sexta-feira, 26 de maio de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O TESOURO DA PAZ E DO SILÊNCIO E A LUZ DA FORMAÇÃO INTEGRAL NAS ESCOLAS

“As enfermidades humanas, as 
epidemias planetárias e a cura
O corpo mental, o emocional e o físico do ser humano alimentam-se das energias do nível da consciência do qual são parte, processam-nas, incorporam o que lhes serve e eliminam o que não lhes convém. Portanto, essa metabolismo, bem conhecido no nível físico concreto, existe também no âmbito dos sentimentos e emoções e no dos pensamentos. A enfermidade é um processo que induz o corpo a um descompasso em relação ao padrão arquetípico sadio, que lhe corresponde pela Lei Evolutiva Universal. A doença poderá vir à tona numa fase posterior. Por isso, a cura, para ser efetiva, considera a globalidade do ser, até mesmo suas intenções e seus ideais mais sinceros. Muitas vezes, ao dissiparem-se núcleos sutis de conflito, a harmonia reflete-se no corpo físico.
Desde que as forças involutivas se introduziram na matéria do planeta, do ponto de vista psíquico este corpo celeste passou a ser doente. A enfermidade tornou-se parte intrínseca da sua substância, pois essas forças afastaram-no do arquétipo que estava destinado a expressar. Entre os reinos da Natureza, o reino humano foi o que mais se entregou a essas forças negativas, devido ao uso inadequado do seu livre-arbítrio e do desejo.
Há casos em que o próprio expurgo de vibrações, que devem abandonar as células a fim de um novo equilíbrio instalar-se, apresenta sintomas de enfermidade, mas, na realidade, é um processo purificador. A causa primeira das enfermidades em nível humano é o autocentramento, cultivado pelo ego. Quando a cura interior se efetua, o desaparecimento das enfermidades físicas ou psíquicas é facilitado.
Quanto às enfermidades, elas atuam como elementos purificadores ou equilibradores de forças e energias. À medida que uma enfermidade planetária vai sendo controlada pela ciência e vai deixando de ser fatal, aparecem novas, conforme o que ainda deve ser restaurado ou purificado na raça humana e no planeta.
As enfermidades epidêmicas, que sempre emergiram, funcionam como instrumentos do Juízo pelo qual a Terra já está passando; só atingem os que necessitam de certo tipo de purificação. O atual Juízo permitirá à Terra assumir novo papel no sistema solar, bem como acolher a humanidade futura, mais sutil e harmoniosa.
O homem ainda pode ajudar na cura do planeta, pois sabe-se que o som tem grandes repercussões sobre a matéria. O ruído, não apenas de palavras faladas, mas de formas-pensamento, constitui nódulos densos a serem movidos do gangrenado tecido psíquico que hoje envolve o planeta. Esse zumbido destruidor será capaz de rasgar as camadas de proteção do planeta e de provocar abalos sísmicos. Um considerável auxílio já é dado quando o silêncio externo se instala, mas imensamente maior é a ajuda quando o homem silencia também os movimentos de seus núcleos psíquicos negativos.
Quando o ser humano amadurece, ele pode ajudar o planeta, deixado de praticar ações dispensáveis e abstendo-se de atuar se não tiver claro o que é para ser feito. Ao manifestar tal padrão, denota ter passado por uma grande cura. Todavia, se ele abdicar de querer e de buscar os resultados de suas ações, pode tornar-se receptáculo da Lei Evolutiva Universal. Não age mais à revelia da ordem cósmica e, assim, permite que se instale nos planos terrestres uma serenidade profunda.
O silêncio e a paz são uma verdadeira necessidade. Que cada um os cultive como um tesouro inestimável.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 21 de maio de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 30 de março de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de ELDO PENA COUTO, diretor do Colégio Magnum, e que merece igualmente integral transcrição:

“Educandário, um lugar fora de moda?
        Anos atrás, algumas escolas brasileiras se autodenominavam educandários. A palavra ficou obsoleta, mas não a educação, que continua sendo um problema a ser resolvido no país. As famílias que podem pagar fogem das escolas públicas, pois a maioria delas passou a ser sinônimo de mau ensino. Indecisos os pais, cuja maioria não tem condição de entender da realidade escolar. Contudo, a qualidade das escolas particulares não é homogênea. Pelo contrário, o ensino privado no Brasil é bem diversificado e poucos estabelecimentos se preocupam em oferecer uma formação completa aos alunos. Três principais modelos se destacam nesse mercado.
         O primeiro reúne escolas para as quais a educação é um negócio como outro qualquer. Essa concepção nasceu de um equívoco, originado pela necessidade de os estabelecimentos escolares assumirem um caráter empresarial. Orientados por um pragmatismo frio e calculista, alguns estabelecimentos de ensino passaram a considerar qualquer preocupação que fuja do currículo escolar como algo anacrônico. Todo meio de convencer a “clientela” a procurar seus serviços passou a ser válido, inclusive a propaganda agressiva e, frequentemente, enganosa. Essa questão mereceu destaque na mídia no último ano, quando ficou claro que algumas escolas estavam usando o Enem de maneira duvidosa, a fim de se promover. Criando turmas especiais, conseguiam figurar-se entre os primeiros colocados no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio, dando a impressão, às pessoas em geral, de que a qualidade do ensino de suas instituições mantinha esse padrão.
         O segundo modelo reúne escolas que se propõem seriamente a oferecer um ensino de alto nível. Com testes de seleção exigentes, conseguem reunir alunos empenhados em estudar com afinco e desenvolvem uma cultura de conseguir ingressar nos cursos mais concorridos das universidades de maior prestígio. Têm a preocupação de atrair profissionais competentes para formar suas equipes de professores e especialistas. Por conseguir, de seus alunos bons e reais resultados na hora de disputar um lugar em um curso superior, adquirem prestígio junto à sociedade e concentram seus esforços em manter esse sucesso, sua melhor propaganda.
         O terceiro grupo é formado por escolas para as quais a educação de verdade exige mais do que um bom ensino acadêmico: para esses colégios, educar implica também responsabilidade com formação. Assim, ao mesmo tempo em que adotam um modelo moderno de gestão e oferecem um ensino de qualidade indiscutível, mantendo-se sempre em ótimas colocações no ranking do Enem, oferecem aos seus alunos um grande número de atividades formativas, fora do currículo, e procuram desenvolver neles uma cultura centrada em princípios e valores, importantes por toda a vida.
         Lamentavelmente, muitos pais, por não ter tido esse tipo de educação, encontram dificuldade em compreender que seus filhos necessitam mais do que um ensino pragmático para gerir sua vida futura. Não percebem que a própria sociedade só pode caminhar para um desenvolvimento verdadeiro se tiver como integrantes e lideres pessoas que se regem por princípios e valores e que aprenderem a dar a devida importância à ética e à honestidade nas relações que envolvem a família, o convívio social em profissional.
É inegável que o ensino tem-se desenvolvido significativamente nos últimos anos. Pouco a pouco, as escolas vão substituindo o velho modelo, que privilegiava o puro conhecimento, pelo atual, que procura dar condições aos alunos de desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de analisar, interpretar e resolver problemas. Mas, é necessário mais. É preciso que as escolas que assumem a função de agentes transformadores da sociedade sejam a regra, não apenas algumas poucas exceções. Ao mudarem o foco do ensino para o raciocínio, nossos estabelecimentos de ensino devem também preocupar-se em motivar os alunos a usar a inteligência para melhorar suas relações com o outro, desenvolver a compaixão, a amizade desinteressada pelos semelhantes e procurar serem corretos no dia a dia até nos atos mais prosaicos, como o uso da internet e das redes sociais.
Um povo que anseia por uma sociedade mais justa e um mundo melhor deve primeiro insistir em melhorar a qualidade não só do ensino, mas também da formação oferecida pelas escolas. Mais do que simples estabelecimentos de ensino, seria melhor se os colégios se preocupassem em ser também educandários. Mesmo que a palavra esteja fora de moda...”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março/2017 a ainda estratosférica marca de 490,3% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,0%; e já o IPCA também no acumulado dos últimos doze meses, em abril, chegou a 4,08%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 


  


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