“A
pureza da intenção permite ao
alimento atuar mais profundamente
alimento atuar mais profundamente
Há
vários meios de se preparar um alimento – e até mesmo de cozinha-lo – sem fazer
uso do fogo para isso. Do mesmo modo, há várias formas de lidar com o alimento
motivadas pelas mais diversas razões: pode-se cozinhar para matar a fome, para
ganhar dinheiro, para satisfazer a outrem, por prazer e assim por diante.
O
alimento reage ao contato direto das mãos humanas, bem como ao pensamento. E
reage ainda mais sob a influência da nossa intenção. Conforme a intenção que
tivermos, assim será a ação do alimento sobre nosso corpo. Por analogia e
simpatia, ele atua nos vários níveis da consciência de quem o ingere e, à
medida que é digerido, passa por um processo de assimilação que age sobre o
corpo etérico – o corpo de energias que mantém o corpo físico integrado. Sendo
o corpo etérico o principal veículo para a cura interior, é que por seu
intermédio que se reflete no cérebro e nas atitudes externas o que se passa nos
níveis superiores.
Para
que o alimento possa atuar também nesses outros níveis, ele depende da pureza
da energia que colocamos em sua confecção. Se vier de níveis supramentais, se
for uma pura energia não condicionada pelos valores dos níveis humanos, irá
atuar de tal forma que poderá ser encarada como “miraculosa”.
Vejamos
um exemplo de como essa energia atua. Certa vez, meu corpo físico precisava de
proteínas e o que eu ingeria não as continha em grau suficiente; no entanto,
meu organismo não só se adaptou, como também transformou aqueles pobres
comestíveis em rico alimento, sem que eu tivesse consciência alguma de como
isso acontecia.
Essa
química não é consciente. Consciente é a intenção com que se trata o alimento e
com a qual ele é ingerido. Ao ofertar o alimento em glória a Deus, sem
pretender qualquer recompensa, nele estará presente a ação livre e
desinteressada: o espírito da liberdade.
Quando
comemos apenas para sustentar o corpo físico, permanecemos limitados à leis que
regem esse plano; mas, quando o fazemos pela glória de Deus, da Vida, entramos
em outras esferas de influência a partir dessa intenção.
Conheci
quem vivia sintonizado com o próprio nível espiritual – que é chamado de quinta
dimensão – e ingeria pouquíssimo alimento material. Fundamental para isso é não
só a atitude de quem prepara o alimento, como também a de quem o ingere. “A
energia segue o pensamento”, diz uma conhecida lei”. Se penso e vivo a Essência
Única, energia equivalente é liberada quando me sirvo do alimento.
Assim
como são, e independentemente das suas condições externas, os componentes de um
alimento podem passar por uma química oculta e desenvolver certas propriedades
internas úteis a todos os seres vivos. Nesse caso, mesmo que suas propriedades
materiais sejam limitadas, esse alimento ganha um valor evolutivo que está além
de todos aqueles já conhecidos e óbvios.
O
alimento feito com espírito de oferta desinteressada ao que há de mais elevado
em todos os níveis de consciência é muito mais do que um mero saciador de fome.
É ele que nos ajuda a viver, pois “não só de pão vive o homem”. O corpo
assimila também a vibração que passou através das mãos, do coração e da
consciência que e da consciência que o prepararam e o ingeriram com livre
intenção.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de maio de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 8 de maio de
2017, caderno OPINIÃO, página 7, de
autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO,
jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:
“Valor
da informação
Arrogância,
precipitação e superficialidade têm sido, na opinião de James Fallows, autor do
afiadíssimo Detonando a notícia, a
marca registrada de certos setores da mídia norte-americana.
A
crítica, contundente e despida de corporativismo, produziu reações iradas,
alguns aplausos entusiásticos e, sem dúvida, uma saudável autocrítica. A
síndrome não reflete uma idiossincrasia da imprensa estadunidense. Trata-se uma
patologia universal. Também nossa. Reconhecê-la é importante. Superá-la, um
dever. Fallows questiona, por exemplo, a aspiração de exercer um permanente
contrapoder que está no cerne de algumas matérias. O jornalismo doutrinário do
passado, vestígio dos baronatos da imprensa brasileira, ressurge,
frequentemente, sob o manto protetor do dogma do ceticismo. A investigação
jornalística não brota da dúvida necessária, da interrogação inteligente.
Nasce, muitas vezes, de uma cascata de preconceitos.
A
fórmula de um bom jornal reclama uma balanceada combinação de convicção e
dúvida. A candura, num país marcado pela tradição da impunidade, acaba sendo um
desserviço à sociedade. É indispensável o exercício da denúncia fundamentada.
Precisamos, independentemente do escárnio e do fôlego das máfias da corrupção
imparável e infinita, perseverar num verdadeiro jornalismo de buldogues. Um dia
a coisa vai mudar. E vai mudar graças também ao esforço investigativo dos bons
jornalistas. Essa atitude, contudo, não se confunde com o cinismo de quem sabe
“o preço de cada coisa e o valor de coisa nenhuma”. O repórter, observador
diário da corrupção e da miséria moral, não pode deixar que a alma envelheça.
Convém renovar a rebeldia sonhadora do começo da carreira. O coração do foca
deve pulsar em cada matéria.
A
precipitação é outro vírus que ameaça a qualidade informativa. Repórteres
carentes de informação especializada e de documentação apropriada ficam reféns
da fonte. Sobra declaração, mas falta apuração rigorosa. A incompetência foge
dos bancos de dados. Troca milhão por bilhão. E, surpreendentemente, nada
acontece. O jornalismo é o único negócio em que a satisfação do cliente (o
leitor) parece interessar muito pouco. O jornalismo não fundamentado em
documentação é o resultado acabado de uma perversa patologia: o despreparo de
repórteres e a obsessão de editores com o fechamento. A chave de uma boa edição
é o planejamento. Quando editores não formam os seus repórteres, quando a
qualidade é expulsa pela ditadura do deadline, quando as entrevistas são feitas
pelo telefone e já não se olha nos olhos do entrevistado, está na hora de
repensar todo o processo de edição.
O
culto à frivolidade e a submissão à ditadura dos modismos estão na outra ponta
do problema. Vivemos sob o domínio do politicamente correto. E o dogma do
politicamente correto não deixa saída: de um lado, só há vilões; de outro, só
se captam perfis de mocinhos. E sabemos que não é assim. O verdadeiro
jornalismo não busca apenas argumentos que reforcem a bola da vez, mas, também,
com a mesma vontade, os argumentos opostos. Estamos carentes de informação e
faltos da boa dialética. Sente-se o leitor conduzido pela força de nossas
opções políticas e ideológicas.
Registremos,
ademais, os perigos do jornalismo de vazamento. Os riscos de instrumentalização
da imprensa são evidentes. Por isso, é preciso revalorizar, e muito, as
clássicas perguntas que devem ser feitas a qualquer repórter que cumpre pauta
investigativa: checou? Tem provas? A quem interessa essa informação?. Trata-se
de eficiente terapia no combate ao vírus da leviandade.
A
força de uma publicação não é fruto do acaso. É uma conquista diária. A
credibilidade não combina com leviandade. Só há uma receita duradoura: ética,
profissionalismo e talento. Navega-se freneticamente no espaço virtual. Penso,
no entanto, que há uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor,
critério e qualidade técnica e ética. Nunca foi tão valiosa e necessária a
informação substantiva. O leitor, cada vez mais crítico e exigente, quer
notícia.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em março/2017 a ainda estratosférica
marca de 490,3% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,0%; e já o IPCA
também no acumulado dos últimos doze meses, em abril, chegou a 4,08%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a
lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan
Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de
corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem
mostrando também o seu caráter transnacional;
eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos
borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um
verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque,
rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim,
é crime...); III – o desperdício, em
todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos,
indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O
Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança
das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é
desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de
problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos,
quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas
de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à
corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além
de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do
século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO:
Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...
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