segunda-feira, 26 de março de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DA MISSÃO E A FORÇA DA VONTADE NA SUSTENTABILIDADE


“Encontrando a resposta para a pergunta: Qual é minha missão?
        Quando um ser – já conscientemente desperto para níveis cósmicos de existência – vem à encarnação com tarefas definidas, o tempo para que se libere da densidade dos veículos materiais depende também do grau de ilusão ao qual tenha se submetido no passado.
         Não sendo um ser totalmente liberto, as fantasias do plano material o arrastarão por um período; porém, se um determinado nível de decisão interna já existe, não há possibilidade de que não realize sua tarefa, mas poderá atrasar-se dentro do ciclo geral, caso o envolvimento com a matéria ultrapasse o limite previsto – o que pode acontecer nos níveis em que ainda existe livre-arbítrio mental.
         A etapa do verdadeiro serviço inicia-se quando podeis conceber que sois uma fagulha do Centro Irradiador de toda a vida, e que essa etapa em nada corresponde ao processo externo que viveis. Quando em qualquer situação está claramente presente em vossa consciência que, independentemente dos rumos que a vida externa tome, estais em constante comunhão sutil com vossa essência, passais a assumir o caminho do regresso e o serviço junto com nossa Irmandade.
         Até então fostes um peso a ser impulsionado, e que constantemente exigia atenção de energias condutoras, as quais vos iluminavam para que não vos identificásseis ainda mais com a vida humana. Vossas forças, que antes consumíeis em processos pessoais, serão canalizadas para tarefas internas, planetárias e cósmicas.
         Os trabalhos que vos levam ao despertar exigem um direcionamento contínuo e definido de energia. Tecidas por força da inércia, teias colaram-se a quase todos vós, de modo que não mais sabeis o que sois em essência. Mesclados com esses fios que oprimem, muitos não se conscientizam de que são escravos de redes que sugam a vida. Tão cegos se tornaram pela ignorância material, que chegam a sentir prazer na própria escravidão.
         Mesmo os que se dizem seguidores do plano evolutivo questionam se devem libertar-se totalmente da matéria ou fazê-lo apenas em parte. Num caminho de fusão com as Hierarquias, como este vos apresentamos, não podemos aceitar meias medidas. A inteireza de atitude e das definições internas de cada um é essencial para podermos chegar a vós e conduzir-vos à presença da Luz Maior.
         Estais tendo, a todo instante, vossa energia trasladada. Numa próxima etapa, de maior fluidez nesse processo, podereis completar a transmutação de vossa essência.
         Contais com a proximidade e o contato com consciências solares que, como ímãs, atraem-vos para a libertação material.
         Adiantai-vos no caminho da integração, pois é chegada a hora de estardes unidos a um novo potencial. Abandonai vossas próprias ideias acerca do vosso processo evolutivo, do vosso serviço, das vossas tarefas. Abandonai toda expectativa acerca da união superior, pois é chegada a hora de serdes tomados pela energia maior do Amor Cósmico.
         Amai a Lei, amai o Ser que se eleva à Luz.
         Não mais sereis uma partícula separada que busca o seu lugar no Cosmos, perdida em peregrinações. Sereis o próprio oceano, e essa energia não mais os abandonará. Nós nos tornaremos, nesse despertar, uma só fusão energética.
         No seio do Cosmos está a semente. Resquícios humanos são queimados na Luz, e a verdadeira veste é então reconhecida. O louvor não é alcançado com pedidos ou com sentimentalismo. O louvor nasce da coragem e da determinação de avançar em direção a essa Luz que vos chama.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de março de 2018, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“A força da vontade pura
        O que predomina no homem de vontade é o domínio de si mesmo. Quem pertence a essa categoria humana controla um sentido poderoso de responsabilidade, age assim com firmeza ante as circunstâncias da vida e não se deixa dobrar facilmente ou se levar pela ânsia de sucessos humanos.
         Valoriza mais o ideal que a conta bancária, mais a sinceridade que as palavras rebuscadas. Sabe que neste mundo nada levará a não ser os méritos de seu esforço. Tem noção que vem de um infinito e a outro está destinado. Respeita a vida no animal, na planta, na água e em todo o sistema. Abomina o sofrimento e a injustiça e se levanta sempre que pode diminuí-las.
         É tolerante, respeitoso, nunca passivo ou indiferente. Suporta e aguarda a hora em que a justiça divina se cumpra com perfeição.
         É inclinado naturalmente para ações positivas, persegue o bem em tudo. Costuma avançar na crista da onda, enfrenta a vida como um desafio que lhe foi dado de viver. Não se entrega à ociosidade nem à indiferença. Sabe silenciar por longo tempo para escutar melhor o que tem de mais sutil e profundo.
         Para esse tipo de homem, no xadrez da vida existe um contínuo plano de evolução que se realiza em cada momento. Não se assombra com as forças adversas e entra em ação quando as próprias lhe garantem promover o progresso.
         Aprendeu a jejuar, sofrer em silêncio, agradecer as quedas, não odiar os inimigos, guardar energias para o momento certo, manter a concentração e a fé na justiça divina.
         É quase invencível, pois a vitória que persegue não é para ele nem para satisfazer vaidades, mas para uma causa que reputa justa. Aprendeu a ver na derrota o aprendizado para vencer.
         Ele, independentemente do berço e da família que lhe deu origem, dos estudos e dos diplomas, chega ao comando de um exército. É um homem universal, místico, marcial, estoico, dotado de pureza, utopia, audácia e destemor.
         Segundo o mago, esse homem se ergue como fortaleza, não se abala com ofensas, contempla amistosamente a decadência e as alternâncias. Sai vitorioso das derrotas. Não se deprime frente à morte, que considera o início de uma vida mais importante que a terrena, não se desorienta.
         Sabe que o ideal, quando justo, nunca se perde, persiste e escorre como águas de um rio correndo ao mar. Sabe se livrar das coisas inúteis e velhas, doar sem pedir em troca, desfazer-se do supérfluo como o cão que retira a água de seu corpo ao sair do rio.
         Dispõe-se a começar nova empreitada, de mãos livres e olho na meta. Considera a austeridade não um fim, mas um dever, uma virtude imprescindível. Ele decide confiando nos princípios, tem a rapidez da intuição, é prático, não se deixa vencer pelo oportunismo, não se vende nem por um cofre cheio de ouro e pedras preciosas.
         Seu caráter se inspira nos amigos estoicos, na dignidade das ações que transformam em bons exemplos. Enxerga com clareza a relação entre os métodos e os resultados. Não suja as mãos. Não se deixa cair em tentações.
         Ele é solidamente senhor de si mesmo, superior à dor e à tristeza, ao vil metal. Quando empreende uma justa caminhada, avança sem medo,  desfruta de cada instante da existência como fosse uma oportunidade de melhorar a humanidade. É homem tão raro quanto imprescindível entre nós.
         É um ser eminente que se libertou da pequenez, dos vícios. Quando aparece um, os milagres acontecem como aconteceram na Índia com Gandhi, homem que mereceu o título de Mahatma, ou Grande Alma.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro/2018 a ainda estratosférica marca de 327,92% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 324,70%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em fevereiro, chegou a 2,84%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 517 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.






Nenhum comentário: