quinta-feira, 12 de agosto de 2021

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DA DIVERSIDADE COGNITIVA E INOVAÇÃO NA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS EFICAZES NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA SUSTENTABILIDADE

“A importância da diversidade cognitiva

        Mesmo sabendo da importância, cada empresa trata a diversidade de uma forma. Algumas já implementam estratégias para tornar suas equipes mais diversificadas, porém outras companhia ainda não perceberam a importância de ter um quadro de funcionários variado. Outras organizações se empenham nas questões de gênero, raça e etnia. No entanto, existe um tipo de diversidade que ainda é pouco explorado e merece atenção.

         A diversidade cognitiva, que se trata de inclusão de pessoas estilos diferentes de pensar e solucionar problemas, abre caminho para que profissionais com perfis variados possam contribuir com o desenvolvimento da empresa. Uma pesquisa desenvolvida pela Harvard Business Review mostrou que times resolvem problemas mais rápido quando são cognitivamente mais diversos. Por isso, investir nesse segmento é tão importante.

         Além disso, vale ressaltar que, com a busca por inovação se tornando constante nas empresas, esses contrastes de ideias que a diversidade cognitiva proporciona são fundamentais. Um ambiente de trabalho constituído por profissionais com perfis parecidos apresenta tendências para uma maior estagnação e dificuldades em transformar.

         Apesar desses benefícios, ainda existe no meio corporativo uma dificuldade em implementar essa diversidade. Para isso ocorrer, é necessário que a cultura organizacional da empresa proporcione um local ideal para debates e levantamento de ideias.

         Nesse sentido, o processo seletivo da organização deve abranger a busca por perfis cognitivos diferentes. As equipes de recursos humanos devem criar estratégias que vão além da análise convencional de currículos e que, também, avaliem o pensamento analítico e capacidade de solucionar.

         É importante destacar que a diversidade demográfica, ou seja, times com gêneros, idades e raças diferentes, já abre um caminho para que ideias e opiniões diferentes apareçam. Por isso, o ideal é que as empresas busquem alcançar todos os tipos de profissionais.

         Além do RH, os líderes possuem um papel importante. O gestor deve incentivar o seu time e elevar o potencial de cada um, proporcionando um local aberto para o debate e sugestões. Uma estratégia é utilizar o momento de reuniões para estimular a troca de pensamentos e realizar novas dinâmicas com a equipe.

         Um ponto de atenção é que a diversidade cognitiva pode gerar algumas tensões, justamente por colocar pessoas com visões diferentes para trabalhar juntas. Com isso, é uma responsabilidade da liderança saber mediar os conflitos e promover harmonia entre as equipes.

         Impulsionar e estimular são características da cognitividade e que são essenciais para o crescimento das organizações. Dessa forma, planejar estratégias para tornar os times diversos em todos os segmentos é fundamental para que a empresa tenha destaque e um pensamento com foco na inovação.”

(Pedro Boggione Costa. Gerente regional da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 31 de julho de 2021, caderno OPINIÃO, página 21).

Mais uma importante e oportunidade contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 9 de agosto de 2021, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“Movidos a hidrogênio

        A iniciativa da Energy Earthshots, do Departamento de Energia dos EUA (DOE), visa acelerar descobertas de soluções de energia limpa mais abundantes, acessíveis e confiáveis nesta década.

         O governo americano pretende se inserir, com protagonismo, na crise climática e alcançar mais rapidamente a meta do governo Biden-Harris de emissões líquidas de carbono zero até 2050, ao mesmo tempo em que cria soluções avançadas e empregos bem-remunerados e faz a economia crescer.

         Atualmente, estima-se que 1 kg de hidrogênio seja suficiente para mover um veículo de média cilindrada por 100 km, competitivo em relação ao petróleo. Faltam, entretanto, tecnologias competitivas para aplicação em veículos de passeio.

         O Hydrogen Shot estabelece uma estrutura e uma base para a implantação de hidrogênio limpo nos EUA, que inclui o apoio a projetos inovadores. As indústrias já estão começando a usar hidrogênio para reduzir emissões, mas ainda existem muitos obstáculos para implementá-lo em escala.

         Atualmente, o hidrogênio custa cerca de US$ 5 o quilo. Alcançar a meta de redução do custo de 80% do Hidrogen Shot pode abrir novos mercados, como o de combustível, incluindo produção de aço e amônia limpa, armazenamento de energias e fabricação de caminhões pesados, substituindo outros combustíveis.

         O primeiro Energy Eartshot, lançado em 7 de junho de 2021 – Hydrogen Shot – visa reduzir o custo do hidrogênio limpo em 80%, para US$ 1 por 1 kg em 1 década, que representaria a meta 1/1/1. Isso geraria forte impacto na redução de emissões de gases de efeito estufa e posicionaria os Estados Unidos para competir no mercado de energia renovável em escala global.

         O fator positivo do hidrogênio é ser completamente renovável e com emissões de CO2 menores que as do próprio carro elétrico, que armazena a energia em baterias de lítio, de alto custo.

         Em recente entrevista, o presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, anunciou que a fabricante alemã, no Brasil, apostará na motorização etanol/hidrogênio. O executivo declarou recentemente em webinário promovido pela Fenasucro: “O Brasil deve ser um exportador de tecnologias de etanol, como a célula de combustível, tanto para países vizinhos como para o continente europeu e outros continentes... O Brasil precisa pensar grande, exportando tecnologia, e não só etanol”.

         Considerou ainda: “Temos que pensar no etanol, na célula de combustível, e exportá-la para a Europa, para a China...”.

         Segundo Di Si, existe ambiente no Brasil para que se possa ocupar uma posição de protagonismo mundial em tecnologias e aplicações dos biocombustíveis: “O etanol pode ser uma tecnologia complementar para veículos a combustão, híbridos e elétricos; se funciona bem no Brasil, funcionará bem com algum componente misturado em outros países, embora a base seja sempre etanol”.

         O executivo ainda falou da vantagem do etanol em relação aos carros elétricos quando o assunto é transição energética: “O etanol, se comparado com a gasolina, gera 86% menos emissões. A diferença é brutal. E a velocidade para continuar essa jornada (de conversão ambientalmente correta) é super-rápida se comparada com a implantação de postos para abastecimento de carros elétricos”.

         A opinião do executivo vai ao encontro da proposta do governo federal com o programa Combustível do Futuro. Aprovado no final de abril pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o programa indica rotas tecnológicas que o Brasil pretende seguir para descarbonizar a matriz de transporte, com destaque para o incentivo da célula de combustível a etanol de segunda geração.

         Fora do Brasil, decorrente da dificuldade de se produzir etanol, aposta-se em outras rotas com emissões superiores. A situação privilegia apenas Brasil e Estados Unidos, que possuem capacidade e território para produção de etanol em larga escala, com baixo custo e competitividade.

         No próximo dia 31 a DOE dos Estados Unidos lançará o primeiro summit sobre energia gerada por hidrogênio, oferecendo US$ 400 milhões para pesquisa que reduza custos da produção de hidrogênio, o componente mais abundante do universo.

         A década de 20 do terceiro milênio, aguardada como a mais importante da história na procura de energia sustentáveis, abundantes e corretas, pode representar uma grande oportunidade para o Brasil. Será preciso, entretanto, despender muita atenção, esforços e investimentos nessa direção.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em junho a estratosférica marca de 327,48% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 125,57%; e já o IPCA, em julho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 8,99%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a

proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

 

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 “VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos! 

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

 

 

          

        

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