(Outubro
= mês 12; faltam 158 meses para a Primavera Brasileira)
“Requisitos
para a pura entrega
do ser para a evolução de todos
Não se pode assegurar
que ao começar a colaborar com o Plano Evolutivo o ser seja de imediato canal
para manifestação de leis superiores em sua vida. Porém, a possibilidade de
essas leis se expressarem em fatos positivos por seu intermédio existe, e nelas
está fundamentada a reestruturação da Terra.
Em geral, grande é a
distância entre o que se passa nos níveis internos de um ser e o que ele
exprime externamente. A tarefa dos que assumem a senda evolutiva é reduzir essa
distância para que um canal direto de comunicação entre o mundo interior e o
exterior se firme com pureza e cristalinidade.
A fim
de que o contato do ser com as leis suprafísicas se estenda a sua vida diária e
ao seu serviço, é preciso ausência de julgamento e de críticas. É necessário
também um coração puro. Isso significa reconhecimento e vivência da fé,
preciosa energia emanada pelo espírito e dinamizada pela alma. Aquele que se
doa ao Plano Evolutivo, ao reconhecer o valor e a importância dessas atitudes,
torna-se capaz de remover de si e dos seus semelhantes os obstáculos à
realização interior. Isso ele faz pela silenciosa prática das leis espirituais
e pela própria disponibilidade ao serviço.
Nesta
época, em que as energias de síntese se fazem tão presentes e atuantes na
Terra, não são necessárias complexas disciplinas para se atingir o controle do
pensamento. O indicado é a decidida atenção ao centro do ser, dirigir-se com
firme querer para o núcleo interno da consciência.
A
concentração excessiva nos níveis materiais da vida torna-se obstáculo ao
verdadeiro serviço à ascensão do ser. Esses níveis serão curados, redimidos,
transformados e transmutados pela atuação de energias sobrenaturais, pela
intercessão de forças cósmicas de potência inimaginável.
Cada
vez que com pura entrega um ser humano se volta para o próprio interior, uma
energia curadora aproxima-se dos estratos materiais e os permeia com maior
intensidade. A cada instante da sua vida é-lhe facultado aderir a essa energia
ou renegá-la. Pode contatá-la e irradiá-la para o mundo, ou pode afastá-la de
si. Por isso a vigilância é imprescindível aos que percorrem a senda do serviço
e da libertação.
Àqueles
que buscam servir é pedido simplesmente entrega, despojamento de si e
cumprimento imediato das tarefas evolutivas que lhes forem dadas, por pequenas
e humildes que sejam.
Para
que o serviço tenha qualidade, é bom que a pessoa renuncie às próprias
tendências humanas, preferências e até boas intenções. Fazer o melhor significa
cumprir fielmente o que lhe é transmitido a partir do interior. Suas limitações
e suas qualidades são conhecidas por Aqueles que guiam nos níveis internos da
vida, e já estão levadas em conta quando uma tarefa lhe é atribuída. Portanto,
não há razão para que se oferta ao serviço preocupar-se consigo mesmo; é preciso,
sim, que se dedique de corpo e alma à realização da parcela que lhe cabe no
Plano Evolutivo.
A
premência desta época reflete-se no grau de aspiração do servidor e na sua
presteza em colaborar na realização do propósito evolutivo. Seu esforço está em
manter acesa a chama que o impulsiona a expressar as qualidades da Vida Divina.
O verdadeiro colaborador do Plano é fiel a essa Vida, que silenciosamente verte
suas energias sobre o planeta. Para isso deve manter firme a decisão de
prosseguir e lembrar-se de que já não está em tempos normais.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de outubro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 23 de
setembro de 2017, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de ADEMAR PEREIRA,
presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), e que merece
igualmente integral transcrição:
“Alfabetizar
em qual idade?
Durante a finalização
do processo de revisão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), observamos um
impasse quanto à questão da idade certa para a alfabetização de nossas
crianças. O Conselho Nacional de Educação (CNE), responsável por analisar e
aprovar o documento, defende o atual critério no qual o término do ciclo de alfabetização
se dá ao final do 3º ano, fase em que as crianças têm 8 anos. Já o Ministério
da Educação (MEC) propôs a antecipação desse limite para o 2º ano, quando os
alunos estão com 7 anos. Mas, afinal, o que é o melhor para as nossas crianças?
Quando os alunos devem estar alfabetizados?
A
revisão da BNCC tem sido discutida no CNE e em audiências públicas nos estados,
e a previsão é de que o novo documento seja finalizado até novembro deste ano.
O acordo para tal impasse seria de que o ciclo de alfabetização se mantenha em
três anos, mas garantindo que o letramento seja em dois. O MEC deverá fazer a
avaliação nacional de alfabetização ao final do 2º ano, e não no 3º, como é
atualmente. Como não há base nacional no Brasil, os padrões estão estabelecidos
pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNA-IC) e pelo Plano
Nacional de Educação (PNE), que estabelecem a conclusão da alfabetização das
crianças até o fim do 3º ano do ensino fundamental, em escolas públicas e
privadas. O MEC acertou ao tentar adiantar o fim do ciclo de alfabetização para
o segundo ano, mas o ideal seria que isso ocorresse ainda no primeiro ano.
Assim, em cinco anos teríamos reduzido drasticamente o número de analfabetos
funcionais no Brasil.
A
decisão de antecipar o término do ciclo de alfabetização do terceiro para o
segundo ano nos remete a uma posição realista, do ponto de vista social, indo
além da questão apenas educacional. Ocorre que as crianças devem ser
alfabetizadas no primeiro ano, e as poucas que não conseguem atingir a
alfabetização precisam ser mantidas nesse processo de aprendizagem para que
amadureçam. Nessa idade – com um bom trabalho na educação – teremos, ao fim do
primeiro ano, não mais do que 10% de estudantes que chegam sem ler a esta fase.
Deste pequeno percentual, temos crianças que, em sua maioria, são imaturas, ou
nascidas no final do ano. E, ainda, temos de considerar alguns casos em que já
é possível identificar manifestação de alguma das mais de 25 síndromes ou
transtornos humanos.
O
grande problema social da educação básica que enfrentamos é que, com o término
do ciclo de alfabetização ao final do terceiro anos, temos aumentado
significativamente o número de analfabetos funcionais, pois as avaliações têm
demonstrado que aproximadamente 50% dos nossos estudantes chegam ao 5º ano do
ensino fundamental sem conseguir ler um texto de cinco linhas e contar o que
entendeu. Aí residem as consequências desta decisão de se deixar para depois,
de empurrar todas as crianças para as séries seguintes, mesmo que sem condições
e despreparadas para assumir a nova fase escolar. Fundamentalmente, passar o
aluno do primeiro para o segundo ano, sem que ele esteja devidamente alfabetizado,
é uma desumanidade com o futuro das nossas crianças, pois com essa atitude
comprometemos a vida escolar de um grande número de estudantes.
Além
do analfabetismo funcional como consequência desse adiamento da alfabetização,
temos de observar que, na segunda etapa do ensino fundamental, temos um grande
número de abandonos. E a explicação é muito simples! Nessa etapa, em todas as
disciplinas, os conhecimentos são apresentados em forma de problema ou enunciado.
Para compreender o que se pede, o estudante precisa, necessariamente, saber ler
e interpretar. Entretanto, como mais de 50% não estão devidamente
alfabetizados, as escolas acabam minimizando a profundidade dos conteúdos e
conhecimentos, para não ter um grande número de reprovação, acima do aceitável.
Com isso, prejudicamos todos os estudantes com este nivelamento inferior, e
mantemos o “pacto da mediocridade” na nossa educação.
Soma-se
a isso o grande medo de prefeitos e governadores de que não conseguem manter –
ou de terem diminuídas – as médias (que já são baixas) de suas regiões nas
avaliações de ensino. Então, notamos que é mais fácil manter as aparências, e
continuamos empurrando nossa juventude para a escuridão.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em agosto/2017 a ainda estratosférica
marca de 397,44% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 317,31%; e já o IPCA,
também no acumulado dos últimos doze meses chegou a 2,46%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança
e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!...