“O
profissional certo para a sua empresa
Toda organização quer
maximizar seus resultados com times cada vez mais enxutos. Os profissionais
altamente capacitados são cada vez mais valorizados e contratações assertivas
são fundamentais para construir empresas capazes de evoluir.
Para
garantir a alta performance de um time, o processo seletivo deve ser muito bem
planejado e preciso. Hoje, um dos principais desafios nas organizações na hora
de contratar é a falta de preocupação na definição do perfil e requisitos
adequados para o cargo. Outro ponto relevante é o recrutamento e seleção
realizados com urgência, onde o fechamento da vaga a qualquer custo se sobrepõe
ao planejamento e análise.
Em
muitos momentos, torna-se imprescindível a contratação de uma consultoria de
recursos humanos com expertise em recrutamento e seleção e ampla experiência em
todas as etapas do processo seletivo. A consultoria viabiliza um resultado em
curto prazo, de forma a atender as necessidades do cliente.
Para
se ter maior assertividade na contratação, é de suma importância que o
profissional que conduzirá o processo tenha amplo conhecimento da empresa, da
área, do gestor imediato, do time que irá conduzir, bem como da cultura, clima
e valores da empresa e, principalmente, que faça um rico alinhamento de perfil,
para, posteriormente, ir à busca do candidato ideal. O alinhamento de perfil
deve ser realizado em conjunto com o RH e o gestor da área que o colaborador
irá atuar.
Para
posições estratégicas, geralmente realiza-se um mapeamento de mercado e
posteriormente: divulgação, análise de currículo, entrevistas por competência,
aplicação e correção de testes comportamentais e técnicos, elaboração de
pareceres. Feito isso, definição do short
list para apresentação dos finalistas ao cliente. Enfatizando que o hunting, o banco de talentos e o networking são ferramentas muito ricas
para se encontrar o candidato desejado.
É
muito importante que o profissional de recrutamento e seleção oriente o
candidato quanto às informações relevantes sobre a empresa, o cargo, o desafio
que estará assumindo, entre outros pontos, pois caso aconteçam falhas nesse
percurso, é comum desistências e, consequentemente, recontratações. Ou seja,
todo aquele ciclo de contratação recomeça. Isto implica em custos dobrados, o
que, em época de crise, não é positivo para as organizações.
Uma
boa seleção deve ser capaz de analisar as habilidades e competências do
candidato, bem como identificar se o mesmo está alinhado com os valores da
empresa. O investimento pode reduzir uma série de custos indiretos no futuro.”.
(FERNANDA
ANDRADE. Gerente de hunting e outplacement da NVH – Human Inteligence, em
artigo publicado no jornal ESTADO DE
MINAS, edição de 15 de março de 2018, caderno OPINIÃO, página 19).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de FERNANDO
VALENTE PIMENTEL, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e
de Confecção (Abit), e que merece igualmente integral transcrição:
“Círculo
vicioso dos juros
A divulgação do lucro
contábil não ajustado dos quatro maiores bancos brasileiros em 2017, fabulosos
R$ 57,63 bilhões, num ano no qual a economia apresentou modestíssimo
crescimento, repete a histórica distorção da exagerada transferência do capital
dos setores produtivos para a área financeira. É algo comparável a uma
transfusão de sangue do paciente para uma pessoa saudável, dificultando muito a
recuperação. Para que não pairem dúvidas sobre nossa posição, somos
absolutamente favoráveis ao lucro. Ademais, um sistema financeiro hígido é
condição para a irrigação de crédito e para que as pessoas sintam-se seguras em
lhe confiar os recursos que poupam.
A
gravidade do desequilíbrio relativo ao volume de dinheiro canalizado ao setor
financeiro vem de longa data. O problema mostra-se ainda mais agudo ao
constatarmos que, nos 12 meses encerrados em setembro de 2017, o lucro contábil
dos quatro grandes bancos no período (R$ 54 bilhões) ficou praticamente
empatado com o registrado por 260 companhias abertas não financeiras (R$ 55,3
bilhões). A rentabilidade média das instituições financeiras ficou em 13,9%,
contra 4,5% das empresas não financeiras.
Não se
trata, aqui, de uma crítica ideológica aos bancos, mas sim ao modelo perverso
que vem limitando o desenvolvimento. Há uma série de causas para os juros
elevados: concentração bancária excessiva; insegurança jurídica e dificuldade
para recuperação de créditos em default; impostos exagerados; depósitos
compulsórios em percentuais muito altos, limitando a capacidade dos bancos de
emprestarem recursos; política monetária conservadora; governos gastadores e
ineficientes.
Essas
e outras considerações, porém, não eliminam as consequências danosas da
manutenção de juros elevadíssimos no país por tanto tempo, uma das principais
responsáveis pelo baixo crescimento e a intermitência de recessões. O que está
sendo feito há anos é a retroalimentação de um círculo vicioso e pernicioso,
com a produção de crescente déficit orçamentário e aumento da dívida pública,
cujo serviço é sustentado por títulos com juros muito altos, que, por sua vez,
aumentam o rombo fiscal.
O
governo (e os contribuinte), as empresas e as famílias sofrem muito com a falta
do dinheiro direcionado ao pagamento de juros. São recursos que saem da
economia produtiva e alimentam a ciranda financeira. Os efeitos das altas taxas
são perversos: só em 2017, o setor público pagou R$ 400,8 bilhões em juros
(União, R$ 341 bilhões; estados e municípios, R$ 59,9 bilhões) e as empresas e
famílias, R$ 789,9 bilhões, quase o dobro. Nada pode justificar juros acima de
300% ao ano em linhas como a do cheque especial e rotativo do cartão de
crédito, como ocorreu em 2017. A prática de juros básicos elevados por tantos
anos, além de impactar todas as outras taxas, limita e onera muito os
investimentos produtivos, torna insuportável o custeio das empresas,
desestimula o consumo, amplia a inadimplência e engessa a economia.
A
decisão do Copom de reduzir, paulatinamente, a Selic, agora em 6,75%, menor
taxa desde 1999, é positiva, assim como a agenda BC + voltada à revisão de
questões estruturais do Banco Central e do sistema financeiro. Ainda assim,
temos um dos juros básicos mais elevados do mundo. Além disso, a redução da
Selic não chegou com a mesma intensidade às taxas e spreads do sistema
financeiro junto aos tomadores finais, principalmente pessoas jurídicas. Caso
isso continue ocorrendo, poderá ficar comprometida a expectativa de que o
volume de crédito cresça entre 3% e 5% em 2018, o que seria a primeira variação
positiva em dois anos.
Os
números são inquestionáveis ao apontarem a premência de, paralelamente às
reformas estruturais (previdenciária, tributária e política), se reduzirem
substancialmente os juros, sem voluntarismos e prestidigitações, pois as altas
taxas têm sido letais para a economia produtiva, os investimentos das empresas
não financeiras e o mercado de trabalho. Há diagnósticos suficientes e
competência adquirida para que se estabeleça uma cruzada pela normalidade das
taxas de juros e do crédito. Nesse sentido, muito ajudarão as novas
tecnologias, as quais permitirão, provavelmente, maior competição no mercado
financeiro e novas formas e maneiras de fazer o crédito chegar ao tomador
final.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro/2018 a ainda estratosférica
marca de 327,92% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial em históricos 324,70%; e já o IPCA, também
no acumulado dos últimos doze meses, em fevereiro, chegou a 2,84%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 517
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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