“Felicidade
no trabalho é assunto estratégico
A vontade de se
desenvolver e dar o melhor de si no ambiente de trabalho, além de criar
relações mutuamente satisfatórias, pode resultar na perspectiva de felicidade
no ambiente profissional. Atitudes positivas perante a vida e o conhecimento
dos nossos próprios pontos fracos e fortes nos ajudam a alcançar essa
felicidade e a chegar ao nosso bem-estar.
A
felicidade no trabalho é um assunto que vem ganhando cada vez mais espaço no
mundo das empresas. Além de característica fundamental para o desenvolvimento,
a felicidade profissional individual resulta na felicidade coletiva da empresa.
Desafios constantes, sentimento de utilidade, reconhecimento e respeito entre
os colegas de trabalho, perspectivas e segurança são alguns dos fatores que
geram resultados positivos em uma empresa.
Esses
fatores, porém, não são estanques, uma vez que a carreira do profissional,
assim como o mercado de trabalho, está em constante mutação, juntamente com a
felicidade; esta, por sua vez, é uma busca diária do ser humano e muitas vezes
vista como inatingível. Entusiasmo, interesse e contentamento fortalecem a
segurança do profissional – empresas bem-sucedidas têm colaboradores felizes e
mais engajados, leais e criativos. Assim, a felicidade pode influenciar na
produtividade e na qualidade de engajamento no trabalho. Pesquisa publicada no Journal of Applied Psychology mostra que
os colaboradores com altos níveis de satisfação no trabalho são mais propensos
a ajudar os outros e são mais cooperativos e felizes com o resultado de suas
atividades.
Outro
estudo, realizado pela Net Impact-Rutgers University, mostra que 88% dos
funcionários acreditam que, além de importante, é imprescindível ter felicidade
no trabalho aliada a uma atmosfera positiva na vida pessoal. A Microsoft e a
Toyota, por exemplo, introduzem técnicas para gerar o flow no ambiente
profissional para o aumento dos níveis de prazer, felicidade e bem-estar.
Apesar de todos os fatores já comprovados em estudos sobre o tema, ainda
existem muitas empresas que veem a felicidade no trabalho como algo intangível,
ou um investimento a ser postergado. Mas vale lembrar que postergar o bem-estar
dos funcionários pode implicar perda de rendimento para a empresa.
Pessoas
felizes tendem a ser mais produtivas e permanecer mais tempo na empresa, o que
reduz os custos de recrutamento e adaptação. E, se você que ser feliz na vida e
no trabalho, vale lembrar que ações que busquem incentivar felicidade no
trabalho são tão importantes quanto características que visam à felicidade na
vida pessoal. O profissional só alcançará a felicidade no trabalho quando ele
souber priorizar a qualidade de vida.”.
(BIANCA
OGLIARI E GUILHERME KRAUSS. Profissionais da Humans at Work, consultoria
especializada no ser humano dentro da organização, em artigo publicado no
jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º
de setembro de 2018, caderno OPINIÃO,
página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de RUBENS
MENIN, empresário, e que merece igualmente integral transcrição:
“Você
pode mudar o futuro
Se existe, hoje, uma
certeza largamente majoritária no espírito dos brasileiros, ela é, sem qualquer
dúvida, a de que o Brasil precisa mudar. E mudar rápido. Gerações antes de nós
– e mesmo a nossa própria – cresceram iludidas com a ideia de que o Brasil
seria o país do futuro, ainda que, no presente de cada época, as coisas não
corressem tão bem quanto todos gostariam. Esse exercício de ilusão e a fé
largamente professada de que esse futuro promissor de fato ocorreria, se não
para nós, pelo menos para os nossos filhos e netos, certamente contribuíram
para a cristalização de um sentimento geral de apatia e conformismo que acabou
sendo desastroso para o país e para os brasileiros.
Passamos
a acreditar – e antes de nós, muitas gerações que nos antecederam – que esse
futuro glorioso aconteceria naturalmente, independentemente do nosso esforço e
da nossa vontade, simplesmente porque isso já estava escrito nas estrelas.
Afinal, éramos um povo honesto e trabalhador, cheio de qualidades, e o nosso
vasto território abrigava riquezas incomensuráveis. Era só deixar que as coisas
se desdobrassem naturalmente e o tempo se encarregaria de presentear-nos com o
futuro glorioso de que éramos merecedores.
Passamos
a ser excessivamente dependentes do Estado, esperando de forma cada vez mais
exagerada que essa entidade abstrata cumprisse a sua obrigação de provedor das
nossas necessidades, mesmo quando isso superava os limites concretos de
viabilidade material. Essa atitude, por sua vez, representou o solo fértil para
que surgissem, entre nós, lideranças políticas e executivas de caráter cada vez
mais populista, que materializavam a ilusão básica na forma de promessas
impossíveis e absurdas, muitas vezes apresentadas como mentiras conscientemente
enganosas, mescladas com outras costuradas na ingenuidade dos incompetentes ou
dos representantes desprovidos de preparo e capacidade para gerenciar
eficazmente a máquina caríssima e perdulária do Estado que todos sustentamos.
Inevitavelmente, um ambiente dessa natureza favoreceria, como de fato
favoreceu, a quebra geral da ética e o surgimento de uma corrupção de grande
porte gestada no conluio de empresários inescrupulosos com a classe política e
agentes públicos. E o futuro promissor que todos esperavam continuou a ser
indefinidamente postergado.
Aí
aparece a questão que sempre me instigou: se esse cenário passou a ser
abertamente criticado pela grande maioria dos brasileiros, já conscientes de
que ele precisa ser modificado com urgência, por que não conseguimos mudar o
Brasil? Ou, mais importante ainda: por que deixamos que esse sentimento geral
de desânimo, apatia e frustração desaguasse na profunda divisão e desunião dos
brasileiros no que tange à identificação das origens do processo de degradação
e à responsabilização dos reais culpados por tudo isso, sejam elas pessoas
(geralmente políticos e líderes) ou modelos de organização da sociedade
(normalmente ideologias e preferências partidárias)?
Essas
dúvidas exigem a consideração de outros fatores e, entre esses destacaria a
ausência do ingrediente principal, aquele capaz de motivar toda a sociedade: “o
propósito nacional”. Com essa expressão, quis designar a identificação precisa
de um caminho e a consequente determinação – individual e coletiva – para
seguir por ele com a confiança de que essa via garantirá o êxito final na
batalha. A consolidação de um sentimento dessa natureza exige e inclui o
reconhecimento por todos e por cada um da necessidade de união e de uma ação cooperativa
para rompermos com a absurda polarização ideológica e com a discórdia que se
vêm consolidando entre nós. Visto por esse prisma, o “propósito nacional”
corresponderia à própria alma da nação e ao elemento capaz de mobilizá-la para
construção de um país próspero, seguro e feliz. Estou perfeitamente consciente
de que, para fazer surgir a chama desse propósito e mantê-la acesa, é
necessário o concurso de lideranças políticas e executivas adequadas, honestas
e eficientes. Mas elas certamente surgirão se cada de nós estiver com o
espírito aberto para acolher e incorporar esse propósito, reconhecendo-o, sem
qualquer titubeio ou hesitação, como sendo o único caminho para vencermos a
batalha que se nos apresenta. Ao fazer isso, cada um de nós está automaticamente
reconhecendo, também, a inconveniência da desunião e da polarização ideológica
que nos divide e desagrega, e que na ausência desse “propósito nacional”, o
futuro pode ser sombrio, muito sombrio. Se conseguirmos abrigar em nós mesmo a
chama daquilo que venho chamando de “propósito nacional”, passaremos a
compartilhar algo em comum que nos faz mais semelhantes do nosso próximo e das
instituições que nos representam, e descobriremos que a ação cooperativa de
todos na busca de um futuro melhor ficará mais fácil de ser articulada. É por
isso que usei neste texto o título provocador: você pode mudar o futuro. Pois
então, trate de mudá-lo!”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais
como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e sem
tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I –
a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de
271,43% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial em históricos 303,19%; e já o IPCA, em agosto,
também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega,
do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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