“Encontrando
a resposta para a pergunta: Qual é minha missão?
Quando um ser – já
conscientemente desperto para níveis cósmicos de existência – vem à encarnação com
tarefas definidas, o tempo para que se libere da densidade dos veículos
materiais depende também do grau de ilusão ao qual tenha se submetido no
passado.
Não
sendo um ser totalmente liberto, as fantasias do plano material o arrastarão
por um período; porém, se um determinado nível de decisão interna já existe,
não há possibilidade de que não realize sua tarefa, mas poderá atrasar-se
dentro do ciclo geral, caso o envolvimento com a matéria ultrapasse o limite
previsto – o que pode acontecer nos níveis em que ainda existe livre-arbítrio
mental.
A
etapa do verdadeiro serviço inicia-se quando podeis conceber que sois uma
fagulha do Centro Irradiador de toda a vida, e que essa etapa em nada
corresponde ao processo externo que viveis. Quando em qualquer situação está
claramente presente em vossa consciência que, independentemente dos rumos que a
vida externa tome, estais em constante comunhão sutil com vossa essência,
passais a assumir o caminho do regresso e o serviço junto com nossa Irmandade.
Até
então fostes um peso a ser impulsionado, e que constantemente exigia atenção de
energias condutoras, as quais vos iluminavam para que não vos identificásseis ainda
mais com a vida humana. Vossas forças, que antes consumíeis em processos
pessoais, serão canalizadas para tarefas internas, planetárias e cósmicas.
Os
trabalhos que vos levam ao despertar exigem um direcionamento contínuo e
definido de energia. Tecidas por força da inércia, teias colaram-se a quase
todos vós, de modo que não mais sabeis o que sois em essência. Mesclados com
esses fios que oprimem, muitos não se conscientizam de que são escravos de
redes que sugam a vida. Tão cegos se tornaram pela ignorância material, que
chegam a sentir prazer na própria escravidão.
Mesmo
os que se dizem seguidores do plano evolutivo questionam se devem libertar-se
totalmente da matéria ou fazê-lo apenas em parte. Num caminho de fusão com as
Hierarquias, como este vos apresentamos, não podemos aceitar meias medidas. A
inteireza de atitude e das definições internas de cada um é essencial para
podermos chegar a vós e conduzir-vos à presença da Luz Maior.
Estais
tendo, a todo instante, vossa energia trasladada. Numa próxima etapa, de maior
fluidez nesse processo, podereis completar a transmutação de vossa essência.
Contais
com a proximidade e o contato com consciências solares que, como ímãs,
atraem-vos para a libertação material.
Adiantai-vos
no caminho da integração, pois é chegada a hora de estardes unidos a um novo
potencial. Abandonai vossas próprias ideias acerca do vosso processo evolutivo,
do vosso serviço, das vossas tarefas. Abandonai toda expectativa acerca da
união superior, pois é chegada a hora de serdes tomados pela energia maior do
Amor Cósmico.
Amai a
Lei, amai o Ser que se eleva à Luz.
Não
mais sereis uma partícula separada que busca o seu lugar no Cosmos, perdida em
peregrinações. Sereis o próprio oceano, e essa energia não mais os abandonará.
Nós nos tornaremos, nesse despertar, uma só fusão energética.
No
seio do Cosmos está a semente. Resquícios humanos são queimados na Luz, e a
verdadeira veste é então reconhecida. O louvor não é alcançado com pedidos ou
com sentimentalismo. O louvor nasce da coragem e da determinação de avançar em
direção a essa Luz que vos chama.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de março de 2018, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno A.PARTE, página 2, de
autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que
merece igualmente integral transcrição:
“A
força da vontade pura
O que predomina no
homem de vontade é o domínio de si mesmo. Quem pertence a essa categoria humana
controla um sentido poderoso de responsabilidade, age assim com firmeza ante as
circunstâncias da vida e não se deixa dobrar facilmente ou se levar pela ânsia
de sucessos humanos.
Valoriza
mais o ideal que a conta bancária, mais a sinceridade que as palavras
rebuscadas. Sabe que neste mundo nada levará a não ser os méritos de seu
esforço. Tem noção que vem de um infinito e a outro está destinado. Respeita a
vida no animal, na planta, na água e em todo o sistema. Abomina o sofrimento e
a injustiça e se levanta sempre que pode diminuí-las.
É
tolerante, respeitoso, nunca passivo ou indiferente. Suporta e aguarda a hora
em que a justiça divina se cumpra com perfeição.
É
inclinado naturalmente para ações positivas, persegue o bem em tudo. Costuma
avançar na crista da onda, enfrenta a vida como um desafio que lhe foi dado de
viver. Não se entrega à ociosidade nem à indiferença. Sabe silenciar por longo
tempo para escutar melhor o que tem de mais sutil e profundo.
Para
esse tipo de homem, no xadrez da vida existe um contínuo plano de evolução que
se realiza em cada momento. Não se assombra com as forças adversas e entra em
ação quando as próprias lhe garantem promover o progresso.
Aprendeu
a jejuar, sofrer em silêncio, agradecer as quedas, não odiar os inimigos,
guardar energias para o momento certo, manter a concentração e a fé na justiça
divina.
É
quase invencível, pois a vitória que persegue não é para ele nem para
satisfazer vaidades, mas para uma causa que reputa justa. Aprendeu a ver na
derrota o aprendizado para vencer.
Ele,
independentemente do berço e da família que lhe deu origem, dos estudos e dos
diplomas, chega ao comando de um exército. É um homem universal, místico,
marcial, estoico, dotado de pureza, utopia, audácia e destemor.
Segundo
o mago, esse homem se ergue como fortaleza, não se abala com ofensas, contempla
amistosamente a decadência e as alternâncias. Sai vitorioso das derrotas. Não
se deprime frente à morte, que considera o início de uma vida mais importante
que a terrena, não se desorienta.
Sabe
que o ideal, quando justo, nunca se perde, persiste e escorre como águas de um
rio correndo ao mar. Sabe se livrar das coisas inúteis e velhas, doar sem pedir
em troca, desfazer-se do supérfluo como o cão que retira a água de seu corpo ao
sair do rio.
Dispõe-se
a começar nova empreitada, de mãos livres e olho na meta. Considera a
austeridade não um fim, mas um dever, uma virtude imprescindível. Ele decide
confiando nos princípios, tem a rapidez da intuição, é prático, não se deixa
vencer pelo oportunismo, não se vende nem por um cofre cheio de ouro e pedras
preciosas.
Seu
caráter se inspira nos amigos estoicos, na dignidade das ações que transformam
em bons exemplos. Enxerga com clareza a relação entre os métodos e os resultados.
Não suja as mãos. Não se deixa cair em tentações.
Ele é
solidamente senhor de si mesmo, superior à dor e à tristeza, ao vil metal.
Quando empreende uma justa caminhada, avança sem medo, desfruta de cada instante da existência como
fosse uma oportunidade de melhorar a humanidade. É homem tão raro quanto
imprescindível entre nós.
É um
ser eminente que se libertou da pequenez, dos vícios. Quando aparece um, os
milagres acontecem como aconteceram na Índia com Gandhi, homem que mereceu o
título de Mahatma, ou Grande Alma.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade,
em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da
modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro/2018 a ainda estratosférica
marca de 327,92% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial em históricos 324,70%; e já o IPCA, também
no acumulado dos últimos doze meses, em fevereiro, chegou a 2,84%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 517
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas,
oportunidades e potencialidades com todas
as brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além
de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do
século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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