quarta-feira, 5 de setembro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A EXCLUSIVIDADE E A RARIDADE NA GESTÃO DO TEMPO E OS GRAVES DESAFIOS DO COMBATE AO DESEMPREGO NA SUSTENTABILIDADE


“Como gerir melhor o seu tempo
        Pense no que define o valor de algo. Certamente, veio em sua mente quão raro seria isso, e tem razão. Tudo que tem alto valor agregado vem acompanhado de certa exclusividade e raridade. Pois bem, partindo desse raciocínio, pense no valor do tempo. Quanto valeria uma hora, por exemplo, para quem precisa dar um abraço naquela pessoa querida, em um hospital, pessoa que infelizmente já não tem tanto tempo disponível assim?
         No cotidiano profissional, o tempo certamente se consolidou como um dos principais ativos. Ele é valioso e por meio dele se define quem toma a decisão correta na hora certa, o chamado “passo a frente”, mas também define quem fica para trás por não ter priorizado o que era de fato relevante ou por ter tomado a decisão em momento inapropriado.
         Mesmo em meio a erros, algo que faz parte do cotidiano de profissionais e empresas dos mais variados portes e segmentos, restará a oportunidade em novas decisões que surgirão e poderão ser até mais importantes, futuramente. No entanto, o fato é que o tempo perdido trata-se de algo que não se recupera. Quando isso ocorre, cabe apenas olhar pra frente, focado em gerir melhor, definindo o que de fato é relevante, qualificando e valorizando riscos e oportunidades relacionados a cada uma das ações.
         Para isso, existe uma ferramenta chamada plano de ações, algo que deve ocupar papel de destaque para qualquer profissional e empresa. Essa ferramenta funciona como roteiro para chegar ao destino desejado. Uma das maiores dificuldades, sem sombra de dúvida, é gerenciar o que fazer e os respectivos prazos, e este é o melhor caminho para facilitar o seu dia a dia no mundo dos negócios.
         O primeiro passo seria definir, em linhas gerais, quais são as ações que devem ser realizadas. Por exemplo, o que precisa ser feito, em quanto tempo, custos envolvidos, quem será responsável e como deverá ser feito. Linhas gerais, mantendo a coerência com o que realmente pode ser feito, claro. Neste momento, definir ações incoerentes apenas tomará tempo e recursos.
         Segundo passo: divida grandes objetivos em atividades menores, as quais, individualmente, servirão como etapas no caminho até os grandes objetivos planejados. Assim, você distribui melhor suas energias e expectativas, além de proporcionar maior flexibilidade para corrigir ou aprimorar cada uma das etapas que serão gradativamente realizadas.
         A definição dos prazos é algo essencial, uma vez que prazos demasiadamente curtos produzirão sensação de que o plano de ações é algo fictício, além do sentimento de incapacidade. Prazos muito longos tornam seu plano de ações procrastinador, o que não se traduz em benefícios. Defina prazos reais, conforme a característica de cada uma das atividades estabelecidas.
         Os recursos para a execução de cada uma das atividades que fizer constar no plano de ações devem ter uma relação de custo/benefício coerente. Por esse motivo, avaliar quais serão os custos sob o ponto de vista de quem espera que resultados proporcionem retorno em qualidade, segurança, receita, lucro, valorização da marca. Jamais dedique recursos que não proporcionem benefícios verificáveis nos seus processos.
         Por fim, caso tenha uma empresa ou equipe, avalie o responsável pela execução de cada uma das atividades. Avalie a capacidade de quem pretende delegar. Por exemplo, avalie se o responsável está capacitado, se já executou essa atividade antes. Considere a possibilidade de algum imprevisto ocorrer, avalie se tal pessoa está apta para resolver e dar a sequência.
         Portanto, gerir o tempo é uma questão de planejamento e controle. Dedicar parte do tempo para estabelecer um coerente plano de ações, nos moldes apresentados, agregará exclusividade e raridade em seus produtos e serviços. Entenda que o tempo é precioso e por isso merece ser valorizado como tal.”.

(DANTE FARIAS. Administrador de empresas, consultor e conselheiro empresarial, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 30 de agosto de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de VANDER MORALES, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fnaserhtt), e que merece igualmente integral transcrição:

“A tragédia do desemprego
        O horizonte cinzento não permite vislumbrar ainda um bom futuro para o país. No conjunto de propostas apresentadas até o momento, os candidatos à Presidência da República discorrem desde o sexo dos anjos à privatização de empresas estatais, ou ao armamento da população para enfrentar a criminalidade. Estranho, mas nenhum deles mostrou qualquer preocupação com o desemprego, um dos maiores flagelos atualmente no Brasil, deixando sem esperança mais de 13 milhões de trabalhadores e suas famílias.
         De forma genérica, diz-se que o crescimento econômico facilitará a abertura de mais vagas no mercado de trabalho. É um processo demorado. O fato é que nenhum candidato se aprofunda no assunto ou mostra disposição para enfrentar o maior problema do desemprego: o excesso de carga tributária sobre a folha de pagamento das empresas, o que leva o empresário a pensar duas vezes antes de abrir uma vaga.
         Tudo o que a tecnocracia promove é no sentido de aumentar a arrecadação, sem se importar muito com as consequências, com o apoio de sucessivos governos insensíveis ao problema. E o resultado lógico é um modelo fiscal esquizofrênico, o que leva a uma das mais altas cargas tributárias do planeta.
         O Brasil tem a sexta maior alíquota de imposto para empresas entre 130 países pesquisados, segundo levantamento da KPMG Internacional. A carga tributária no Brasil chega a 34%.
         Desde que a Constituição de 1988 entrou em vigor, mais de cinco milhões de normas foram criadas para reger a vida do cidadão brasileiro, entre emendas constitucionais, leis delegadas, complementares e ordinárias, medidas provisórias, decretos e normas complementares e outros. Ou seja, foram publicadas, em média, mais de 782 normas por dia nos âmbitos federal, estadual e municipal.
         E boa parte delas para arrochar mais ainda o caixa das empresas. É importante destacar que o setor de serviços responde por mais da metade dos empregos formais no Brasil e, assim, como no resto do mundo, desempenha papel fundamental no elo das cadeias produtivas.
         Por isso, sabemos bem que a situação é dramática. A força de trabalho no Brasil é composta por 159,2 milhões de pessoas. Ao decompor essa massa, enxergamos uma tragédia. Para começar, o contingente de pessoas que não trabalha nem procura emprego somou 65,6 milhões no segundo trimestre deste ano, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior número de pessoas inativas desde 2012.
         A quantidade de trabalhadores com carteira assinada atingiu o seu menor patamar no início do ano, com 32,8 milhões. O número de pessoas desempregadas continua no patamar dos 13 milhões.
         Na composição geral do quadro, os informais somados chegam a 37 milhões, formados principalmente pelos empregados sem carteira assinada (10,7 milhões) e pelos que trabalham por conta própria (22,9 milhões).
         Ou seja, ao estrangular empresas, o governo está empurrando a mão de obra para o suplício da informalidade. E nesse mundo não há exames médicos de admissão e demissão, repouso semanal remunerado (uma folga por semana), 13º salário, férias de 30 dias com acréscimo de 1/3 do salário, vale-transporte ou vale-refeição, licença-maternidade ou paternidade, Fundo de Garantia, horas/extras, adicional noturno, aviso prévio em caso de demissão, seguro-desemprego e outros benefícios.
         Tudo o que os funcionários das empresas de terceirização e do trabalho temporário têm assegurados por lei. Sem contar que o setor ainda abre oportunidades para jovens e idosos, os que mais sofrem com esse quadro geral de desalento.
         Apesar disso, em vez de incentivar a abertura de vagas, o sistema em vigor desestimula. Como no caso da terceirização e do trabalho temporário, que, desde 2002, com a entrada em vigor do regime de não cumulatividade do PIS e da Cofins, viram seus custos com ambas as contribuições aumentarem mais de 150%.
         A soma de suas alíquotas saltou de 3,65% sobre a receita total bruta para 9,25%. Assim como outros segmentos de emprego de mão de obra massiva, como informática, telemarketing e segurança – já beneficiados por regimes específicos à sua natureza –, as empresas de trabalho temporário e de terceirização também demandam uma estrutura tributária diferenciada, pois operam com baixíssimas margens de lucro e o maior peso de seus custos está no pagamento dos salários e encargos sociais.
         No regime da não cumulatividade elas nem podem usufruir do benefício do abatimento de insumos ou materiais, já que são itens pouco relevantes em sua realidade de gastos. Ou seja, essas empresas convivem há 16 anos com um regime distorcido e extorsivo.
         Pelo número de obstáculos colocados no caminho de sua evolução e pela falta de sensibilidade para removê-los, o horizonte se torna mais obscuro para quem se dedica à criação de vagas no mercado de trabalho, com todos os benefícios aos trabalhadores garantidos por lei.
         É preciso que os candidatos à Presidência sejam ao menos solidários com o drama de uma quantidade enorme de brasileiros e ponham seus olhos em soluções concretas para quem quer trabalhar de forma decente e sustentar suas famílias com dignidade. Não deve ser um item de programa: é prioridade absoluta.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de 271,43% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 303,19%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,48%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



        

        
        

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