epidemias planetárias e a cura
O corpo mental, o
emocional e o físico do ser humano alimentam-se das energias do nível da consciência
do qual são parte, processam-nas, incorporam o que lhes serve e eliminam o que
não lhes convém. Portanto, essa metabolismo, bem conhecido no nível físico
concreto, existe também no âmbito dos sentimentos e emoções e no dos
pensamentos. A enfermidade é um processo que induz o corpo a um descompasso em
relação ao padrão arquetípico sadio, que lhe corresponde pela Lei Evolutiva
Universal. A doença poderá vir à tona numa fase posterior. Por isso, a cura,
para ser efetiva, considera a globalidade do ser, até mesmo suas intenções e
seus ideais mais sinceros. Muitas vezes, ao dissiparem-se núcleos sutis de
conflito, a harmonia reflete-se no corpo físico.
Desde que as forças
involutivas se introduziram na matéria do planeta, do ponto de vista psíquico
este corpo celeste passou a ser doente. A enfermidade tornou-se parte
intrínseca da sua substância, pois essas forças afastaram-no do arquétipo que
estava destinado a expressar. Entre os reinos da Natureza, o reino humano foi o
que mais se entregou a essas forças negativas, devido ao uso inadequado do seu
livre-arbítrio e do desejo.
Há casos em que o
próprio expurgo de vibrações, que devem abandonar as células a fim de um novo
equilíbrio instalar-se, apresenta sintomas de enfermidade, mas, na realidade, é
um processo purificador. A causa primeira das enfermidades em nível humano é o
autocentramento, cultivado pelo ego. Quando a cura interior se efetua, o
desaparecimento das enfermidades físicas ou psíquicas é facilitado.
Quanto às enfermidades,
elas atuam como elementos purificadores ou equilibradores de forças e energias.
À medida que uma enfermidade planetária vai sendo controlada pela ciência e vai
deixando de ser fatal, aparecem novas, conforme o que ainda deve ser restaurado
ou purificado na raça humana e no planeta.
As enfermidades
epidêmicas, que sempre emergiram, funcionam como instrumentos do Juízo pelo
qual a Terra já está passando; só atingem os que necessitam de certo tipo de
purificação. O atual Juízo permitirá à Terra assumir novo papel no sistema solar,
bem como acolher a humanidade futura, mais sutil e harmoniosa.
O homem ainda pode
ajudar na cura do planeta, pois sabe-se que o som tem grandes repercussões
sobre a matéria. O ruído, não apenas de palavras faladas, mas de
formas-pensamento, constitui nódulos densos a serem movidos do gangrenado
tecido psíquico que hoje envolve o planeta. Esse zumbido destruidor será capaz
de rasgar as camadas de proteção do planeta e de provocar abalos sísmicos. Um
considerável auxílio já é dado quando o silêncio externo se instala, mas
imensamente maior é a ajuda quando o homem silencia também os movimentos de
seus núcleos psíquicos negativos.
Quando o ser humano
amadurece, ele pode ajudar o planeta, deixado de praticar ações dispensáveis e
abstendo-se de atuar se não tiver claro o que é para ser feito. Ao manifestar
tal padrão, denota ter passado por uma grande cura. Todavia, se ele abdicar de
querer e de buscar os resultados de suas ações, pode tornar-se receptáculo da
Lei Evolutiva Universal. Não age mais à revelia da ordem cósmica e, assim,
permite que se instale nos planos terrestres uma serenidade profunda.
O silêncio e a paz são
uma verdadeira necessidade. Que cada um os cultive como um tesouro
inestimável.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 21 de maio de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 30 de março
de 2017, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de ELDO PENA COUTO,
diretor do Colégio Magnum, e que merece igualmente integral transcrição:
“Educandário,
um lugar fora de moda?
Anos atrás, algumas
escolas brasileiras se autodenominavam educandários. A palavra ficou obsoleta,
mas não a educação, que continua sendo um problema a ser resolvido no país. As
famílias que podem pagar fogem das escolas públicas, pois a maioria delas
passou a ser sinônimo de mau ensino. Indecisos os pais, cuja maioria não tem
condição de entender da realidade escolar. Contudo, a qualidade das escolas
particulares não é homogênea. Pelo contrário, o ensino privado no Brasil é bem
diversificado e poucos estabelecimentos se preocupam em oferecer uma formação
completa aos alunos. Três principais modelos se destacam nesse mercado.
O
primeiro reúne escolas para as quais a educação é um negócio como outro
qualquer. Essa concepção nasceu de um equívoco, originado pela necessidade de
os estabelecimentos escolares assumirem um caráter empresarial. Orientados por
um pragmatismo frio e calculista, alguns estabelecimentos de ensino passaram a
considerar qualquer preocupação que fuja do currículo escolar como algo
anacrônico. Todo meio de convencer a “clientela” a procurar seus serviços
passou a ser válido, inclusive a propaganda agressiva e, frequentemente,
enganosa. Essa questão mereceu destaque na mídia no último ano, quando ficou
claro que algumas escolas estavam usando o Enem de maneira duvidosa, a fim de
se promover. Criando turmas especiais, conseguiam figurar-se entre os primeiros
colocados no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio, dando a impressão, às
pessoas em geral, de que a qualidade do ensino de suas instituições mantinha
esse padrão.
O
segundo modelo reúne escolas que se propõem seriamente a oferecer um ensino de
alto nível. Com testes de seleção exigentes, conseguem reunir alunos empenhados
em estudar com afinco e desenvolvem uma cultura de conseguir ingressar nos
cursos mais concorridos das universidades de maior prestígio. Têm a preocupação
de atrair profissionais competentes para formar suas equipes de professores e
especialistas. Por conseguir, de seus alunos bons e reais resultados na hora de
disputar um lugar em um curso superior, adquirem prestígio junto à sociedade e
concentram seus esforços em manter esse sucesso, sua melhor propaganda.
O
terceiro grupo é formado por escolas para as quais a educação de verdade exige
mais do que um bom ensino acadêmico: para esses colégios, educar implica também
responsabilidade com formação. Assim, ao mesmo tempo em que adotam um modelo
moderno de gestão e oferecem um ensino de qualidade indiscutível, mantendo-se
sempre em ótimas colocações no ranking do Enem, oferecem aos seus alunos um
grande número de atividades formativas, fora do currículo, e procuram
desenvolver neles uma cultura centrada em princípios e valores, importantes por
toda a vida.
Lamentavelmente,
muitos pais, por não ter tido esse tipo de educação, encontram dificuldade em
compreender que seus filhos necessitam mais do que um ensino pragmático para
gerir sua vida futura. Não percebem que a própria sociedade só pode caminhar
para um desenvolvimento verdadeiro se tiver como integrantes e lideres pessoas
que se regem por princípios e valores e que aprenderem a dar a devida
importância à ética e à honestidade nas relações que envolvem a família, o
convívio social em profissional.
É inegável que o ensino
tem-se desenvolvido significativamente nos últimos anos. Pouco a pouco, as
escolas vão substituindo o velho modelo, que privilegiava o puro conhecimento,
pelo atual, que procura dar condições aos alunos de desenvolver o raciocínio
lógico, a capacidade de analisar, interpretar e resolver problemas. Mas, é
necessário mais. É preciso que as escolas que assumem a função de agentes
transformadores da sociedade sejam a regra, não apenas algumas poucas exceções.
Ao mudarem o foco do ensino para o raciocínio, nossos estabelecimentos de
ensino devem também preocupar-se em motivar os alunos a usar a inteligência para
melhorar suas relações com o outro, desenvolver a compaixão, a amizade
desinteressada pelos semelhantes e procurar serem corretos no dia a dia até nos
atos mais prosaicos, como o uso da internet e das redes sociais.
Um povo que anseia por
uma sociedade mais justa e um mundo melhor deve primeiro insistir em melhorar a
qualidade não só do ensino, mas também da formação oferecida pelas escolas.
Mais do que simples estabelecimentos de ensino, seria melhor se os colégios se
preocupassem em ser também educandários. Mesmo que a palavra esteja fora de
moda...”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em março/2017 a ainda estratosférica marca
de 490,3% nos últimos doze meses, e a
taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,0%; e já o IPCA
também no acumulado dos últimos doze meses, em abril, chegou a 4,08%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a
lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso
específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e
que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões),
a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...
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