quarta-feira, 26 de abril de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DO SERVIR E A GESTÃO TRANSFORMADORA NA SUSTENTABILIDADE

“Considerações sobre serviço e sobre a rede de serviço planetária
        A Rede de Serviços é constituída de seres, consciências e energias nos vários níveis de existência, permitindo, desta forma, a realização do Plano Evolutivo na Terra. Visa elevar o mundo segundo leis da evolução superior, por isso transcende os conceitos e os padrões de conduta desta civilização. Por estar isenta de vínculos e envolvimentos com as forças degenerativas, lhe são dados os meios e a forma de executar esses serviços.
         No plano concreto, compõe-se dos que se dedicam de modo abnegado ao bem geral. Alicerça-se na lei do amor e na lei do serviço. Entre suas metas tangíveis podem-se citar: 1ª – Distribuição criteriosa de alimentos, medicamentos e roupas. 2ª – Instrução sobre primeiros socorros. 3ª – Atendimento à saúde e a situações vivenciais. 4ª – Orientação para o correto e mais completo aproveitamento de alimentos, e para o emprego dos recursos energéticos de cada região. 5ª – Pronta ação em casos de emergência e de calamidades. 6ª – Estimulação do que há de mais elevado tanto nos que prestam auxílio quanto nos que o recebem, tendo em vista que um ato de doação genuína, incondicional, transmite energias de cura. 7ª – Demonstração prática de que, pelo amor ao serviço, o necessário é suprido, mesmo em momentos de grande escassez de recursos.
         Toda a atividade da rede de serviço é gratuita e não visa à obtenção de lucros de espécie alguma. Não se vincula a instituições, doutrinas ou ideologias; inclui trabalhadores do Plano Evolutivo, independentemente de seu credo, raça ou profissão. A integração de indivíduos na rede de serviço ocorre nos níveis profundos de consciência. Vem à tona no decorrer de etapas que se sucedem espontaneamente, à proporção que eles vão-se desidentificando de aspectos psicológicos e humanos e buscam contatar a essência da vida. Cada indivíduo traz seus aspectos evolutivos em diferentes fases de maturação.
         A rede de serviço utiliza os que estão maduros, dá condições de os iniciantes aperfeiçoarem-se e ativa ao acomodados. Não espera, portanto, o indivíduo estar todo pronto para só então começar a servir, pois nunca se está nesse ponto, uma vez que a evolução é infinita. Ao participar dela, o indivíduo é estimulado a transcender o âmbito das leis “pede e te será dado” e “doa e receberás” para atingir outro, mais profundo, em que doador e receptor se dissolvem na Vida Única.
         O serviço é o meio mais seguro de elevação. Fundamenta-se no esquecimento de si, na ação abnegada. O serviço puro gera uma onda energética potente, capaz de proporcionar grandes transformações no mundo e nos seres. Fortalece os ideais elevados e o altruísmo.
         Nesta época, o serviço grupal assume relevância, pois a união de esforços cria a base onde ancoram energias suprafísicas, o que é fundamental para o transcurso da fase purificadora pela qual o planeta está passando. Na etapa preparatória para o serviço, o indivíduo submete-se a depurações, seu carma vai-se ajustando a novas conjunturas, a fim de que ultrapasse os limites da personalidade humana. Sucedem-se fases até que o seu próprio modo de ser seja transformado. Trilha caminhos mais verdadeiros com responsabilidades maiores. Sabe o que é para ser feito e dispõe-se a executá-lo sem restrições. E como verdadeiro servidor, não sente temor nem repulsa à degradação humana e material, pois seriam obstáculos para a cura que se opera através do serviço.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 23 de abril de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de março de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de LUCIANA REZENDE ABRAM, engenheira, especialista em administração e marketing e consultora de franchising, e que merece igualmente integral transcrição:

“Transformar esperanças em resultados
        Acredito que tudo na vida é muito simples, desde que não deixemos para depois o que precisamos fazer hoje. O que deixa tudo mais difícil é o procrastinar, o deixar para amanhã, o adiar, o delongar. Essa ação, além de não resolver nada, ainda deixa as soluções mais complexas, diminuindo significativamente qualquer produtividade.
         Gosto de ter em vista três princípios relacionados com o ato de cuidar que, quando somados, levam ao aumento da produtividade: administrar, ato de cuidar das operações transformadoras; gerenciar, ato de cuidar de resultados transformadores; e liderar, ato de cuidar de pessoas, seres humanos que têm esperança de que a todo momento podem ser transformados.
         Essa ideia que a todo momento o empresário cuida de transformações e esperanças faz com que as empresas ganhem valores intangíveis que as deixam mais humanas e muito mais produtivas.
         Trabalho com produtividade e aprendi, ao longo desses 20 e poucos anos, que não existe nada mais humano do que a produtividade. Quando transformamos produção em produtividade, concretizamos, tangibilizamos nossas esperanças, somos desenvolvidos. Produzir nada mais é do que transformar algo. Ser produtivo ou ter produtividade é a produção direcionada para um resultado para a esperança concretizada.
         E, como brilhantemente explica o educador Paulo Freire e o filósofo Mário Sérgio Cortella, esperança vem do verbo esperançar, que significa sonhar, definir o que se quer e como irá alcançar. É a força que nos torna resilientes, logo o verbo esperançar é antônimo do verbo esperar e sinônimo de gestão. Se reescrevermos o significado para a linguagem gerencial, esperançar é ter objetivos, traçar metas, planejar ações e implantar.
         Às vezes, vejo times/empresas onde o artilheiro/vendedor é recordista em gols/vendas, porém o time não consegue vencer os campeonatos ou ter rentabilidade. Isso porque produzir gol ou faturamento é só uma das inúmeras operações realizadas por um ser humano, que levam primeiro para um resultado individual e depois, quando somado aos demais resultados das outras operações desenvolvidas por outros seres humanos, levam à produtividade.
Na sua empresa não é diferente: conhecer cada operação, saber o que se faz, como faz e quais resultados precisam ser atingidos é indispensável para o aumento da produtividade. Cada colaborador precisa saber exatamente o que e quanto precisa produzir e entender a importância dessa produção e as consequências dessa conquista.
Por exemplo, se em uma loja de varejo o vendedor só tiver na mente o quanto em valor financeiro deve ser suficiente para pagar as despesas, pode ser que venda muito, porém mal, dando descontos que não cobrem os compromissos da organização, muitas vezes, por exemplo, nem rentabilizando para pagar os custos do produto. As metas individuais precisam estar atreladas aos resultados da sua empresa, pois, caso contrário, a empresa para de se desenvolver e morre, ou o time não chegará nem nas semifinais dos campeonatos.
         Diariamente, a cada partida, a cada dia, questionar, entender e ajustar as táticas e ações para o alcance do resultado final é a tarefa do empresário. E, quando essa meta vem ao encontro das esperanças pessoais dos indivíduos que produzem os resultados, fazemos com que a empresa pertença também aos seus sonhos e esperanças e nesse lindo pertencimento todos ganham.
         Quando o empresário entende que a necessidade de empresariar é a esperança de todos os envolvidos, uma vez que todos buscam rentabilidade, resultados positivos e produtivos nas suas vidas, os negócios se transformam e passamos a trabalhar em equipe para a conquista de um mesmo resultado, relevante para cada um de nós, não interessando quem somos: proprietários, investidores, acionistas, executivos, gestores, colaboradores ou parceiros.
Não existe outra forma de atingir resultados que não seja com o trabalho de todos voltado para a conquista de um bem comum. Sejamos esperançosos, tenhamos sonhos para que possamos definir como iremos trabalhar para conquistá-los e, assim, nos encher de força que nos torna cada mais resilientes.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro/2017 a ainda estratosférica marca de 481,46% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 326,96%; e já o IPCA em março, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,57%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
  


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