segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS EXIGÊNCIAS DA EVOLUÇÃO DE PESSOAS E EMPRESAS E OS DESAFIOS DA QUALIFICAÇÃO DE CANDIDATURAS NA SUSTENTABILIDADE


“Como a difusão de boas práticas pode 
ajudar na evolução de pessoas e empresas?
        A nova economia, baseada na sociedade da informação, tem paradigmas próprios e exige configurações arrojadas. Modelos de gerenciamento, fluxos e processos usados no passado já não funcionam mais. É preciso ser rápido, é preciso ser sustentável e isso vale para a maioria dos modelos de negócio, incluindo indústrias tradicionais.
         Para atender a essa necessidade, não há como fugir de investimentos no desenvolvimento das pessoas e na melhoria de processos. Só assim serão criadas novas oportunidades para soluções de problemas e consequente contribuição dos funcionários na eficácia e vantagem competitiva da empresa.
         E como fazer isso? Estimulando, dentro do ambiente de trabalho, as competências individuais de cada pessoa por meio de práticas devidamente consistentes, articuladas e implementadas de acordo com o contexto das diversas áreas na qual estão inseridos.
         Essas práticas devem incentivar a flexibilidade, a curiosidade, a proatividade e, principalmente, criar ambientes colaborativos que impulsionem a produtividade, o comprometimento, a motivação e prazer em contribuir. A empresa deve estimular iniciativas que ampliem o universo de atuação das pessoas de forma conectada e inovadora compreendendo as necessidades do negócio.
         É necessário desenvolver, em cada colaborador, um olhar mais atento e despertar nele mais consciência sobre o valor do todo, do grupo, a vontade de compartilhar. É com esse objetivo que os voluntários da ABRH-MG, entidade sem fins lucrativos, vêm realizando ininterruptamente, há 17 anos, o Prêmio Ser Humano.
         De maneira cuidadosa, a premiação valida, prestigia e difunde, dando visibilidade às boas práticas de recursos humanos implantadas em empresas privadas, públicas, nacionais, internacionais, ONGs e no meio acadêmico. A ideia é atrair e divulgar amplamente projetos cujos temas beneficiem a evolução de profissionais e organizações como desenvolvimento de pessoas, sustentabilidade, boas práticas de administração e ações voltadas para jovens.
         Além de agregar valor para profissionais das mais diversas áreas da empresa, as iniciativas premiadas contribuem, de maneira prática, para todas as pessoas que se mobilizam em prol do conhecimento e da sustentabilidade, enriquecendo a consciência de desenvolvimento e cidadania.
         É com essa intenção que reforçamos a necessidade de premiar e divulgar amplamente as boas práticas empresariais. É uma forma de materializarmos a relevância de avançar e almejar patamares mais expressivos nas relações humanas com o trabalho dentro de todos os movimentos organizacionais.
         Reforço, por esse motivo, a importância de expandirmos, cada vez mais, os programas que impactam no crescimento de práticas que promovam o reconhecimento das pessoas. O caminho para uma melhor organização do trabalho e relações interpessoais mais saudáveis deve ser fomentado pela relação de reciprocidade nas ações das pessoas e das organizações, consolidando assim um canal efetivo e transparente na relação de trabalho.”.

(MARISE DRUMOND. Consultora, diretora da ABRH-MG e coordenadora do 17º Prêmio Ser Humano, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 9 de setembro de 2018, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 6 de setembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de FLÁVIO ROSCOE, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), e que merece igualmente integral transcrição:

“Candidatos da indústria
        Quanto mais se aproxima a data das eleições em primeiro turno (7 de outubro), toma conta da cena nacional a pergunta para a qual todos buscam resposta: quem é o seu candidato? Em quem você vai votar? Com o país mergulhado na mais grave crise econômica, política e ética de sua história, não está fácil responder – e as pesquisas de intenção de voto mostram exatamente isso. A um mês do pleito, os candidatos estão ainda embolados e correm o risco de perder o contingente dos eleitores que não sabem em quem vão votar ou que anunciam votos em branco e nulo. É a consequência da crescente descrença com a política e da desconfiança em relação aos candidatos.
         A Fiemg, no entanto, já se decidiu: os candidatos que apoiamos, ou que poderemos vir a apoiar, não têm nome e nem sobrenome. São aqueles cujas propostas contribuam efetivamente para o desenvolvimento, que tenham consistência suficiente para eliminar muitos e sufocantes gargalos que hoje impedem o crescimento de Minas Gerais e do Brasil e que, em essência, tenham força para ampliar e consolidar a competitividade da indústria no mercado nacional e nos grandes mercados globais.
         De deputado estadual a presidente da República, passando pelas assembleias legislativas, governos estaduais, Câmara dos Deputados e Senado Federal, nosso desejo é de que sejam eleitos líderes comprometidos com a aprovação das grandes reformas estruturais que são absolutamente necessárias para reduzir o chamado “custo Brasil”, para equilibrar o orçamento público e para gerar recursos para investimentos produtivos. Entre elas, destacam-se as reformas da Previdência e tributária.
         Com base nesses princípios, e para orientar boas escolhas, estamos ouvindo todos os candidatos e vamos intensificar este processo na reta final da campanha. O Brasil não suporta mais, por exemplo, um Congresso Nacional que, em vez de se unir em favor das reais necessidades do país e da sociedade, se divide em uma infindável série de bancadas cuja atuação é caracterizadamente marcada pelo corporativismo, fisiologia e defesa de interesses de grupos. São muitos os exemplos: bancada da bala, bancada da Bíblia, bancada dos servidores públicos, entre outras.
         Ao ocupar-se com a defesa de interesses corporativos e fisiológicos, quase nunca republicanos, tais bancadas condenam a inaceitável segundo plano os reais interesses do Brasil e dos brasileiros. Os exemplos ocorrem a cada instante, como vimos, recentemente, ocorrer com movimento contra a aprovação da reforma da Previdência, visando, explicitamente, à defesa de privilégios, notadamente, no serviço público.
         Outro exemplo são os reajustes salariais do serviço público, que não ocorrem no setor privado, criando, no país, cidadãos de primeira e de segunda classe. Vale dizer: cidadãos que se locupletam com privilégios inadmissíveis e cidadãos penalizados por uma injusta política de distribuição de renda. É absurdo!
         Neste cenário, precisamos eleger, em outubro, a “Bancada do Brasil”, formada por parlamentares verdadeiramente comprometidos com o país e com a sociedade. Precisamos eleger parlamentares que coloquem na pauta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal temas que são realmente cruciais, como as grandes reformas estruturais – da Previdência, tributária e a reforma do Estado.
         É preciso, sim, reduzir o tamanho de um Estado que se tornou maior do que a sociedade e que consome, de forma ineficiente, quase a metade de todas as riquezas produzidas pela sociedade brasileira: são 33,7% de carga tributária (impostos), além de recursos da ordem 6% do Produto Interno Bruto (PIB) utilizados para refinanciar os pagamentos de juros, elevando, continuamente, a dívida pública, que já chega a 77,2% do nosso PIB. Precisamos eleger deputados estaduais e federais, governadores, senadores e um presidente da República que digam não a este estado de calamidade pública.
         Na verdade, as eleições que se aproximam são a oportunidade para que a sociedade brasileira decida o país que quer construir e escolha candidatos capazes de fazê-lo – um país forte em sua economia e justo na distribuição dos frutos do crescimento. Estes serão, também, os candidatos da indústria.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de 271,43% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 303,19%; e já o IPCA, em agosto, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.



        


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