quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DO NOSSO MUNDO INTERIOR E O PODER TRANSFORMADOR DO COACHING NA SUSTENTABILIDADE


“O começo da liberdade verdadeira 
começa no controlar dos sentidos
        Segundo o sábio grego, Platão, há duas doenças principais alma: uma é a loucura, a outra é a ignorância. Prazeres e dores excessivos são graves fatores de desequilíbrio. O caminho do meio é encontrado usando-se de sobriedade, discernimento e espírito de serviço. Não há outra alternativa, por enquanto, neste planeta Terra. Experimentar prazeres ou sofrimentos intensos, como experimenta a maioria dos homens de hoje, leva à loucura, com o tempo; assim terminam quase todos, após insistirem por várias encarnações em preceitos tão falsos.
         Ainda segundo Platão, há homens tido como perversos, mas que na verdade estão loucos. Como podemos perceber, nem sempre a visão interna combina com os conceitos médicos, psicológicos ou sociológicos.
         Sabe-se, que ninguém é ignorante e vicioso porque quer, ou pelos motivos que a ciência terrestre supõe conhecer. Se o homem é assim, isso acontece por disposições negativas de certos elementos materiais terrestres que entraram na sua composição na época que foi formado. Ainda segundo Platão, na vida comum de quase todos, “o homem, de fato, tem o vício como inimigo, mas o vício ocorre-lhe apesar de tudo”. Assim o eu interior pode sofrer de grandes limitações em sua atuação no mundo tridimensional por causa do consciente esquerdo, ou lado racional do homem. O intelecto humano já amadureceu o suficiente para perceber essas coisas. Assim, encontrará forças para repelir de si próprio o que achar necessário evitar.
         “Mas foi do lado de cima que o Deus construtor suspendeu nossa cabeça e deu a todo o corpo a sua posição vertical”, disse Platão. Mas o homem desde o princípio, ficou fora das leis: fez uso apenas da parte inferior do seu ser, chegando a desgastá-lo. Segundo Platão, “quando um homem cultivou em si mesmo o amor da ciência e dos pensamentos verazes, quando, de todas as suas faculdades, exerceu principalmente a capacidade de pensar nas coisas imortais e divinas, um tal homem, se vier a tocar a verdade, é sem dúvida um homem necessário que, na medida em que a natureza humana pode participar da imortalidade, dela possa usufruir inteiramente”.
         Os sentidos externos foram moldados a partir da influência de ambientes pelos quais a vida do homem foi passando durante a formação do seu ser tridimensional, parte sua que deveria viver sobre a Terra. Superficial, pois, é a capacidade de percepção desses sentidos. Todos os seus órgãos foram feitos em função de uma consciência objetiva e, portanto, precisam ser transformados e dotados de capacidade de interiorização.
         Os sentidos serão capazes de levar o homem a perceber o mundo interior, e ele, assim, passará a reconhecer a sua própria condição de espírito. Às pessoas que sabem que o espírito tem um corpo sutilíssimo deve ser dada a oportunidade de aperfeiçoamento ao máximo a percepção interna. A Entidades ou Energias pura apenas gradualmente irão se apresentando sem forma ao homem. Só abandonarão totalmente as formas quando ele deixar de alimentar expectativas. É algo evolutivo, sutilmente educativo, através do qual todo conceito criado no mundo tridimensional a respeito de Instrução cai por terra. A educação, não consiste na transmissão de conhecimentos teóricos e formais, mas numa ajuda e num estímulo para que o ser interior vá se aproximando, pela própria experiência e íntimo movimento, de realidades cada vez mais profundas.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 23 de setembro de 2018, caderno O.PINIÃO, página 16) – Nota do jornal: ‘Ao falecer, no último dia 15, Trigueirinho deixou dois artigos, que estão sendo publicados por O TEMPO neste e no próximo domingo.’

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 18 de setembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de REYNALDO BOSCHI, coach de alta performance, e que merece igualmente integral transcrição:

“O poder profissional do coaching
        Empresários, líderes, profissionais liberais e atletas que fazem a diferença em seu ramo de atuação, pela capacidade de focar e obter consistentemente resultados expressivos, já passaram ou passam pelo processo de coaching. Coaching é uma ferramenta poderosa que ajuda os profissionais a escapar das armadilhas paralisantes do mundo mental, levando-os a sair do campo das ideias e a entrarem em ação, transformando reflexões em realidade.
         Coach, termo em inglês comumente traduzido por treinador, carrega um significado bem mais profundo. Treinador, no Brasil, é uma expressão imediatamente ligada ao esporte e, no mais popular deles, o futebol, é sinônimo de técnico. No mundo corporativo e esportivo, coach significa bem mais do que apenas ensinar a aplicação de técnicas ou a transmissão de determinados conhecimentos e práticas.
         O processo de coaching trabalha em uma realidade de 360 graus, permitindo à pessoa se avaliar não mais como um ente isolado, mas como alguém capaz de enxergar suas potencialidades dentro do ambiente corporativo. Nessa abordagem, os pontos cegos podem ser facilmente identificados, evidenciando-se as mudanças individuais e coletivas que precisam ser feitas para que melhores resultados apareçam.
         Essas mudanças passam pelo aprimoramento da comunicação, de modo que os objetivos comuns se harmonizem pelo uso de uma linguagem comum. Não basta “estarem todos na mesma página”. É fundamental que os termos usados na comunicação tenham, para todos, o mesmo significado.
         No processo de coaching, o cliente é levado a fazer uma pesquisa reflexiva e ativa, de modo a descobrir os mais promissores rumos e planos de ação. As mudanças significativas precisam ser reconhecidas como tais por todos envolvidos no processo.
         Coaching é um poderoso catalisador de um novo e espetacular ciclo de crescimento pessoal na carreira e na vida de um empresário, executivo ou atleta. No processo de treinamento, são erradicadas crenças arraigadas que podem até ter sido úteis, ajudando a pessoa a chegar aonde chegou, mas, no atual momento, se tornaram barreiras, impedindo-a de avançar, inibindo a busca de soluções para o negócio e a carreira.
         Pessoas que já passaram pelo processo de coaching afirmam que é um excelente meio reflexivo, que potencializa a entrada em ação, com a busca das soluções para o alcance de resultados positivos. O trabalho não se dá por imposição e, sim, pela construção consciente de mudanças, respeitando sempre o momento de cada pessoa.
         A alta performance, o desempenho espetacular evidente é o objetivo do processo de coaching. O foco nesse objetivo e as ações para se chegar a ele tornam muito mais exequível definir e atingir metas cada vez mais ambiciosas. A tomada de decisões sob forte pressão emocional das variáveis externas e em frações de segundo é uma característica dos esportistas de alto desempenho. Para os melhores, esses momentos são normais, esperados e até desejados, pois estão mais aparelhados do que os demais para fazer a coisa certa em condições adversas. No mundo empresarial e corporativo, esse cenário é idêntico.
         Um dos diferenciais da utilização da ferramenta coaching é que os processos são de curta a média duração, possibilitando, muitas vezes, resultados visíveis como menor tempo. No mundo esportivo, a duração de um processo é abalizado pela competições e o ideal é que comece na fase inicial preparatória das mesmas.
         Coaching não é mágica e, sim, um procedimento que utiliza técnicas validadas e cientificamente comprovadas, com as quais pessoas trabalham a construção consciente de novos hábitos. Um pilar fundamental para os resultados é comprometimento com o processo. O processo de coaching é um trabalho conjunto, por meio do qual o profissional e o cliente identificam as crenças limitantes que impedem o avanço rumo às metas que se deseja atingir. No life coaching, temos atendimentos com foco em demandas de relacionamento, de demandas de como lidar com o financeiro, emagrecimento e outras.
         O executive coaching visa satisfazer demandas corporativas, que podem ser trabalhadas com profissionais escolhidos pela empresa, tanto no formato individual como em grupo. Com foco em engajamento de equipes, aumento de vendas e outras.
         O coaching esportivo vem sendo aplicado para atletas e equipes onde o foco é o controle e a inteligência emocional, trabalhando medos e ansiedades. Se encaixa, perfeitamente, dentro da equipe multidisciplinar, alinhando o potencial técnico com o equilíbrio mental.
         Seja qual for o formato mais adequado, o processo de coaching tem-se mostrado a mais eficiente ferramenta disponível para pessoas e corporações com necessidade de identificar e destruir as barreiras que as impedem de atingir seus mais ambiciosos objetivos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de 271,43% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 303,19%; e já o IPCA, em agosto, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



        



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