quarta-feira, 1 de junho de 2011

A CIDADANIA, O CLAMOR PELA INTERNET E A CRIMINALIDADE POLÍTICA

(Junho = Mês 24; Faltam 36 meses para a COPA DO MUNDO DE 2014)

“Cliente grita pela internet

As redes sociais deram nova voz ao consumidor. O público é cada vez mais ativo nas redes e usa esses canais como referência na compra de um produto ou serviço. Da mesma forma, muitas vezes, são esses os canais escolhidos para relatar experiências com uma empresa ou marca. São reclamações sobre mau atendimento, insatisfações com produtos, falta de assistência técnica, problemas com pós-vendas e inúmeras opiniões e reclamações disponíveis na web, que podem influenciar negativamente outros consumidores.Ignorar o consumidor nas mídias sociais não é uma boa opção para as empresas. As corporações não podem esquecer o poder que os usuários ganharam, pois hoje eles detêm parte da credibilidade da marca em suas mãos.

Casos recentes de crise que alcançaram grande repercussão trazem à tona o quanto ainda é obscuro para o ambiente corporativo os melhores caminhos para esse novo mundo digital, que junto inúmeras oportunidades traz também grande receio às empresas. Ainda é tímida, por exemplo, a utilização do respaldo das redes sociais na estruturação de um planejamento estratégico adequado, que avalie e atenda as expectativas do consumidor.

Acompanhar essa visão e adaptar constantemente esses planos aos novos conceitos dessa sociedade de consumo pode significar a expansão ou retração das empresas. Essa condição vai muito além da presença das marcas nas principais redes sociais e pode evitar crises ou gerenciar melhor sua reversão – são possibilidades que devem ser encaradas como novas formas de analisar, se relacionar e conquistar esses consumidores – tudo isso, em uma velocidade nunca vista.

Várias empresas já estiveram em crises de imagem através das redes sociais. Algumas conseguiram contornar os problemas e até fortalecer a marca graças à sua postura, outras atuaram com repressão ou indiferença, o que gerou ainda mais repercussão negativa. As falhas em processos internos são passíveis de ocorrer com qualquer empresa, o que diferencia as que atravessam o período turbulento mais rapidamente e com menos prejuízo à marca é justamente a forma de agir quando se está frente a elas. Criar um conceito de passividade e indiferença do consumidor, ou ainda tentar medir forças com ele, certamente não é a melhor estratégia. A comunicação com os consumidores tem que ser clara e imediata, respeitando as opiniões divergentes, independentemente da posição assumida pela empresa. É fundamental responder objetivamente ao usuário que, na maioria das vezes, valoriza esse modelo direto de relação. Crises nas mídias sociais fazem transparecer falhas que as corporações antes mantinham resguardadas sob seu controle e que hoje, estão disponíveis na web ao alcance de todos. As empresas precisam estar preparadas para usar esses canais como aliados na preservação de sua imagem, e não como inimigos.”

(ELIZANGELA GRIGOLETTI, Jornalista, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 27 de maio de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 29 de maio de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de SACHA CALMON, Advogado tributarista, coordenador do curso de especialização em direito tributário das Faculdades Milton Campos, que merece igual INTEGRAL transcrição:

“Criminalidade política

Existem povos enérgicos e povos lenientes. Os primeiros compreenderam cedo estarem os valores éticos da sociedade imbricados nas leis, ante as quais todos são iguais. Os lenientes, com certa vileza, acham-nos meros padrões destituídos de positividade, relacionados exclusivamente com a consciência do autor aético, sujeitado ao julgamento moral da sociedade. Para estes, a flexibilidade na aplicação das leis sofre o temperamento das circunstâncias, daí a leniência, que é frouxidão e impunidade.

No Brasil, país para lá de leniente, a lei não vale para todos. Especificamente, tem-se a sensação de os políticos estarem acima das leis. Entre eles o pacto é do compadrio. Nos últimos 10 anos – em particular – os piores atentados às leis da República, mormente das que protegem o patrimônio público e pautam o agir das autoridades, não foram considerados delitos graves a atrair para os transgressores a persecução penal e, menos ainda, a execração pública, como era de se esperar. A coisa pública tornou-se a “cosa nostra”, deles. Com isso, a corrupção virou endêmica, passando pelos gabinetes das mais altas autoridades políticas e vem descendo até o funcionário da seção de compras, o vereador, os fiscais, a polícia, de modo crescentemente insuportável.

A criminalidade praticada pelos políticos cresce regada pela leniência do sistema e a indiferença do povo. O mantra recitado quando um figurão ou mesmo uma figurinha , como Delúbio, é flagrado com a “mão na botija” é sempre este: “É um escândalo, mais um, armado pela oposição”. A partir desse momento, a questão deixa de ser ética e, portanto jurídica, para tornar-se uma questão político-partidária. A politização partidária da criminalidade leva a três destinos odiosos: a uma, ilude o povo; a duas, para enganá-lo ainda mais, dependendo do caso, “abre-se um rigoroso inquérito para apurar cabalmente os fatos” (e que não acaba nunca); a três, os correligionários cerram fileiras à volta do transgressor e todos os despistes e retóricas são empregados para negar o delito e inocentar, “a priori”, o seu autor. Tudo é feito no melhor estilo “latrino-americano”, com os próceres aliados unidos em malcheiroso despudor ético e sem o mínimo de respeito à opinião pública, chamada até a tomar partido. Se o partido é “de massas”, como o PT, os “companheiros” logo se alvoroçam feito torcida de futebol. O interesse partidário passa a valer mais do que vergonha na cara. Lado outro, os líderes, a começar pelo presidente da República, em casos que tais, deveriam investigar e punir energicamente os correligionários desonestos, atentos à lei e ao dizer dos nossos antepassados: “Diga-me com quem andas, que te direi quem tu és”. Entretanto, ocorre, tem ocorrido, o oposto. Os maiorais se empenham em defender os seus, tenham ou não culpa. É um padrão incivilizado de justiça política, incompatível com o Estado Democrático de Direito.

É justo o que se passa agora com mais um caso do ministro Palocci. O primeiro, foi em Ribeirão Preto, quando era prefeito. O segundo deu-se com o pobre caseiro Francenildo. Agora temos a multiplicação dos pães, segundo os seus detratores, os quais seriam de um grupo rival a fazer “fogo amigo” (e lento, para queimar aos poucos).

Tirante o povo conformado com o refrão “são todos iguais”, as pessoas esclarecidas – caso dos meus leitores – sabem que um político da situação, fora ou dentro do governo, seja no Executivo ou no Legislativo (menos no Judiciário) pode tocar seus negócios, devendo, em termos formais, deles afastar-se como reza a lei, abdicando da direção da empresa. Isso estamos cansados de saber. O que Palocci deve explicar é se houve ou não “tráfico de influência”, a tipificar crime contra a administração pública, punido com pena de reclusão. Para sabermos a verdade sobre a consultoria puramente oral do ex-ministro da Fazenda de Lula, pois não há textos, bastariam duas coisas. A uma, saber se nos contratos há cláusula de sucesso condicional (10% da vantagem em caso de êxito), como a contratação do cliente pelo governo ou por empresas controladas direta ou indiretamente por ele. A duas, o rol dos consulentes. Consultoria se faz e se recebe tão somente! O tráfico de influência exige resultados. Dizer que “cláusulas de confidencialidade” ínsitas nos negócios de Palocci impedem a divulgação dos instrumentos contratuais e da clientela, piora a situação, não convence. Debaixo dessa moita tem coisa. E não cheira bem. O que nos deixa curioso é o porquê de a presidente ter de respirar tanta fedentina, sem assoar o nariz. Seja durona, presidente e faça o que deve ser feito. Mesmo sendo de Minas, V. Exa. não vetou a aptidão da área mineira da Sudene para receber incentivos automotivos? Milhões de brasileiros aguardam uma decisão de V. Exa. “No meio do caminho tem uma pedra”.”

Eis, pois, mais páginas LÚCIDAS, OPORTUNAS, em sintonia com a TRANSPARÊNCIA mais do que nunca EXIGIDA pela COMUNIDADE GLOBAL, que acenam para o FOCO da LUTA que, antes de tudo, deve ser de TODOS: a PROBLEMATIZAÇÃO de questões CRUCIAIS como: a INFLAÇÃO, a CORRUPÇÃO, o DESPERDÍCIO, a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, que, entre outros igualmente RELEVANTES fatores, SANGRAM a nossa ECONOMIA, MINAM nossa capacidade de POUPANÇA e de INVESTIMENTO, e TORNAM ainda mais LENIENTE e AÉTICO nosso POVO... O que DESSERVE o BRASIL e DESONRA a REPRESENTATIVIDADE outorgada...

Mas, NADA, absolutamente NADA, ABATE e ARREFECE o nosso ÂNIMO e o nosso ENTUSIASMO, e ainda mais nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (RIO + 20) em 2012, a COPA DAS CONFEDERAÇÕES DE 2013, a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...