“Insight
sobre a carreira profissional
A taxa de desemprego
fechou 2019 em 11,9%, atingindo 11 milhões de pessoas, conforme dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em tempos incertos,
para se ter acesso a uma oportunidade para trabalhar, com base na própria
experiência de vida, é preciso combinar decisões complexas e cotidianas, tendo o
domínio sobre tecnologias, sem esquecer a versatilidade de comportamentos e
habilidades.
É um
experimento de muitas emoções e racionalidade caminhando juntos. Ante uma decisão
desse porte, chega a hora de fazer a si perguntas e buscar respostas. Saber mais
de você e ter a sensação de escolha.
É
impossível falar de carreira sem olhar para o propósito, a intencionalidade.
Uma carreira de sucesso é definida por cargos, remuneração, promoções e
privilégios? É preciso fazer algo fora de você para estar apto a responder por
uma demanda com efetividade?
O futuro
chega velozmente, de sobressalto, oriundo de boatos ou previsões, exigindo
respostas rápidas que surpreendem e demandam, de pronto, a presença de novas
habilidades. Ainda não há aptidão para responder por novos e, até mesmo, não
conhecidos desafios? Com certeza ée preciso confiança para reconhecer que a
mudança é interna e que sempre haverá imagens e sonhos que, intimamente, não
refletem o caminho. A carreira, de fato, é definida por habilidades e competências,
e por como são usadas.
Cabe uma
nota sobre o “mindsete”, lembrando que, segundo a pesquisadora Carol Dweck,
trata-se da atitude mental com que encaramos a vida. Existe o “mindset fixo”,
em que a inteligência, assim como certas características da personalidade, não
pode mudar, e o “mindset em crescimento”, em que o nível de inteligência pode
ser aumentado, e suas características de personalidade, transformadas.
Dentro
do exposto, não são somente o talento, as habilidades e os recursos que
garantem o êxito. as competências de inteligência emocional como a autoestima,
capacidade de realização e a resiliência se fazem presentes. Tudo vai ao
encontro, também, da originalidade, que ressalta como os inconformistas mudam o
mundo.
A
situação é simples! Você busca e sente-se feliz com o contentamento dos clientes
em relação ao seu trabalho. Importa-se com as suas experiências individuais e
sempre busca se superar. Existem preparações no cotidiano que podem
proporcionar prosperidade em tempos incertos. As habilidades e competências são
adquiridas e ganham força no dia a dia. Nada de milagres que acontecem fora de
você.
Acredite
firmemente que você é dono e responsável por sua carreira, assim como por sua
vida, pois dessa forma terá a total capacidade de se moldar e superar mais do
que qualquer outra pessoa.
A
mensagem é simples. Crie uma imagem mental construtiva e flexível de si mesmo.
Construa, assim, o seu futuro. Acredite, faça e realize. A marca de uma grande
carreira é que cada decisão tomada tem um propósito e que somente você é o
ator.”.
(Efigência
Vieira. Chief executiv officer da Upside Group, em artigo publicado no
jornal O TEMPO Belo Horizonte,
edição de 16 de fevereiro de 2020, caderno OPINIÃO,
página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com,
edição de 14 de fevereiro de 2020, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo
Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e
que merece igualmente integral transcrição:
“Alinhados
com os sonhos de Francisco
‘Sonho com uma Amazônia
que lute por direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo
que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida. Sonho com uma Amazônia que
preserve a riqueza cultural que a caracteriza e na qual brilha de maneira tão
variada a beleza humana. Sonho com uma Amazônia que guarde zelosamente a
sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus
rios e as suas florestas. Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e
encarnar de tal modo a Amazônia, que deem à Igreja rostos novos com traços
amazônicos” – é o que partilha, sábia e corajosamente, o papa Francisco na
exortação apostólica Querida Amazônia.
Fruto esperançoso do
abençoado Sínodo dos Bispos para a Amazônia, a exortação apostólica, com sua
linguagem sapiencial, poética e profética, tem força de convocação: todos são
desafiados a seguir o percurso indicado em suas linhas, para promover a vida e
ser fiel à missão de toda a Igreja. Cada pessoa, especialmente os
evangelizadores, se comprometa a cultivar um novo modo de viver no horizonte
intocável do Evangelho de Jesus Cristo. Assim a Igreja inteira assume o
compromisso de dedicar-se, sempre mais, à Amazônia, que se apresenta aos olhos
do mundo com todo o seu mistério, o seu esplendor e o seu drama.
Dedicar-se
à Amazônia exige abertura para o diálogo, escutando especialmente os que mais
entendem da realidade desse território, os povos amazônicos e, assim, ajudar de
maneira mais qualificada os pobres, excluídos, indígenas, quilombolas,
ribeirinhos e migrantes. “Deus queira que toda a Igreja se deixe enriquecer e
interpelar por este trabalho; que os pastores, os consagrados, as consagradas e
os fiéis leigos da Amazônia se empenhem na sua realização e que, de alguma
forma, possa inspirar todas as pessoas de boa vontade”, eis o primeiro sonho do
papa Francisco apresentado na exortação apostólica Querida Amazônia.
A exortação apostólica,
além de indicar a necessidade do cuidado com a Amazônia, orienta a Igreja e o
mundo a aprender com o próprio território amazônico, escola de experiências,
sabedorias e lições, para mudar dinâmicas e possibilitar vivências coerentes
com os ensinamentos de Jesus Cristo. Particularmente, a Amazônia pode ajudar a
Igreja de Cristo na exigente tarefa de percorrer caminhos novos e encontrar
novas respostas. Consequentemente, contribuir, sempre mais, para que o mundo
contemporâneo se aproxime dos valores atemporais do Evangelho. Na exortação
apostólica, o papa Francisco convida a Igreja a sonhar. E os sonhos partilhados
pelo Santo Padre, se acolhidos como meta e lição, terão propriedade para se
tornar realidade na Igreja, no território da Amazônia e em todos os lugares.
São quatro sonhos indicados pela papa Francisco: um sonho social, um sonho
cultural, um sonho ecológico e um sonho eclesial.
No
coração pulsante de cada uma das aspirações indicadas na exortação apostólica
estão interpelações norteadoras. Sonhos que, acolhidos como se espera,
reconfiguram juízos e escolhas, fortalecendo a Igreja. Desmontarão, assim, o
que já não tem força missionária e reaviverá a nova profecia – a ser anunciada
na voz da Igreja – para interpelar o mundo a estar no horizonte e a caminho do
Reino de Deus, possibilitando novas lógicas de organização e governos, mais
fraternidade, justiça e paz para todas as sociedades. Esse caminho leva ao
verdadeiro desenvolvimento integral, com novos hábitos, práticas e lógicas.
O papa
Francisco, em seu sonho social, detalha uma Amazônia que deve integrar e
promover todos os seus habitantes, para que possam consolidar o “bem viver”,
com a força de um grito profético e um árduo empenho dedicado aos mais pobres.
Para isso, são necessárias atitudes que façam frente às injustiças e aos crimes
cometidos, aos que ferem o meio ambiente e seus povos. No âmbito cultural, o
papa Francisco sonha com ações que busquem cuidar das tradições. Nas raízes do
povo amazônico está a força para se contrapor “à visão consumista do ser
humano, incentivada pelos mecanismos da econômica globalizada, que a
homogeneizar as culturas e a debilitar a imensa variedade cultural, que é um
tesouro da humanidade”. O sonho ecológico do papa trata da oportunidade para se
conquistar a libertação das escravidões a partir de nova aprendizagem. Se o
cuidado com as pessoas é inseparável da dedicação aos ecossistemas, isso se
torna ainda mais evidente na realidade amazônica. Sobre o sonho eclesial, o
papa indica o desafio da Igreja na busca de novos caminhos, por sábia e
profética enculturação, do ministério e na liturgia, assegurando serviços
pródigos a todos. A Igreja deve valorizar sempre e mais a religiosidade dos
povos e procurar, continuamente, novos modos de servir, para que todos sejam
contemplados com os dons dos sacramentos, especialmente a Eucaristia. O
sacerdócio seja capaz de oferecer novas respostas e a Igreja se configure, cada
vez mais, como Casa da Palavra de Deus, a partir da força vivificante das
mulheres, com práticas criativas, inovadoras, autênticas respostas às demandas
de evangelização.
No
coração de cada pessoa esteja a força interpelante dos sonhos partilhados pela
papa Francisco e, assim, aprendidas as lições da exortação apostólica Querida Amazônia.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro a ainda estratosférica marca
de 318,85% nos últimos doze meses, e a
taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 302,48%; e já o IPCA, em
janeiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo
Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos
os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune
à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais.
De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e
do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de
burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2020, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,651 trilhão (44,79%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,004 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega,
do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto
posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria
da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de
infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre
pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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