“A importância da diversidade cognitiva
Mesmo
sabendo da importância, cada empresa trata a diversidade de uma forma. Algumas
já implementam estratégias para tornar suas equipes mais diversificadas, porém
outras companhia ainda não perceberam a importância de ter um quadro de
funcionários variado. Outras organizações se empenham nas questões de gênero,
raça e etnia. No entanto, existe um tipo de diversidade que ainda é pouco
explorado e merece atenção.
A
diversidade cognitiva, que se trata de inclusão de pessoas estilos diferentes
de pensar e solucionar problemas, abre caminho para que profissionais com
perfis variados possam contribuir com o desenvolvimento da empresa. Uma
pesquisa desenvolvida pela Harvard Business Review mostrou que times resolvem
problemas mais rápido quando são cognitivamente mais diversos. Por isso,
investir nesse segmento é tão importante.
Além
disso, vale ressaltar que, com a busca por inovação se tornando constante nas
empresas, esses contrastes de ideias que a diversidade cognitiva proporciona
são fundamentais. Um ambiente de trabalho constituído por profissionais com
perfis parecidos apresenta tendências para uma maior estagnação e dificuldades
em transformar.
Apesar
desses benefícios, ainda existe no meio corporativo uma dificuldade em
implementar essa diversidade. Para isso ocorrer, é necessário que a cultura
organizacional da empresa proporcione um local ideal para debates e
levantamento de ideias.
Nesse
sentido, o processo seletivo da organização deve abranger a busca por perfis
cognitivos diferentes. As equipes de recursos humanos devem criar estratégias
que vão além da análise convencional de currículos e que, também, avaliem o
pensamento analítico e capacidade de solucionar.
É
importante destacar que a diversidade demográfica, ou seja, times com gêneros,
idades e raças diferentes, já abre um caminho para que ideias e opiniões
diferentes apareçam. Por isso, o ideal é que as empresas busquem alcançar todos
os tipos de profissionais.
Além do
RH, os líderes possuem um papel importante. O gestor deve incentivar o seu time
e elevar o potencial de cada um, proporcionando um local aberto para o debate e
sugestões. Uma estratégia é utilizar o momento de reuniões para estimular a
troca de pensamentos e realizar novas dinâmicas com a equipe.
Um ponto
de atenção é que a diversidade cognitiva pode gerar algumas tensões, justamente
por colocar pessoas com visões diferentes para trabalhar juntas. Com isso, é
uma responsabilidade da liderança saber mediar os conflitos e promover harmonia
entre as equipes.
Impulsionar
e estimular são características da cognitividade e que são essenciais para o
crescimento das organizações. Dessa forma, planejar estratégias para tornar os
times diversos em todos os segmentos é fundamental para que a empresa tenha
destaque e um pensamento com foco na inovação.”
(Pedro Boggione Costa. Gerente regional da
Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 31 de julho de 2021, caderno OPINIÃO,
página 21).
Mais uma importante e oportunidade contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 9 de agosto de 2021, caderno A.PARTE,
página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente
integral transcrição:
“Movidos a hidrogênio
A
iniciativa da Energy Earthshots, do Departamento de Energia dos EUA (DOE), visa
acelerar descobertas de soluções de energia limpa mais abundantes, acessíveis e
confiáveis nesta década.
O
governo americano pretende se inserir, com protagonismo, na crise climática e
alcançar mais rapidamente a meta do governo Biden-Harris de emissões líquidas
de carbono zero até 2050, ao mesmo tempo em que cria soluções avançadas e
empregos bem-remunerados e faz a economia crescer.
Atualmente,
estima-se que 1 kg de hidrogênio seja suficiente para mover um veículo de média
cilindrada por 100 km, competitivo em relação ao petróleo. Faltam, entretanto,
tecnologias competitivas para aplicação em veículos de passeio.
O
Hydrogen Shot estabelece uma estrutura e uma base para a implantação de
hidrogênio limpo nos EUA, que inclui o apoio a projetos inovadores. As
indústrias já estão começando a usar hidrogênio para reduzir emissões, mas
ainda existem muitos obstáculos para implementá-lo em escala.
Atualmente,
o hidrogênio custa cerca de US$ 5 o quilo. Alcançar a meta de redução do custo
de 80% do Hidrogen Shot pode abrir novos mercados, como o de combustível,
incluindo produção de aço e amônia limpa, armazenamento de energias e
fabricação de caminhões pesados, substituindo outros combustíveis.
O
primeiro Energy Eartshot, lançado em 7 de junho de 2021 – Hydrogen Shot – visa
reduzir o custo do hidrogênio limpo em 80%, para US$ 1 por 1 kg em 1 década,
que representaria a meta 1/1/1. Isso geraria forte impacto na redução de
emissões de gases de efeito estufa e posicionaria os Estados Unidos para
competir no mercado de energia renovável em escala global.
O fator
positivo do hidrogênio é ser completamente renovável e com emissões de CO2
menores que as do próprio carro elétrico, que armazena a energia em
baterias de lítio, de alto custo.
Em
recente entrevista, o presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si,
anunciou que a fabricante alemã, no Brasil, apostará na motorização
etanol/hidrogênio. O executivo declarou recentemente em webinário promovido
pela Fenasucro: “O Brasil deve ser um exportador de tecnologias de etanol, como
a célula de combustível, tanto para países vizinhos como para o continente europeu
e outros continentes... O Brasil precisa pensar grande, exportando tecnologia,
e não só etanol”.
Considerou
ainda: “Temos que pensar no etanol, na célula de combustível, e exportá-la para
a Europa, para a China...”.
Segundo
Di Si, existe ambiente no Brasil para que se possa ocupar uma posição de
protagonismo mundial em tecnologias e aplicações dos biocombustíveis: “O etanol
pode ser uma tecnologia complementar para veículos a combustão, híbridos e
elétricos; se funciona bem no Brasil, funcionará bem com algum componente
misturado em outros países, embora a base seja sempre etanol”.
O
executivo ainda falou da vantagem do etanol em relação aos carros elétricos
quando o assunto é transição energética: “O etanol, se comparado com a
gasolina, gera 86% menos emissões. A diferença é brutal. E a velocidade para
continuar essa jornada (de conversão ambientalmente correta) é super-rápida se
comparada com a implantação de postos para abastecimento de carros elétricos”.
A
opinião do executivo vai ao encontro da proposta do governo federal com o
programa Combustível do Futuro. Aprovado no final de abril pelo Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), o programa indica rotas tecnológicas
que o Brasil pretende seguir para descarbonizar a matriz de transporte, com
destaque para o incentivo da célula de combustível a etanol de segunda geração.
Fora do
Brasil, decorrente da dificuldade de se produzir etanol, aposta-se em outras
rotas com emissões superiores. A situação privilegia apenas Brasil e Estados
Unidos, que possuem capacidade e território para produção de etanol em larga
escala, com baixo custo e competitividade.
No
próximo dia 31 a DOE dos Estados Unidos lançará o primeiro summit sobre energia
gerada por hidrogênio, oferecendo US$ 400 milhões para pesquisa que reduza
custos da produção de hidrogênio, o componente mais abundante do universo.
A década
de 20 do terceiro milênio, aguardada como a mais importante da história na
procura de energia sustentáveis, abundantes e corretas, pode representar uma
grande oportunidade para o Brasil. Será preciso, entretanto, despender muita
atenção, esforços e investimentos nessa direção.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida
pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e
municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a
proposta do Orçamento
Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca
de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a
título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta
última rubrica, previsão de R$ 1,603
trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da
justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”).
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.
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