sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DA QUALIFICAÇÃO DA LIDERANÇA E O TESOURO DA LIBERDADE DE SONHAR NA SUSTENTABILIDADE

“Líder é aquele que sabe delegar
        Um dos aspectos fundamentais para o sucesso de uma empresa é a capacidade de montar equipe competente e, ao mesmo tempo, complementar. Para evitar a sobrecarga de trabalho, é preciso que o chefe entenda a importância de delegar tarefas e de organizá-las de acordo com as qualidades de cada um.
         Muitas vezes, os líderes acabam acumulando funções, em vez de compartilhar as tarefas com o resto da equipe. Isso ocorre por uma série de motivos: o receio de que o trabalho não seja feito de acordo com as suas recomendações, a preocupação com o tempo e os prazos estipulados, ou até mesmo porque eles não têm a segurança necessária para transferir suas responsabilidades para os outros.
         Para evitar esse tipo de problema, o líder deve, antes de tudo, conhecer a si mesmo e a seus colaboradores, para que identifique o que pode ser feito por ele mesmo ou delegado para outras pessoas. Essa capacidade de entender as habilidades dos membros da equipe contribui não apenas para aliviar o trabalho, mas, principalmente, para garantir melhores resultados. Quando cada pessoa fica responsável por fazer aquilo que entende melhor, a qualidade dos processos também aumenta.
         A confiança na equipe é primordial para que esse processo funcione, já que o líder não pode dar conta de tudo sozinho. Tarefas simples, por exemplo, devem ser facilmente desempenhadas por outras pessoas. No caso de atividades muito demoradas, uma boa ideia é transferir a pesquisa inicial ou a parte mais mecânica, de modo que realize apenas a revisão e a aprovação. Assim, sobre tempo para que ele realize o trabalho mais relevante, que não poderia ser feito por outros membros da equipe.
         Outro tipo de atitude que contribui para dividir a carga de trabalho é dedicar parte do seu tempo e da sua paciência para ensinar os colaboradores a realizar algumas tarefas. Isso demonstra que o gestor tem interesse genuíno pelo desenvolvimento da equipe e também ajudar na identificação das pessoas que podem se tornar o seu sucessor, ou mesmo trocar de função.
         Porém, para garantir a qualidade do serviço desempenhado, o líder precisa estar sempre atento ao que os funcionários estão fazendo e realizar acompanhamento das atividades. Muitas vezes, ele comete o erro de delegar as tarefas e esquece-se de auxiliar a equipe para fazer os ajustes necessários, o que pode comprometer o andamento dos serviços.
         Evitar a centralização das atividades é essencial para o desenvolvimento de qualquer organização, já que favorece para a troca de ideias, o entrosamento da equipe e a exposição de diferentes pontos de vista. Incentivar um ambiente de trabalho colaborativo, em que todos opinam com liberdade, também garante o aumento da inovação e da produtividade. Além de ter vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes, uma organização que promove cultura interna de colaboração consegue motivar seus funcionários a trabalhar por um objetivo comum, aumentando o engajamento da equipe.
         Para isso, é importante que essa cultura seja baseada na conexão e na confiança, e que se permita o erro como parte do processo evolutivo e de aprendizado. Quando o colaborador se sente seguro com o seu líder, aumentam as chances de que ele assuma novos desafios e queira contribuir ainda mais. Mas é preciso haver alinhamento da teoria com a prática, para que seja possível observar, no dia a dia, os valores e missão da companhia.
         Quando o gestor trabalha verdadeiramente lado a lado com seus subordinados e dá espaço para que o talento apareça, ele consegue melhorar a qualidade dos resultados da empresa e, mais do que isso, contribui com o plano de carreira dos seus colaboradores. Esse processo só pode ser colocado em prática quando o líder atua, de fato, como um desenvolvedor de pessoas, tratando seus colaboradores como potenciais talentos ou, até mesmo, futuros sucessores.”.

(CLÁUDIA REGINA ARAÚJO DOS SANTOS. Especialista em gestão estratégica de pessoas, palestrante, coach executiva e diretora da Emovere You, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de dezembro de 2017, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 25 de dezembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de JOÃO DEWET MOREIRA DE CARVALHO, engenheiro-agrônomo em Nanuque, e que merece igualmente integral transcrição:

“Liberdade de sonhar
        Na tradição de qualquer povo, reger o ditado que todo jovem é sonhador. E isso, além de ser uma boa verdade, é alvissareiro. Principalmente, porque é através dos sonhos das pessoas que o mundo se aperfeiçoa. São sementes que nunca param de brotar. Pois não morrem nunca. E, até mesmo na velhice, os sonhos dos tempos de juventude costumam permanecer vivos, resistindo à inclemência das desilusões da vida.
         E de todos os sonhos, o mais auspicioso é o da transformação da sociedade humana em uma mais justa, menos desigual e livre. Então, qual o problema em os jovens sonharem com essa saudável transformação? Por que esse rebelde sonho juvenil incomoda tanto e traz tamanha preocupação?
         Acontece que, na juventude, eles ainda não têm a exata noção das inúmeras armadilhas ocultas nos misteriosos caminhos das utopias da vida. Onde podem sofrer manipulações da parte de certos aproveitadores, sempre prontos a fazer uso inescrupuloso dos seus justos ideais juvenis. Pois, muitos são os enganos disponíveis nos meios oferecidos para a realização desses sonhos. Principalmente, por lhes faltar ainda o pleno discernimento, atributo indispensável na avaliação da substância e viabilidade de cada ideal.
         Por essa vulnerabilidade, nos jovens, normalmente, são inculcadas inúmeras ilusões. Quase todas inviáveis de ser vividas na realidade imperfeita da vida humana. São pretensas ideologias utópicas semelhantes a castelos de areia. Que além de não se sustentar com o passar do tempo, produzem no final decepções difíceis de serem superadas. Haja vista o trauma deixado em tantas gerações de inúmeros povos devido à falência de suas insustentáveis utopias sociais. Em cujos rastros foram legados um saldo de imensa destruição de vidas, além de enorme atraso social e econômico.
         No entanto, apesar do fracasso em se construir um futuro mais benéfico para todos seja na história humana maior do que os casos de sucesso, ainda assim, o sonho de um mundo mais harmônico deve ser levado à frente. Mas de forma inteligente e fazendo uso de ideais que sejam de implementação viável. E passíveis de ser melhorados.
         Por tudo isso, em que pese a democracia merecer algumas ressalvas, ainda assim, é a menos pior forma de governo disponível. E o capitalismo de mercado, como sistema econômico, ainda é o único meio sustentável capaz de produzir melhoria geral de vida para todos.
         Mesmo porque, perante os latentes sonhos utópicos de parte da humanidade, que torce pela reversão da condição dos oprimidos e injustiçados diante da selvageria da vida. E partindo do princípio de que nenhum homem foi criado para ser escravizado por outro, mas para partilhar da vida, lado a lado. Somente na democracia e no capitalismo é possível erradicar essas injustiças através da constante reconstrução da sociedade. Além de possibilitar a ascensão social meritória a todos. E onde os ideais utópicos juvenis podem ser incorporados. Tornando a sociedade menos desigual, apesar das imperfeições da natureza humana. E, além de tudo, preservando a liberdade. Que de todos os bens humanos é o de maior valor. Afinal, só não sabe o quanto ela é preciosa quem nunca viveu o terror dos regimes de exceção, quer seja de direita ou de esquerda.
         E isso tudo se aplica ao Brasil. Pois, ainda que no país os três poderes estejam beirando a completa putrefação, mesmo assim, reformá-los ainda é a melhor opção. Do que os suprimir. E para que essa reforma ocorra, uma sociedade esclarecida e mobilizada é fundamental. Cabe, portanto, aos brasileiros decidir o tipo de país que almejam construir. E nessa decisão não pode ocorrer nenhum retrocesso. Nem o de pouco ou o de muito tempo atrás.
         Por isso, qualquer tentativa de se implantar qualquer forma de totalitarismo deve ser afastada. Pois, nas ditaduras de esquerda ou de direita, seus líderes são tão falíveis quanto em qualquer outro. E com o agravante de não existir liberdade de reformar. De discordar e criticar. De escolher e mudar. Decidindo o futuro da nação. Valores preciosos, que não podem ser alienados. Então, sustentar o discurso totalitário de poder é defender a opressão do seu povo em benefício exclusivo de uns poucos oportunistas.
         Daí se conclui que os sonhos juvenis que acompanham cada ser humano devem ser tratados como precioso tesouro de incomparável valor. E, apesar de todas as ressalvas, eles não devem jamais ser reprimidos. Ainda que transformá-los em realidade seja uma tarefa longa e árdua. No entanto, desistir desse sonhos é afrontar o direito de liberdade de sonhar de uma nação. Como o dia em que a injustiça, a desigualdade e a opressão serão apenas irrelevantes peças esquecidas no museu da história das atrocidades humanas.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro/2017 a ainda estratosférica marca de 333,8% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 323,73%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em novembro, chegou a 2,80%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.






  

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