica.
A
Lava-Jato tem um gabinete no Supremo cheio de assessores e vários juízes
federais convocados. Isso é que importa para que o substituto do ex-ministro
Teori se enfronhe nos problemas e diretrizes delineados.
Essa
operação apresenta duas sedes: uma para quem tem foro privilegiado, gente com
mandato federal no alto Executivo e no Legislativo, e outra para quem é civil,
nas mãos do juiz Moro e de todos os juízes federais do Brasil, em primeira
instância criminal (competência material e territorial).
Notem
bem. Teori não condenou nem um político sequer! Moro já condenou ex-ministros,
ex-políticos, magnatas e empresários em profusão, verdadeira multidão.
Processos como esses não deviam estar numa corte constitucional.
As
ligações de Teori (ou do STF) com os juízes federais se davam quando no âmbito
das varas criminais da Justiça Federal aparecia alguém com foro por
prerrogativa de função, de mistura com outros (pessoalmente, acho que o
“privilégio” de ser julgado pelo STF é justamente não sê-lo, ou demorar a
sê-lo). Nesses casos, era preciso autorização do relator no STF, que ficava com
os réus privilegiados. No mais, os juízes são autônomos e livres para judicar.
Pelo nosso sistema, uma vez provocado pelo Ministério Público ou pela parte, o
juiz tem o dever de exercer a jurisdição.
Junto
ao juiz federal atuam procuradores federais. Junto ao Supremo representa o
Ministério Público o procurador-geral (e, evidentemente tem sua força-tarefa).
É uma teia difícil de ser destruída, portanto, até porque a opinião pública
constrange quem do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário ouse atrasar ou
pôr fim a essa operação fantástica, a ponto de fazer crescer o Brasil no
concerto das nações, em termos éticos, político-democráticos e econômicos,
repercutindo mundo afora. Ganhamos a confiança internacional em nossas
instituições, no combate à corrupção.
Na
Coreia, a Samsung foi obrigada a um acordo de leniência de bilhões e a
presidente teve de renunciar. A Caoa comercializa no Brasil os veículos da
Hyundai. Sobre isso há investigação (“Acrônimo”). A Rolls Royce confessou ter
pago propina à Petrobras. Bancos suíços, empresas holandesas e suecas abriam o
bico por causa da Lava-Jato. O caso mais emblemático foi o da Rolls Royce, que
se antecipou e propôs acordo. Mais de 15 países tiveram acesso à Lava-Jato e
abriram investigações. O capitalismo funciona, mas tem que haver controle sobre
ele.
As
chamadas “compras governamentais” estão na mira de mais de 60 países, desde os
EUA, passando pela Europa, África e Ásia. A Lava-Jato é um marco internacional
tanto quanto o tratado multilateral envolvendo mais de 162 países, pelo qual, a
partir de 2018, os bancos dos países signatários estão obrigados a informar as
contas e depósitos dos nacionais, residentes e estabelecimentos permanentes aos
bancos centrais dos seus respectivos países. O tratado prevê que é dever
automático dos bancos, sob pena de sanções. Essa a razão pela qual a evasão de
divisas, a lavagem de dinheiro, trustes e empresas offshore necessariamente
ganharão visibilidade e fiscalização.
O
dinheiro do tráfico de armas, de drogas, de brancas (mulheres para a
prostitutição), ou decorrente da corrupção política e obras governamentais
recebidos à socapa sofrerão agudos golpes por essas trocas de informações. Do
mesmo modo, a sonegação de impostos ficará sem ter para onde ir.
Os
chamados planejamentos tributários internacionais, bem como a escolha de países
para acolher empresas holdings (prateleira de tratados internacionais), não
estarão proibidos ante o princípio da autonomia privada, apenas estarão mais
sujeitados à vigilância dos países signatários do acordo.
A
Operação Lava-Jato transcende as fronteiras do Brasil (há interesse
internacional em sua continuidade).
Quanto
aos políticos com foro privilegiado, com ou sem Teori, por isso que o STF não
tem tempo nem especialização necessárias para lidar com esses megaprocessos, e
centenas de réus provavelmente escaparão impunes, pela prescrição retroativa da
pena em concreto.
Para
acabar com a impunidade dos políticos, providências são inadiáveis: renovar o
Congresso Nacional (70%) e acabar com o foro privilegiado.
Foi-se
o meu amigo Teori, o controller da
Lava-Jato, mais uma razão para reacendê-la em toda a Justiça Federal e no
STF.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, em
dezembro e no acumulado dos últimos doze meses, a taxa de juros do cartão de
crédito atingiu a estratosférica marca de 484,6%; a taxa de juros do cheque
especial registrou históricos 328,6%; e, finalmente, o IPCA chegou a 6,29%); II
– a corrupção, há séculos, na mais
perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a
lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico
de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem
mostrando também o seu caráter transnacional;
eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos
borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um
verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque,
rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim,
é crime...); III – o desperdício, em
todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos,
indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O
Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança
das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é
desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de
problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos,
quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas
de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à
corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além
de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do
século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...