“Tecnologia: uma aliada da sustentabilidade
A
tecnologia sempre teve um papel superlativo quando relacionada à
sustentabilidade, pois, ao mesmo tempo em que seu avanço moderniza, aprimora e
melhora a qualidade da sociedade, ela contribui de maneira significativa com as
questões ambientais. Produção de equipamentos ineficientes, alto consumo de
energia, descarte inapropriado, gestão de impactos e uso da água são exemplos
de fatores críticos.
Para
reverter esse quadro, enfatizamos a evolução da tecnologia digital, da
qualidade da TI mineira e brasileira, das startups de qualidade e das
“greentechs”, as quais estão estabelecendo uma série de práticas intituladas
“TI Verde”, com o objetivo de reduzir os malefícios ao ambiente. Também é
necessário apresentar soluções inspiradoras por meio da tecnologia que
colaborarão com a sustentabilidade e farão parte da transformação do futuro.
O ano de
2021 marca o início da Década da Restauração de Ecossistemas (2021-2030) pela
ONU, na qual importantes eventos ligados ao meio ambiente ocorrerão como forma
de unir os países em torno de um futuro sustentável, como, por exemplo, a
realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26),
em Glasgow (Escócia). Diante também dos novos compromissos do governo dos EUA
na gestão Biden e das premissas de negociações internacionais do Reino Unido, a
visibilidade do tema oferece ênfase ao papel da tecnologia em favor da
sustentabilidade.
O
Sindinfor se associa aos governos do Reino Unido e dos Estados Unidos em uma
parceria sólida na qual fomentam o movimento TI Verde ou Green TI (Information
Technology), que apresentará um conjunto de medidas e estratégias com o
objetivo de otimizar o uso dos recursos de TI em favor do meio ambiente.
Enfatizar o fato que a gestão de dados por meio de algoritmos inteligentes, do
desenvolvimento da inteligência artificial, do machine lerarning e do big data
trarão um impacto positivo no manejo da sustentabilidade. O governo brasileiro
também está em conexão com a iniciativa.
Até a
COP 26, representantes dos setores público e privado de nossos países
compartilharão o papel multifacetado que a tecnologia pode e deve desempenhar
no cumprimento de metas comuns de sustentabilidade; discutir melhores práticas
em liderança tecnológica; e demonstrar a intersecção de políticas e práticas
ambientais.
Elaborar
estratégias para evitar e reduzir o desperdício de recursos com equipamentos,
insumos e energia e melhorar a qualidade de vida das pessoas são exemplos dos
benefícios que tais soluções geram. O consumo desordenado e ineficiente de
energia elétrica e de água são preocupantes e representam perigos para a
sociedade. Dessa forma, elaborar e desenvolver medidas para controlar e reduzir
desperdícios são tarefas fundamentais que podem se beneficiar de tecnologias
que nosso setor já oferece.
O Brasil
tem empresas e startups detentoras de soluções incríveis. A VG Resíduos tem a
missão de fornecer ferramentas para maximizar o reaproveitamento de resíduos,
acelerando o desenvolvimento sustentável. A WayCarbon desenvolveu um mecanismo
para aplicar inteligência artificial aos processos de licenciamento ambiental,
uma ferramenta de modelagem geoespacial que permite integrar o risco climático
à tomada de decisão corporativa., entre outras soluções. Já a empresa Residual
é licenciada pela Cetesb para coleta e destinação de resíduos, como descartes
de tanques, de vidros e de resíduos contaminados. E a BHS, que realiza ações de
instalação e de startup até manutenção e reparos, ou seja, além do trabalho de assistência
remota, colabora na prevenção e na manutenção dos equipamentos.
A
colaboração transfronteiriça também promove soluções tecnológicas inovadoras.
Os Estados Unidos e o Reino Unido trabalham com o Brasil diariamente para
apoiar isso. A Agência dos EUA para o Comércio e Desenvolvimento apoiou uma
assistência técnica para fortalecer a infraestrutura de distribuição da Cemig
em Minas Gerais, para acomodar fontes de geração distribuída renovável,
incluindo solar e eólica, por meio de tecnologias que contribuem com a gestão
desses recursos e a tomada de decisões na empresa.
A
tecnologia também possibilita e colabora para a otimização de nossas
atividades, criando processos mais rápidos e ágeis no dia a dia. Assim,
conseguimos economizar e minimizar gastos, sejam financeiros, sejam de duração
do trabalho. Com a otimização dos
recursos e equipamentos, o desempenho tende a ser melhor e maior, visto que
conseguimos acelerar etapas e economizar recursos.
Aliada
da sustentabilidade, a tecnologia, como todo recurso, será em prol da
sociedade. Precisamos acelerar a adoção de estratégias para otimizar a adoção
de estratégias para otimizar a extensão de seu uso como catalisadora da
sustentabilidade, criando soluções inovadoras que garantirão um futuro melhor
para o planeta. Temos a honra de servir a sociedade em um momento de virada, de
mudanças para melhor, na velocidade e qualidade que a tecnologia permite.”.
(Katherine Earhart Ordõnez (*), Lucas Brown (**) e
Fábio Veras (***). Em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo
Horizonte, edição de 26 de julho de 2021, caderno OPINIÃO, página 17.
(*) Cônsul dos EUA em Belo Horizonte
(**) Cônsul do Reino Unido em BH
(***) Presidente do Sindicato da Indústria de Software
e da Tecnologia da Informação do Estado de MG).”.
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, mesma edição, caderno A.PARTE, página
2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Voar pela imensidão
Nunca
se para de aprender. De incertezas, temores, medos, intranquilidades e dúvidas
da juventude, passei para um estágio de consciência bem mais elevada. Os anos
são fundamentais para a nítida compreensão. O tempo faz com que as
circunstâncias se alternem e nos estimulem a discernir – se não perfeitamente,
com mais clareza – os valores reais da vida.
Aprendi,
incomparavelmente, mais com as derrotas do que com os sucessos; mais com os
sofrimentos que com os prazeres; mais com o silêncio que com as palavras de
revolta; mais perdoando do que retribuindo as ofensas com a mesma moeda.
Devo
confessar que foram mais valiosas as silenciosas meditações do que os gritos de
revoltas.
Dos
amigos, tenho recebido conforto; dos inimigos, os ensinamentos de tudo aquilo
que deveria evitar para ser uma pessoa justa. E, na justiça – não aquela desta
terra, mas na justiça divina –, tenho reconhecido a infalível capacidade de
retribuir corretamente a cada ser humano.
O sábio
evitar ofender outro homem com atos ou palavras e foge das honras e das
bajulações, pois são efêmeras e inúteis. Responde à pessoa mal-intencionada,
tão comum, com disposição bondosa. Porque sabe que as almas não qualificadas e
ignorantes perturbam aquele que tem habilidade e conhecimentos e que as ter em
volta faz parte da ainda rasteira consciência de muitos seres.
Sabe que
quem faz da sua vida um exercício exacerbado de crítica aos outros, de regra,
nada sabe fazer e nada a mostrar de concreto por ele realizado. Quem realiza
não tem tempo para críticas vazias, mas oferece soluções alternativas.
Ainda me
convenci de que praticar o autocontrole e a tolerância e não me desesperar em
qualquer hipótese é importante, porque o que não está ao meu alcance não me
pertence como obrigação.
Quando
odiamos quem nos odeia, não apenas aumentamos as trevas, direta ou
indiretamente, do planeta, mas o obscurecemos e diminuímos. Não é com vibrações
da mesma categoria que se retribui, mas com vibrações contrárias: ao mal se
responde com o bem. E se recebo ódio, devo responder com amor, mesmo que
silencioso.
O mundo
é saturado de negatividade, o ódio e a vingança aumentam o apodrecimento. Quem
distribui ódio é a primeira vítima de sua atitude, inevitavelmente, pois, no
cosmo, crendo ou não num Deus, apercebe-se uma justiça ínsita e infalível. O
mal destrói, o bem constrói. Atrás dos grandes construtores existe uma ideia de
“Bem”, maiúsculo, de positividade, exatamente o contrário que emana de uma
ideia de “Mal”, negativa e destrutiva. Quem faz o mal não colabora para a
humanidade e menos ainda para si próprio e seus familiares.
Por
incrível que pareça, vi com os meus olhos que o “absurdo” (para alguns) de amar
o inimigo resolve mais que longas disputas ou guerras.
Uma
coisa que vale muito a pena se fazer é passar a vida na verdade e na justiça,
com uma disposição benevolente para os mentirosos e os homens injustos, pois
tanto a mentira e a simulação como a injustiça serão inexoravelmente castigadas
pela que rege o cosmo.
Também
está em nosso poder não opinar sobre as coisas e, assim, não ficamos
perturbados em nossa alma. É preciso prestar atenção não só às palavras dos
outros, mas ao que está na mente deles, pois aí está a chave para compreender corretamente
a manifestação.
Lembrar-se
também de que não somos eternos no corpo que carregamos e de que aqueles com os
quais viemos a este mundo já saíram dele, como nós sairemos em breve.
E
descobrir que, quando se é jovem, as horas e o tempo transcorrem com lentidão.
Deseja-se, quando o sangue escorre quente e em profusão, que o tempo passe
rapidamente para as férias, as festas e os sucessos chegarem logo. Com os anos,
aprende-se que a felicidade pode estar em qualquer momento sem os exageros das
festas, apenas na paz de um corpo que não lamenta dores e sofrimento, num canto
tranquilo onde se pode observar a beleza em todas as suas expressões, já que
nela se encontra o esforço bem-sucedido para se aproximar da perfeição, que
apenas a Deus pertence.
Nessa
quietude “nirvânica”, vale mais o perdão do que o ódio, a indiferença que o
rancor, a serenidade de estar com a alma pura e sem remorsos – para, assim,
poder desfrutar do sono e, nos sonhos, voar pela imensidão.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 131 anos
depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de
uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças
vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da
ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação,
da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”).
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.