“Considerações
sobre serviço e sobre a rede de serviço planetária
A Rede de Serviços é
constituída de seres, consciências e energias nos vários níveis de existência,
permitindo, desta forma, a realização do Plano Evolutivo na Terra. Visa elevar
o mundo segundo leis da evolução superior, por isso transcende os conceitos e
os padrões de conduta desta civilização. Por estar isenta de vínculos e
envolvimentos com as forças degenerativas, lhe são dados os meios e a forma de
executar esses serviços.
No
plano concreto, compõe-se dos que se dedicam de modo abnegado ao bem geral.
Alicerça-se na lei do amor e na lei do serviço. Entre suas metas tangíveis
podem-se citar: 1ª – Distribuição criteriosa de alimentos, medicamentos e
roupas. 2ª – Instrução sobre primeiros socorros. 3ª – Atendimento à saúde e a
situações vivenciais. 4ª – Orientação para o correto e mais completo
aproveitamento de alimentos, e para o emprego dos recursos energéticos de cada
região. 5ª – Pronta ação em casos de emergência e de calamidades. 6ª –
Estimulação do que há de mais elevado tanto nos que prestam auxílio quanto nos
que o recebem, tendo em vista que um ato de doação genuína, incondicional,
transmite energias de cura. 7ª – Demonstração prática de que, pelo amor ao
serviço, o necessário é suprido, mesmo em momentos de grande escassez de
recursos.
Toda a
atividade da rede de serviço é gratuita e não visa à obtenção de lucros de
espécie alguma. Não se vincula a instituições, doutrinas ou ideologias; inclui
trabalhadores do Plano Evolutivo, independentemente de seu credo, raça ou
profissão. A integração de indivíduos na rede de serviço ocorre nos níveis
profundos de consciência. Vem à tona no decorrer de etapas que se sucedem
espontaneamente, à proporção que eles vão-se desidentificando de aspectos
psicológicos e humanos e buscam contatar a essência da vida. Cada indivíduo
traz seus aspectos evolutivos em diferentes fases de maturação.
A rede
de serviço utiliza os que estão maduros, dá condições de os iniciantes
aperfeiçoarem-se e ativa ao acomodados. Não espera, portanto, o indivíduo estar
todo pronto para só então começar a servir, pois nunca se está nesse ponto, uma
vez que a evolução é infinita. Ao participar dela, o indivíduo é estimulado a
transcender o âmbito das leis “pede e te será dado” e “doa e receberás” para
atingir outro, mais profundo, em que doador e receptor se dissolvem na Vida
Única.
O
serviço é o meio mais seguro de elevação. Fundamenta-se no esquecimento de si,
na ação abnegada. O serviço puro gera uma onda energética potente, capaz de
proporcionar grandes transformações no mundo e nos seres. Fortalece os ideais
elevados e o altruísmo.
Nesta
época, o serviço grupal assume relevância, pois a união de esforços cria a base
onde ancoram energias suprafísicas, o que é fundamental para o transcurso da
fase purificadora pela qual o planeta está passando. Na etapa preparatória para
o serviço, o indivíduo submete-se a depurações, seu carma vai-se ajustando a
novas conjunturas, a fim de que ultrapasse os limites da personalidade humana.
Sucedem-se fases até que o seu próprio modo de ser seja transformado. Trilha
caminhos mais verdadeiros com responsabilidades maiores. Sabe o que é para ser
feito e dispõe-se a executá-lo sem restrições. E como verdadeiro servidor, não
sente temor nem repulsa à degradação humana e material, pois seriam obstáculos
para a cura que se opera através do serviço.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 23 de abril de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de março
de 2017, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de LUCIANA REZENDE ABRAM,
engenheira, especialista em administração e marketing e consultora de
franchising, e que merece igualmente integral transcrição:
“Transformar
esperanças em resultados
Acredito que tudo na
vida é muito simples, desde que não deixemos para depois o que precisamos fazer
hoje. O que deixa tudo mais difícil é o procrastinar, o deixar para amanhã, o
adiar, o delongar. Essa ação, além de não resolver nada, ainda deixa as
soluções mais complexas, diminuindo significativamente qualquer produtividade.
Gosto
de ter em vista três princípios relacionados com o ato de cuidar que, quando
somados, levam ao aumento da produtividade: administrar, ato de cuidar das
operações transformadoras; gerenciar, ato de cuidar de resultados
transformadores; e liderar, ato de cuidar de pessoas, seres humanos que têm
esperança de que a todo momento podem ser transformados.
Essa
ideia que a todo momento o empresário cuida de transformações e esperanças faz
com que as empresas ganhem valores intangíveis que as deixam mais humanas e
muito mais produtivas.
Trabalho
com produtividade e aprendi, ao longo desses 20 e poucos anos, que não existe
nada mais humano do que a produtividade. Quando transformamos produção em
produtividade, concretizamos, tangibilizamos nossas esperanças, somos
desenvolvidos. Produzir nada mais é do que transformar algo. Ser produtivo ou
ter produtividade é a produção direcionada para um resultado para a esperança
concretizada.
E,
como brilhantemente explica o educador Paulo Freire e o filósofo Mário Sérgio
Cortella, esperança vem do verbo esperançar, que significa sonhar, definir o
que se quer e como irá alcançar. É a força que nos torna resilientes, logo o
verbo esperançar é antônimo do verbo esperar e sinônimo de gestão. Se
reescrevermos o significado para a linguagem gerencial, esperançar é ter
objetivos, traçar metas, planejar ações e implantar.
Às
vezes, vejo times/empresas onde o artilheiro/vendedor é recordista em gols/vendas,
porém o time não consegue vencer os campeonatos ou ter rentabilidade. Isso
porque produzir gol ou faturamento é só uma das inúmeras operações realizadas
por um ser humano, que levam primeiro para um resultado individual e depois,
quando somado aos demais resultados das outras operações desenvolvidas por
outros seres humanos, levam à produtividade.
Na sua empresa não é
diferente: conhecer cada operação, saber o que se faz, como faz e quais
resultados precisam ser atingidos é indispensável para o aumento da
produtividade. Cada colaborador precisa saber exatamente o que e quanto precisa
produzir e entender a importância dessa produção e as consequências dessa
conquista.
Por exemplo, se em uma
loja de varejo o vendedor só tiver na mente o quanto em valor financeiro deve
ser suficiente para pagar as despesas, pode ser que venda muito, porém mal,
dando descontos que não cobrem os compromissos da organização, muitas vezes,
por exemplo, nem rentabilizando para pagar os custos do produto. As metas
individuais precisam estar atreladas aos resultados da sua empresa, pois, caso
contrário, a empresa para de se desenvolver e morre, ou o time não chegará nem
nas semifinais dos campeonatos.
Diariamente, a cada partida, a cada dia, questionar,
entender e ajustar as táticas e ações para o alcance do resultado final é a
tarefa do empresário. E, quando essa meta vem ao encontro das esperanças
pessoais dos indivíduos que produzem os resultados, fazemos com que a empresa
pertença também aos seus sonhos e esperanças e nesse lindo pertencimento todos
ganham.
Quando o empresário entende que a necessidade de empresariar
é a esperança de todos os envolvidos, uma vez que todos buscam rentabilidade,
resultados positivos e produtivos nas suas vidas, os negócios se transformam e
passamos a trabalhar em equipe para a conquista de um mesmo resultado,
relevante para cada um de nós, não interessando quem somos: proprietários,
investidores, acionistas, executivos, gestores, colaboradores ou parceiros.
Não existe outra forma
de atingir resultados que não seja com o trabalho de todos voltado para a
conquista de um bem comum. Sejamos esperançosos, tenhamos sonhos para que
possamos definir como iremos trabalhar para conquistá-los e, assim, nos encher
de força que nos torna cada mais resilientes.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro/2017 a ainda estratosférica
marca de 481,46% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 326,96%; e já o IPCA
em março, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,57%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a
lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso
específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e
que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além
de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do
século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...
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