“Como
a difusão de boas práticas pode
ajudar na evolução de pessoas e empresas?
A nova economia,
baseada na sociedade da informação, tem paradigmas próprios e exige
configurações arrojadas. Modelos de gerenciamento, fluxos e processos usados no
passado já não funcionam mais. É preciso ser rápido, é preciso ser sustentável
e isso vale para a maioria dos modelos de negócio, incluindo indústrias
tradicionais.
Para
atender a essa necessidade, não há como fugir de investimentos no
desenvolvimento das pessoas e na melhoria de processos. Só assim serão criadas
novas oportunidades para soluções de problemas e consequente contribuição dos
funcionários na eficácia e vantagem competitiva da empresa.
E como
fazer isso? Estimulando, dentro do ambiente de trabalho, as competências
individuais de cada pessoa por meio de práticas devidamente consistentes,
articuladas e implementadas de acordo com o contexto das diversas áreas na qual
estão inseridos.
Essas
práticas devem incentivar a flexibilidade, a curiosidade, a proatividade e,
principalmente, criar ambientes colaborativos que impulsionem a produtividade,
o comprometimento, a motivação e prazer em contribuir. A empresa deve estimular
iniciativas que ampliem o universo de atuação das pessoas de forma conectada e
inovadora compreendendo as necessidades do negócio.
É
necessário desenvolver, em cada colaborador, um olhar mais atento e despertar
nele mais consciência sobre o valor do todo, do grupo, a vontade de
compartilhar. É com esse objetivo que os voluntários da ABRH-MG, entidade sem
fins lucrativos, vêm realizando ininterruptamente, há 17 anos, o Prêmio Ser
Humano.
De
maneira cuidadosa, a premiação valida, prestigia e difunde, dando visibilidade
às boas práticas de recursos humanos implantadas em empresas privadas,
públicas, nacionais, internacionais, ONGs e no meio acadêmico. A ideia é atrair
e divulgar amplamente projetos cujos temas beneficiem a evolução de
profissionais e organizações como desenvolvimento de pessoas, sustentabilidade,
boas práticas de administração e ações voltadas para jovens.
Além
de agregar valor para profissionais das mais diversas áreas da empresa, as
iniciativas premiadas contribuem, de maneira prática, para todas as pessoas que
se mobilizam em prol do conhecimento e da sustentabilidade, enriquecendo a
consciência de desenvolvimento e cidadania.
É com
essa intenção que reforçamos a necessidade de premiar e divulgar amplamente as
boas práticas empresariais. É uma forma de materializarmos a relevância de
avançar e almejar patamares mais expressivos nas relações humanas com o
trabalho dentro de todos os movimentos organizacionais.
Reforço,
por esse motivo, a importância de expandirmos, cada vez mais, os programas que
impactam no crescimento de práticas que promovam o reconhecimento das pessoas.
O caminho para uma melhor organização do trabalho e relações interpessoais mais
saudáveis deve ser fomentado pela relação de reciprocidade nas ações das
pessoas e das organizações, consolidando assim um canal efetivo e transparente
na relação de trabalho.”.
(MARISE
DRUMOND. Consultora, diretora da ABRH-MG e coordenadora do 17º Prêmio Ser
Humano, em artigo publicado no jornal ESTADO
DE MINAS, edição de 9 de setembro de 2018, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
6 de setembro de 2018, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de FLÁVIO ROSCOE,
presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), e que merece
igualmente integral transcrição:
“Candidatos
da indústria
Quanto mais se aproxima
a data das eleições em primeiro turno (7 de outubro), toma conta da cena
nacional a pergunta para a qual todos buscam resposta: quem é o seu candidato?
Em quem você vai votar? Com o país mergulhado na mais grave crise econômica, política
e ética de sua história, não está fácil responder – e as pesquisas de intenção
de voto mostram exatamente isso. A um mês do pleito, os candidatos estão ainda
embolados e correm o risco de perder o contingente dos eleitores que não sabem
em quem vão votar ou que anunciam votos em branco e nulo. É a consequência da
crescente descrença com a política e da desconfiança em relação aos candidatos.
A
Fiemg, no entanto, já se decidiu: os candidatos que apoiamos, ou que poderemos
vir a apoiar, não têm nome e nem sobrenome. São aqueles cujas propostas
contribuam efetivamente para o desenvolvimento, que tenham consistência
suficiente para eliminar muitos e sufocantes gargalos que hoje impedem o
crescimento de Minas Gerais e do Brasil e que, em essência, tenham força para
ampliar e consolidar a competitividade da indústria no mercado nacional e nos
grandes mercados globais.
De
deputado estadual a presidente da República, passando pelas assembleias
legislativas, governos estaduais, Câmara dos Deputados e Senado Federal, nosso
desejo é de que sejam eleitos líderes comprometidos com a aprovação das grandes
reformas estruturais que são absolutamente necessárias para reduzir o chamado
“custo Brasil”, para equilibrar o orçamento público e para gerar recursos para
investimentos produtivos. Entre elas, destacam-se as reformas da Previdência e
tributária.
Com
base nesses princípios, e para orientar boas escolhas, estamos ouvindo todos os
candidatos e vamos intensificar este processo na reta final da campanha. O
Brasil não suporta mais, por exemplo, um Congresso Nacional que, em vez de se
unir em favor das reais necessidades do país e da sociedade, se divide em uma
infindável série de bancadas cuja atuação é caracterizadamente marcada pelo
corporativismo, fisiologia e defesa de interesses de grupos. São muitos os
exemplos: bancada da bala, bancada da Bíblia,
bancada dos servidores públicos, entre outras.
Ao
ocupar-se com a defesa de interesses corporativos e fisiológicos, quase nunca
republicanos, tais bancadas condenam a inaceitável segundo plano os reais
interesses do Brasil e dos brasileiros. Os exemplos ocorrem a cada instante,
como vimos, recentemente, ocorrer com movimento contra a aprovação da reforma
da Previdência, visando, explicitamente, à defesa de privilégios, notadamente,
no serviço público.
Outro
exemplo são os reajustes salariais do serviço público, que não ocorrem no setor
privado, criando, no país, cidadãos de primeira e de segunda classe. Vale
dizer: cidadãos que se locupletam com privilégios inadmissíveis e cidadãos
penalizados por uma injusta política de distribuição de renda. É absurdo!
Neste
cenário, precisamos eleger, em outubro, a “Bancada do Brasil”, formada por
parlamentares verdadeiramente comprometidos com o país e com a sociedade.
Precisamos eleger parlamentares que coloquem na pauta da Câmara dos Deputados e
do Senado Federal temas que são realmente cruciais, como as grandes reformas
estruturais – da Previdência, tributária e a reforma do Estado.
É
preciso, sim, reduzir o tamanho de um Estado que se tornou maior do que a
sociedade e que consome, de forma ineficiente, quase a metade de todas as
riquezas produzidas pela sociedade brasileira: são 33,7% de carga tributária
(impostos), além de recursos da ordem 6% do Produto Interno Bruto (PIB) utilizados
para refinanciar os pagamentos de juros, elevando, continuamente, a dívida
pública, que já chega a 77,2% do nosso PIB. Precisamos eleger deputados
estaduais e federais, governadores, senadores e um presidente da República que
digam não a este estado de calamidade pública.
Na
verdade, as eleições que se aproximam são a oportunidade para que a sociedade
brasileira decida o país que quer construir e escolha candidatos capazes de
fazê-lo – um país forte em sua economia e justo na distribuição dos frutos do
crescimento. Estes serão, também, os candidatos da indústria.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de
271,43% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial em históricos 303,19%; e já o IPCA, em agosto,
também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega,
do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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